Buscar

padronização de NaOH

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRARIAS
CURSO DE AGRONOMIA
ANA CAROLINE TELIS
LETICIA OHASHI
LUANA FILGUEIRA
	RELATÓRIO 05: 	
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO ALCALINA
DOURADOS – MS
2019
RELATÓRIO 05:
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO ALCALINA
ANA CAROLINE TELIS
LETICIA OHASHI
LUANA FILGUEIRA
Relatório solicitado pela professora Luciana Nunez, a respeito da aula prática realizada no laboratório de química.
Prof. Dr. Luciana Nunez
 
DOURADOS – MS
2019
INTRODUÇÃO
Padronização é um processo que permite obter a concentração exata de uma solução usada em uma análise volumétrica (quantitativa). Consiste em fazer uma titulação da solução preparada em relação a um padrão primário ou secundário, tendo conhecimento nos volumes (V) e na massa (m) de um dos padrões usados, é possível calcular a concentração molar exata da solução. Por meio da fórmula: Onde: N – Número de mols
C – Concentração 
V - Volume 
Onde: N – Número de mols
Pm – Peso molar 
M – Massa 
A técnica de titulação é uma técnica simples e muito utilizada em análises químicas quantitativas que determina a concentração de uma amostra por meio de um volume conhecido de uma solução padronizada (BARBOSA, 2014).
A titulação é a determinação da concentração de uma solução desconhecida (amostra) feita através de outra solução de concentração conhecida (padronizada), baseada na reação estequiométrica que determina o ponto final da reação, ou ponto de equivalência. O ponto de equivalência é o fim da reação em uma titulação. Quando a quantidade de titilante adicionado é exatamente aquela suficiente para a reação estequiométrica com o analiso, temos o ponto de equivalência (BARBOSA, 2014). 
Para realizar uma titulação, precisamos padronizar a nossa solução titulante e, por sua vez, precisamos utilizar um padrão primário. Um padrão primário precisa ter alta pureza, ser de fácil obtenção e manipulação, estabilidade, não ser higroscópico, solúvel e com massa molar elevada. Oxalato de sódio, ácido benzoico, hidrogenoftalato de potássio e dicromato de potássio, são exemplos de padrões primários, porém o mais utilizado é o hidrogenoftalato de potássio (biftalato de potássio) (BARBOSA, 2014).
Geralmente, a quantidade de titulante é variada até que a equivalência química seja alcançada, essa é indicada pela mudança de cor na solução, provocada pela presença de um indicador químico. As alterações nas concentrações (ponto de equivalência) causam alteração na aparência do indicador, podendo surgir ou desaparecer uma coloração ou de turbidez (SKOOG, 2018).
OBJETIVOS
Padronização de uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) a partir de um padrão primário, o biftalato de potássio (C8H5KO4) 0,0999 mol L-1.
MATERIAL E MÉTODOS
Material
Hidróxido de sódio (NaOH)
Balança analítica
Béqueres
1 Bastão de vidro
1 Balão volumétrico de 100 Ml
Água destilada 
10 mL de biftalato de potássio (C8H5KO4) - 0,0999 mol/L
1 Pipeta volumétrica de 10 mL
1 Bureta de 25 mL
1 Erlenmeyer de 125 Ml
Fenolftaleína
Métodos
Preparo da solução de Hidróxido de sódio (NaOH)
	Primeiramente foi realizada a pesagem, de 0,400g de hidróxido de sódio, em uma balança analítica, com o auxílio de um béquer. Ela deve ser feita rapidamente, pois o NaOH é hidrossolúvel. Esse valor foi obtido através de cálculos.
	No béquer, contendo a quantidade encontrada através dos cálculos de NaOH, adicionou-se 50 mL de água destilada para dissolve-lo. A solução foi transferida para o balão volumétrico de 100 mL, e completou-o com água destilada até atingir o menisco. Agitou o balão volumétrico lentamente.
Padronização da solução de Hidróxido de sódio (NaOH)
	Em um erlenmeyer adicionou com o auxílio de uma pipeta volumétrica, 10 mL de biftalato de potássio e três gotas do indicador - fenolftaleína.
	Antes de utilizar a bureta, foi realizado a limpeza com a solução de hidróxido de sódio (NaOH), em triplicata. Adicionou uma pequena quantidade da solução e girou a mesma de forma vagarosa, para que a solução percorresse toda a parede da bureta. Em seguida, abriu-se a torneira para que o resíduo da limpeza fosse descartado, para um béquer.
	Posteriormente a limpeza, adicionou a solução de hidróxido de sódio na bureta até completar seu volume. Manteve a torneira fechada. Prendeu-a em um suporte universal e sob ela colocou o erlenmeyer de 125 mL, contendo o biftalato de potássio e a fenolftaleína (Figura 1).
FIGURA 1. Esquema do posionamento das vidrarias, titulante e titulado. Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/titulacao-acido-base.htm
	Iniciou-se a titulação, abrindo a torneira da bureta, cuidando para que a solução de NaOH escorresse aos poucos, e mantendo o erlenmeyer em movimento para padronizar a solução até que entre em equilíbrio, obtendo uma coloração rosa. 
A titulação foi feita em triplicata, e os dados obtidos foram anotados, para que ao fim da prática, os cálculos possam ser realizados. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os cálculos abaixo foram realizados para encontrar a quantidade de NaOH para preparar a solução:
C - Concentração de NaOH: 0,1000 mol/L
V - Volume de NaOH: 100 mL – 0,1 L
N – Número de mols
Com o número de mols obtidos, podemos encontrar a quantidade de massa necessária para preparo da solução de NaOH, através do cálculo:
N – Número de mols de NaOH: 0,0100 mol
Pm – Peso molar do NaOH: 40,00 g mol
M – Massa de NaOH:
REFERÊNCIAS
Barbosa, G. P. Química analítica: uma abordagem qualitativa e quantitativa. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.
SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2018.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais