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Enfermagem em Oncologia 
 
2 
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SUMÁRIO 
 
O DIAGNÓSTICO ....................................................................................................... 8 
Estadiamento do tumor: .............................................................................................. 9 
Gradação do tumor: .................................................................................................. 11 
Plano de cuidados de enfermagem para pacientes com câncer ............................... 13 
PROCESSO DE ENFERMAGEM APLICADO AO .................................................... 28 
PACIENTE ONCOLÓGICO ....................................................................................... 28 
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM PARA O CUIDADO AO 
PACIENTE ONCOLÓGICO............................................................................... ........ 32 
Referências ............................................................................................................... 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enfermagem em Oncologia 
 
3 
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ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA 
 
O câncer é um processo patológico que se inicia quando uma célula anormal 
é transformada por mutação genética do DNA celular, a mesma forma um clone e 
começa a se proliferar de maneira incontrolável e adquirem características invasivas. 
A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos desse tipo de crescimento 
celular (Figura 1). 
Figura 1. Tipos de crescimento celular. 
Fonte: ABC do câncer; INCA, 2011. 
 
As neoplasias correspondem a essa proliferação celular anormal, que foge 
parcial ou totalmente do controle do organismo. As neoplasias podem ser 
classificadas como benignas e malignas (Figura 2). 
 
Figura 2. Diferenciação entre tipo de tumores. 
Enfermagem em Oncologia 
 
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As células benignas e malignas diferem em algumas características do 
crescimento celular, incluindo o método e a taxa de crescimento, capacidade de 
metastizar, efeitos gerais, destruição do tecido e capacidade de provocar a morte. 
Essas diferenças estão apresentadas no Quadro 1. 
Quadro 1. Características das neoplasias benignas e malignas. 
 
Características Benignas Malignas 
 
 
Características 
celulares 
Células bem diferenciadas que 
se assemelham às células 
normais do tecido a partir do 
qual se originou o tumor. 
As células são indiferenciadas 
e, com frequência, comportam 
pouca semelhança com as 
células normais do tecido a 
partir do qual elas se 
originaram. 
 
Modalidade de 
crescimento 
O tumor cresce por expansão e 
não se infiltra nos tecidos 
adjacentes, em geral 
encapsulados. 
Cresce na periferia e emite 
processos que se infiltram e 
destroem os tecidos 
adjacentes. 
Enfermagem em Oncologia 
 
5 
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Velocidade de 
crescimento 
A velocidade de crescimento é 
comumente baixa. 
É variável e depende do nível 
de diferenciação, quanto mais 
anaplásico o tumor, mas rápido 
é o 
crescimento. 
 
 
Metástase 
Não se dissemina por 
metástase. 
Ganha o acesso ao sangue e 
aos 
canais linfáticos e gera 
metástase para outras regiões 
do corpo. 
 
 
Efeitos gerais 
Comumente é um fenômeno 
localizado que não provoca 
efeitos generalizados, a menos 
que sua localização interfira em 
funções vitais. 
Com frequência, provoca 
efeitos generalizados, como 
anemia, fraqueza e perda de 
peso. 
 
 
Destruição tecidual 
Comumente não causa dano 
tecidual, a menos que sua 
localização interfira com o fluxo 
sanguíneo. 
Com frequência, causa dano 
tecidual extenso à medida que 
o tumor aumenta seu 
suprimento sanguíneo e capta 
o fluxo sanguíneo da região; 
também pode produzir 
substancias que geram 
lesão tecidual. 
Enfermagem em Oncologia 
 
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Capacidade de 
provocar a morte 
Comumente não causa a 
morte, a menos que sua 
localização interfira com as 
suas funções vitais. 
Comumente causa a morte, a 
menos que o crescimento 
possa ser controlado. 
 
Reproduzido com a permissão de Porth, C. M. & Matfin, G. (2009). 
Pathophysiology: Concepts of altered health states (8th ed.). Philadelphia: Lippincott 
Williams & Wilkins. 
As células benignas e malignas são classificadas e nomeadas de acordo com 
o tecido de origem. Vejamos: 
Tumores benignos - acrescentar o sufixo -oma (tumor) ao termo que 
designa o tecido que os originou. Exemplos: 
• Tumor benigno do tecido cartilaginoso: condroma; 
• Tumor benigno do tecido gorduroso: lipoma; 
• Tumor benigno do tecido glandular: adenoma; 
Tumores malignos – considera-se a origem embrionária dos tecidos de que 
deriva o tumor. 
• Originados nos epitélios de revestimento externo e interno são 
denominados carcinomas; quando o epitélio de origem é glandular, passam a ser 
chamados adenocarcinomas. Exemplos: carcinoma de células escamosas, 
carcinoma basocelular, carcinoma sebáceo; 
• Originados nos tecidos conjuntivos (mesenquimais) têm o acréscimo de 
sarcoma ao final do termo que corresponde ao tecido. Exemplo: tumor do tecido 
ósseo – osteossarcoma. 
Os agentes ou fatores implicados na carcinogênese não podem ser 
Enfermagem em Oncologia 
 
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Prevenção 
Primária 
Consiste em reduzir os riscos da doença atraves de 
estratégias de promoção da saúde. No casos do câncer, por 
exemplo, orientar os pacientes a evitarem carcinógenos 
conhecidos, mudança nos hábitos alimentares e estilo vida 
(cessação do tabagismo, redução da ingesta calórica, 
aumento da atividade física). 
Prevenção 
secundária 
Consiste na promoção de atividades de triagem e detecção 
precoce, como por exemplo, o autoexame das mamas e dos 
testículos, mamografia e exame citopatológico. 
responsabilizados pelo desenvolvimento dos tumores, porém, há casos em que isso 
acontece. Esses agentes podem incluir vírus e bactérias, agentes físicos, agentes 
químicos, fatores genéticos ou familiais, fatores da dieta e agentes hormonais. As 
principais causas de câncer estão resumidas abaixo (Figura 3). 
 
Figura 3. Estática sobre as principais causas do câncer. 
 
