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Trabalho sobre métodos construtivos de Lajes

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ 
 
 
 
Guilherme Barzaghi 
Leonardo Macedo 
Luca Maciel 
Matheus Mendes 
Otávio Lopes 
Rafael Jovelho 
Victor Hugo Schroder 
 João Marcos de Souza Corrêa 
Marina Thaisa Pinto 
 
 
 
 
TRABALHO LAJES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPO MOURÃO 
2019 
 
 
Conceito 
Estruturalmente falando, laje é uma placa em que duas dimensões de comprimento 
e largura, são superiores a uma terceira de espessura, com cargas submetidas a 
flexão. 
Uma laje tem que possuir resistência a ruptura e podem ser apoiadas em vigas ou 
em pilares para distribuir cargas. Elas podem dar suporte a contrapisos ou podem 
ser tetos. 
 
Escoramento 
 
O escoramento de laje é um procedimento extremamente importante em canteiros 
de obras, pois garante que haja a sustentação temporária do teto para que as 
atividades dos profissionais envolvidos sejam feitas em segurança. 
A distância máxima entre linhas de escoras deve ser 1,30 mts de eixo. Para lajes 
altas, reduz---se este valor até 1,00 mts. 
 •O escoramento deve ser feito com tábuas de 1” x 30 cm em pé, apoiadas em 
pontaletes com encaixe para a tábua. 
 • O espaçamento entre os pontaletes deverá seguir a mesma distância entre as 
linhas de escoras. 
 • Esteja certo que o escoramento fique apoiado sobre uma base sólida, não 
permitindo que as escoras cedam quando receberem as cargas da montagem das 
lajes e do concreto do capeamento. 
O escoramento pode ser retirado após 28 dias. 
Em sua montagem as vigotas são distribuidas em cada vão de acordo com o 
sentido e tamanho indicado no projeto de montagem. 
• Inicie a Montagem Sempre com (Lajota ou Isopor) Junto a Uma Extremidade, 
Apoiar no Mínimo 7 cm Sobre o Respaldo das Paredes e Prossiga a 
Distribuição das Vigotas. 
• Colocando entre elas uma (Lajota ou Isopor) em cada extremidade, não deixe 
folgas e mantenha a distribuição sempre no esquadro. 
Armadura 
 
