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BOVINOCULTA DE CORTE

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BOVINOCULTURA
INTRODUÇÃO
Uberlândia-MG
fev/2015
João Antonio Zanardo
Bovinocultura
• A bovinocultura é um dos principais destaques 
do agronegócio brasileiro no cenário mundial.
• O Brasil - segundo maior rebanho efetivo do 
mundo.
• 225 milhões de cabeças.
• 2004 - liderança nas exportações
• 180 países.(2019)
Leite e corte
• O rebanho bovino brasileiro proporciona o 
desenvolvimento de dois segmentos 
lucrativos.
• As cadeias produtivas da carne e leite.
• O valor bruto da produção desses dois 
segmentos, estimado em R$ 70 bilhões.
• Destaque econômico e social
Conquista de mercados
• O clima tropical a extensão territorial do Brasil 
contribuem.
• Criação em pastagens.
• Investimento em tecnologia e capacitação profissional.
• Desenvolvimento de políticas públicas, que permitem 
que o animal seja rastreado do seu nascimento até o 
abate
• Controle da sanidade animal
• Segurança alimentar
• Exigências dos mercados rigorosos no cenário 
mundial.
Bubalinocultura
• Bubalinocultura está se desenvolvendo no país como uma 
alternativa rentável e saudável.
• Búfalo se adapta facilmente em qualquer ambiente.
• A produção e o consumo de leite de búfalo vêm crescendo 
em função da demanda por alimentos como queijos 
e manteiga.
• Os elevados teores de gordura 
• Sólidos totais 
• Rendimento na fabricação dos derivados em relação ao 
leite de vaca.
• A carne contém menores índices de gordura, colesterol, 
calorias e contém mais proteína e minerais que a dos 
bovinos.
Aftosa - Barreiras sanitárias
Bovinocultura de leite
• O Brasil é o quinto maior produtor de leite do 
mundo e cresce a uma taxa anual de 4%, 
superior à de todos os países que ocupam os 
primeiros lugares.
• Respondemos por 66% do volume total de 
leite produzido nos países que compõem o 
Mercosul.
• Pelo faturamento registrando 248% de 
aumento contra 78% de todos os segmentos.
Importância – leite
• Leite desempenha um relevante papel social, 
principalmente na geração de empregos.
• Um milhão e cem mil propriedades que 
exploram leite, ocupando diretamente 3,6 
milhões de pessoas.
• O Agronegócio do leite é responsável por 40% 
dos postos de trabalho no meio rural.
Principais produtores de leite
Raças
• Zebuinos
• Taurinos
• Compostos
GUZERA
GIR
NELORE
SINDI
KANGAYAN
INDUBRASIL
MOCHO TABAPUA
HEREFORD
CHAROLES
LIMOUSIN
CHIANINA
SHORTHORN
PIEMONTÊS
ABERDEEN ANGUS
HOLANDES
JERSEY
GUERNSEY
PARDO SUIÇO
FLAMENGA
RED POLLED
CARACU
Brahmam
Brangus
Charbray
Beefmaster
Braford
Canchim
Pitangueiras
Senepol
Melhoramento genético de 
bovinos
João Antonio Zanardo
Introdução
• Bovinocultura – desenvolvida – Brasil
• Brasil – segundo rebanho – primeiro exportador
• Potencial de crescimento
• Boi verde
• Prioridade – precocidade – desempenho 
reprodutivo e qualidade da carne
• Brasil – não pratica subsídios
• Altos tributos e logística precária
• Concorrer com os outros países desleal
Competitividade
• Baixo custo de produção
• Produção em pastagens
• Pode crescer
• Outros países – estagnação – falta de áreas
Seleção artificial de bovinos
• Primeiramente é possível que ocorreu a seleção 
natural
• Seleção artificial – homem
• Primeiros trabalhos – 1725 – Inglaterra com 
Robert Bakewell
• Trabalhos – inicio as Associações de raças
• Criação dos registros genealógicos
• Genética – é decisiva no aumento da produção de 
bovinos 
Biotecnologias
• Inseminação artificial
• IATF
• Transferência de embriões
• Sexagem do sêmen
• Seleção assistida por marcadores genéticos