 
Em termos de prevenção existem a prevenção primária e a secundária. 
Enfermagem em Oncologia 
 
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O DIAGNÓSTICO 
 
O diagnóstico de câncer está baseado no histórico das alterações fisiológicas 
e funcionais e nos resultados da avaliação diagnóstica. Os pacientes que 
apresentam suspeita de câncer deveram ser submetidos a exames extensos com os 
seguintes objetivos: 
• Determinar a presença e a extensão do tumor; 
• Identificar a possível disseminação (metástase) da doença ou invasão de 
outros tecidos orgânicos; 
• Avaliar a função dos órgãos e sistemas orgânicos envolvidos e não 
envolvidos; 
• Obter tecido e células para análise, inclusive para a avaliação do estágio 
e grau do tumor. 
É necessário que a avaliação diagnóstica inclua uma revisão dos sistemas, 
exame físico, exames de imagem, exames laboratoriais do sangue, urina e outros 
líquidos orgânicos, e os relatos cirúrgico e patológico. 
A maioria dos pacientes quando estão sob suspeita de câncer e submetidos a 
exames extensos ficam temerosos em relação aos procedimentos e ansiosos sobre 
os possíveis resultados. Vejamos alguns dos papeis do enfermeiro: 
• Ajudar a aliviar o medo e a ansiedade do paciente explicando-lhe os 
exames que serão realizados, as possíveis sensações que serão experimentadas e 
o papel do paciente nos procedimentos doexame; 
• Incentivar o paciente e a família a verbalizar seus temores a respeito dos 
resultados do exame; 
• Apoiar o paciente e a família durante todo o período do teste; 
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• Reforçar e esclarece as informações transmitidas pelo médico; 
• Incentivar o paciente e a família a comunicar e compartilhar suas 
preocupações e a discutir suas dúvidas e preocupações entre si. 
A identificação do estadiamento e gradação do tumor têm por objetivo 
fornecer uma avaliação diagnostica completa e identificar as opções de tratamento e 
prognostico. 
Primeiramente, vamos discutir sobre o estadiamento e logo em seguida sobre 
gradação do tumor. 
 
1. Estadiamento do tumor: 
O estadiamento do tumor tem por objetivo determinar o tamanho do tumor, a 
existência de invasão local e metástase a distancia. O sistema de classificação 
utilizado no Brasil é o sistema TNM que avalia três componentes: T – a extensão do 
tumor primário, N – a ausência ou presença e a extensão de metástase em 
linfonodos regionais, M – a ausência ou presença de metástase a distancia (Quadro 
2). 
Porém, quando os cânceres não são bem descritos pelo sistema TNM outros 
sistemas de estadiamento são empregados, como nos casos de câncer no sistema 
nervoso central, câncer hematológico e melanoma maligno. 
 
Quadro 2: Classificação TNM. 
 
 
 
 
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Os subgrupos numéricos são utilizados para descrever a extensão 
progressiva da doença maligna. 
Tumor primário (T) Tx – tumor primário não pode ser avaliados 
T0 – sem evidencia de tumor primário 
Tis – carcinoma in situ 
T1 – tumor invade a submucosa 
T2 – tumor invade a musculatura própria 
T3 – tumor invade além da muscular própria, porem sem ultrapassar a 
subcerosa ou os tecidos desperitonizados pericólicos ou perirretais 
T4 – tumor invade diretamente outros órgãos ou estruturas e/ou perfura o 
peritônio visceral 
Linfonodos regionais (N) 
Nx – não pode ser avaliado 
N0 – ausência de metástase linfonodal 
N1 – metástase para 1-3 linfonodos 
N2 – metástase para mais de 4 linfonodos 
Nota: Metástase em qualquer linfonodo que não seja regional é classificada 
como metástase à distância. 
Metástase à distancia (M) Mx – metástase a distancia não pode ser 
avaliada 
M0 – ausência de metástase a distancia 
M1 – presença de metástase a distancia 
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Gradação do tumor: 
 
A gradação se refere à classificação das células tumorais, ou seja, procuram 
definir o tipo de tecido a partir do qual o tumor se originou e o grau em que as 
células tumorais retêm as características funcionais e histológicas do tecido de 
origem (diferenciação). Para estabelecer o grau do tumor são usadas amostras de 
células a partir de raspagens teciduais, líquidos orgânicos, secreções ou lavabos, 
biopsia ou excisão cirúrgica. O tumor recebe um valor numérico que vai de 1 a 4. Os 
tumores de grau 1 (tumores bem diferenciados) se assemelham ao tecido de origem 
em estrutura e função. Os que não se assemelham são descritos como 
precariamente diferenciados ou indiferenciados e recebem grau 4. 
 
Quadro 3. Graduação do tumor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O tipo de tratamento oferecido para pacientes com câncer deve basear-se nas 
metas do tratamento para cada tipo de câncer especifico. As principais metas de 
tratamento são: 
• Erradicação completa da doença maligna (cura); 
Gx – o grau de diferenciação não pode ser 
avaliado 
G1 – bem diferenciado 
G2 – moderadamente diferenciado 
G3 – pouco diferenciado 
G4 - indiferenciado 
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• Sobrevida prolongada e contenção das células cancerosas (controle); 
• Alivio dos sintomas associados a doença (paliativo). 
 
Existem três formas principais de tratamento do câncer: cirurgia, radioterapia 
e quimioterapia. É importante entender os princípios das modalidades e como elas 
se inter- relacionam, já que podem ser usadas em conjunto. 
1. Cirurgia: a cirurgia pode ser diagnóstica, para tratamento, profilática, 
paliativa ou reconstrutora. Vejamos brevemente cada uma delas: 
• Cirurgia diagnostica: realizada para obter uma amostra tecidual para 
analise das células suspeitas. Exemplo: biopsia. 
• Cirurgia como tratamento primário: remover todo o tumor ou o máximo 
possível e qualquer tecido adjacente envolvido, inclusive os linfonodos regionais. 
• Cirurgia profilática: consiste em remover os tecidos desvitalizados ou 
órgãos que estão em risco aumentado para desenvolver câncer. 
• Cirurgia paliativa: realizada quando a cura não é possível e as metas do 
tratamento são colocar o paciente o mais confortável possível e promover qualidade 
de vida. 
• Cirurgia reconstrutora: pode suceder a cirurgia curativa ou radical com o 
objetivo de melhorar a função ou obter um efeito cosmético mais desejável. 
 
2. Radioterapia: consiste no método de tratamento local ou locorregional 
através de equipamentos e técnicas variadas para irradiar áreas do organismo. A 
radioterapia pode ser curativa, citorredutora, profilática ou paliativa. A radioterapia 
pode ser administrada de diversas maneiras, dependendo da fonte de radiação 
usada, da localização do tumor e do tipo de câncer visado. As aplicações primárias 
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incluem a teleterapia (radiação por feixe externo), braquiterapia (radiação interna), 
moldes sistêmicos (radioisótopos) e moldes de contato ou de superfície. 
 