- (NBR6118 – Item 19.3.3. 2) Como as lajes armadas nas duas 
direções têm outros mecanismos resistentes possíveis, os valores 
mínimos das armaduras positivas são reduzidos em relação aos 
dados para elementos estruturais lineares. 
Para melhorar o desempenho e a dutilidade à flexão e à punção, 
Para melhorar o desempenho e a dutilidade à flexão e à punção, 
assim como controlar a fissuração, são necessários valores 
mínimos de armadura passiva aderente dados na tabela a seguir. 
Esta armadura deve ser constituída preferencialmente por barras 
com alta aderência ou por telas soldadas. 
Armadura positiva: 
– A armadura positiva, é estendida, a favor da segurança até os 
apoios penetrando no mínimo 10 ou 6cm no apoio. Para garantir 
o comportamento de chapa, deve ser ancorada nas vigas. 
– Alguma economia pode ser conseguida utilizando barras 
alternadas, que podem ter seu comprimento reduzido de 0,15lx. 
– Espaçamentos maior ou igual a 17 cm não poderão ser alternados 
pois, gerarão, na região de momentos fletores mais baixos, 
espaçamentos superiores a 33cm. 
Armadura negativa: 
– Devem cobrir o diagrama de momento fletor negativo. Em geral, 
utiliza-se uma extensão lx/4 para cada lado do apoio (para vãos 
diferentes, adota-se lx = l do maior vão). 
– Deve ser utilizada uma “armadura de borda” ao longo dos 
apoios livres, para combater a eventual fissuração decorrente do 
engaste parcial. Costuma-se adotar barras com comprimento de 
engaste parcial. Costuma-se adotar barras com comprimento de lx/4 com 
porcentagem de armadura igual à mínima, restringindo o espaçamento entre as 
barras a 2h, devendo-se lembrar da 
armadura de distribuição associada. 
– Alguma economia pode ser feita utilizando barras alternadas. Na 
figura a seguir, ℓ é o maior dos menores vãos das lajes 
conjugadas 
Tipos de lajes 
•Laje maciça 
Placas com espessura uniforme apoiadas ao longo do seu contorno. Os apoios 
podem ser de alvenaria ou por vigas. 
Sua utilização é mais comum em construções onde os vãos são relativamente 
pequenos como em edifícios residenciais. 
Vantagens: 
-Facilidade de lançamento e adensamento do concreto. 
-Rigidez a estrutura de contraventamento por requerer uma estrutura de vigas 
formando pórticos. 
-Por ser comum a mão-de-obra treinada facilita a execução da obra 
Desvantagens: 
-Grande consumo de formas. 
-Uma grande quantidade de vigas. 
-Grande consumo de concreto e aço para vãos grandes. 
-Tempo de execução de formas e desforma muito grandes. 
•Lajes Nervuradas Treliçadas 
A Laje nervurada é um tipo de laje composto por vigas “T” em uma ou duas 
direções. Como o próprio nome destaca, não é um modelo de laje com superfície 
inferior lisa, mas que forma volumes prismáticos ou volumes cúbicos, delimitados 
pelas vigas ou nervuras. 
Onde são usadas as lajes nervuradas? 
As lajes nervuradas são usadas quando se busca atender a maiores vãos nas 
estruturas. Isso não significa que somente são recomendadas para grandes 
construções, podendo serem também utilizadas em edificações residenciais 
multifamiliares ou escritórios. 
Vãos maiores e redução de cargas são dois objetivos comuns em projetos 
estruturais, movidos também por motivos arquitetônicos. A utilização de uma 
simples laje maciça de concreto armado torna-se antieconômica para vãos mais 
expressivos, com desperdício de seção de concreto sem função efetiva. 
As novas técnicas de produção e formas auxiliaram na melhoria e difusão do uso. 
Até 1980, sem as opções de formas plásticas, por exemplo, construía-se com forma 
de madeira. 
Como executar as lajes nervuradas? 
Existem dois tipos diferentes de lajes nervuradas. Uma delas é a laje nervurada 
executada com cubetas plásticas de polipropileno com aditivos (cuja planta pode ser 
quadrada ou retangular com uma direção principal): 
Nesse modelo, considerando um mesmo fabricante, há dimensões uniformes nas 
cubetas. Deve ser produzido o cimbramento com escoras metálicas e uma estrutura 
reticulada sobre elas (podendo seguir ou não os limites das cubetas). 