• Brasil – 1970 inicio da IA
• Tivemos no Brasil 50 estações ou centrais de 
inseminação
Herança e Meio ambiente
• Para melhorar o rebanho devemos nos 
preocupar com a herança e o meio de criação 
dos animais
• Herança = carga genética do animal que é 
transmitida através dos genes
• Genes ocorrem aos pares
• Cada animal ½ gene do pai e ½ da mãe
• Existe alta variação genética nos indivíduos
Herança e Meio ambiente
• Deve se ter grande variação genética no 
rebanho
• Melhoramento é feito através da seleção e 
cruzamentos entre ração
• Objetivo:
• Animais mais produtivos e consequentemente 
mais vantajosos economicamente
Meio ambiente
• Conjunto de elementos que o animal dispõe:
• Clima e seus componentes
• Doenças
• Nutrição
• Mão de obra
• Ambiente de criação dos animais
Melhorar o ambiente
• Pastagens
• Conservação de forragens
• Mineralização
• Controle sanitário
• Sanidade
• Conciliar a criação de uma raça ou cruzamento 
com a região 
Produção de leite
• Vacas de raças europeias especializadas
• Vacas de raças zebuínas especializadas
• Compostos:
• Girolanda
• Pitangueiras (5/8 Red poled x 3/8 Guzerá)
• Lavínia ( 5/8 Pardo Suíça x 3/8 Guzerá)
• Mestiços de ½ a ¾ de sangue europeu -
pastagens
Pitangueiras
Lavínia
Girolando
Produção de carne
• Raças zebu – Nelore
• Cruzados
• Compostos
• Ibagé (5/8 Angus e 3/8 zebu)
• Canchim ( 5/8 Charolês e 3/8 zebu)
• Simbrasil ( 5/8 simental e 3/8 indubrasil)
• Santa Gertrudis ( 5/8 Shortorn e 3/8 Brahma)
Canchim
Simbrasil
Santa Gertrudes
Zebuínos
• 80% germoplasma e zebuíno
• Origem Indiana
• Adaptação ao ambiente
• Qualidade da carne – deixa desejar
• Pouco tempo de melhoramento – taurinos
• Início melhoramento 1960
• Temos em torno de 7 gerações melhoramento
• Democratização do material genético
• Seleção para produção a pasto
Difusão de zebu
• Inicio em 1813 – Bahia
• Importações – 1962
• Estimativa – 6300 animais – Brasil
• Adaptação – multiplicaram
• Comparação raças europeias entrada de 800 
mil animais
• Zebus – ocupação genética
• Brasil – maior rebanho comercial do mundo
Características do Zebu
• Orelhas grandes
• Pescoço curto e barbela ampla
• Cupim bastante desenvolvido nos machos
• Pelos curtos e lisos com diferentes cores
Tolerância ao clima
• Excelente tolerância ao clima tropical
• Excelente capacidade de adaptação ao regime 
de pasto
• Melhor perda de calor
• Maior resistência a ecto e endoparasitas
Demanda de reprodutores
• Temos enorme déficit reprodutores de qualidade
• Teríamos que ter 1 milhão de reprodutores para 
nosso rebanho
• Demanda anual 250 mil reprodutores
• Touros registrados ABCZ – 12000 animais
• Pouca difusão da IA
• Produtor comercial praticamente não utiliza 
touros comprovados ( cara limpa)
• Reflexos econômicos negativos 
Avaliação reprodutiva das fêmeas
• Puberdade
• Ovulação
• Regularidade dos ciclos estrais
• Idade a primeira concepção
• Idade ao primeiro parto
• Período de serviço
• Intervalo entre partos
• Número de crias produzidas na vida útil
• Longevidade
• Facilidade de parição
• Critérios rígidos de seleção nas fêmeas
• Selecionar as fêmeas mais adaptadas e mais produtivas
Fertilidade
• Capacidade de produzir regularmente crias 
viáveis
• Critérios mais comumente utilizados são:
• A) número de bezerros desmamados/número 
de fêmeas aptas a reprodução X 100
• Leva em conta:
• Todas as fêmeas em condição de procriar
• Mortalidade de bezerros
Fertilidade
• B) Numero de serviços por concepção
• Em média o número de serviços varia de 1,3 a 1,6
• Limitado número de rebanhos que praticam IA 
em bovinos de corte