3. Quimioterapia: os agentes antineoplásicos são utilizados com o objetivo 
de destruir as células tumorais, pois interferem nas funções celulares. A 
quimioterapia pode ter por finalidade reduzir o tamanho do tumor no período pré-
operatório (neoadjuvante), para destruir qualquer célula tumoral remanescente no 
período pós-operatório (adjuvante) ou para tratar algumas formas de leucemia ou 
linfoma (primário). Como bem sabemos os agentes quimioterápicos afetam tanto as 
malignas, quanto as normais, afetando assim muitos sistemas orgânicos. 
 
Plano de cuidados de enfermagem para pacientes com câncer 
 
Diagnostico de enfermagem: Risco para infecção relacionado com as 
defesas inadequadas decorrentes da imunossupressão secundária à radiação ou a 
agentes antineoplásicos. 
Prescrição de enfermagem 
1. Avaliar o paciente para evidência de infecção: 
a) Verificar os sinais vitais a cada 4 h; 
b) Monitorar a contagem de leucócitos e a contagem diferencial 
diariamente; 
c) Inspecionar todos os locais que podem servir como portas de entrada 
para patógenos (locais intravenosos, feridas, pregas cutâneas, proeminências 
ósseas, períneo e cavidade oral). 
 
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2. Observar relato de febre (≥ 38,3°C ou ≥ 38°C por mais de 1 h), 
calafrios, sudorese, inchação, calor, dor, eritema, exsudato em qualquer superfície 
corporal. Também relata alteração no estado respiratório ou mental, sensação de 
queimação ou frequência ao urinar, mal-estar, mialgias, artralgias, exantema ou 
diarreia. 
3. Obter culturas e antibiogramas, quando indicado, antes do início do 
tratamento antimicrobiano (exsudato em ferida, escarro, urina, fezes, sangue). 
4. Iniciar as medidas para reduzir a infecção. 
a) Discutir com o paciente e a família: 
- Colocar o paciente no quarto particular quando a contagem de 
leucócitos absoluta < 1.000/mm3. 
- A importância de o paciente evitar o contato com pessoas portadoras 
de infecção conhecida ou recente ou vacinação recente. 
b) Instruir todas as pessoas sobre a higienecuidadosa das mãos antes e 
depois de entrar no quarto. 
c) Evitar procedimentos retais ou vaginais (temperaturas retais, exames, 
supositórios, tampões vaginais). 
d) Usar emolientes fecais para evitar a constipação intestinal e esforço 
para defecar. 
e) Assistir o paciente na prática da higiene pessoal meticulosa. 
f) Instruir o paciente a usar barbeador elétrico. 
g) Incentivar o paciente a deambular no quarto, exceto quando 
contraindicado. 
h) Evitar frutas cruas, carnes vermelhas, peixes e vegetais crus quando a 
contagem absoluta de leucócitos 
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< 1.000/mm3; remover flores frescas e vasos de plantas. 
i) Diariamente: trocar escarradeira, líquidos de limpeza de dentaduras e 
equipamento respiratório contendo água. 
5. Avaliar os locais intravenosos diariamente para evidência de infecção: 
a) Trocar os locais intravenosos periféricos de curta duração em dias 
alternados. 
b) Limpar a pele com iodopovidona antes da punção arterial ou venosa. 
c) Trocar os curativos do cateter venoso central a cada 48 h. 
d) Trocar todas as soluções e conjuntos de infusão a cada 72 a 96 h. 
e) Seguir diretrizes para o cuidado de dispositivos de acesso venoso 
periférico e central. 
6. Evitar injeções intramusculares. 
7. Evitar a inserção de sondas urinárias; quando as sondas são 
necessárias, usar a técnica asséptica rigorosa. 
8. Ensinar o paciente ou o familiar a administrar o fator estimulador de 
colônia de granulócitos (ou de granulócitos-macrófagos) quando prescrito. 
 
9. Aconselhar o paciente a evitar a exposição a excretas de animais; discutir 
os procedimentos dentários com o médico; evitar duchas vaginais e a manipulação 
vaginal ou retal no contato sexual durante o período da neutropenia. 
Diagnostico de enfermagem: Integridade da pele prejudicada: reações 
eritematosas e descamativas úmidas àradioterapia. 
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Prescrição de enfermagem: 
1. Nas áreas eritematosas: 
a) Evitar o uso de sabões, cosméticos, perfumes, talcos, loções e 
pomadas, desodorantes. 
b) Usar apenas água morna para banhar a região. 
c) Evitar esfregar ou arranhar a área. 
d) Evitar raspar a área com um barbeador de borda reta. 
e) Evitar aplicar bolsas de água morna, almofadas de aquecimento, gelo e 
fita adesiva na região. 
f) Evitar expor a região à luz solar ou ao clima frio. 
g) Evitar roupas apertadas na região. Usar roupas de algodão. 
h) Aplicar pomada de vitamina A e D na região. 
2. Quando acontece a descamação úmida: 
a) Não romper nenhuma bolha que tenha sido formada. 
b) Evitar a lavagem frequente das áreas. 
c) Relatar qualquer formação de bolha. 
d) Usar cremes ou pomadas prescritos. 
e) Quando a área exsuda, aplicar um curativo absorvente não adesivo. 
f) Quando a área não tem drenagem, usar curativos permeáveis ao vapor 
e umidade como os hidrocoloides e hidrogéis em áreas não infectadas. 
g) Consultar com o estomatoterapeuta e com o médico quando se forma a 
escara. 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Mucosa oral alterada: estomatite. 
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Prescrição de enfermagem 
1. Avaliar a cavidade oral diariamente. 
2. Instruir o paciente para relatar a queimação oral, dor, áreas de rubor, 
lesões abertas nos lábios, dor associada à deglutição ou tolerância diminuída aos 
extremos de temperatura no alimento. 
3. Incentivar e assistir na higiene oral. 
4. Minimizar o desconforto. 
a) Consultar o médico para o uso de anestésico tópico. 
b) Administrar analgésicos sistêmicos, conforme a prescrição. 
c) Realizar o cuidado bucal conforme descrito. 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Integridade da pele prejudicada: 
alopecia. 
Prescrição de enfermagem 
 
