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Extradição: Cooperação Internacional em Matéria Penal

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• EXTRADIÇÃO: 
• A extradição pode ser definida como a medida de cooperação internacional entres ESTADOS, pela 
qual se concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem recaia condenação criminal 
definitiva ou para fins de instrução de processo penal em curso.11 
•  A extradição será requerida por via diplomática ou pelas autoridades centrais designadas para 
esse fim. Além disso, sua rotina de comunicação será realizada pelo órgão competente do Poder 
Executivo, em coordenação com as autoridades judiciárias e policiais competentes. 
•  A extradição consiste na entrega de um indivíduo a um Estado estrangeiro em razão da prática de 
um crime neste Estado. 
•  Em princípio, cada Estado é livre para conceder a extradição de indivíduo que se encontra em seu 
território (direito interno). Entretanto, a extradição também é ato de cooperação internacional no 
campo penal que visa a realizar o princípio da justiça universal.
• Modalidades: a) Extradição ativa: É requerida pelo Brasil a outros Estados soberanos. b) Extradição 
passiva: É a que se requer ao Brasil por parte dos Estados soberanos. 
MEDIDA DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL EM 
MATÉRIA PENAL
1. INSTITUTO
• A EXTRADIÇÃO É O ATO PELO QUAL UM ESTADO (A) ENTREGA A 
OUTRO ESTADO (B) UM INDIVÍDUO ACUSADO DE TER VIOLADO LEIS 
PENAIS DEStE (b) OU QUE TENHA SIDO CONDENADO POR 
DESCUMPRI-LAS, PARA QUE NESTE (B) SEJA SUBMETIDO A 
JULGAMENTO OU PARA QUE CUMPRA A PENA QUE LHE FOI 
APLICADA, RESPONDENDO, ASSIM, PELO ILÍCITO QUE PRATICOU. 
• A EXTRADIÇÃO É ATO DE COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL 
NO CAMPO PENAL, EVITANDO QUE UM INDIVÍDUO EM CONFLITO 
COM A LEI ESCAPE DE RESPONDER PELOS SEUS ATOS ILÍCITOS. 
Exemplo
ESTADO A 
(SOLICITANTE/ REQUERENTE)
ESTADO B 
(SOLICITADO/ REQUERIDO)
INDIVÍDUO ACUSADO DE ASSASSINATO NO ESTADO A 
(EXTRADITANDO) 
PEDIDO DE EXTRADIÇÃO DO INDIVÍDUO
Exemplo
ESTADO A 
(SOLICITANTE/ REQUERENTE) 
ESTADO B 
(SOLICITADO/ REQUERIDO)
INDIVÍDUO ACUSADO DE ASSASSINATO NO ESTADO A 
(EXTRADITANDO)
CONCESSÃO DA EXTRADIÇÃO* 
* SE CUMPRIDOS OS REQUISITOS
JULGAMENTO DO ACUSADO
2. NOÇÕES GERAIS
• OS ESTADOS SÃO LIVRES PARA CONCEDER (OU NÃO) A EXTRADIÇÃO. 
• A EXTRADIÇÃO DEVERÁ SER OBJETO DE PEDIDO.
• O ESTADO SOLICITADO SÓ DEVERÁ CONCEDER A EXTRADIÇÃO SE CUMPRIDOS 
OS REQUISITOS PARA TAL.
• REQUISITOS: NORMAS INTERNACIONAIS + NORMAS INTERNAS. 
• OBJETIVO: REALIZAÇÃO DO PRINCÍPIO DE JUSTIÇA UNIVERSAL.
• A EXTRADIÇÃO É APLICÁVEL APENAS PARA ILÍCITOS PENAIS.
•
• ATOS QUE ENSEJEM A POSSIBILIDADE DE EXTRADIÇÃO DEVEM SE REVESTIR DE 
CERTA GRAVIDADE. 
• A LEGITIMIDADE PARA PEDIR A EXTRADIÇÃO DEFINE-SE NÃO PELO LOCAL ONDE 
FOI COMETIDO O ATO, MAS PELO ORDENAMENTO QUE FOI VIOLADO.
• A EXTRADIÇÃO É POSSÍVEL TANTO NA FASE PROCESSUAL COMO APÓS A 
CONDENAÇÃO: EXTRADIÇÃO INSTRUTÓRIA E EXTRADIÇÃO EXECUTÓRIA.