• Primíparas vão demandar maior número de 
serviços• C) Intervalo entre partos
• Ideal 12 meses 1 bezerro/vaca/ano 
Fertilidade
• D) Taxa de não retorno ao cio
• Somente em rebanhos com IA
• E) Lôbo et al 1991
• Formula
• FR = kg de bezerros 
desmamados*365/intervalo entre partos
• Vantagem – kg de bezerros – meta dos 
produtores
Média de fertilidade Brasil
• Baixa
• 50%
• Melhoria – nutrição – sanidade - manejo
• Trabalhos de educação de criadores
• Mudanças necessárias 
Mortalidade
• Poucos estudos no Brasil – onde e quando 
ocorre a mortalidade embrionária em gado de 
corte
• Mortalidade pós-natal principalmente durante 
o aleitamento é alta
• Média de 15% mortalidade durante a fase de 
aleitamento
• 5% mortalidade pós- desmame 
Puberdade
• Maturidade sexual – inicio vida reprodutiva
• Avaliado pelo primeiro cio
• Devido ao sistema de criação é difícil sua 
visualização
• Importante pois vai indicar a precocidade
• Mais cedo – maior sua vida útil
• Brasil – 36 meses
Crescimento populacional
Compromisso do Brasil
PIB - Agronegócio
Rebanho Minas Gerais
Minas Gerais
Degradação
Digestão de alimentos
Dejetos
Fontes de metano
Aumento acentuado
Ranking dos emissores - MG
Setores agropecuários
Agricultura
Mitigação
Relação MG/BR
Clientes
Aplicação de recursos
Linha de crédito
Confinamento de bovinos 
leiteiros
PROF: JOÃO ANTONIO ZANARDO
Introdução
• Alto custo da terra –centros populacionais
• Necessidade de aumento de produtividade –
escala de produção
• Pode levar produtores – intensificação
• Confinamento de bovinos leiteiros
• Semi estabulação – mais utilizado no Brasil
• Confinamento total
Instalações
• Ponto fundamental dentro das explorações
• Arejadas – perda de calor
• Fácil higienização
• Bem estar animal
• Conforto
• Movimentação de animais
• Manejo de dejetos
• Economicamente viável
Instalações
• Vacas devem ter o máximo de produtividade
• Diminuir injúrias:
• Tetas pisadas
• Enrijecimento dos membros
• Problemas de casco
• Mamites
• Metrites
• Estresse –doenças
• Conforto para os funcionários
Tipos de confinamento
• Sistema free-stall
• Galpão de descanso das vacas
• Deposição do dejeto nos corredores
• Pista de alimentação próximo a área de descanso
• Solário
• Cama
• Sistema loosing house
• Uma área coberta + solário
Sistema semi-extensivo
• Vacas são estabuladas no período seco do ano
• Período chuvoso – pastejo + concentrado
• Rotação de pastagens
• Construção silos
• Fazer silagem no período chuvoso 
Problemas no confinamento
• Estresse 
• Cascos e aprumos
• Mastite
• Obesidade
• Excesso de concentrados pode gerar
• Empanzinamento
• Queda da gordura 
• Deslocamento e torção do abomaso
• Laminite
• Fornecimento de volumoso de baixa qualidade
Considerações finais
• Alto investimento
• Vacas devem ser alto potencial genético
• Mão de obra qualificada
• Preço do leite
Free staal
Retirada dos dejetos
Loosing
Conforto 
Ordenha
Confinamento de bovinos
João Antonio Zanardo
Introdução
• Baixa fertilidade
• Nutrição inadequada
• Alta mortalidade
• Idade de abate tardia
• Baixo índice de desfrute
• Baixa sanidade
• Pergunta – A população de bovinos vai 
acompanhar a humana?
Introdução
• Sazonalidade das pastagens
• Ganhos e perdas
• Para o abate – bovino mínimo por 3 períodos de 
seca
• Suplementação 
• Confinamento – produção homogênea
• Colocar os animais em local fechado – apropriado 
e arraçoamento por um certo período
Confinamento
• Novilhos precoces-após a desmama
• Acabamento – terminação dos animais 16@
• Acabamento – mais utilizado
• Confinados 100 a 150 dias
• Riscos econômicos
• Qualidade da carne
• Cliente paga um maior valor?
