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NBR 9452 - 2019 - Inspeção de OAEs - Procedimento

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ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
48 páginas
9452
Inspeção de pontes, viadutos e passarelas 
de concreto ― Procedimento
Inspection of concrete bridges and footbridges ― Procedures
93.040 08238-5
ABNT NBR 9452:2019
 © ABNT 2019
 ediçãoQuarta
27.09.2019
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
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Prefácio ...............................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Tipos de inspeção ..............................................................................................................4
4.1 Inspeção cadastral .............................................................................................................4
4.2 Inspeção rotineira ..............................................................................................................5
4.3 Inspeção especial ...............................................................................................................5
4.4 Inspeção extraordinária .....................................................................................................6
5 Critério de classificação das OAE ....................................................................................6
5.1 Parâmetros de avaliação das OAE ...................................................................................6
5.1.1 Parâmetros estruturais ......................................................................................................6
5.1.2 Parâmetros funcionais .......................................................................................................6
5.1.3 Parâmetros de durabilidade ..............................................................................................6
5.2 Critérios de definição das notas de classificação ..........................................................7
Anexo A (normativo) Roteiro básico e ficha para inspeção cadastral ...........................................10
A.1 Documentos iniciais ........................................................................................................10
A.2 Parte I – Cadastro .............................................................................................................10
A.3 Parte II – Anomalias .........................................................................................................11
A.4 Classificação da OAE ......................................................................................................13
A.5 Croquis da obra ................................................................................................................13
A.6 Levantamento fotográfico ...............................................................................................13
A.7 Ficha de inspeção cadastral ...........................................................................................13
Anexo B (normativo) Roteiro básico e ficha para inspeção rotineira ............................................20
B.1 Ficha de inspeção rotineira .............................................................................................20
Anexo C (normativo) Fluxograma de gerenciamento de OAE........................................................24
Anexo D (informativo) Roteiro básico e ficha para inspeção especial ..........................................25
D.1 Relatório I – Patologia ......................................................................................................25
D.1.1 Localização .......................................................................................................................25
D.1.2 Descrição da obra ............................................................................................................25
D.1.3 Inspeção ............................................................................................................................26
D.1.4 Ensaios ..............................................................................................................................26
D.2 Relatório II - Terapia e projeto de reparos .....................................................................26
D.3 Relatórios técnicos complementares .............................................................................27
D.4 Ficha-resumo ....................................................................................................................27
Anexo E (informativo) Referência de classificação da OAE ...........................................................30
E.1 Importância dos elementos na segurança estrutural da OAE ....................................30
Anexo F (informativo) Roteiro para inspeção subaquática.............................................................37
F.1 Inspeção subaquática ......................................................................................................37
F.2 Limpeza da superfície ......................................................................................................37
F.3 Periodicidade da inspeção subaquática ........................................................................37
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Sumário Página
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F.4 Equipamentos audiovisuais ............................................................................................37
Anexo G (informativo) Convenção de nomenclatura para vistoria de OAE ..................................39
G.1 Objetivo .............................................................................................................................39
G.2 Nomenclaturas .................................................................................................................39
G.2.1 Obras de arte no eixo da rodovia (passagens inferiores e pontes) ............................39
G.2.1.1 Encontros ..........................................................................................................................39G.2.1.2 Apoios ...............................................................................................................................39
G.2.1.3 Superestrutura ..................................................................................................................40
G.2.1.4 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação ......................................................................40
G.2.1.5 Pavimento .........................................................................................................................40
G.2.1.6 Exemplos ..........................................................................................................................40
G.2.2 Obras de arte transversais ao eixo da rodovia (passagens superiores 
e passarelas) .....................................................................................................................43
G.2.2.2 Apoios ...............................................................................................................................43
G.2.2.3 Superestrutura ..................................................................................................................43
G.2.2.4 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação ......................................................................44
G.2.2.5 Pavimento e piso ..............................................................................................................44
G.2.2.6 Exemplos ..........................................................................................................................44
G.3 Legenda ............................................................................................................................47
Figuras
Figura C.1 – Fluxograma de gerenciamento da OAE .....................................................................24
Figura G.1 – Nomenclatura de longarinas (perfis simples) no eixo da rodovia .........................41
Figura G.2 – Nomenclatura de longarinas em estrutura celular no eixo da rodovia 
(almas internas e externas) .............................................................................................41
Figura G.3 – Nomenclatura de meso e infraestruturas no eixo da rodovia .................................41
Figura G.4 – Nomenclatura de elementos em travessia inferior (passagem transversal 
inferior ao eixo da rodovia) no eixo da rodovia ............................................................42
Figura G.5 – Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas) 
no eixo da rodovia ............................................................................................................42
Figura G.6 – Nomenclatura de longarinas (perfis simples) transversais ao eixo da rodovia ....44
Figura G.7 – Nomenclatura de longarinas em estrutura celular transversais ao eixo 
da rodovia .........................................................................................................................45
Figura G.8 – Nomenclatura de meso e infraestruturas transversais ao eixo da rodovia ...........45
Figura G.9 – Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas) 
transversais ao eixo da rodovia ......................................................................................45
Figura G.10 – Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal 
(planta) ..............................................................................................................................46
Figura G.11 – Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal 
(corte/volumétrico) ..........................................................................................................46
Figura G.12 – Elementos de passarela com mais de uma viga (longarina) na travessia 
principal (corte/volumétrico) ...........................................................................................47
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Tabelas
Tabela 1 – Classificação da condição de OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional 
e de durabilidade ................................................................................................................7
Tabela 2 – Modelo de ficha de classificação da OAE .......................................................................9
Tabela A.1 – Modelo de ficha de inspeção cadastral .....................................................................14
Tabela A.2 – Tipologia da estrutura .................................................................................................18
Tabela A.3 – Sistemas construtivos.................................................................................................19
Tabela A.4 – Natureza da transposição ...........................................................................................19
Tabela A.5 – Materiais .......................................................................................................................19
Tabela B.1 – Modelo de ficha de inspeção rotineira ......................................................................20
Tabela B.2 – Modelo de quadro resumo de inspeção rotineira .....................................................23
Tabela D.1 – Modelo de ficha de inspeção especial .......................................................................28
Tabela E.1 – Caracterização dos elementos estruturais segundo a relevância 
no sistema estrutural .......................................................................................................31
Tabela E.2 – Nota de classificação da OAE segundo os parâmetros estruturais previstos 
na Seção 5 .........................................................................................................................32
Tabela E.3 – Classificação segundo parâmetros funcionais ........................................................34
Tabela E.4 – Classificação segundo parâmetro de durabilidade ..................................................35
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da 
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobrequalquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 9452 foi elaborada Comissão de Estudo Especial de Inspeções de Estruturas de 
Concreto (CEE-169). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 15.10.2015 
a 15.12.2015.O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 
10.06.2019 a 09.07.2019.