Outra opção é colocar as cubetas sobre uma plataforma revestida por madeirite ou 
compensado resinado ou plastificado. 
Após, virá o posicionamento das formas e armaduras e, por fim, a concretagem. 
São formas que permitem reaproveitamento, sendo mais castigadas pelo tempo 
(menor vida útil) quando mais escuras. 
É preciso um maior cuidado nas regiões próximas aos pilares a fim de evitar o efeito 
de puncionamento que é produzido nos capitéis. Nas lajes nervuradas, nada mais 
são do que trechos de laje com base no mesmo nível da face inferior das nervuras. 
Outro tipo de laje nervurada (denominada por alguns autores por mista) é aquela 
com o preenchimento dos espaços entre nervuras. Nesse modelo, há a 
concretagem preenchendo os vazios entre cubos de poliestireno expandido (EPS) e 
vigas treliçadas dispostas em uma direção. 
Vantagens das lajes nervuradas 
Economia no orçamento por ser laje de maior resistência e com menor peso próprio, 
efeito que se propaga para os demais elementos estruturais da infra e 
supraestrutura. 
Considerando o modelo com EPS, propicia melhor efeito de isolamento térmico e 
acústico. 
Considerando o modelo com cubetas plásticas, oferece acabamento de qualidade 
que permite que a laje fique exposta, sem causar estranhamento aos clientes. A 
repetitividade e acabamento liso (desde que adequadamente adensada) agregam 
valor arquitetônico. 
Cubetas plásticas permitem reaproveitamento várias vezes (mais de duzentas). 
Lajes nervuradas podem ser usadas para permitir flexibilidade em plantas 
arquitetônicas, colaborando para maiores customizações. 
Desvantagens das lajes nervuradas 
Cuidado extra no manuseio de cubetas para evitar a perda precoce. O 
reaproveitamento depende do manejo correto.A quebra das cubetas pode, eventualmente, ocasionar acidentes. É preciso atentar 
ao uso de EPI e EPC corretos. 
EPS não é um material resistente a ponto de suportar tráfego sobre ele. É preciso 
ser cuidadoso. 
O relevo das cubetas deixa de ser um ganho quando há várias instalações sob a 
laje. 
Considerando um mesmo pé-direito mínimo estabelecido por código de obras, 
existe um ganho de altura na laje, propagado na soma de cada pavimento que 
receber essa solução. A altura total e as projeções de sombra sobre o solo são 
definidas, também, em alguns códigos de obras, de modo que elas são um limitante 
arquitetônico, a ser pensado na escolha dos sistemas estruturais também. 
•Lajes Cogumelos 
São lajes apoiadas diretamente sobre os pilares e ou capitéis. Pode ser feita de 
concreto armado, protendido ou material inerte. 
A presença de capitéis com diferentes formatos e sua semelhança com o cogumelo 
fizeram surgir o nome. 
Vantagens: 
-Permite vencer grandes vãos. 
-Fácil execução por não requerer vigas e tantas formas. 
-Maior liberdade de iluminação e ventilação do local. 
-Ideal para subsolos, onde se pode aumentar o limite da altura dos veículos. 
Desvantagens: 
-Maiores gastos com materiais como aço e concreto. 
-Sujeito a alto grau de cisalhamento nos pilares (efeito de punção). 
•Laje Alveolar 
A laje alveolar é composta basicamente por painéis pré-fabricados de concreto 
protendido. São produzidas com concreto de alto desempenho, com resistência 
superior a 40 MPa. Possui diversos alvéolos ao longo de seu comprimento, o que 
explica sua nomenclatura. Estes alvéolos são responsáveis por diminuir o peso 
próprio dos painéis. 
Estes painéis têm altura constante, que pode variar de 9 a 30 cm, conforme o 
fabricante. Alguns painéis chegam a alcançar vãos de até 20 metros e possuem 
largura fixa de 124,5 cm. É uma excelente opção para locais com cargas de 
utilização altas, como depósitos e estacionamentos. 
Componentes da laje alveolar 
1 – Painel alveolar pré-fabricado 
O principal componente da laje alveolar é o painel pré-fabrico. Conforme dito 
anteriormente, é um painel protendido com fios e cordoalhas aderentes. 
O concreto utilizado é de alto desempenho, com resistências superiores a 40 MPa. 
Este concreto é preparado bom um baixo fator água cimento, próximo a 0,3. Além 