Vantagens do confinamento
• Novilhos gordos na entressafra
• Libera áreas de pastagens
• Exploração intensiva de pequenas propriedades
• Redução da idade de abate
• Retorno do capital mais rápido
• Maior RC%
• Produção adubo
• Reduz a ociosidade frigorífica na entressafra
• Alimentos alternativos – resíduos industriais 
Dificuldades do confinador
• Mercado para carne de melhor qualidade
• Deficiência de orientação técnica
• Volumoso de baixa qualidade
• Fontes energéticas de alto custo
• Instalações - custo
Instalações
• Funcionalidade para mão de obra
• Simples e funcionais
• Sistema a céu aberto
• Cocho para minerais coberto
• Revestimento próximo os cochos piso
• 10 a 14 metros quadrados/animal
• Sistema parcialmente coberto todos os cochos 
são cobertos
• Sistema fechado
Cochos
• Acesso dos dois lados 0,35 m por animal
• Acesso por um lado 0,70 m por animal
• Cochos de sal 5 cm por animal
• Bebedouros
• Estimar consumo de 60 litros/dia
• Fabrica e depósitos de alimentos
Seleção dos animais
• Responder a alimentação
• Potencial genético
• Raça não é de estrema importância
• Cruzamentos
• Animais jovens
• Peso em torno de 300 kg inicial
• Formular dietas de 0,9 a 1,2 kg/ animal/dia
• Animais não castrados
Preparo dos animais
• Tratamento contra parasitoses
• Vacinações
• Adaptar os animais ao local e alimentação
• Altos níveis de concentrado
• Microrganismos do rúmen
• Complexo vitamínico lipossolúvel
Alimentação
Confinamento
Coberto
Aberto
Cruzamentos
Zebuinos
Sombreamento
Cobertura de gordura
Chuvas
Dieta
Cobertura
BOVINOCULTURA
leiteira
Uberlândia-MG
fev/2015
João Antonio Zanardo
Introdução
• Período 3 semanas pré e 3 a 4 semanas pós parto
• Período crítico para toda vaca leiteira
• Estresse fisiológico do final da gestação e inicio 
de lactação é muito grande para a vaca
• Preparadas para o desafio
• Saúde comprometida
• Queda da produção de leite
• Prejuizo aos produtores
Período de transição
• Mudança do estatus fisiológico
• Mudanças no metabolismo
• Aumento da necessidade energética
• Queda no consumo
• Balanço negativo
• Mobilizar as reservas corporais
• Gordura
• Problemas para metabolizar a gordura no fígado
• Cetose ou fígado gorduroso 
Funcionamento do fígado e 
metabolismo de gordura
• Lipídeos são a forma de armazenar gordura no tecido
• Quanto mais intenso o balanço de energia – queima de 
gordura
• Fígado tem capacidade limitada de metabolizar a 
gordura
• Corpos cetónicos
• Acumulo de corpos cetónicos – queda do consumo de 
alimentos e produção de leite
• Danos neurológicos
• Cuidado com o escore corporal
Maximizar o desempenho pós-parto
• Período de transição – focar na sanidade das vacas
• Minimizar os efeitos da redução de consumo de 
alimentos que tem inicio antes do parto
• Aumentar a concentração energética
• Principalmente através de volumosos de alta qualidade 
e digestibilidade
• Focar também no conforto
• Mínimo de 28% FDN
• 1 kg de MS de fibra longa – feno na dieta a base de 
silagem de milho
• Separar primíparas e multíparas 
Considerações finais
• Espaço de cocho mínimo de 75 cm
• Muita agua
• Volumoso de alta qualidade
• ECC – parto proximo de 3,25 a 3,5
• Aumentar a concentração energética da dieta 
pós parto
• Novilhas 1,45 Mcal/kg de EL
• Vacas 1,40 Mcal/kg de EL
• Cuidado com excesso de energia no periodo seco 
Escore corporal
Alimentos para bovinos -
ruminantes
João Antonio Zanardo
Alimentos
• Utilizar – vários tipos de alimentos
• Alimentos de origem animal – proibidos