1. Discutir a potencial perda de cabelos e o recrescimento com o 
paciente e a família; aconselhar que a queda dos cabelos pode acontecer em 
partes do corpo diferentes da cabeça. 
2. Explorar o impacto pessoal da queda dos cabelos sobre a 
autoimagem, relacionamentos interpessoais e sexualidade. 
3. Evitar ou minimizar a queda dos cabelos do seguinte modo: 
a) Usar a hipotermia de couro cabeludo e os torniquetes de couro 
cabeludo, quando apropriado. 
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b) Cortar os cabelos longos antes do tratamento. 
c) Usar xampu e condicionador suaves, secar com pequenos 
movimentos suaves e evitar o uso excessivo de xampu. 
d) Evitar pranchas e ferros de enrolar, secadores, grampos, sprays de 
cabelo, tintas de cabelo e substâncias químicas para permanentes. 
e) Evitar pentear ou escovar excessivamente o cabelo; usar pentes com 
dentes espaçosos. 
4. Evitar o trauma do couro cabeludo. 
a) Lubrificar o couro cabeludo com pomada de vitamina A e D para 
diminuir o prurido. 
b) Fazer com que o paciente use filtro solar ou boné quando no sol. 
5. Sugerir as maneiras para ajudar no enfrentamento da queda dos 
cabelos: 
a) Comprar peruca ou aplique de cabelo antes da queda dos cabelos. 
b) Quando ocorreu a queda dos cabelos, leve uma fotografia à loja de 
perucas para ajudar na escolha. 
c) Começar a usar a peruca antes da queda dos cabelos. 
d) Usar boné, cachecol ou turbante. 
6. Incentivar o paciente a usar suas próprias roupas e a manter os 
contatos sociais. 
7. Explicar que o crescimento dos cabelos comumente começa 
novamente quando termina a terapia. 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Nutrição alterada, menor que os 
requisitos corporais, relacionada com as náuseas e vômitos. 
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Prescrição de enfermagem 
 
1. Avaliar as experiências e expectativas prévias do paciente a respeito 
das náuseas e vômitos, inclusive as causas e intervenções utilizadas. 
2. Ajustar a dieta antes e depois da administração do medicamento de 
acordo com a preferência e tolerância do paciente. 
3. Evitar visões, odores e sons desagradáveis no ambiente. 
4. Usar distração, musicoterapia, técnicas de relaxamento e imaginação 
orientada antes, no decorrer e depois da quimioterapia. 
5. Administrar os antieméticos, sedativos e corticosteroides prescritos 
antes e depois da quimioterapia, quando necessário. 
6. Garantir a hidratação com líquidos adequados antes, no decorrer e 
depois da administração de medicamentos; avaliar a ingestão e a excreção. 
7. Incentivar a higiene oral frequente. 
8. Fornecer as medidas de alívio da dor, quando necessário. 
9. Consultar a nutricionista, quando necessário. 
10. Avaliar e abordar outros fatores contribuintes para as náuseas e 
vômitos, como outros sintomas, constipação intestinal, irritação gastrintestinal, 
distúrbio eletrolítico, radioterapia, medicamentos e metástase para o sistema 
nervoso central. 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Nutrição alterada: menor que os 
requisitos corporais, relacionada com a anorexia, caquexia ou má absorção. 
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Prescrição de enfermagem 
1. Ensinar o paciente a evitar as visões, odores e sons desagradáveis 
no ambiente durante a hora da refeição. 
2. Sugerir alimentos que são preferidos e bem tolerados pelo paciente, 
preferivelmente alimentos hipercalóricos e ricos em proteína. Respeitar as 
preferências alimentares étnicas e culturais. 
3. Incentivar a ingestão hídrica adequada, mas limitar os líquidos na 
hora da refeição. 
4. Sugerir refeições menores e mais frequentes. 
5. Promover o ambiente relaxado e tranquilo durante a hora da refeição, 
com aumento da interação social, quando desejado. 
6. Se o paciente desejar, servir vinho na hora das refeições com o 
alimento. 
7. Considerar os alimentosfrios, quando desejado. 
8. Incentivar os suplementos nutricionais e os alimentos hiper proteicos 
entre as refeições. 
9. Incentivar a higiene oral frequente. 
10. Fornecer as medidas de alívio da dor. 
11. Fornecer o controle das náuseas e vômitos. 
12. Aumentar o nível de atividade conforme tolerado. 
13. Diminuir a ansiedade, incentivando a verbalização dos temores, 
preocupações; usar as técnicas de 
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relaxamento; imaginação orientada na hora da refeição. 
14. Posicionar adequadamente o paciente na hora da refeição. 
15. Para o tratamento colaborativo, fornecer as alimentações por sonda 
enteral de dietas líquidas comerciais, dietas elementares, ou alimentos liquidificados, 
conforme a prescrição. 
16. Fornecer a nutrição parenteral com suplementos lipídicos, conforme a 
prescrição. 
17. Administrar estimulantes de apetite conforme a prescrição pelo médico. 
18. Incentivar a família e os amigos a não censurar ou fazer agrados 
relacionados com a alimentação. 
19. Avaliar e abordar outros fatores contribuintes para as náuseas, vômitos 
e anorexia, como outros sintomas, constipação intestinal, irritação gastrointestinal, 
distúrbio eletrolítico, radioterapia, medicamentos e metástase 
para o sistema nervoso central. 
 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Fadiga. 
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Prescrição de enfermagem 
1. Incentivar os períodos de repouso durante o dia, principalmente antes 
e depois do esforço físico. 
2. No mínimo, promover os hábitos de sono normais do paciente. 
3. Rearranjar o horário diário e organizar as atividades para conservar o 
dispêndio de energia. 
4. Incentivar o paciente a pedir a assistência de outros nos afazeres 
domésticos necessários, como os trabalhos domésticos, cuidar dos filhos, fazer 
compras, cozinhar. 
5. Incentivar a redução da carga de trabalho no emprego, quando 
necessário e possível, reduzindo o número de horas trabalhadas por semana. 
6. Incentivar as ingestas proteica e calórica adequadas. 
7. Incentivar o uso das técnicas de relaxamento, imaginação orientada. 
8. Incentivar a participação nos programas de exercício planejados. 
9. Para o controle colaborativo, administrar hemoderivados conforme a 
prescrição. 
10. Avaliar para os distúrbios hidreletrolíticos. 
11. Avaliar para as fontes de desconforto. 
12. Fornecer as estratégias para facilitar a mobilidade. 
 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Dor crônica. 
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Prescrição de enfermagem 
1. Usar a escala de dor para avaliar as características de dor e 
desconforto: localização, qualidade, frequência, duração etc. 
2. Garantir ao paciente que você sabe que a dor é real e que você o 
ajudará a reduzi-la. 
3. Avaliar os outros fatores contribuintes para a dor, medo, fadiga, raiva 
etc. do paciente. 
4. Administrar os analgésicos para promover o alívio ótimo da dor dentro 
dos limites da prescrição do médico. 
5. Avaliar as respostas comportamentais do paciente à dor e à 
experiência da dor. 
6. Colaborar com o paciente, médico e outros membros da equipe de 
saúde quando são necessárias alterações no tratamento da dor. 
7. Incentivar as estratégias de alívio da dor que o paciente usou com 
sucesso na experiência prévia com a dor. 
8. Ensinar ao paciente as novas estratégias para aliviar a dor e o 
desconforto: distração, imaginação, relaxamento, estimulação cutânea etc. 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Reação de pesar antecipada 
relacionada com a perda; papel funcional alterado. 
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Prescrição de enfermagem 
1. Incentivar a verbalização dos temores, preocupações e dúvidas em 
relação à doença, tratamento e futuras implicações. 
2. Explorar as estratégias de enfrentamento bem-sucedidas 
previamente. 
3. Incentivar a participação ativa do paciente ou da família nas decisões 
de cuidado e tratamento. 
4. Visitar a família frequentemente para estabelecer e manter os 
relacionamentos e a proximidade física. 
5. Incentivar a ventilação dos sentimentos negativos, incluindo a raiva e 
a hostilidade projetadas, dentro de limites aceitáveis. 
6. Permitir períodos de choro e expressão da tristeza. 
7. Envolver o conselheiro espiritual quando desejado pelo paciente e 
pela família. 
8. Solicitar o aconselhamento profissional quando indicado para o 
paciente ou família para aliviar o pesar patológico. 
9. Permitir a progressão através do processo de pesar no ritmo 
individual do paciente e da família. 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Distúrbio da imagem corporal e baixa 
autoestima situacional relacionados com alterações na aparência, função e papéis. 
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Prescrição de enfermagem 
1. Avaliar os sentimentos do paciente a respeito da imagem corporal e 
do nível de autoestima. 
2. Identificar as ameaças potenciais para a autoestima do paciente (p. 
ex., aparência alterada, função sexual diminuída, queda de cabelos, energia 
diminuída, mudança de papéis). Validar as preocupações com o paciente. 
3. Incentivar a participação continuada nas atividades e tomada de 
decisão. 
4. Incentivar o paciente a verbalizar as preocupações. 
5. Individualizar o cuidado para o paciente. 
6. Assistir o paciente no autocuidado quando a fadiga, letargia, náuseas, 
vômitos e outros sintomas impedem a independência. 
7. Avaliar o paciente a selecionar e usar cosméticos, lenços, apliques e 
roupas que aumentam sua sensação de atratividade. 
 