A ABNT NBR 9452:2019 equivale ao conjunto ABNT NBR 9452:2016 e Emenda 1, de 27.09.2019, 
que cancela e substitui a ABNT NBR 9452:2016.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: 
Scope
This Standard establishes the requirements in conducting the inspections on concrete bridges and 
footbridges and the presentation of the results of these inspections.
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Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto ― Procedimento
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos exigíveis na realização de inspeções em pontes, viadutos 
e passarelas de concreto e na apresentação dos resultados destas inspeções.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6118:2014, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
ABNT NBR 16230, Inspeção de estruturas de concreto – Qualificação e certificação de pessoal –
Requisitos
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16230 
e os seguintes.
3.1 
inspeção de estruturas de concreto
conjunto de procedimentos técnicos e especializados que compreendem a coleta de dados necessários 
à formulação de um diagnóstico e prognóstico da estrutura, visando manter ou reestabelecer 
os requisitos de segurança estrutural, de funcionalidade e de durabilidade
3.2 
ponte
estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo 
obstáculo deve ser constituído por canal aquífero, como rio, mar, lago, córrego e outros
3.3 
viaduto
estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo 
obstáculo é constituído por rodovia, ferrovia, vale, grota, contorno de encosta. Esta estrutura destina-se 
também à substituição de aterros
3.4 
passarela
estrutura destinada exclusivamente à travessia de pedestre e/ou de ciclista, desde que devidamente 
projetada para tanto, sobre obstáculo natural ou artificial
3.5 
pontilhão
ponte ou viaduto de vão único com comprimento igual ou inferior a 6 m
ABNT NBR 9452:2019NORMA BRASILEIRA
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3.6 
comprimento
dimensão que se encontra no eixo de orientação do fluxo da carga móvel sobre a superestrutura
3.7 
largura
dimensão perpendicular ao comprimento no plano horizontal da superestrutura
3.8 
obra de arte especial (OAE)
estrutura classificada como ponte, pontilhão, viaduto ou passarela
3.9 
superestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas permanentes e acidentais e transferi-las 
à mesoestrutura ou diretamente à infraestrutura. A superestrutura contempla em si os seguintes 
elementos:
 a) laje (inclusive de ponte em arco, extradorso, pênsil e estaiada) e placa de pré-laje;
 b) viga longarina, viga treliçada e viga-caixão;
 c) viga transversina (exceto quando em caráter de cortina de contenção de aterro dos encontros);
 d) articulação (dente tipo Gerber, Freyssinet e outros);
 e) estais;
 f) viga em arco superior, intermediário ou inferior
3.10 
mesoestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da superestrutura e transferi-las 
à infraestrutura. A mesoestrutura contempla em si os seguintes elementos:
 a) viga-travessa;
 b) pilar;
 c) pilone (torre, portal etc.);
 d) aparelho de apoio;
 e) viga de travamento de pilares
3.11 
infraestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da mesoestrutura ou diretamente 
da superestrutura e transferi-las ao substrato. A infraestrutura contempla em si os seguintes elementos:
 a) viga de travamento de blocos de fundação;
 b) viga-alavanca;
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 c) tubulão;
 d) sapata;
 e) estaca;
 f) bloco sobre estacas;
 g) bloco de transição
3.12 
elemento principal (P) 
elemento estrutural cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra
3.13 
elemento secundário (S) 
elemento cujo dano pode ocasionar ruptura localizada em apenas parte de um vão
3.14 
elemento complementar (C) 
elemento cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenas funcional e de durabili-
dade na OAE. Contempla elementos funcionais de segurança, de drenagem, e transição de estrutura, 
como:
 a) barreira rígida, guarda-corpo e tela de proteção;
 b) pavimento, lastro e dormente;
 c) junta de dilatação;
 d) sistema estrutural para suporte de elemento de sinalização, iluminação, utilidade e drenagem;
 e) talude revestido ou não sob a projeção da estrutura e laterais;
 f) rampa e passeio de acesso;
 g) buzinote (barbacã/dreno);
 h) sarjeta, canaleta, escada hidráulica;
 i) boca de lobo e boca de leão;
 j) tubulação de condução de água;
 k) pingadeira;
 l) poste e luminária
3.15 
anomalia
descaracterização de um elemento ou sistema integrante da OAE em relação à sua concepção original
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3.16 
diagnóstico
resultado da atividade de identificação da natureza de uma anomalia
3.17 
patologia
estudo técnico e especializado do fator (ou conjunto de fatores) que gera determinada anomalia, 
bem como das alterações por esta trazida ao elemento em análise e à OAE
4 Tipos de inspeção
Os tipos de inspeções considerados nesta Norma são:
 a) cadastral;
 b) rotineira;
 c) especial;
 d) extraordinária.
4.1 Inspeção cadastral
É a primeira inspeção realizada na obra e deve ser efetuada imediatamenteapós sua conclusão, 
instalação ou assim que se integra a um sistema de monitoramento e acompanhamento viário. 
Deve também ser realizada quando houver alterações na configuração da obra, como alargamento, 
acréscimo de comprimento, reforço, mudança no sistema estrutural. 