• Produtor – conhecimento das características de cada 
alimento• Conhecimento do valor nutritivo e sua digestibilidade
• Principais:
• Forragens secas – feno
• Forragens verdes – pasto
• Silagens
• Concentrados proteicos e energéticos
Forragens
• Todo o programa nutricional do ruminante –
qualidade da forragem fornecida
• Grãos – suplementar a deficiência da forragem
• Forragem de baixa qualidade – diminuir o 
consumo e consequentemente a produtividade
• Forragens tem em média acima de 18% de FB
• Forragens são de extrema importância na 
nutrição de ruminantes 
• Estimula – atividade do trato digestivo – rúmen e 
reticulo
Características das forragens 
• Volumosos com pouco peso por unidade de 
volume
• Acima de 18% FB e menos energia do que os 
concentrados
• Menor valor de digestibilidade que os 
concentrados e presença de lignina
• Proteína muito variável
• Minerais e vitaminas do complexo B – baixo teor
• Vitaminas lipossolúveis – bom níveis
Classificação das plantas forrageiras
• Pastos ou pastagens – pastejar é o processo 
pelo qual os animais colhem os forragens
• Gramíneas – brachiarias, panicum, penisetum 
e cynodon
• Leguminosas – plantas que obtém o 
nitrogênio através das bactérias das raízes
• Alfafa, guandu, soja perene 
Brachiarias
Cigarrinhas das pastagens
fotossensililização
Brachiarão
Panicum
Mombaça
Aruana
Penisetum
Cynodon
Vantagens do pastejo
• Menores custos com a alimentação
• Menores investimentos em equipamentos
• Dispersão de esterco pela área
• Principal desvantagem – solo e clima
• Pastejo rotacionado
• Melhor relação folha / caule
• Capineiras – capim e cana de açúcar
Cana de açucar
• Limitações nutricionais
• Baixo teor de proteína e aminoácidos essenciais
• Baixa degradabilidade e níveis de glicose pós rúmen
• Baixa digestibilidade e nível de minerais 
• Consumo e diretamente proporcional a digestibilidade 
da fibra
• Suplementar com NNP + S
• 9 partes de N + 1 de S
• Proteína e carboidratos protegidos melhorar o 
desempenho 
Fenos
• Forragem preservada por secagem para 
posterior utilização
• Pode estocar por anos sem perda de 
nutrientes
• Corte de forragem deve ser feito no ponto 
certo boa concentração de nutrientes
• Baixar o teor de água para +-15%
Principais vantagens do feno
• Melhor forma de estocar forragem
• Melhora a prevenção de problemas digestivos 
quando alimentados com altos teores de 
concentrados
• Boa fonte de vitaminas e minerais
• Bom teor de proteína dependendo da 
forragem
• Facilidade de manuseio
Desvantagens
• Investimento em equipamentos
• Perda de folhas
• Menor produção de massa do que silagem
• Pode ocorrer combustão
Silagens
• Processo de fermentação
• Produção de ácido láctico e outros AGVs
• Queda do pH
• Concentração de ác láctico – 8 a 12%
• Estocado por vários anos
• Alta umidade
Concentrados
• Ricos em extrato não nitrogenado ENN – maior 
concentração de carboidratos
• Alto teor de NDT
• Baixo teor de fibras – menor que 18%
• Amido e proteína de fácil digestão
• Energéticos – conter menos de 20% Pb 18% de
• FB
• Concentrados proteícos – mais de 20%Pb e 
menos de 18% FB
Principais alimentos energéticos para 
bovinos
• Milho
• Sorgo
• Trigo
• Polpa cítrica
• Cevada
• Arroz
• Centeio
• Mandioca
• Batata doce
• melaço
Principais alimentos proteicos para 
bovinos
• Soja
• Algodão
• Amendoim
• Girassol
• Canola
• Mamona
• Babaçu
• Gergelim
• Ureia
Suplementos
• Vitamínicos
• Minerais
• Aditivos :
• Hormônios
• Antibióticos
• Tamponantes
