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BOVINOCULTURA INTRODUÇÃO Uberlândia-MG fev/2015 João Antonio Zanardo Bovinocultura • A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no cenário mundial. • O Brasil - segundo maior rebanho efetivo do mundo. • 225 milhões de cabeças. • 2004 - liderança nas exportações • 180 países.(2019) Leite e corte • O rebanho bovino brasileiro proporciona o desenvolvimento de dois segmentos lucrativos. • As cadeias produtivas da carne e leite. • O valor bruto da produção desses dois segmentos, estimado em R$ 70 bilhões. • Destaque econômico e social Conquista de mercados • O clima tropical a extensão territorial do Brasil contribuem. • Criação em pastagens. • Investimento em tecnologia e capacitação profissional. • Desenvolvimento de políticas públicas, que permitem que o animal seja rastreado do seu nascimento até o abate • Controle da sanidade animal • Segurança alimentar • Exigências dos mercados rigorosos no cenário mundial. Bubalinocultura • Bubalinocultura está se desenvolvendo no país como uma alternativa rentável e saudável. • Búfalo se adapta facilmente em qualquer ambiente. • A produção e o consumo de leite de búfalo vêm crescendo em função da demanda por alimentos como queijos e manteiga. • Os elevados teores de gordura • Sólidos totais • Rendimento na fabricação dos derivados em relação ao leite de vaca. • A carne contém menores índices de gordura, colesterol, calorias e contém mais proteína e minerais que a dos bovinos. Aftosa - Barreiras sanitárias Bovinocultura de leite • O Brasil é o quinto maior produtor de leite do mundo e cresce a uma taxa anual de 4%, superior à de todos os países que ocupam os primeiros lugares. • Respondemos por 66% do volume total de leite produzido nos países que compõem o Mercosul. • Pelo faturamento registrando 248% de aumento contra 78% de todos os segmentos. Importância – leite • Leite desempenha um relevante papel social, principalmente na geração de empregos. • Um milhão e cem mil propriedades que exploram leite, ocupando diretamente 3,6 milhões de pessoas. • O Agronegócio do leite é responsável por 40% dos postos de trabalho no meio rural. Principais produtores de leite Raças • Zebuinos • Taurinos • Compostos GUZERA GIR NELORE SINDI KANGAYAN INDUBRASIL MOCHO TABAPUA HEREFORD CHAROLES LIMOUSIN CHIANINA SHORTHORN PIEMONTÊS ABERDEEN ANGUS HOLANDES JERSEY GUERNSEY PARDO SUIÇO FLAMENGA RED POLLED CARACU Brahmam Brangus Charbray Beefmaster Braford Canchim Pitangueiras Senepol Melhoramento genético de bovinos João Antonio Zanardo Introdução • Bovinocultura – desenvolvida – Brasil • Brasil – segundo rebanho – primeiro exportador • Potencial de crescimento • Boi verde • Prioridade – precocidade – desempenho reprodutivo e qualidade da carne • Brasil – não pratica subsídios • Altos tributos e logística precária • Concorrer com os outros países desleal Competitividade • Baixo custo de produção • Produção em pastagens • Pode crescer • Outros países – estagnação – falta de áreas Seleção artificial de bovinos • Primeiramente é possível que ocorreu a seleção natural • Seleção artificial – homem • Primeiros trabalhos – 1725 – Inglaterra com Robert Bakewell • Trabalhos – inicio as Associações de raças • Criação dos registros genealógicos • Genética – é decisiva no aumento da produção de bovinos Biotecnologias • Inseminação artificial • IATF • Transferência de embriões • Sexagem do sêmen • Seleção assistida por marcadores genéticos • Brasil – 1970 inicio da IA • Tivemos no Brasil 50 estações ou centrais de inseminação Herança e Meio ambiente • Para melhorar o rebanho devemos nos preocupar com a herança e o meio de criação dos animais • Herança = carga genética do animal que é transmitida através dos genes • Genes ocorrem aos pares • Cada animal ½ gene do pai e ½ da mãe • Existe alta variação genética nos indivíduos Herança e Meio ambiente • Deve se ter grande variação genética no rebanho • Melhoramento é feito através da seleção e cruzamentos entre ração • Objetivo: • Animais mais produtivos e consequentemente mais