disso, como é um produto industrializado, o cimento utilizado no concreto é 
proporciona à peça uma resistência inicial elevada. Para que o processo produtivo 
seja acelerado. 
Para a fabricação dos painéis a indústria conta com uma pista de concretagem com 
comprimento elevado e equipamentos próprios para a protensão. Assim que o 
concreto atinge a resistência mínima, os painéis são cortados e retirados da pista de 
protensão para dar início a um novo ciclo no processo produtivo. 
2 – Capa de concreto 
Outro componente importante é capa de concreto. Em alguns casos pode ser 
dispensado, mas é essencial em lajes de piso. Para o capeamento é utilizado 
concreto usinado convencional. 
As principais funções do capeamento de concreto em uma laje alveolar são: 
Colaborar na solidarização dos painéis alveolares; 
Alojamento de armaduras passivas; 
Auxílio na resistência à compressão funcionando como uma seção composta junto 
aos painéis, aumentando assim a capacidade de suporte aos esforços de flexão; 
Regularização da superfície devido a pequenas diferenças entre os painéis; 
Aumento do enrijecimento de todo o conjunto, melhorando o conforto quanto à 
vibração; 
Aumento da resistência ao cisalhamento. 
3 – Junta entre os painéis 
Os painéis alveolares são produzidos com uma saliência em suas bordas. Quando 
montados os painéis estas saliências formam juntas que devem ser preenchidas 
com concreto. 
Estas juntas são chamadas de chaves de cisalhamento, elas têm o objetivo de 
garantir a colaboração entre os painéis e a redistribuição das cargas quando um 
painel está mais carregado que outro. 
Além disso, as juntas colaboram na estanqueidade do elemento como um todo. Vale 
ressaltar que o preenchimento das juntas é um serviço essencial, deve ser 
executado em todas as lajes alveolares após a montagem e equalização dos 
elementos. 
4 – Armaduras passivas 
Podem ser utilizadas três tipos de armaduras passivas em uma laje alveolar: 
Armadura de distribuição; 
Armadura negativa; 
Armadura de reforço. 
A armadura de distribuição é utilizada no capeamento, a fim de combater os efeitos 
da retração no concreto do capeamento e colaborar na melhor distribuição de 
cargas concentradas, como paredes e equipamentos. Para esta armação pode ser 
adotado telas soldadas ou vergalhões convencionais. 
A armadura negativa é utilizada quando há a intenção de dar continuidade entre os 
painéis alveolares em uma mesma direção. Ou seja, a armadura será adotada nos 
apoios que onde existe a continuidade. 
A armadura de reforço é utilizada em situações excepcionais. Pode ser adotada em 
regiões de aberturas e furos ou como armaduras de ligação com o restante da 
estrutura, a fim de garantir uma boa solidarização. 
Principais vantagens 
1 – Produto industrializado 
Uma das principais vantagens de se trabalhar com uma laje alveolar é sua alta 
qualidade. Por se tratar de um elemento industrializado possui um rigoroso controle 
de qualidade em seu processo de fabricação, desde o controle dos insumos do 
concreto, cura adequada até o seu envio para a obra. 
A utilização do produto industrializado também elimina a possibilidade de 
improvisos. Os painéis já saem da indústria com as dimensões adequadas e 
possíveis recortes necessários. 
2 – Transporte e armazenamento simplificado 
Quando comparada a outros tipos de laje a laje alveolar apresenta um transporte e 
armazenamento simplificado. Pois trata-se de um único elemento que chega até a 
obra pronto para ser utilizado. 
Enquanto as lajes nervuradas e treliçadas possuem diversos elementos como 
formas, vigotas, enchimentos e armação específica. 
Outro ponto importante é que quase não ocupam espaço no canteiro de obras, pois 
sua fabricação pode ser planejada com o cronograma físico da obra, assim as lajes 
podem chegar no canteiro no dia de sua utilização. 
3 – Rapidez na execução da obra 
A utilização deste tipo de laje garante um ganho de prazo para sua obra. Pois trata-
se apenas de montar os elementos e quase nada precisa ser fabricado dentro do 