1. Fornece a avaliação basal para examinar as alterações e avaliar a 
eficácia de intervenções. 
2. Antecipa as alterações e permite que o paciente identifique a 
importância dessas áreas para si. 
3. Incentiva e permite o controle continuado dos eventos e de si próprio. 
4. Identificar as preocupações constitui uma etapa importante no 
enfrentamento delas. 
5. Evita ou reduz a despersonalização e enfatiza a autovalorização do 
paciente. 
 
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6. O bem-estar físico melhora a autoestima. 
7. Promove a imagem corporal positiva. 
8. Incentivar o paciente e o parceiro a compartilhar as preocupações a 
respeito da sexualidade e função sexual alteradas e para explorar alternativas às 
suas expressões sexuais usuais. 
9. Referir para especialistas colaboradores, quando necessário. 
PROBLEMA INTERDEPENDENTE: Complicação potencial: risco para 
problemas hemorrágicos. 
 
Prescrição de enfermagem 
1. Avaliar quanto ao potencial para o sangramento: monitorar a 
contagem de plaquetas. 
2. Avaliar para o sangramento: 
a) Petéquias ou equimoses. 
b) Diminuição na hemoglobina ou hematócrito. 
 
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c) Sangramento prolongado a partir de procedimentos invasivos, 
punções venosas, cortes ou arranhaduras menores. 
d) Sangue macroscópico ou oculto em qualquer excreção corporal, 
vômitos, escarro. 
e) Sangramento a partir de qualquer orifício corporal. 
f) Estado mental alterado. 
3. Instruir o paciente e a família sobre as maneiras para reduzir o 
sangramento: 
a) Usar escova de dentes com cerdas macias para o cuidado bucal. 
b) Evitar colutórios (enxaguante bucal) comerciais. 
c) Usar o barbeador elétrico para barbear-se. 
d) Usar lixa para o cuidado das unhas. 
e) Evitar os alimentos que são difíceis de mastigar. 
4. Iniciar as medidas para minimizar o sangramento. 
a) Coletar todo o sangue para os exames laboratoriais com uma 
punção venosa diária. 
b) Evitar a verificação da temperatura retal ou a administração de 
supositórios eenemas. 
c) Evitar injeções intramusculares; usar a menor agulha possível. 
d) Aplicar a pressão direta nos locais de injeção e de punção venosa 
por um mínimo de 5 min. 
e) Lubrificar os lábios com vaselina. 
f) Evitar cateterismos vesicais; usar a sonda de menor calibre quando 
o cateterismo for necessário. 
g) Manter a ingestão de líquidos mínima de 3ℓ por 24h, a menos que 
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seja contraindicado. 
h) Usar emolientes fecais ou aumentar a massa na dieta. 
i) Evitar medicamentos que interferirão com a coagulação (p. ex., 
ácido acetilsalicílico). 
j) Recomendar a utilização de lubrificante hidrossolúvel antes da 
relação sexual. 
5. Quando a contagem de plaquetas é menor que 20.000/mm3, instituir 
o seguinte: 
a) Repouso no leito com grades laterais acolchoadas. 
b) Prevenção da atividade extenuante. 
c) Transfusões de plaquetas de acordo com a prescrição; administrar o 
cloridrato de difenidramina (Benadryl) ou succinato sódico de hidrocortisona (Solu-
Cortef), prescrito para evitar a reação à transfusão de plaquetas. 
d) Supervisionar a atividade quando fora do leito. 
e) Advertir contra o assoar o nariz de forma vigorosa. 
 