A inspeção cadastral deve conter:
 a) as informações do roteiro básico do Anexo A;
 b) registro fotográfico;
 c) desenhos esquemáticos da planta do tabuleiro, e das seções típicas transversal e longitudinal, 
com suas respectivas medidas principais;
 d) a classificação da OAE, conforme Seção 5;
 e) demais informações consideradas importantes para a inspeção.
O registro fotográfico de caracterização da estrutura deve ser constituído pelo menos por uma 
vista geral, pelas vistas superior, lateral e inferior do tabuleiro, dos elementos da mesoestrutura 
e da infraestrutura, quando aparentes, e os detalhes julgados necessários. As fotos devem permitir 
a visualização da situação, aspecto geral e esquema estrutural. Deve conter também o registro das 
anomalias detectadas que comprometam as condições estruturais, funcionais e de durabilidade 
da obra. As fotos da obra devem ser datadas. O registro fotográfico deve ser apresentado juntamente 
com os dados coletados em conformidade com o roteiro do Anexo A.
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4.2 Inspeção rotineira
Inspeção de acompanhamento periódico, visual, com ou sem a utilização de equipamentos e/ou 
recursos especiais para análise ou acesso, realizado em prazo não superior a um ano. Na inspeção 
rotineira deve ser verificada a evolução de anomalias já observadas em inspeções anteriores, 
bem como novas ocorrências, reparos e/ou recuperações efetuadas no período.
A inspeção rotineira deve conter:
 a) introdução contendo informações básicas, como rodovia e trecho inspecionado no caso de um 
lote de OAEs;
 b) a classificação da OAE, conforme Seção 5;
 c) comentários quanto a eventuais alterações do estado geral da OAE detectadas em relação 
à inspeção anterior;
 d) ficha de inspeção rotineira contendo registro de anomalias de acordo com o Anexo B;
 e) registro fotográfico, conforme 4.1;
 f) demais informações consideradas importantes para a inspeção.
4.3 Inspeção especial
A inspeção especial deve ter uma periodicidade de cinco anos, podendo ser postergada para até oito 
anos, desde que se enquadre concomitantemente aos seguintes casos:
 a) obras com classificação de intervenção de longo prazo (notas de classificação 4 e 5, conforme 
Tabela 1);
 b) obras com total acesso a seus elementos constituintes na inspeção rotineira.
A inspeção especial deve ser pormenorizada e contemplar mapeamento gráfico e quantitativo das 
anomalias de todos os elementos aparentes e/ou acessíveis da OAE, com o intuito de formular 
o diagnóstico e prognóstico da estrutura. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais 
para acesso a todos os componentes da estrutura, lateralmente e sob a obra e, se for o caso, 
internamente, no caso de estruturas celulares.
Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F.
A inspeção especial deve ser feita antecipada quando:
 a) a inspeção anterior indicar uma classificação de intervenção em curto prazo (notas de classificação 
1 e 2, conforme Tabela 1) nos seus parâmetros de desempenho estrutural e de durabilidade;
 b) forem previstas adequações de grande porte, como alargamentos, prolongamentos, reforços 
e elevação de classe portante.
O procedimento para a inspeção especial deve seguir o roteiro apresentado no Anexo D.
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4.4 Inspeção extraordinária
A inspeção extraordinária é gerada por uma das demandas não programadas a seguir, associadas 
ou não:
 a) necessidade de avaliar com mais critério um elemento ou parte da OAE, podendo ou não ser 
gerada por inspeção anterior;
 b) ocorrência de impacto de veículo, trem ou embarcação na obra;
 c) ocorrência de eventos da natureza, como inundação, vendaval, sismo e outros.
A inspeção extraordinária deve ser apresentada em relatório específico, com descrição da obra 
e identificação das anomalias, incluindo mapeamento, documentação fotográfica e terapia 
recomendada. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais para acesso ao elemento 
ou parte da estrutura.
Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F.
O fluxograma de inspeção do Anexo C orienta os passos decisórios para as inspeções a serem 
realizadas.
5 Critério de classificação das OAE
5.1 Parâmetros de avaliação das OAE
As OAE devem ser classificadas segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade 
e a gravidade dos problemas detectados, respeitando as Normas Brasileiras aplicáveis em cada caso.
5.1.1 Parâmetros estruturais
Os parâmetros estruturais são aqueles relacionados à segurança estrutural da OAE, ou seja, referentes 
à sua estabilidade e capacidade portante, sob o critério de seus estados limites último e de utilização, 
conforme ABNT NBR 6118.
Sob o ponto de vista de prioridades de ações de recuperação, é frequente estes parâmetros serem 
objeto de maior atenção, notadamente quando a obra apresenta sintomatologia já visualmente 
detectável de desempenho estruturalmente anômalo.
5.1.2 Parâmetros funcionais
Por parâmetros funcionais entendem-se aqueles aspectos da OAE relacionados diretamente aos 
fins a que ela se destina, devendo, para tanto, possuir requisitos geométricos adequados, como: 
visibilidade, gabaritos verticais e horizontais. Deve proporcionar também conforto e segurança a seus 
usuários, apresentando, por exemplo, guarda-corpos íntegros, ausência de depressões e/ou buracos 
na pista de rolamento e sinalização adequada.
5.1.3 Parâmetros de durabilidade
Designam-se por parâmetros de durabilidade aquelas características das OAE diretamente associadas 
à sua vida útil, ou seja, com o tempo estimado em que a estrutura deve cumprir suas funções 
em serviço. 
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Deste modo, estes parâmetros vinculam-se à resistência da estrutura contra ataques de agentes 
ambientais agressivos. Exemplificam-se como anomalias associadas à durabilidade, ausência 
de cobrimento de armadura, corrosão, fissuração que permite infiltrações, erosões nos taludes 
de encontros, entre outras.
A relevância dos problemas de durabilidade deve ser avaliada em conjunto com a agressividade 
do meio em que se situam, com o objetivo de inferir a velocidade de deterioração a eles associados.