vantajosos economicamente Meio ambiente • Conjunto de elementos que o animal dispõe: • Clima e seus componentes • Doenças • Nutrição • Mão de obra • Ambiente de criação dos animais Melhorar o ambiente • Pastagens • Conservação de forragens • Mineralização • Controle sanitário • Sanidade • Conciliar a criação de uma raça ou cruzamento com a região Produção de leite • Vacas de raças europeias especializadas • Vacas de raças zebuínas especializadas • Compostos: • Girolanda • Pitangueiras (5/8 Red poled x 3/8 Guzerá) • Lavínia ( 5/8 Pardo Suíça x 3/8 Guzerá) • Mestiços de ½ a ¾ de sangue europeu - pastagens Pitangueiras Lavínia Girolando Produção de carne • Raças zebu – Nelore • Cruzados • Compostos • Ibagé (5/8 Angus e 3/8 zebu) • Canchim ( 5/8 Charolês e 3/8 zebu) • Simbrasil ( 5/8 simental e 3/8 indubrasil) • Santa Gertrudis ( 5/8 Shortorn e 3/8 Brahma) Canchim Simbrasil Santa Gertrudes Zebuínos • 80% germoplasma e zebuíno • Origem Indiana • Adaptação ao ambiente • Qualidade da carne – deixa desejar • Pouco tempo de melhoramento – taurinos • Início melhoramento 1960 • Temos em torno de 7 gerações melhoramento • Democratização do material genético • Seleção para produção a pasto Difusão de zebu • Inicio em 1813 – Bahia • Importações – 1962 • Estimativa – 6300 animais – Brasil • Adaptação – multiplicaram • Comparação raças europeias entrada de 800 mil animais • Zebus – ocupação genética • Brasil – maior rebanho comercial do mundo Características do Zebu • Orelhas grandes • Pescoço curto e barbela ampla • Cupim bastante desenvolvido nos machos • Pelos curtos e lisos com diferentes cores Tolerância ao clima • Excelente tolerância ao clima tropical • Excelente capacidade de adaptação ao regime de pasto • Melhor perda de calor • Maior resistência a ecto e endoparasitas Demanda de reprodutores • Temos enorme déficit reprodutores de qualidade • Teríamos que ter 1 milhão de reprodutores para nosso rebanho • Demanda anual 250 mil reprodutores • Touros registrados ABCZ – 12000 animais • Pouca difusão da IA • Produtor comercial praticamente não utiliza touros comprovados ( cara limpa) • Reflexos econômicos negativos Avaliação reprodutiva das fêmeas • Puberdade • Ovulação • Regularidade dos ciclos estrais • Idade a primeira concepção • Idade ao primeiro parto • Período de serviço • Intervalo entre partos • Número de crias produzidas na vida útil • Longevidade • Facilidade de parição • Critérios rígidos de seleção nas fêmeas • Selecionar as fêmeas mais adaptadas e mais produtivas Fertilidade • Capacidade de produzir regularmente crias viáveis • Critérios mais comumente utilizados são: • A) número de bezerros desmamados/número de fêmeas aptas a reprodução X 100 • Leva em conta: • Todas as fêmeas em condição de procriar • Mortalidade de bezerros Fertilidade • B) Numero de serviços por concepção • Em média o número de serviços varia de 1,3 a 1,6 • Limitado número de rebanhos que praticam IA em bovinos de corte • Primíparas vão demandar maior número de serviços• C) Intervalo entre partos • Ideal 12 meses 1 bezerro/vaca/ano Fertilidade • D) Taxa de não retorno ao cio • Somente em rebanhos com IA • E) Lôbo et al 1991 • Formula • FR = kg de bezerros desmamados*365/intervalo entre partos • Vantagem – kg de bezerros – meta dos produtores Média de fertilidade Brasil • Baixa • 50% • Melhoria – nutrição – sanidade - manejo • Trabalhos de educação de criadores • Mudanças necessárias Mortalidade • Poucos estudos no Brasil – onde e quando ocorre a mortalidade embrionária em gado de corte • Mortalidade pós-natal principalmente durante o aleitamento é alta • Média de 15% mortalidade durante a fase de aleitamento • 5% mortalidade pós- desmame Puberdade • Maturidade sexual – inicio vida reprodutiva • Avaliado pelo primeiro cio • Devido ao sistema de criação é difícil sua visualização • Importante pois vai indicar a precocidade • Mais cedo – maior sua vida útil • Brasil – 36 meses Crescimento populacional Compromisso do Brasil PIB - Agronegócio Rebanho Minas Gerais Minas Gerais Degradação Digestão de alimentos Dejetos