PROCESSO DE ENFERMAGEM APLICADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ONCOLÓGICA 
 
O processo de formação do câncer se dá por alterações sofridas no DNA dos 
genes de uma célula normal e esse material genético alterado recebe instruções 
erradas para suas atividades. Quando essas alterações atingem genes responsáveis 
pela regulação da proliferação e diferenciação celular, o organismo perde o controle 
sobre o crescimento dessas células, dando início ao processo de formação do 
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câncer (BRASIL, 1997). 
De acordo com a estimativa 2014 do Instituto Nacional do Câncer, estimou-se 
o número de casos novos de câncer para todas as unidades da federação (UF) e 
respectivas capitais para o biênio 2014/2015, a incidência dos três primeiros tipos de 
câncer na população masculina na região nordeste segue respectivamente: câncer 
de próstata, estômago e pulmão, já na população feminina mudam completamente 
os tipos, tendo como os três primeiros respectivamente: câncer de mama, colo de 
útero e colon e reto (INCA, 2014). 
Atualmente o tratamento, é predominantemente feito através de cirurgia, 
radioterapia, quimioterapia (QT) ou transplante de medula óssea. Em muitos casos, 
é necessário combinar mais de uma modalidade. A quimioterapia consiste no 
emprego de substancias químicas, isoladas ou em combinação, com o objetivo de 
eliminar neoplasias malignas (INCA, 2014). 
O uso da QT pode ser classificado em três grupos: paliativo, quando existe a 
incurabilidade do tumor (estádio IV, doença recidivada ou metastática), está indicada 
para a paliação de sinais e sintomas que comprometem a capacidade funcional do 
doente, mas não repercutirá, obrigatoriamente, sobre a sua sobrevida; neodjuvante 
indicada para a redução de tumores loco-regionalmente avançados (geralmente 
estádios II ou III), que são, no momento, irressecáveis ou não e adjuvante, onde 
pode ser administração oral ou venosa, define-se como adjuvante a QT indicada 
após tratamento cirúrgico curativo, quando o doente não apresenta qualquer 
evidência de neoplasia maligna detectável pelo exame físico e exames 
complementares indicados para o caso (HOFF et al, 2013). 
Também pode ser classificado de outras duas formas: 1) de acordo com sua 
estrutura química e função em nível celular e; 2) de acordo com a especificidade de 
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ação no ciclo de divisão celular, conforme resumido na figura 1 (BONASSA, MOTA E 
GATO,2012). 
 
 
Figura 1. Classificação dos antineoplásicos e resumo dos mecanismos de 
ação de alguns agentes quimioterápicos úteis nas doenças neoplásicas 
(CALABRESI E CHABNER, 2006). 
Existem evidências da utilização de drogas quimioterápicas sob a forma de 
sais metálicos como o arsênico, o cobre e o chumbo em civilizações antigas do Egito 
e da Grécia. No entanto, foi somente durante a segunda guerra que a terapia 
antineoplásica passou a ser estudada sistematicamente. A partir da publicação, em 
1946, dos estudos clínicos feitos com o gás mostarda e das observações sobre os 
efeitos do acido fólico em crianças com leucemias, verificou-se avanço crescente da 
quimioterapia antineoplásica. Atualmente, quimioterápicos mais ativos e menos 
tóxicos encontram-se disponíveis para uso na prática clinica (BONASSA e GATO, 
2012). 
Considera-se que todos os quimioterápicos são teratogênicos, mutagênicos e 
carcinogênicos pelo fato de interferirem nos mecanismos genéticos e de divisão 
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celular. Conseqüentemente, os pacientes tratados com esses agentes podem 
desenvolver outra neoplasia (INCA, 2014). 
Os avanços verificados nas ultimas décadas, na área da quimioterapia 
antineoplásica, tem facilitado consideravelmente a aplicação de outros tipos de 
tratamento de câncer e permitido maior numero de curas (BONASSA e GATO, 
2012). 
Atualmente, metade dos portadores de neoplasias é tratada com radioterapia 
(INCA, 2014). O objetivo da radioterapia é alcançar um índice terapêutico favorável, 
levando as células malignas a perderem a sua clonogenicidade e, ao mesmo tempo, 
preservando os tecidos normais (INCA, 2008). 
O tratamento com radioterapia geralmente não provoca dor física (INCA, 
2014). Pode provocar alguns efeitos indesejáveis, tanto a nível físico, 
desencadeando náuseas e vômitos, como a nível psicológico, provocando reações 
de depressão e ansiedade (IWAMOTO, 2000). Em alguns tratamentos paliativos, 
onde são utilizadas baixas doses, os efeitos colaterais são mínimos. Entretanto, 
quando doses mais altas são necessárias, as complicações podem ser mais severas 
(INCA, 2014). 
Uma assistência de enfermagem com acurada identificação de problemas 
relacionados ao estado físico, espiritual, mental e psicossocial dos pacientes pode 
oferecer esperança para alívio dos sintomas através de um programa de intervenção 
bem estruturado (SARNA, 1998). Para isso é necessário que a assistência de 
enfermagem se guie por uma teoria que possa englobar essa demanda, como a 
proposta por Dorothea Orem sobre o autocuidado. 
Diante disso, objetivou-se a transmissão do relato de experiência sobre a 
elaboração e implantação de um instrumento de coleta de dados do processo de 
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enfermagem, à luz da Teoria de Orem, para ser utilizado em um Ambulatório 
Oncológico do serviço da de tratamento com quimioterapia antineoplásica. 
 
