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Canais de distribuição A distribuição tem se mostrado um dos mais dinâmicos elementos da indústria do turismo, atribui-se isso ao crescimento da tecnologia da informação que tem revolucionado os canais de comunicação e informação entre as empresas e os consumidores. Um canal de distribuição é uma estrutura operativa, um sistema de relações ou várias combinações de organizações, através das quais um produtor de bens e serviços turísticos vende ou confirma a viagem ao comprador. LIGAÇÃO DIRETA OU INDIRETA As ligações entre o fornecedor e o consumidor podem ser direta ou indireta. direta: por exemplo, telefone ou site da empresa na internet; a distribuição direta ocorre quando a organização assume responsabilidade total pela promoção, reserva e pelo provimento de serviços a seus clientes. indireta: por meio de um ou mais intermediários, por exemplo, agências de viagens e operadoras turísticas; a distribuição indireta existe quando parte ou a totalidade das responsabilidades dessas funções fica a cargo de terceiros, geralmente um intermediário do trade do turismo. Funções chaves a ser desempenhadas pelos canais de distribuição em turismo: informação: agrupamento e distribuição de pesquisas de marketing e informações sobre o ambiente do mercado; promoção: desenvolvimento e divulgação de comunicações persuasivas de uma determinada promoção ou oferta; contato: procura e comunicação com compradores potenciais; negociação: acordo do preço e outros termos da oferta de forma que a compra possa ser efetuada. O intercâmbio de informação está presente em cada uma das quatro funções-chaves dos canais de distribuição em turismo. A informação precisa fluir de maneira rápida e precisa entre os consumidores, distribuidores e fornecedores. A tecnologia da informação tornou-se uma plataforma universal para a distribuição de produtos e serviços turísticos. Companhias aéreas e as tecnologias de distribuição Primeiras tentativas de criar sistemas computadorizados de reservas (CRS) foi na década de 1950 entre uma parceria da American Airlines e a IBM. As limitações tecnológicas da época, não ajudaram e o sistema n conseguiu atender a enorme demanda pelo serviço. O primeiro CRS veio entrar em operação em 1968 pela Eastern Airlines. Até que todas as empresas começassem a usar o CRS, o procedimento de compra de passagens ainda era feito por telefone. A função básica de um CRS, é permitir que os intermediários, principalmente agentes de viagens, obtenham informação relevante para seus clientes e façam reservas diretamente de seus terminais, sem a necessidade de telefonarem para os escritórios de reservas das empresas. No início dos anos 80, o uso dos CRS cresceu rapidamente nos EUA. Em 1980, os executivos perceberam que o transporte aéreo era apenas uma parte pequena da complexa experiência de uma viagem turística. Alguns CRS se transformaram em sistemas de distribuição global (GDS), oferecendo uma ampla gama de serviços turísticos, incluindo reserva de hotéis e locação de veículos. American Airlines: Sabre (GDS) Europa: Galileo (British Airways, KLM e Swissair) e o Amadeus (Lufthansa, Air France, Iberia e SAS) Page (2005), define o GDS como CRS que estão afiliados com outras companhias aéreas. Os CRS oferecem várias vantagens competitivas: Eficiência operacional; acesso a informações dos concorrentes; informações sobre os clientes pelas reservas efetuadas nos sistemas; aumento no número de reservas efetuadas nos voos das empresas proprietárias dos CRS; disposição de voos na tela dos sistema; fonte extra de receitas. Em função dessas vantagens, tanto nos EUA quanto na Europa, as autoridades reguladoras passaram a exigir igualdade de condições para todas as companhias. Alguns artifícios das empresas para driblar as regulamentações: voos diretos fictícios (na verdade eram voos com conexões); preferência por conexões entre as mesmas empresas; code-sharing. O surgimento dos GDS criou um verdadeiro supermercado pois oferecessem uma enorme gama de produtos e informações turísticas. os GDS disponibilizam informações e permitem a reserva e compra de bilhetes aéreos, hotéis, trens, locadoras de veículos, cruzeiros marítimos, teatros, eventos esportivos, além de fornecer informações como exigência de visto para um determinado destino, efetuar conversão entre moedas estrangeiras, condições climáticas. TECNOLOGIA DE DISTRIBUIÇÃO Venda indireta x Venda direta Venda indireta Operadora turística: são responsáveis pelo planejamento, elaboração, marketing, reserva e mesmo a operação de pacotes turísticos, vendendo-os diretamente para o consumidor final ou através de uma rede de canais de distribuição, vulgo as agências de viagem. (CVC, Agaxtur, Flytour Operadora, GapNet) Agência de viagens: funções básicas: intermediação, operação e consultoria. 1. Funcionam como intermediárias para o turista e as empresas do setor (revendedor). 2. Sua função é planejar, organizar e vender pacotes elaborados para atender a um ou mais turistas. 3. Podem prestar serviços de consultoria, informando e aconselhando os viajantes em seus planos de viagens, sem necessariamente vender qualquer tipo de produto turístico. Consolidadora turística: Se coloca na condição de facilitador da comercialização do transporte aéreo, oferecendo serviços operacionais às agências de turismo. (Flytour, GapNet, EsferaTur) - são intermediárias entre as companhias aéreas e as agências de que não possuem crédito junto às companhias, nem registro IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) Venda Direta Web site da companhia aérea Telefone (Central de reservas) Loja própria e em aeroporto Totem de autoatendimento Celular, equipamentos e locais com aceso à net Estandes Importante!!!! GDS (Sistema Global de Distribuição): são megas sistemas cuja função é a intermediação eletrônica, como meio de comunicação entre as agências de viagens e as companhias aéreas, hotéis, locadoras e etc. CRS (Sistemas de Reserva por Computador): são sistemas informatizados cujo principal objetivo é gerir e armazenar as transações (ou reservas) relacionadas com as viagens dos cidadãos.
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