• AO CONTRÁRIO DA EXPULSÃO E DA DEPORTAÇÃO, QUE SÃO ATOS DE OFÍCIO, A 
EXTRADIÇÃO REQUER O PEDIDO DO ESTADO INTERESSADO, FEITO POR VIA 
DIPLOMÁTICA.
• SÃO PARTES LEGÍTIMAS PARA REQUERER EXTRADIÇÃO APENAS OS ESTADOS.
• O PEDIDO DEVE SER FEITO PELO ÓRGÃO GOVERNAMENTAL COMPETENTE 
PARA CONDUZIR AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, NÃO PELO JUDICIÁRIO.
3. FUNDAMENTO
• TRATADO INTERNACIONAL (BILATERAL OU MULTILATERAL) OU PROMESSA 
DE RECIPROCIDADE.
• O TRATADO INTERNACIONAL PODE REGULAR EXCLUSIVAMENTE A MATÉRIA 
(“TRATADO DE EXTRADIÇÃO”) OU INCLUIR O TEMA DENTRO DOS ASSUNTOS 
QUE REGULA (EX: CONV. NU CONTRA A TORTURA/ 1984). 
• O TRATADO DE EXTRADIÇÃO EM VIGOR OBRIGA O ESTADO A EXAMINAR O 
PEDIDO EXTRADICIONAL, MAS NÃO DETERMINA QUE O ESTADO DEFIRA O 
PLEITO. 
• O DEFERIMENTO OCORRERÁ APENAS QUANDO O PEDIDO ATENDER AOS 
REQUISITOS CONSTANTES NO PRÓPRIO TRATADO E NO ORD. INTERNO DO 
ESTADO SOLICITADO. 
4. Normas internacionais 
• TRATADOS DE EXTRADIÇÃO(BILATERAIS OU MULTILATERAIS) - FIXAM 
A POSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO DE PEDIDOS DE EXTRADIÇÃO, 
OS ATOS ILÍCITOS QUE PODEM LEVAR A SUA CONCESSÃO E AS 
CONDIÇÕES PARA O DEFERIMENTO DOS PLEITOS.
• Os tratados bilaterais podem apontar os ilícitos conducentes a 
fundamentar um pedido de extradição, NÃO EXCLUINDO OUTROS ATOS 
QUE PODEM MOTIVAR A EXTRADIÇÃO, CONSTANTES EM TRATADOS 
MULTILATERAIS DOS QUAIS FAÇAM PARTE OS ESTADOS 
ENVOLVIDOS. (Informativo 635 do STF)
5. Normas internas - BRASIL
• Constituição: 
•Artigo 5º LI e LI
•Artigo 22, XV - competência privativa da União para legislar 
sobre extradição
•Artigo 102, I “g” - competência do STF
• Nova Lei de Migração: arts. 81 a 99
6. PRINCÍPIOS
• 1. PRINCÍPIO DA IDENTIDADE (DUPLA TIPICIDADE): O ATO DELITUOSO EM QUE SE BASEIA O PEDIDO DE 
EXTRADIÇÃO DEVE SER CONSIDERADO ILÍCITO NO ESTADO SOLICITANTE E NO ESTADO SOLICITADO.
• A EXTRADIÇÃO PODE SER CONCEDIDA PARCIALMENTE.
• 2. PRINCÍPIO DA DUPLA PUNIBILIDADE: O CRIME QUE FUNDAMENTA O PEDIDO DE EXTRADIÇÃO NÃO 
PODE ESTAR PRESCRITO NEM NO ESTADO SOLICITANTE NEM NO SOLICITADO. 
• CASO NÃO HAJA IDENTIDADE DE PENA, A EXTRADIÇÃO SÓ SERÁ CONCEDIDA SE A PENA FOR 
COMUTADA.
• 3. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE: A EXTRADIÇÃO DEVERÁ SER CONCEDIDA APENAS COM O OBJETIVO 
DE QUE O EXTRADITANDO SEJA PROCESSADO E/OU JULGADO PELOS FATOS CONSTANTES NO PLEITO 
EXTRADITÓRIO.
• OBS. Entretanto, o Brasil pode autorizar de forma expressa julgamento por crime praticado antes da extradição 
e diverso daquele que motivou o pedido (pedido de extensão). É o que se chama de EXTRADIÇÃO SUPLETIVA.
7. EXTRADIÇÃO E CRIMES POLÍTICOS
• O BRASIL NÃO CONCEDERÁ EXTRADIÇÃO DE ESTRANGEIROS POR CRIME POLÍTICO OU DE 
OPINIÃO (CRFB, ART. 5, LII).