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM PARA O CUIDADO AO 
PACIENTE ONCOLÓGICO 
 
A proposição do processo de enfermagem (PE) iniciou-se nos Estados Unidos 
da América, nas décadas de 1960 e 1970, este tem sido utilizado como método para 
melhorar a qualidade da assistência de enfermagem (DAVID, 2001). No Brasil, 
igualmente nessa década o PE tomou impulsou a partir das contribuições da Teoria 
de Wanda Horta, sendo que o referido PE passou a ser utilizado desde a publicação 
até os dias atuais (FURUYA, et al.2012). Apesar das autoras, deste estudo, serem 
favoráveis à realização da assistência de enfermagem com base nos "cuidados 
integrais", como relatado por Pablini Rodrigues et al (2007), percebeu-se que no 
presente ambulatório de oncologia, tais cuidados estão muito voltados para os 
aspectos biológicos dos sujeitos e aparatos tecnológicos utilizados para a prestação 
dos cuidados em saúde. Os aspectos subjetivos destes, suas necessidades sociais, 
emocionais e espirituaistambém estão sendo contemplados, porém de forma 
fragmentada. 
Surge então, a necessidade de tornar o cuidado realmente “integral”, 
tornando-se fundamental neste e em outros ambientes assistenciais, pois unifica o 
trabalho da equipe de enfermagem, deixando de lado a fragmentação dos cuidados. 
O Processo de Enfermagem deve permitir momentos de discussão entre os 
profissionais estigando uma reflexão sobre valores diversos que abrangem o 
cuidado do paciente, passando a ser planejado e implementado por meio de um 
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processo integral que valoriza a comunicação entre os profissionais e com o 
paciente (FURUYA,2012). 
Com a implantação do PE, a enfermagem passa da fase empírica para a 
científica, desenvolvendo suas teorias, sistematizando seus conhecimentos, 
pesquisando e tornando-se dia a dia uma ciência independente (HORTA, 1979). Tal 
sistematização permite que os enfermeiros atuem na prática de maneira autônoma e 
sólida, pois, para executá-la, necessitam utilizar preceitos científicos e humanísticos 
que compõem o arsenal de conhecimento profissional (HORTA, 1979; SILVA ET AL, 
2006). 
No ambulatório de oncologia, os pacientes que são encaminhados para o 
tratamento chegam com grandes demandas emocionais e físicas, dúvidas quanto ao 
tratamento e suas conseqüências, expectativas de melhora, incertezas quanto ao 
futuro, medo da morte iminente e sofrem com as reações adversas causados pelos 
fármacos. Além disso, muitos apresentam déficit de conhecimento, o que os levam a 
apresentarem maiores problemas físicos e emocionais. Isto se faz presente tanto no 
paciente como no cuidador, logo, necessitam de uma assistência de enfermagem 
efetiva e estruturada, para que os sintomas sejam minimizados ou enfrentados com 
eficiência. 
Os tratamentos oncológicos, em especial, a quimio e radioterapia são vistos 
pelos pacientes como importantes fatores estressantes, no entanto, também são 
vistos como necessários. Por isso é importante que a pessoa seja capaz de realizar 
um bom enfrentamento no primeiro contato com o tratamento, caso contrário, pode 
haver piora das reações adversas nas aplicações seguintes. Assim, se uma pessoa 
não tem um bom enfrentamento do vômito em um primeiro momento, este pode 
estar aumentado posteriormente devido a uma reação psicológica de irritabilidade 
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prévia (FRIED ET AL., 2003). 
Acredita-se que o profissional de enfermagem que desenvolve uma 
assistência instrumentalizada pelo PE, à luz de um referencial teórico, será capaz de 
aprimorar as habilidades cognitivas e psicomotoras, associar e correlacionar 
conhecimentos multidisciplinares e estabelecer relações de trabalho melhor 
definidas e concretas. 
Para utilização do PE é indispensável a realização da coleta de dados e esta 
tem por finalidade identificar os problemas reais ou potenciais do cliente, de forma a 
subsidiar o plano de cuidados e atender as necessidades encontradas prevenindo as 
complicações. É uma das etapas do processo de enfermagem, elemento da 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que mais exige tempo e 
trabalho, reunindo informações indispensáveis à comprovação da hipótese 
(ALFARO- LÉFEVRE, 2014). 
Todos os passos do processo de enfermagem (PE) dependem dos dados 
coletados durante esta fase, por isso a necessidade de assegurar que as 
informações obtidas sejam efetivas, completas e organizadas de modo que ajude a 
adquirir um senso de padrão entre saúde e doença (ALFARO-LÉFEVRE, 2014). 
Para a realização da etapa Histórico de Enfermagem, aplicado a todos os 
clientes encaminhados para iniciar o tratamento oncológico, foi elaborado um 
formulário padronizado onde constam: dados de identificação, requisitos 
relacionados aos desvios de saúde, requisitos de autocuidado universais, requisitos 
de autocuidado desenvolvimentais e determinação da competência para o 
autocuidado conforme instrumento, utilizando-se o referencial teórico de Orem. 
Quanto ao Diagnóstico de Enfermagem, foi adotada a taxonomia NANDA 
(North American Nursing Diagnosis Association) International, devido à sua eficácia, 
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efetividade e eficiência, possibilitando a tomada de decisões a respeito da saúde da 
população e de sua qualidade de vida. O termo diagnóstico de enfermagem é 
definido como “um julgamento clínico das experiências/respostas de um indivíduo, 
família, grupo ou comunidade a problemas de saúde/ processos de vida reais ou 
potenciais...[e] oferece a base para a escolha das intervenções de enfermagem de 
modo a alcançar os resultados que são responsabilidade do enfermeiro” 
(NANDA,2015). 
A prescrição de enfermagem, é realizada para pacientes que demonstram um 
déficit no autocuidado, como também o apoio-educação é direcionado aos seus 
familiares. Esta é desempenhada diariamente por enfermeiros, cujas ações 
prescritas são executadas pelo próprio paciente, familiar e técnicos de enfermagem. 
Quanto à evolução de enfermagem/avaliação esta refere-se a uma 
investigação abrangente para decidir se os resultados esperados foram alcançados 
ou se novos problemas emergiram (ALFARO-LÉFEVRE, 2014). Nesse caso, a 
mesma deve ser realizada diariamente pelos enfermeiros. 
Na operacionalização da SAE, atenção especial precisa ser dirigida para o 
contingente de recursos humanos de enfermagem cujo quantitativo, invariavelmente, 
é apontado como insuficiente para assegurar com efetividade a sistematização. Em 
relação à habilidade prática e ao conhecimento científico apresentados pela equipe, 
não raro se observa precariedade nestes aspectos, o que indica a necessidade de 
participação imprescindível da educação continuada nas atividades de capacitação e 
atualização. 
Uma vez efetivando tal projeto dentro de uma organização, é importante que 
se faça o reconhecimento da realidade e das peculiaridades de cada grupo 
envolvido, das inovações que estão sendo instituídas, das transformações que estão 
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sendo desencadeadas e da forma como o processo está sendo conduzido, bem 
como do momento histórico da instituição em que se implanta e implementa a SAE. 
 