canteiro. 
Com a utilização de guindastes é possível montar aproximadamente 300 m² de laje 
por dia. Além disso, é possível adotar prazos mais curtos para iniciar os demais 
serviços no pavimento, como instalações e acabamento. 
4 – Eliminação do cimbramento 
Um item muito caro para as obras de hoje em dia é o cimbramento das lajes. Tanto 
a utilização do cimbramento de madeira quanto o aluguel de um cimbramento 
metálico é um grande custo para qualquer obra. 
A laje alveolar eliminar este serviço, o que representa uma grande economia para 
sua obra. 
5 – Possibilidade de alcançar grandes vãos 
Outra vantagem é a possibilidade de adotar esta laje para grandes vãos. É possível 
alcançar vãos de até 20 metros com este sistema. A altura da laje será proporcional 
ao vão e carga de utilização do pavimento. 
Cuidados especiais 
1 – Armazenamento das lajes 
Para armazenar as lajes de maneira adequada devem ser tomados alguns cuidados 
como: 
Apoiar as lajes em solo firme pavimentado, senão estiver pavimentado utilizar uma 
camada de brita; 
Utilizar madeira macia entre os painéis formando dois apoios próximos à borda, 
deixando um balanço aproximado de 25 cm em cada ponta; 
As lajes não devem permanecer armazenadas por mais de 15 dias. 
2 – Içamento 
O içamento das lajes deve ser realizado por equipe técnica especializada e 
utilizando guindastes adequados para o peso dos painéis. 
Este serviço mal executado pode inviabilizar a utilização de algumas peças, devidoa fissuras e trincas causadas pelo manuseamento indevido dos painéis. Este 
manuseamento impõe esforços para os quais as peças não estão dimensionadas. 
3 – Apoio das lajes 
Os painéis devem ser fabricados e montados de forma a garantir que o 
comprimento das extremidades apoiadas sobre os elementos de apoio alcance pelo 
menos a metade da altura do painel. Por exemplo, para um painel de altura de 30 
cm, é necessário que suas extremidades sejam apoiadas com comprimento mínimo 
de 15 cm. 
4 – Nivelamento da laje alveolar 
Outro cuidado importante com este tipo de laje é quanto ao seu nivelamento. Os 
painéis saem da indústria com uma pequena contra flecha e quando são montadas 
precisam ser niveladas. 
O nivelamento é realizado com auxílio de torniquetes, que é um elemento formado 
por uma barra roscada e duas chapas soldadas em sua extremidade. 
•Laje com vigotas de concreto armado e lajotas cerâmicas 
Possui vigotas pré-moldadas em concreto com formato de “T” invertido. 
Funcionamento unidirecional e parecido com as lajes nervuradas armadas em uma 
única direção. 
Vantagens: 
-Alta resistência a tração e compressão graças a sua armadura e a lajotas 
cerâmicas. 
-Economia de material e rapidez no processo construtivo, sendo indicada para 
projetos residências. 
-Dispensa o uso de formas. 
Desvantagens: 
-Dimensionamento projetado apenas para pisos ou tetos. 
-Não aguenta sobrecargas não previstas no projeto, portanto não há liberdade no 
layout. 
•Laje treliçada 
É uma laje pré-fabricada que utiliza vigotes em concreto com armadura em formato 
de treliça, que são cobertos por cerâmica ou EPS, que por fim são recobertos com 
uma camada de concreto. 
Vantagens: 
-Menor peso em comparação com a laje maciça. 
-Reduz a quantidade de formas para a execução da obra. 
-Dispensa mão-de-obra especializada. 
-Isolamento térmico. 
Desvantagens: 
-Necessidade de aplicação de material aderente para a execução de revestimento 
na parte inferior. 
-O material utilizado dificulta a abertura de furos na parte inferior. 
•Laje de painéis treliçados 
Assemelha-se às lajes treliçadas, no entanto utiliza apenas vigotas de concreto 
armado treliçadas com largura superior as lajes treliçadas. 
Vantagens: 
-Resistência superior as lajas treliçadas. 
-Execução rápida por conter menor número de elementos. 
-Menor uso de escoramento e madeira. 
Desvantagens: 
-Apesar de ser mais rápida e ter mais resistência que a laje treliçada, seu custo é 
mais por requerer maior quantidade de concreto.

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