• NO ENTANTO, QUANDO O CRIME POLÍTICO FOR CONEXO COM CRIME COMUM, COMO 
AQUELES CONTRA A PESSOA E O PATRIMÔNIO, EXISTE A POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DA 
EXTRADIÇÃO: APLICA-SE O “PRINCÍPIO DA PREPONDERÂNCIA”. 
• CABE EXCLUSIVAMENTE AO STF APRECIAR O CARÁTER DO CRIME.
• TERRORISMO NÃO É DELITO DE NATUREZA POLÍTICA (ART. 11 DA CONV. INTER. CONTRA O 
TERRORISMO DE 2002 / ART. 4 VIII DA CF).
• O RECONHECIMENTO DA CONDIÇÃO DE REFUGIADO OBSTARÁ O SEGUIMENTO DE QUALQUER 
PEDIDO DE EXTRADIÇÃO BASEADO NOS FATOS QUE FUNDAMENTARAM A CONCESSÃO DO 
REFÚGIO. (PRINCIPIO DO NON-REFOULEMENT/ ART. 33 LEI 9.474/97) 
8.EXTRADIÇÃO DE NACIONAIS
• A REGRA GERAL NO MUNDO É A DE QUE O NACIONAL NÃO PODE SER 
EXTRADITADO.
• NO BRASIL, “NENHUM BRASILEIRO NATO SERÁ EXTRADITADO, SALVO O 
NATURALIZADO, EM CASO DE CRIME COMUM, PRATICADO ANTES DA 
NATURALIZAÇÃO, OU DE COMPROVADO ENVOLVIMENTO EM TRÁFICO ILÍCITO 
DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS, NA FORMA DA LEI. (CRFB, art. 5 li)
• BRASILEIRO NATO - NENHUMA HIPÓTESE* (Ver caso peculiar)
• BRASILEIRO NATURALIZADO: 1. CRIME COMUM COMETIDO ANTES DA NATURALIZAÇÃO; 2. CRIME DE 
ENVOLVIMENTO EM NARCOTRÁFICO E DELITOS AFINS, COMETIDOS A QUALQUER TEMPO.
IMPORTANTE - CASO PECULIAR:  
 
Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir a 
nacionalidade norte-americana, ele irá perder a nacionalidade brasileira. Não se pode 
afirmar que a presente situação se enquadre na exceção prevista na alínea “b” do § 4º 
do art. 12 da CF/88. Isso porque, como ele já tinha o green card, não havia necessidade 
de ter adquirido a nacionalidade norte-americana como condição para permanência ou 
para o exercício de direitos civis. O estrangeiro titular de green card já pode morar e 
trabalhar livremente nos EUA. Dessa forma, conclui-se que a aquisição da cidadania 
americana ocorreu por livre e espontânea vontade. Vale ressaltar que, perdendo a 
nacionalidade, ele perde os direitos e garantias inerentes ao brasileiro nato. Assim, se 
cometer um crime nos EUA e fugir para o Brasil, poderá ser extraditado sem que isso 
configure ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88. (STF. 1ª Turma. MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto 
Barroso,julgado em 19/4/2016) 
9. NÃO SE ADMITE A EXTRADIÇÃO:
ATUAL - Lei 13.445/2017  
Art. 82
Lei 6.815/80  
Art. 77
Não se concederá a extradição quando: Não se concederá a extradição quando:
O indivíduo cuja extradição é solicitada ao Brasil for 
brasileiro nato.
Se tratar de brasileiro, salvo se a aquisição dessa 
nacionalidade verificar-se após o fato que motivar o 
pedido;O fato que motivar o pedido não for considerado crime no 
Brasil ou no Estado requerente.
O fato que motivar o pedido não for considerado crime 
no Brasil ou no Estado requerente.
O Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o 
crime imputado ao extraditando.
O Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar 
o crime imputado ao extraditando.
IMPORTANTE : A lei brasileira impuser ao crime pena de 
prisão inferior a 2 (dois) anos.
A lei brasileira impuser ao crime a pena de prisão igual 
ou inferior a 1 (um) ano.
O extraditando estiver respondendo a processo ou já houver 
sido condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em 
que se fundar o pedido.
O extraditando estiver a responder a processo ou já 
houver sido condenado ou absolvido no Brasil pelo 
mesmo fato em que se fundar o pedido.A punibilidade estiver extinta pela prescrição, segundo a lei 
brasileira ou a do Estado requerente.