 “DOROTHEA OREM” 
 
Segundo Dorothea Orem (1991), a enfermagem tem uma especial 
preocupação com o autocuidado dos pacientes. Sua teoria engloba o autocuidado, a 
atividade de autocuidado e a exigência de autocuidado, bem como requisitos para o 
mesmo, e está dividida em três partes relacionadas: autocuidado, deficiências do 
autocuidado e sistemas de enfermagem. 
A teoria do autocuidado é baseada na atividade que os indivíduos praticam 
em seu benefício para manter a vida, a saúde e o bem estar. A ação de autocuidado 
é a capacidade do homem engajar-se no autocuidado. Dentre os fatores 
condicionantes básicos estão: idade, sexo, estado de desenvolvimento, estado de 
saúde, orientação sociocultural e fatores do sistema de atendimento de saúde. 
Na teoria do autocuidado, incorpora-se o conceito dos requisitos de 
autocuidado: universais, desenvolvimentais e desvio de saúde. Os requisitos de 
autocuidado universais são comuns aos seres humanos, auxiliando-os em seu 
funcionamento, estão associados com os processos da vida e com a manutenção da 
integridade da estrutura e do funcionamento humano. Os requisitos de autocuidado 
desenvolvimentais ocorrem quando há a necessidade de adaptação às mudanças 
que surjam na vida do indivíduo. 
E os requisitos relacionados aos desvios de saúde acontecem quando o 
indivíduo em estado patológico necessita adaptar-se a tal situação. Os requisitos 
para o autocuidado por desviode saúde são: busca e garantia de assistência médica 
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adequada; conscientização e atenção aos efeitos e resultados de condições e 
estados patológicos; execução de medidas prescritas pelo médico e conscientização 
de efeitos desagradáveis dessas medidas; modificação do autoconceito (e da 
autoimagem) na aceitação de si como estando num estado especial de saúde; 
aprendizado da vida associado aos efeitos de condições e estados patológicos, bem 
como de efeitos de medidas de diagnósticos e tratamentos médicos, num estilo de 
vida que promova o desenvolvimento contínuo do indivíduo (OREM, 1991). 
Os requisitos de autocuidado são: manutenção e ingesta suficiente de ar, 
água e alimento; a provisão de cuidados com eliminação e excreção; manutenção de 
um equilíbrio entre atividade e descanso, entre solidão e interação social; a 
prevenção de riscos à vida, ao funcionamento e ao bem-estar humano; a promoção 
do funcionamento e desenvolvimento humano, em grupos sociais, conforme o 
potencial humano, limitações humanas conhecidas e o desejo de ser normal 
(DIÓGENES, 2003). 
Segundo Foster e Janssens (1993), a teoria de déficit de autocuidado constitui 
a essência da teoria de Orem, quando a enfermagem passa a ser uma exigência a 
partir das necessidades de um adulto, e quando o mesmo acha-se incapacitado ou 
limitado para prover autocuidado contínuo e eficaz. A teoria do déficit de autocuidado 
fundamenta-se na limitação do indivíduo para prover autocuidado sistemático, 
necessitando ajuda da equipe de enfermagem. 
A teorista identifica cinco métodos de ajuda no déficit de autocuidado: agir ou 
fazer para o outro, guiar o outro, apoiar o outro (física ou psicologicamente), 
proporcionar um ambiente que promova o desenvolvimento pessoal, quanto a se 
tornar capaz de satisfazer demandas futuras ou atuais de ação, ensinar o outro 
(OREM, 1993) (GEORGE,1993). 
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A teoria de sistemas de enfermagem é dividida em sistema totalmente 
compensatório, quando o ser humano está incapaz de cuidar de si mesmo, e o 
enfermeiro o assiste, substituindo-o, sendo suficiente para ele. Sistema parcialmente 
compensatório, quando o enfermeiro e o indivíduo participam na realização de ações 
terapêuticas de autocuidado. O sistema de apoio-educação é quando o indivíduo 
necessita de assistência na forma de apoio, orientação e ensinamento (FOSTER E 
JANSSENS, 1993). 
O paciente oncológico que se encontra em tratamento, pode observar 
diversas demandas terapêuticas de autocuidado relacionadas principalmente, às 
principais reações adversas do tratamento, tais como náuseas, vômitos, 
comprometimento da autoimagem, bem como das dificuldades nas interações 
sociais e o próprio medo da morte devido ao estigma do câncer. 
A forma de agir a partir da identificação do déficit, estará fundamentada no 
sistema de enfermagem que se baseará nas necessidades de autocuidado e nas 
capacidades do paciente para a execução das atividades de autocuidado. Baseado 
nisto, poderão existir 3 sistemas de enfermagem que melhor se adequarão ao 
paciente: o sistema totalmente compensatório, situação em que o indivíduo está 
incapacitado de empenhar-se em ações de autocuidado que exijam locomoção 
autodirigida e controlada, podendo ou não ter mantida a capacidade de julgamento; 
o sistema parcialmente compensatório no qual tanto o enfermeiro quanto o paciente 
executam ações de autocuidado e possuem capacidade de julgamento acerca das 
mesmas; e o sistema de apoio-educação no qual o indivíduo consegue executar e 
pode aprender a executar ações de autocuidado, adquirindo conhecimentos e 
habilidades através das informações dadas pelo enfermeiro que o auxiliarão em seu 
autocuidado (GEORGE, 1993). 
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Considerando esses pontos principais, os objetivos da equipe de enfermagem 
nesta interação, geralmente, residem em conhecer o paciente, identificar e satisfazer 
as necessidades dos mesmos e assim alcançar o propósito da enfermagem, qual 
seja: assistir o indivíduo família ou comunidade na prevenção ou enfrentamento da 
doença e do sofrimento (FONSECA, 1997). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
C., SMELTZER, S., HINKLE, L., BARE, G., CHEEVER, H.. Brunner e Suddarth 
Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, 12ª edição. Guanabara Koogan, 08/2011. 
VitalBook file. 
ABC do câncer: abordagens básicas para controle do câncer/ Instituto Nacional de 
Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação geral de ações estratégicas. 
Coordenação de educação; organização Luiz Claudio Santos Thuler – 2 ed. rev e 
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– Rio de Janeiro: INCA 2012. 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de 
câncer. TNM: classificação de tumores malignos / traduzido por Ana Lúcia Amaral 
Eisenberg. 6. ed. 
- Rio de Janeiro: INCA, 2004.

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