5.2 Critérios de definição das notas de classificação
A classificação da OAE consiste da atribuiçãode avaliação de sua condição, que pode ser excelente, 
boa, regular, ruim ou crítica, associando notas aos parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade.
Essas notas de avaliação devem variar de 1 a 5, refletindo a maior ou menor gravidade dos problemas 
detectados.
A classificação deve seguir o estabelecido na Tabela 1, que correlaciona essas notas com a condição 
da OAE e caracteriza os problemas detectados, segundo os parâmetros estrutural, funcional 
e de durabilidade.
Tabela 1 – Classificação da condição de OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional 
e de durabilidade
Nota de 
classificação
Condição Caracterização estrutural
Caracterização 
funcional
Caracterização de 
durabilidade
5 Excelente
A estrutura 
apresenta-se 
em condições 
satisfatórias, 
apresentando 
defeitos irrelevantes 
e isolados.
A OAE apresenta 
segurança e conforto 
aos usuários.
A OAE apresenta-
se em perfeitas 
condições, devendo 
ser prevista 
manutenção de rotina.
4 Boa
A estrutura 
apresenta danos 
pequenos e 
em áreas, sem 
comprometer a 
segurança estrutural.
A OAE apresenta 
pequenos danos 
que não chegam a 
causar desconforto 
ou insegurança ao 
usuário.
A OAE apresenta 
pequenas e poucas 
anomalias, que 
comprometem sua 
vida útil, em região de 
baixa agressividade 
ambiental.
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Tabela 1 (continuação)
Nota de 
classificação
Condição Caracterização estrutural
Caracterização 
funcional
Caracterização de 
durabilidade
3 Regular
Há danos que podem 
vir a gerar alguma 
deficiência estrutural, 
mas não há sinais 
de comprometimento 
da estabilidade da 
obra. Recomenda-se 
acompanhamento 
dos problemas. 
Intervenções podem 
ser necessárias a 
médio prazo.
A OAE apresenta 
desconforto ao 
usuário, com defeitos 
que requerem ações 
de médio prazo.
A OAE apresenta 
pequenas e poucas 
anomalias, que 
comprometem sua 
vida útil, em região 
de moderada a 
alta agressividade 
ambiental ou a OAE 
apresenta moderadas 
a muitas anomalias, 
que comprometem 
sua vida útil, em 
região de baixa 
agressividade 
ambiental.
2 Ruim
Há danos que 
comprometem a 
segurança estrutural 
da OAE, sem risco 
iminente. Sua 
evolução pode levar 
ao colapso estrutural. 
A OAE necessita 
de intervenções 
significativas a curto 
prazo.
OAE com 
funcionalidade 
visivelmente 
comprometida, 
com riscos de 
segurança ao 
usuário, requerendo 
intervenções de curto 
prazo.
A OAE apresenta 
anomalias 
moderadas a 
abundantes, que 
comprometam sua 
vida útil, em região 
de alta agressividade 
ambiental.
1 Crítica
Há danos que geram 
grave insuficiência 
estrutural na OAE. 
Há elementos 
estruturais em estado 
crítico, com risco 
tangível de colapso 
estrutural. A OAE 
necessita intervenção 
imediata, podendo 
ser necessária 
restrição de carga, 
interdição total ou 
parcial ao tráfego, 
escoramento 
provisório e 
associada 
instrumentação, ou 
não.
A OAE não apresenta 
condições funcionais 
de utilização.
A OAE encontra-se 
em elevado grau 
de deterioração, 
apontando problema 
já de risco estrutural 
e/ou funcional.
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No caso das inspeções especiais, que são mais detalhadas, cada elemento da obra é inspecionado 
e suas anomalias são registradas. A classificação pode seguir o quadro referencial de classificação 
da OAE constante do Anexo E.
A nota final deve ser a menor nota atribuída ao parâmetro analisado, conforme Tabela 2.
A classificação final deve ser apresentada conforme o modelo apresentado na Tabela 2, por componente 
estrutural e com uma classificação para cada um dos parâmetros considerados estrutural, funcional 
e de durabilidade, com base nas notas da Tabela 1.
Tabela 2 – Modelo de ficha de classificação da OAE
Parâmetro
Elemento
Super 
estrutura
Meso 
estrutura
Infra 
estrutura
Elementos 
complementares 
Pista Nota final
Estrutura Encontro
Estrutural 
Funcional NA NA 
Durabilidade 
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Anexo A 
(normativo) 
 
Roteiro básico e ficha para inspeção cadastral
Nas inspeções cadastrais, devem ser coletados e apresentados os dados relacionados neste Anexo, 
cabíveis em cada caso, além de outros dados considerados importantes pelo responsável pela 
inspeção.
A.1 Documentos iniciais
A fase inicial da inspeção cadastral compreende o registro das informações gerais do contexto em que 
está inserida a obra, bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis a seguir 
relacionados:
 a) dados de projeto, como desenhos, memoriais, especificações de serviços e materiais;
 b) registros de execução da obra, principalmente alterações ocorridas na fase construtiva, ensaios 
dos materiais utilizados e proteção (proteção catódica, pintura e outros);
 c) termo de recebimento da obra;
 d) registro de inspeções anteriores;
 e) registro de monitoramento da estrutura;
 f) registro de eventuais alargamentos, reforços, reparos, recuperações e qualquer modificação 
de projeto e utilização.
A.2 Parte I – Cadastro
O levantamento cadastral refere-se ao registro de identificação e localização da obra, das características 
da estrutura e funcionais, conforme a ficha de inspeção cadastral cujo modelo é apresentado 
na Tabela A.1.
Particularidades e informações relevantes devem ser devidamente registradas.
No caso de obra ferroviária, a ficha de inspeção cadastral deve ser adaptada de modo que constem 
em as seguintes informações:
 a) número de vias e bitola;
 b) número e tipos de trilho e contratrilho;
 c) caracterização dos dormentes;
 d) existência de aparelho de mudança de via;
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 e) tipo de fixação;
 f) tipo de juntas;
 g) existência de eletrificação;
 h) existência de sistemas eletroeletrônicos;
 i) espessura do lastro.