Fontes de metano Aumento acentuado Ranking dos emissores - MG Setores agropecuários Agricultura Mitigação Relação MG/BR Clientes Aplicação de recursos Linha de crédito Confinamento de bovinos leiteiros PROF: JOÃO ANTONIO ZANARDO Introdução • Alto custo da terra –centros populacionais • Necessidade de aumento de produtividade – escala de produção • Pode levar produtores – intensificação • Confinamento de bovinos leiteiros • Semi estabulação – mais utilizado no Brasil • Confinamento total Instalações • Ponto fundamental dentro das explorações • Arejadas – perda de calor • Fácil higienização • Bem estar animal • Conforto • Movimentação de animais • Manejo de dejetos • Economicamente viável Instalações • Vacas devem ter o máximo de produtividade • Diminuir injúrias: • Tetas pisadas • Enrijecimento dos membros • Problemas de casco • Mamites • Metrites • Estresse –doenças • Conforto para os funcionários Tipos de confinamento • Sistema free-stall • Galpão de descanso das vacas • Deposição do dejeto nos corredores • Pista de alimentação próximo a área de descanso • Solário • Cama • Sistema loosing house • Uma área coberta + solário Sistema semi-extensivo • Vacas são estabuladas no período seco do ano • Período chuvoso – pastejo + concentrado • Rotação de pastagens • Construção silos • Fazer silagem no período chuvoso Problemas no confinamento • Estresse • Cascos e aprumos • Mastite • Obesidade • Excesso de concentrados pode gerar • Empanzinamento • Queda da gordura • Deslocamento e torção do abomaso • Laminite • Fornecimento de volumoso de baixa qualidade Considerações finais • Alto investimento • Vacas devem ser alto potencial genético • Mão de obra qualificada • Preço do leite Free staal Retirada dos dejetos Loosing Conforto Ordenha Confinamento de bovinos João Antonio Zanardo Introdução • Baixa fertilidade • Nutrição inadequada • Alta mortalidade • Idade de abate tardia • Baixo índice de desfrute • Baixa sanidade • Pergunta – A população de bovinos vai acompanhar a humana? Introdução • Sazonalidade das pastagens • Ganhos e perdas • Para o abate – bovino mínimo por 3 períodos de seca • Suplementação • Confinamento – produção homogênea • Colocar os animais em local fechado – apropriado e arraçoamento por um certo período Confinamento • Novilhos precoces-após a desmama • Acabamento – terminação dos animais 16@ • Acabamento – mais utilizado • Confinados 100 a 150 dias • Riscos econômicos • Qualidade da carne • Cliente paga um maior valor? Vantagens do confinamento • Novilhos gordos na entressafra • Libera áreas de pastagens • Exploração intensiva de pequenas propriedades • Redução da idade de abate • Retorno do capital mais rápido • Maior RC% • Produção adubo • Reduz a ociosidade frigorífica na entressafra • Alimentos alternativos – resíduos industriais Dificuldades do confinador • Mercado para carne de melhor qualidade • Deficiência de orientação técnica • Volumoso de baixa qualidade • Fontes energéticas de alto custo • Instalações - custo Instalações • Funcionalidade para mão de obra • Simples e funcionais • Sistema a céu aberto • Cocho para minerais coberto • Revestimento próximo os cochos piso • 10 a 14 metros quadrados/animal • Sistema parcialmente coberto todos os cochos são cobertos • Sistema fechado Cochos • Acesso dos dois lados 0,35 m por animal • Acesso por um lado 0,70 m por animal • Cochos de sal 5 cm por animal • Bebedouros • Estimar consumo de 60 litros/dia • Fabrica e depósitos de alimentos Seleção dos animais • Responder a alimentação • Potencial genético • Raça não é de estrema importância • Cruzamentos • Animais jovens • Peso em torno de 300 kg inicial • Formular dietas de 0,9 a 1,2 kg/ animal/dia • Animais não castrados Preparo dos animais • Tratamento contra parasitoses • Vacinações • Adaptar os animais ao local e alimentação • Altos níveis de concentrado • Microrganismos do rúmen • Complexo vitamínico lipossolúvel Alimentação Confinamento Coberto Aberto Cruzamentos Zebuinos Sombreamento Cobertura de gordura Chuvas Dieta Cobertura BOVINOCULTURA leiteira Uberlândia-MG fev/2015 