• Enzimas
Cálculos
• Matéria seca - MS
• Proteína bruta – PB
• Extrato etéreo – EE
• FDN
• FDA
• Cinzas
• Cálcio
• Fósforo
• ENN = 100 – (%PB + %FDN + % EE + % Cinzas)
• NDT = PB digestível + FDN digestível + ENN digestível + 
(2,25XEE digestível) 
Classificação
• 1)Volumosos : 
• Baixo valor energético
• Ricos em FB ( 50%)
• Forragens verdes (gramíneas e leguminosas)
• Cascas 
• Fenos 
• Silagens
Concentrados
• Ricos em energia + 60% NDT
• Concentrados energéticos – menos de 20% PB
• Concentrados proteicos + 20% PB
• Suplementos vitamínicos 
• Suplementos minerais
• Aminoácidos sintéticos
• Aditivos
• Conservantes 
Algodão
• Farelo sem casca - 30 a 40% de PB
• Menor proteína degradada no rúmen que o FS
• Pobre em aminoácidos essenciais em relação ao FS
• Gossipol
• Ácido ciclopeno – pode causar diminuição da fertilidade em 
touros e vacas
• Recomendação – vacas – 20% do total do concentrado
• Farelo de algodão com casca – 25%PB
• Excesso de fibra – 15% concentrado
• Caroço – 25%PB e 24% óleo limite de 4 kg/vaca/dia
• Alimento muito interessante com degradabilidade alta da 
PB no rúmen
Amendoim
• Farelo de amendoim :
• Baixos níveis de aminoácidos essenciais
• Baixo nível de cálcio
• Aflotoxinas
• Boa fonte de niacina e ácido pantatênico
• Máximo de 30% do concentrado
• Bovinos de corte – 0,7 kg/animal/dia
• Bovinos de corte – 2,0 kg/animal/dia 
Arroz
• Farelo – 70% de NDT
• 13 a 15 % de PB
• 13% EE – rancificação
• 20% da ração
• Farelo de arroz desengordurado
• 18% PB
• Pode ser utilizado sem restrição
Farinha de coco
• 30% da raçao
• 2 kg/vaca dia
• Feijão:
• Baixa digestibilidade
• Baixa palatabilidade
• Máximo 15% concentrado
Alimentos
• Gergelim:
• 47% PB
• Rico em Ca e P
• Gado de corte – 30% ração
• Vacas 2 kg/animal/dia
• Girassol:
• PB 30 a 50%
• Deficiente em lisina
• Bovinos de corte – 30% ração
• Vacas – 1,5 kg/dia 
Mandioca
• Raiz fresca:
• Rica em amido
• Glicosídeo cianogênio e linamarina –
convertidos em ácido cianídrico
• Secar - raspa
• Substituir – 100% do milho
• 1 kg milho = 1 kg de raspa + 200 g FS
Melaço
• Rico em açucares – Ca, Mg e K
• Excesso e K e nitrato – diarreia
• Redução da disponibilidade
• Máximo 10% concentrado
• Máximo de 4 kg / dia
• Melaço em pó - palatabilizante 
Milho
• Silagem – composição muito variável e pobre em 
P
• Fornecer após ordenha – odor no leite
• MDPS – rico em fibras – limita para vacas de leite
• Milho grão – beta caroteno – amido
• Alimentação humana, animais e biocombustível
• 70% da ração
• Moer + grosseiro – acidose
• Manter nível de FDN – superior a 28%
Silagem de grão úmido
• Melhora a digestibilidade do amido no rumen
Polpa cítrica
• Casca, bagaço e semente de laranja
• 7% PB
• 77% NDT
• Alto teor de Ca
• Dioxina
• Até 2 kg vaca / dia 
• Muito higroscópica
Soja
• Tostada e moida – cuidado com o teor de óleo
• Até 2,5 kg animal /dia
• Farelo de soja – 46%PB
• Suplemento proteico padrão
• Rico em proteína degradada do rúmen
• Boa fonte de lisina e pobre em metionina
• Limita o utilização é o custo 
Casquinha de soja
• Baixa proteína – 12 a 14%
• Alto percentual de fibra 60% FDN
• Substituir parte do milho
• Boa digestibilidade para ruminantes
Sorgo
• Forragem – ácido cianídrico principalmente na planta 
jovem
• Silagem + ácida e de menor valor nutricional – milho
• Boa opção para 2 safra
• Grão tem mais proteína e menor quantidade de 
energia – milho
• Valor energético de 85% do milho
• Tanino
• Moído
• 100% de substituição do milho 
Trigo
• 88% NDT