Devem ser registrados também quaisquer outros fatores que influenciem no acesso à obra 
ou às partes da mesma.
A.3 Parte II – Anomalias
As informações sobre as anomalias encontradas na OAE devem ser registradas na ficha de inspeção 
cadastral, conforme a Tabela A.1.
As anomalias comumente encontradassão as seguintes:
 a) na estrutura da OAE:
 — defeitos construtivos (falhas de montagem, desaprumo ou desalinhamento de elemento, 
armaduras aparentes, juntas frias, falhas nas condições superficiais do concreto, falhas 
de concretagem e outros);
 — danos causados por acidentes, como impacto;
 — deslocamento linear ou angular;
 — deformações excessivas;
 — desaprumo de pilares
 — estado de fissuração dos elementos;
 — exposição de armaduras;
 — corrosão de armaduras;
 — condições superficiais do concreto;
 — esborcinamento (quebra) de concreto;
 — esmagamento de concreto;
 — deterioração por agentes agressivos;
 — falhas de acabamento dos nichos de ancoragens das armaduras protendidas, se visíveis;
 — drenos de injeção não arrematados;
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 b) nos aparelhos de apoio e entorno:
 — ausência de aparelho de apoio;
 — bloqueio;
 — posicionamento inadequado;
 — acúmulo de detritos, ocorrência de agentes agressivos;
 — ruptura;
 — fissuras;
 — trincas;
 — esmagamentos;
 — deformações laterais excessivas;
 — deslocamentos;
 — distorção excessiva;
 — peças de aço oxidadas do aparelho, expostas;
 — descolamentos da fretagem;
 — assentamento irregular com concentração de esforços;
 — deterioração do berço de assentamento e de nivelamento superior;
 c) nas pistas e seu entorno:
 — fuga de material, existência de erosão e indícios de instabilidade no talude;
 — desgaste superficial, espessura excessiva, ondulações e cavidades no pavimento;
 — deficiência e/ou ausência de sinalização horizontal, vertical e aérea;
 — descontinuidade de greide;
 — deficiência no sistema de drenagem (entupimento, vazamento, conduto rompido, mau 
posicionamento do buzinote e empoçamento);
 d) nas juntas de dilatação:
 — ausência do perfil de vedação;
 — falta de estanqueidade;
 — saliência ou depressão causando desconforto ao usuário ou impacto na obra;
 — deterioração dos lábios poliméricos;
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 — deterioração dos berços;
 — acúmulo de detritos, ocorrência de agentes agressivos;
 — perfil elastomérico com descolamento, rasgos, ressecamento ou esmagamento;
 — abertura excessiva;
 e) especificamente em obras ferroviárias:
 — defeitos nos trilhos (ondulações e desgastes);
 — falha de adensamento do lastro;
 — dormentes soltos, ausentes ou danificados;
 — fixações danificadas;
 — trilhos desalinhados em região de junta;
 — espessura excessiva do lastro.
A.4 Classificação da OAE
A OAE deve ser classificada segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade, 
conforme a Seção 5, sendo a justificativa desta classificação registrada na ficha cadastral, conforme 
a Tabela A.1.
A.5 Croquis da obra
Devem ser inseridos croquis em planta do tabuleiro, corte longitudinal e transversal, e detalhes 
adicionais relevantes para a compreensão da estrutura, conforme ficha de inspeção cadastral 
representada em A.7.
A.6 Levantamento fotográfico
O registro fotográfico deve seguir as orientações estabelecidas em 4.1.
A.7 Ficha de inspeção cadastral
A ficha de inspeção cadastral deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido 
na Tabela A.1.
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Tabela A.1 – Modelo de ficha de inspeção cadastral
Ficha de inspeção cadastral
Inspeção Cadastral(ano): OAE Código:
Jurisdição (Orgão, Concessão ou outro): Data da inspeção:
Parte I - Cadastro
A - Identificação e localização
Via ou município: Sentido:
Obra: Localização (km ou endereço):
Ano da construção: Projetista:
Trem-tipo: Construtor:
B - Características da estrutura
Comprimento e largura
Comprimento total (m): Largura total (m):
Largura útil (m):
Tipologia estrutural
Sistema construtivo (ver Tabela A.3):
Natureza da transposição (ver Tabela A.4): Material (ver Tabela A.5):
Seção tipo:
Longitudial (superestrutura) (ver Tabela A.2): Mesoestrutura (ver Tabela A.2):
Transversal (superestrutura) (ver Tabela A.2): Infraestrutura (ver Tabela A.2):
Características particulares
Número de vãos: Comprimento do vão típico (m):
Número de apoios: Comprimento do maior vão (m):
Número de pilares por apoio: Altura dos pilares (m):
Aparelhos de apoio (quantidade e tipo): Juntas de dilatação (quantidade e tipo):
Encontros:
Outras peculiaridades(exemplos: existência de dentes Gerber, no caso de seção celular registrar 
se há acesso):
C - Características funcionais
Características plani-altimétricas
(exemplo: informar se a região é plana, ondulada ou montanhosa, traçado em tangente ou curvo, 
esconsidade, rampa)
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Tabela A.1 (continuação)
Características da pista
Número de faixas: Largura da faixa (m):
Acostamento: Largura do acostamento (m):
Refúgios: Largura do refúgio (m):
Passeio: Largura do passeio (m):
Barreira rígida: Guarda-corpo: 
Pavimento (asfáltico, concreto): Drenos:
Pingadeiras:
Gabaritos
Gabarito vertical do viaduto (m): Gabarito navegável da ponte (m):
Tráfego
Frequencia de passagem de carga especial:
Parte II - Registro de anomalias
A - Elementos estruturais 
Superestrutura:
Mesoestrutura:
Infraestrutura:
Aparelhos de apoio:
Juntas de dilatação:
Encontros:
Outros elementos:
B - Elementos da pista ou funcionais
Pavimento:
Acostamento e refúgio:
Drenagem:
Guarda - corpos:
Barreira de concreto /Defensa metálica:
C - Outros elementos
Taludes:
Iluminação:
Sinalização:
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Tabela A.1 (continuação)
Gabaritos:
Proteção de pilares:
D - Informações complementares e recomendações de terapia
Parte III - Classificação da OAE (ver Seção 5)
Estrutural: Funcional:
Durabilidade: 
Justificativas: 
CroquisPlanta do tabuleiro
Corte longitudinal
Corte transversal
Detalhes adicionais
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Tabela A.1 (continuação)
Levantamento fotográfico (no mínimo oito fotografias)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identificação Identificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identificação Identificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela A.2 – Tipologia da estrutura
Tipologia longitudinal (superestrutura) Código
Biapoiada ou isostática 1
Contínua 2
Vão suspenso com dente Gerber 3
Arco superior 4
Arco intermediário 5
Arco inferior 6
Pórtico 7
Outras 8
Tipologia transversal (superestrutura) Código
Duas vigas 1
Laje 2
Grelha 3
Seção celular 4
Outras 5
Tipologia da mesoestrutura Código
Pilares isolados 1 
Pilares com travessa 2
Pilares contraventados 3
Pilares de parede 4
Pilones 5
Outros 6
Tipologia da infraestrutura Código
Direta 1
Bloco sobre estacas 2
Bloco sobre tubulões 3
Tubulões 4
Estaca escavada 5
Estaca pré-moldada 6
Perfil metálico 7
Estaca de madeira 8
Não identificado 9
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Tabela A.3 – Sistemas construtivos
Código
Moldado no local 1
Pré-moldado 2
Balanço sucessivo 3
Aduelas pré-moldadas 4
Empurrada 5
Estaiada 6
Pênsil 7
Não identificado 8
Outros 9
Tabela A.4 – Natureza da transposição
Código
Superfície aquífera 1
Rodovia 2
Ferrovia 3
Vale 4
Grota 5
Contorno de encosta 6
Outros 7
Tabela A.5 – Materiais
Código
Concreto armado (CA) 1
Concreto protendido (CP) 2
Aço (A) 3
Madeira (MD) 4
Pedra argamassada (PA) 5
Mista 6
Não identificado 7
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Anexo B 
(normativo) 
 
Roteiro básico e ficha para inspeção rotineira
As inspeções rotineiras devem cadastrar as anomalias existentes, sugerindo terapias e classificando 
a OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade.
A inspeção rotineira deve atender à mesma metodologia constante do Anexo A, suprimindo-se 
o cadastro e o croqui da OAE e acrescendo-se as recomendações de terapia.
B.1 Ficha de inspeção rotineira
A ficha de inspeção rotineira deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido 
na Tabela B.1.
Tabela B.1 – Modelo de ficha de inspeção rotineira
Inspeção rotineira (ano): OAE Código:
Jurisdição (Orgão, Concessão ou outros): Data da inspeção:
PARTE I – Informações gerais
A - Identificação e localização
Via ou município: Sentido:
Obra: Localização (km ou endereço):
B - Histórico das inspeções
Inicial: Última rotineira:
Especial:
C - Descrição das intervenções executadas ou em andamento
Reparos:
Alargamento:
Reforços:
PARTE II - Registro de manifestações patológicas
A - Elementos estruturais
Superestrutura:
Mesoestrutura:
Infraestrutura:
Aparelhos de apoio:
Juntas de dilatação:
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Tabela B.1 (continuação)
Encontros:
Outros elementos:
B - Elementos da pista ou funcionais
Pavimento:
Acostamento e refúgio:
Drenagem:
Guarda-corpos:
Barreiras rígidas/Defensas metálicas:
C - Outros elementos
Taludes:
Iluminação:
Sinalização:
Gabaritos:
Proteção de pilares:
D - informação complementares
E - Recomendações de terapia
PARTE III – Classificação da OAE (ver Seção 5)
Estrutural: Funcional:
Durabilidade:
Justificativas
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Tabela B.1 (continuação)
Levantamento fotográfico (no mínimo oito fotografias)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identificação Identificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identificação Identificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identificação Identificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identificação Identificação 
 
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Tabela B.2 – Modelo de quadro resumo de inspeção rotineira
Resumo da inspeção rotineira
Rodovia Sentido Obra Localização (km + m)
Classificação mês/ano
Estrutural Funcional Durabilidade
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Anexo C 
(normativo) 
 
Fluxograma de gerenciamento de OAE
Análise de dados 
adicionais
- Análise estrutural
- Prova de carga
- Ensaios tecnológicos
- Inspeçãosubquática
- Etc.
Relatório final
de inspeção
Relatório preliminar
e/ou providência
Necessidades de
dados adicionais?
Sim
Não
Providências necessárias:
- Interdição;
- Reforço ou reparo de emergência;
- Alteração de sobrecarga;
- Limite de velocidade;
- Observação permanente;
- Controle rápido (selo, recalque, etc.);
- Demolição;
- Controle de tráfego.
Suspensão eventual de medidas
anteriores à solicitação de inspeção
Solicitação de inspeção
Análise dos dados
disponíveis
Recomendações
preliminares?
Inspeção 
da obra
Inspeção 
especial
Inspeções 
rotineiras
Inspeção especial
A situação é
emergencial?
Sim
Sim
Não
Não
Classificação
Intervenções Registro
Há inspeção
especial?
Dados
novos?
Prazo limite para
inspeção especial e/ou
intervenção
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Nota
2
Nota
1
Controle das OAEs
Inspeção
cadastral
Classificação
Ocorrência de
eventos
imprevisíveis
Ações
imediatas/inspeção
extraordinária
Providências
necessárias:
Interdição
Reforço ou reparo
de emergência
Alteração de
sobrecarga
Limite de velocidade
Observação
permanente
Controle rápido
(selo, recalrque, etc.)