Estiver extinta a punibilidade pela prescrição segundo 
a lei brasileira ou a do Estado requerente.
O fato constituir crime político ou de opinião. O fato constituir crime político.
O extraditando tiver de responder, no Estado requerente, 
perante tribunal ou juízo de exceção.
O extraditando houver de responder, no Estado 
requerente, perante Tribunal ou Juízo de exceção.
O extraditando for beneficiário de refúgio, nos termos da Lei 
no 9.474, de 22 de julho de 1997, ou de asilo territorial. –
10. competência e trâmite para concessão da extradição - Brasil
Ministério da Justiça STF
Pressupostos formais de admissibilidade Julgamento – contenciosidade limitada
O processo de extradição passiva ostenta, em nosso sistema jurídico, o caráter de processo 
documental. Tem duas fases: a administrativa (percorrida através do Poder Executivo na Chancelaria e 
no Ministério da Justiça) e a judicial (perante o Supremo Tribunal Federal). Não há possibilidade de o 
extraditando renunciar ao procedimento extradicional, pois mesmo com sua concordância em retornar 
ao seu país, é indispensável o controle da legalidade do pedido.
A extradição será requerida por VIA DIPLOMÁTICA ou, quando previsto em TRATADO, diretamente ao 
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, devendo o pedido ser instruído com a cópia autêntica ou a certidão da 
sentença condenatória ou decisão penal proferida por juiz ou autoridade competente. O pedido deverá 
ser instruído com indicações precisas sobre o local, a data, a natureza e as circunstâncias do fato 
criminoso, a identidade do extraditando e, ainda, cópia dos textos legais sobre o crime, a 
competência, a pena e sua prescrição. Cumpre-se o princípio da especialidade. 
O pedido, após exame da presença dos pressupostos formais de admissibilidade, será encaminhado 
pelo Ministério da Justiça ao STF. 
Requerimento de prisão cautelar
Em caso de urgência, o Estado interessado na extradição poderá, 
previamente ou conjuntamente com a formalização do pedido 
extradicional, requerer, por via diplomática ou por meio de autoridade 
central do Poder Executivo, prisão cautelar com o objetivo de assegurar 
a executoriedade da medida de extradição que, após exame da 
presença dos pressupostos formais de admissibilidade exigidos nesta 
Lei ou em tratado, deverá representar à autoridade judicial competente, 
ouvido previamente o Ministério Público Federal.
Lei 13.445/2017 
Art. 96Não será efetivada a entrega do extraditando sem que o Estado requerente assuma o compromisso de:
Não submeter o extraditando a prisão ou processo por fato anterior ao pedido de extradição.
Computar o tempo da prisão que, no Brasil, foi imposta por força da extradição.
Comutar a pena corporal, perpétua ou de morte em pena privativa de liberdade, respeitado o limite máximo de 
cumprimento de 30 (trinta) anos.
Não entregar o extraditando, sem consentimento do Brasil, a outro Estado que o reclame.
Não considerar qualquer motivo político para agravar a pena.
Não submeter o extraditando a tortura ou a outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes.
•Cabe ao Judiciário, por meio do Supremo Tribunal Federal (STF), a 
análise direta do pedido de extradição (CRFB, art. 102, i, “g”). 
• A decisão do STF não examina o mérito da acusação contra o 
extraditando nem qualquer elemento probatório relativa à autoria e 
materialidade do ilícito (conteciosidade limitada). Trata-se de um exame 
da admissibilidade do pedido.
•A decisão do STF é irrecorrível e não se admite novo pedido baseado 
no mesmo fato.
•Não cabe habeas corpus quando se trate de extradição.
•DECISÃO FINAL ACERCA DA CONCESSÃO DA EXTRADIÇÃO: 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA (CASO CESARE BATTISTI).
•
STF PRESIDENTE DA REPÚBLICA
SE O STF AUTORIZAR A EXTRADIÇÃO
SE O STF NÃO AUTORIZAR A EXTRADIÇÃO
A EXTRADIÇÃO E OS PAPEIS DO STF E DO 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
O PRESIDENTE PODE OU NÃO 
CONCEDER A EXTRADIÇÃO
O PRESIDENTE NÃO PODE 
CONCEDER A EXTRADIÇÃO
• O ato pelo qual o Presidente da República decide acerca do deferimento de 
um pedido de extradição não pode ser objeto de questionamento no Judiciário 
(Rcl. 11. 243/ República Italiana).

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