João Antonio Zanardo Introdução • Período 3 semanas pré e 3 a 4 semanas pós parto • Período crítico para toda vaca leiteira • Estresse fisiológico do final da gestação e inicio de lactação é muito grande para a vaca • Preparadas para o desafio • Saúde comprometida • Queda da produção de leite • Prejuizo aos produtores Período de transição • Mudança do estatus fisiológico • Mudanças no metabolismo • Aumento da necessidade energética • Queda no consumo • Balanço negativo • Mobilizar as reservas corporais • Gordura • Problemas para metabolizar a gordura no fígado • Cetose ou fígado gorduroso Funcionamento do fígado e metabolismo de gordura • Lipídeos são a forma de armazenar gordura no tecido • Quanto mais intenso o balanço de energia – queima de gordura • Fígado tem capacidade limitada de metabolizar a gordura • Corpos cetónicos • Acumulo de corpos cetónicos – queda do consumo de alimentos e produção de leite • Danos neurológicos • Cuidado com o escore corporal Maximizar o desempenho pós-parto • Período de transição – focar na sanidade das vacas • Minimizar os efeitos da redução de consumo de alimentos que tem inicio antes do parto • Aumentar a concentração energética • Principalmente através de volumosos de alta qualidade e digestibilidade • Focar também no conforto • Mínimo de 28% FDN • 1 kg de MS de fibra longa – feno na dieta a base de silagem de milho • Separar primíparas e multíparas Considerações finais • Espaço de cocho mínimo de 75 cm • Muita agua • Volumoso de alta qualidade • ECC – parto proximo de 3,25 a 3,5 • Aumentar a concentração energética da dieta pós parto • Novilhas 1,45 Mcal/kg de EL • Vacas 1,40 Mcal/kg de EL • Cuidado com excesso de energia no periodo seco Escore corporal Alimentos para bovinos - ruminantes João Antonio Zanardo Alimentos • Utilizar – vários tipos de alimentos • Alimentos de origem animal – proibidos • Produtor – conhecimento das características de cada alimento• Conhecimento do valor nutritivo e sua digestibilidade • Principais: • Forragens secas – feno • Forragens verdes – pasto • Silagens • Concentrados proteicos e energéticos Forragens • Todo o programa nutricional do ruminante – qualidade da forragem fornecida • Grãos – suplementar a deficiência da forragem • Forragem de baixa qualidade – diminuir o consumo e consequentemente a produtividade • Forragens tem em média acima de 18% de FB • Forragens são de extrema importância na nutrição de ruminantes • Estimula – atividade do trato digestivo – rúmen e reticulo Características das forragens • Volumosos com pouco peso por unidade de volume • Acima de 18% FB e menos energia do que os concentrados • Menor valor de digestibilidade que os concentrados e presença de lignina • Proteína muito variável • Minerais e vitaminas do complexo B – baixo teor • Vitaminas lipossolúveis – bom níveis Classificação das plantas forrageiras • Pastos ou pastagens – pastejar é o processo pelo qual os animais colhem os forragens • Gramíneas – brachiarias, panicum, penisetum e cynodon • Leguminosas – plantas que obtém o nitrogênio através das bactérias das raízes • Alfafa, guandu, soja perene Brachiarias Cigarrinhas das pastagens fotossensililização Brachiarão Panicum Mombaça Aruana Penisetum Cynodon Vantagens do pastejo • Menores custos com a alimentação • Menores investimentos em equipamentos • Dispersão de esterco pela área • Principal desvantagem – solo e clima • Pastejo rotacionado • Melhor relação folha / caule • Capineiras – capim e cana de açúcar Cana de açucar • Limitações nutricionais • Baixo teor de proteína e aminoácidos essenciais • Baixa degradabilidade e níveis de glicose pós rúmen • Baixa digestibilidade e nível de minerais • Consumo e diretamente proporcional a digestibilidade da fibra • Suplementar com NNP + S • 9 partes de N + 1 de S • Proteína e carboidratos protegidos melhorar o desempenho Fenos • Forragem preservada por secagem para posterior utilização • Pode estocar por anos sem perda de nutrientes • Corte de forragem deve ser feito no ponto certo boa concentração de nutrientes • Baixar o teor de água