Demolição
Controle de tráfego
Figura C.1 – Fluxograma de gerenciamento da OAE
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Anexo D 
(informativo) 
 
Roteiro básico e ficha para inspeção especial
A fase inicial da inspeção especial consiste da coleta das informações gerais do contexto em que está 
inserida a obra, bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis conforme A.1 
do Anexo A, bem como coleta das inspeções já realizadas na OAE.
A inspeção especial deve ser composta pelos requisitos constantes deste Anexo.
D.1 Relatório I – Patologia
O Relatório I, de patologia, deve conter no mínimo as informações previstas em D.1.1 a D.1.4.
D.1.1 Localização
Informar a localização da OAE, conforme a seguir:
 a) rodovia;
 b) nome da obra;
 c) quilômetros;
 d) coordenadas.
D.1.2 Descrição da obra
Informar os dados que descrevem a obra, conforme a seguir:
 a) descritivo da obra;
 b) prancha formato A.1, com cadastro geométrico da obra;
 c) fotos com vistas superior, inferior e lateral;
 d) histórico da obra;
 e) classe portante da obra (TT45, TT36, TT24, ou outro.);
 f) relação com código dos desenhos e memoriais da obra de referência e gerados;
 g) informações do cadastro geométrico, detalhando diferenças do projeto original, se disponível;
 h) condições ambientais e micro ambientais;
 i) característica do tráfego sobre e sob a OAE (veículos, trens, embarcações, outros).
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D.1.3 Inspeção
Informar os dados a seguir sobre a inspeção realizada:
 a) data da inspeção;
 b) tipo(s) de equipamento(s) utilizado(s) no acesso aos elementos estruturais, identificando-os;
 c) descrição das anomalias detectadas no elemento estrutural (vigas, transversinas, lajes, pilares 
ou outro) com a devida caracterização;
 d) legendas e convenções adotadas;
 e) mapeamento de anomalias, por elemento estrutural;
 f) inspeção individualizada dos elementos acessórios, como pavimento, juntas de dilatação, 
aparelhos de apoio, guarda-rodas, guarda-corpos;
 g) inspeção subaquática dos elementos submersos, de acordo com o Anexo F;
 h) documentação fotográfica com identificação do elemento e anomalia;
 i) localização em croquis das fotos.
D.1.4 Ensaios
Sempre que forem realizados ensaios, registrar as informações a seguir:
 a) localização em croquis;
 b) resultados com interpretação;
 c) metodologia, caso necessário;
 d) Normas Brasileiras (ou outras) de referência.
Para referência das anomalias possíveis, ver A.3.
D.2 Relatório II - Terapia e projeto de reparos
O Relatório II, de terapia e projetos de reparos, deve conter no mínimo o seguinte:
 a) diagnóstico: análise de cada anomalia, identificando sua provável origem (como falhas 
de execução, desgastes decorrentes do uso), procedendo a uma análise crítica da estrutura 
de forma a obter-se um diagnóstico final;
 b) caso a análise estrutural seja realizada, deve ser apresentado o respectivo resumo. O memorial 
de cálculo detalhado deve ser apresentado à parte;
 c) terapia e metodologia de recuperação de todas as anomalias, bem como indicação da necessidade 
de reforma e/ou reforço;
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 d) classificação da obra, conforme Seção 5;
 e) ficha-resumo, conforme D.4;
 f) conclusões e recomendações, com a indicação da necessidade de eventuais relatórios 
complementares, conforme D.3.
D.3 Relatórios técnicos complementares
A inspeção especial deve apontar a necessidade de relatórios técnicos complementares 
por especialista, bem como as justificativas para tais serviços. Esses relatórios complementares 
podem conter:
 a) análises estruturais com memória de cálculo;
 b) estudos hidráulico-hidrológicos;
 c) estudos geotécnicos;
 d) ensaios tecnológicos;
 e) instrumentações específicas para monitoramento da estrutura;
 f) provas de carga estáticas ou dinâmicas;
 g) outros estudos de interesse;
 h) conclusões e recomendações.
D.4 Ficha-resumo
A ficha de inspeção especial deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido 
na Tabela D.1.
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Tabela D.1 – Modelo de ficha de inspeção especial
Inspeção especial (ano): OAE Código:
Jurisdição (DNIT, Concessão ou outro):
Data da inspeção: Início: Término:
PARTE I - Síntese do relatório de patologia 
1 - Localização
Rodovia ou município: Sentido:
Obra: Localização (km ou endereço):
2 - Descrição da obra
Quantidade de vãos: Comprimento total:
Pilares: Vigas:
Largura total: Juntas de dilatação:
Tipologia transversal da superestrutura: Tipologia longitudinal da superestrutura:
Classe:
Observações:
3 - Ensaios realizados
4 - Classificação da OAE (Ver Seção 5)
Estrutural: Funcional:
Durabilidade:
5 – Vistoria
Data da vistoria:
Recursos de aproximação empregados:
6 - Descrição das anomalias
Superestrutura
Laje superior:
Vigas longarinas:
Vigas transversinas:
Mesoestrutura
Vigas travessas:
Aparelhode apoio:
Pilares:
Infraestrutura
Blocos:
Fundações:
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Tabela D.1 (continuação)
Encontro
Estruturas de encontro:
Elementos complementares
Pavimento, sinalização e gabaritos:
Passeios e guarda-corpo:
Barreiras rígidas/defensas metálicas:
Juntas:
Drenagem:
PARTE II - Síntese do relatório de terapia
1 - Parecer técnico
Informar as conclusões da inspeção:
2 - Resumo da análise estrutural (caso necessário)
3 - Proposição de restauração e/ou reforço
A considerar:
Informar as medidas necessárias para a restauração ou reforço.
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Anexo E 
(informativo) 
 
Referência de classificação da OAE
No caso de inspeções especiais, pode ser necessário um maior detalhamento na classificação 
da condição da OAE prevista na Seção 5.
Este Anexo apresenta esse detalhamento, considerando a relevância da anomalia e o elemento 
estrutural onde a mesma foi detectada.