• 16% PB
• 30% da ração
• Pode rancificar
Uréia
• 45% de N
• 281 g proteína microbiana por 100 g de ureia
• Máximo substituir de 25 a 33% da proteína da 
dieta
• Suplementos proteicos – 30%
• Cana + ureia + enxofre
• Utilizada em animais com rúmen funcional
• Adaptação 
Cevada – resíduo de cervejaria• Matéria seca baixa e muito variável
• Próximo a fonte
• Contaminação por fungos 
• Transporte de água 
Alimentação de bovinos
João Antonio Zanardo
Sistemas de manejo de alimentação
• Objetivo – fornecer a correta quantidade de 
nutrientes – satisfazer as exigências 
nutricionais
• Alimentos podem ser fornecidos de duas 
maneiras:
• Separado – volumoso e concentrado
• Ração total
• Alimentar os animais individualmente ou em 
grupo
Fornecimento separado de forragem e 
concentrado 
• Melhores forragens para os animais mais 
produtivos
• Individual é mais fácil
• Grupo – competição principalmente pelo 
concentrado
• Fornecer o concentrado na ordenha –
problema porque as ordenhas estão cada vez 
mais rápidas
• Cheiro no leite – limpeza da ordenha
Ração total
• Concentrados e volumosos são fornecidos misturados para os animais
• Vantagens:
• Cada bocado vai ter uma mistura mais completa
• Come com mais frequência durante o dia
• Maior estabilidade do pH ruminal
• Maior eficiência da utilização da energia e proteína da ração
• Melhor balanceamento
• Utilizar uma variabilidade maior de alimentos, principalmente os menos 
palatáveis
• Melhora o CMS
• Menos poeira
• Menos defecção na ordenha
• Vacas depois do treinamento ficam mais calmas na ordenha sem ração
• Pode ser adotada em todas as fazendas 
Desvantagens da ração total
• Vacas de baixo potencial genético – ganhar 
peso
• Custo de equipamentos – misturadores
• Separar os lotes por produção
• Mais utilizadas para silagens em relação ao 
feno 
Frequência de alimentação
• Melhora as condições ruminais
• Pode aumentar o CMS
• Melhora o percentual de gordura
• Devido a mão de obra existe uma limitação 
entre duas a três vezes ao dia
Sequência de alimentação
• Brasil – na grande maioria das fazendas não 
existe o sistema de ração total
• Melhor volumoso antes – promover excelente 
tamponamento ruminal
• Grande quantidade de saliva 
• Concentrados antes – acidose 
• Redução do consumo e produção de leite 
Manejo de alimentação
• Sempre fornecer 10% de alimentação
• Espaço suficiente de cocho para todos os 
animais comerem juntos
• Retirar vacas extremamente dominantes do 
grupo
Gado leiteiro
• Produção de leite – determinar a quantidade de 
nutrientes a serem fornecidos
• Vaca de leite não recebendo os nutrientes necessários 
– retirar do organismo
• Genética do animal – produção
• Vaca de leite = cobrir os nutrientes de manutenção + 
produção
• Vaca de leite – grande capacidade de ingestão de 
alimentos
• Grande variação no CMS 1,7 a 3,6 kg de M.S/100kg P.V 
Fatores que vão influênciar no 
consumo - apetite
• Idade
• Tamanho
• Raça
• Produção
• Exercício
• Elementos climáticos
• Palatabilidade da ração
Consumo de matéria seca
• Consumo de volumosos – diretamente 
relacionado com a qualidade da forrageira
• Alimento adequado a espécie – volumoso como o 
menor custo
• Qualidade da forragem – diretamente ligada a 
digestibilidade
• Qualidade da forragem é um dos principais 
fatores da nutrição de vacas leiteiras
• Forrageira de boa qualidade, manejo adequado e 
período de descanso da forrageira
Curva de lactação

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