para +-15% Principais vantagens do feno • Melhor forma de estocar forragem • Melhora a prevenção de problemas digestivos quando alimentados com altos teores de concentrados • Boa fonte de vitaminas e minerais • Bom teor de proteína dependendo da forragem • Facilidade de manuseio Desvantagens • Investimento em equipamentos • Perda de folhas • Menor produção de massa do que silagem • Pode ocorrer combustão Silagens • Processo de fermentação • Produção de ácido láctico e outros AGVs • Queda do pH • Concentração de ác láctico – 8 a 12% • Estocado por vários anos • Alta umidade Concentrados • Ricos em extrato não nitrogenado ENN – maior concentração de carboidratos • Alto teor de NDT • Baixo teor de fibras – menor que 18% • Amido e proteína de fácil digestão • Energéticos – conter menos de 20% Pb 18% de • FB • Concentrados proteícos – mais de 20%Pb e menos de 18% FB Principais alimentos energéticos para bovinos • Milho • Sorgo • Trigo • Polpa cítrica • Cevada • Arroz • Centeio • Mandioca • Batata doce • melaço Principais alimentos proteicos para bovinos • Soja • Algodão • Amendoim • Girassol • Canola • Mamona • Babaçu • Gergelim • Ureia Suplementos • Vitamínicos • Minerais • Aditivos : • Hormônios • Antibióticos • Tamponantes • Enzimas Cálculos • Matéria seca - MS • Proteína bruta – PB • Extrato etéreo – EE • FDN • FDA • Cinzas • Cálcio • Fósforo • ENN = 100 – (%PB + %FDN + % EE + % Cinzas) • NDT = PB digestível + FDN digestível + ENN digestível + (2,25XEE digestível) Classificação • 1)Volumosos : • Baixo valor energético • Ricos em FB ( 50%) • Forragens verdes (gramíneas e leguminosas) • Cascas • Fenos • Silagens Concentrados • Ricos em energia + 60% NDT • Concentrados energéticos – menos de 20% PB • Concentrados proteicos + 20% PB • Suplementos vitamínicos • Suplementos minerais • Aminoácidos sintéticos • Aditivos • Conservantes Algodão • Farelo sem casca - 30 a 40% de PB • Menor proteína degradada no rúmen que o FS • Pobre em aminoácidos essenciais em relação ao FS • Gossipol • Ácido ciclopeno – pode causar diminuição da fertilidade em touros e vacas • Recomendação – vacas – 20% do total do concentrado • Farelo de algodão com casca – 25%PB • Excesso de fibra – 15% concentrado • Caroço – 25%PB e 24% óleo limite de 4 kg/vaca/dia • Alimento muito interessante com degradabilidade alta da PB no rúmen Amendoim • Farelo de amendoim : • Baixos níveis de aminoácidos essenciais • Baixo nível de cálcio • Aflotoxinas • Boa fonte de niacina e ácido pantatênico • Máximo de 30% do concentrado • Bovinos de corte – 0,7 kg/animal/dia • Bovinos de corte – 2,0 kg/animal/dia Arroz • Farelo – 70% de NDT • 13 a 15 % de PB • 13% EE – rancificação • 20% da ração • Farelo de arroz desengordurado • 18% PB • Pode ser utilizado sem restrição Farinha de coco • 30% da raçao • 2 kg/vaca dia • Feijão: • Baixa digestibilidade • Baixa palatabilidade • Máximo 15% concentrado Alimentos • Gergelim: • 47% PB • Rico em Ca e P • Gado de corte – 30% ração • Vacas 2 kg/animal/dia • Girassol: • PB 30 a 50% • Deficiente em lisina • Bovinos de corte – 30% ração • Vacas – 1,5 kg/dia Mandioca • Raiz fresca: • Rica em amido • Glicosídeo cianogênio e linamarina – convertidos em ácido cianídrico • Secar - raspa • Substituir – 100% do milho • 1 kg milho = 1 kg de raspa + 200 g FS Melaço • Rico em açucares – Ca, Mg e K • Excesso e K e nitrato – diarreia • Redução da disponibilidade • Máximo 10% concentrado • Máximo de 4 kg / dia • Melaço em pó - palatabilizante Milho • Silagem – composição muito variável e pobre em P • Fornecer após ordenha – odor no leite • MDPS – rico em fibras – limita para vacas de leite • Milho grão – beta caroteno – amido • Alimentação humana, animais e biocombustível • 70% da ração • Moer + grosseiro – acidose • Manter nível de FDN – superior a 28% Silagem de grão úmido • Melhora a digestibilidade do amido no rumen Polpa cítrica • Casca, bagaço e semente de laranja • 7% PB • 77% NDT • Alto teor de Ca • Dioxina • Até 2 kg vaca / dia • Muito higroscópica Soja • Tostada e moida – cuidado com o teor de óleo • Até 2,5 kg animal /dia • Farelo de soja – 46%PB • Suplemento proteico padrão • Rico em proteína degradada do rúmen • Boa fonte de lisina e pobre em metionina • Limita o utilização é o custo Casquinha de soja • Baixa proteína – 12 a 14% • Alto percentual de fibra 60% FDN • Substituir parte do milho • Boa digestibilidade para ruminantes Sorgo • Forragem – ácido cianídrico principalmente na planta jovem • Silagem + ácida e de menor valor nutricional – milho • Boa opção para 2 safra • Grão tem mais proteína e menor quantidade de energia – milho • Valor energético de 85% do milho • Tanino • Moído • 100% de substituição do milho Trigo • 88% NDT • 16% PB • 30% da ração • Pode rancificar Uréia • 45% de N • 281 g proteína microbiana por 100 g de ureia • Máximo substituir de 25 a 33% da proteína da dieta • Suplementos proteicos – 30% • Cana + ureia + enxofre • Utilizada em animais com rúmen funcional • Adaptação Cevada – resíduo de cervejaria• Matéria seca baixa e muito variável • Próximo a fonte • Contaminação por fungos • Transporte de água Alimentação de bovinos João Antonio Zanardo Sistemas de manejo de alimentação • Objetivo – fornecer a correta quantidade de nutrientes – satisfazer as exigências nutricionais • Alimentos podem ser fornecidos de duas maneiras: • Separado – volumoso e concentrado • Ração total • Alimentar os animais individualmente ou em grupo Fornecimento separado de forragem e concentrado • Melhores forragens para os animais mais produtivos • Individual é mais fácil • Grupo – competição principalmente pelo concentrado • Fornecer o concentrado na ordenha – problema porque as ordenhas estão cada vez mais rápidas • Cheiro no leite – limpeza da ordenha Ração total • Concentrados e volumosos são fornecidos misturados para os animais • Vantagens: • Cada bocado vai ter uma mistura mais completa • Come com mais frequência durante o dia • Maior estabilidade do pH ruminal • Maior eficiência da utilização da energia e proteína da ração • Melhor balanceamento • Utilizar uma variabilidade maior de alimentos, principalmente os menos palatáveis • Melhora o CMS • Menos poeira • Menos defecção na ordenha • Vacas depois do treinamento ficam mais calmas na ordenha sem ração • Pode ser adotada em todas as fazendas Desvantagens da ração total • Vacas de baixo potencial genético – ganhar peso • Custo de equipamentos – misturadores • Separar os lotes por produção • Mais utilizadas para silagens em relação ao feno Frequência de alimentação • Melhora as condições ruminais • Pode aumentar o CMS • Melhora o percentual de gordura • Devido a mão de obra existe uma limitação entre duas a três vezes ao dia Sequência de alimentação • Brasil – na grande maioria das fazendas não existe o sistema de ração total • Melhor volumoso antes – promover excelente tamponamento ruminal • Grande quantidade de saliva • Concentrados antes – acidose • Redução do consumo e produção de leite Manejo de alimentação • Sempre fornecer 10% de alimentação • Espaço suficiente de cocho para todos os animais comerem juntos • Retirar vacas extremamente dominantes do grupo Gado leiteiro • Produção de leite – determinar a quantidade de nutrientes a serem fornecidos • Vaca de leite não recebendo os nutrientes necessários – retirar do organismo • Genética do animal – produção • Vaca de leite = cobrir os nutrientes de manutenção + produção • Vaca de leite – grande capacidade de ingestão de alimentos • Grande variação no CMS 1,7 a 3,6 kg de M.S/100kg P.V Fatores que vão influênciar no consumo - apetite • Idade • Tamanho • Raça • Produção • Exercício • Elementos climáticos • Palatabilidade da ração Consumo de matéria seca • Consumo de volumosos – diretamente relacionado com a qualidade da forrageira • Alimento adequado a espécie – volumoso como o menor custo • Qualidade da forragem – diretamente ligada a digestibilidade • Qualidade da forragem é um dos principais fatores da nutrição de vacas leiteiras • Forrageira de boa qualidade, manejo adequado e período de descanso da forrageira Curva de lactação
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