E.1 Importância dos elementos na segurança estrutural da OAE 
As consequências de dano em cada tipo de elemento da OAE está descrita a seguir:
 a) elemento principal (P): cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra;
 b) elemento secundário (S): cujo dano pode ocasionar ruptura localizada;
 c) elemento complementar (C): cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenas 
funcional na OAE. 
A Tabela E.1 tem como objetivo balizar a identificação dos tipos de elementos nas estruturas 
convencionais.
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Tabela E.1 – Caracterização dos elementos estruturais segundo a relevância 
no sistema estrutural
Elemento
Sistema estrutural
Duas 
vigas Grelha Caixão Laje Galeria
Superestrutura
Viga
Longarina P P ― ― ―
Transversina S S S S S
Laje S S P P P
Mesoestrutura
Travessas P P P P ―
Pilares P P P P ―
Aparelho de 
apoio P P P P ―
Encontros
Cortina S S S S ―
Laje de transição S S S S S
Muros de ala S S S S S
Infraestrutura
Blocos P P P P P
Sapatas P P P P P
Estacas, tubulões P P P P P
Complementares
Barreira rígida C C C C C
Guarda-corpo C C C C C
Quanto à classificação funcional, as avaliações ligadas aos gabaritos horizontal e vertical devem levar 
em consideração as pistas existentes, a ocorrência de acidentes e sinais de impacto de veículos, 
a sinalização existente e os critérios dos manuais e Normas de projeto geométrico, como a classe 
da rodovia e o volume de tráfego.
As Tabelas E.2, E.3 e E.4 apresentam os quadros referenciais de OAE com classificações para 
os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade, respectivamente.
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Tabela E.2 – Nota de classificação da OAE segundo os parâmetros estruturais previstos 
na Seção 5
Condição verificada na inspeção especial segundo 
parâmetros estruturais
Nota de classificação
Elemento onde foi constatada a anomalia
Principal Secundário Complementar
Fissuração
Fissuração superficial de retração, 
hidráulica ou térmica
4 4 5
Fissuras em elementos protendidos 1 2 ―
Fissuras em elementos de concreto 
armado com abertura dentro dos limites 
previstos conforme ABNT NBR 6118:2014, 
13.4 
3 4 4
Fissuras em elementos de concreto 
armado com abertura superior aos limites 
previstos conforme ABNT NBR 6118:2014, 
13.4
2 3 4
Flecha
Flechas não congênita acima dos limites 
conforme ABNT NBR 6118
1 2 3
Anomalias 
na armadura
Armadura principal exposta e corroída, 
com perda de seção de até 20 % do total 
da armadura
3 4 5
Armadura principal exposta e corroída, 
com perda de seção acima de 20 % da 
área total de armadura ou que comprometa 
a estabilidade da peça 
2 3 4
Armaduras principais rompidas 1 2 3
Ruptura de parte da armadura principal 
passiva ou ativa 1 2 3
Tirantes rompidos 1 ― ―
Armadura protendida exposta e corroída 2 ― ―
Perda ou falta de protensão em elemento 
principal
2 ― ―
Anomalias 
no concreto
Concreto segregado com áreas inferiores a 
0,1 m² em zonas favoráveis de tensões
4 5 5
Concreto segregado em regiões de 
tensões de compressão, mas em 
pequenas áreas (entre 0,1 m² e 0,5 m²)
3 4 5
Concreto segregado em regiões sujeitas a 
tensões de compressão, em área superior 
a 0,5 m²
2 3 4
Rompimento do concreto em pontos de 
altas tensões de compressão
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Tabela E.2 (continuação)
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetros estruturais
Nota de 
classificação
Apoio
(meso-estrutura)
Deslocamento e ou desalinhamento de peças estruturais 
gerando excentricidades que podem ocasionar instabilidades ou 
concentração de tensões
2
Vigas transversinas ou longarinas mal ou insuficientemente 
apoiadas em pilares, sintomas localizados como trincas (grandes 
fissuras) junto aos apoios na interface das vigas e pilares podem vir 
a reforçar este juízo
1
Aparelhos de 
apoio
Aparelhos de apoio de neoprene com pequenos rasgos na camada 
superficial, sem exposição das chapas de fretagem
5
Aparelhos de apoio metálicos com corrosão superficial 4
Aparelhos de apoio danificados ou comprometidos gerando alguma 
vinculação sem causar grandes esforços, recalques diferenciais e 
sem criação de cunhas de ruptura ou fissuras no entorno
3
Aparelhos de apoio comprometidos, gerando vínculos imprevistos 
com cunhas de ruptura e recalques diferenciais com trincas ou 
fissuras
2
Aparelhos de apoio danificados totalmente rompidos, dando origem 
a esforços horizontais e ou travamento de rotações, indesejáveis no 
esquema estrutural original
1
Juntas
Juntas de dilatação parcialmente obstruídas sem causar restrições à 
movimentação dos tabuleiros
5
Juntas de dilatação obstruídas, causando restrições à 
movimentação dos tabuleiros4
Juntas de dilatação obstruídas, com contribuição para o quadro 
patológico com formação de fissuras em vigas longarinas e lajes
3
Juntas de dilatação obstruídas, causando graves danos à 
superestrutura (esmagamento do concreto de vigas e lajes, 
formação de quadro de fissuração e esforços não previstos na meso 
e infraestrutura)
2
Encontros
Taludes de encontro com pequenos sulcos, sem causar danos às 
fundações
5
Taludes de encontro com erosão, com situação estabilizada, sem 
causar danos às fundações
4
Deslizamento de taludes de encontro 2
Deslizamento de taludes de encontro gerando possível perda de 
base de apoio de fundações e ou empuxos ativos nos pilares
1
Desníveis do pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro, gerando 
acréscimo no impacto da carga acidental
3
Outros
Drenos inexistentes ou comprometidos no interior dos caixões, 
acarretando retenção de água no seu interior 3
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Tabela E.3 – Classificação segundo parâmetros funcionais
Condição verificada na inspeção especial, segundo parâmetros funcionais Classificação nota
Drenagem
Drenagem deficiente sem causar empoçamento ou 
aquaplanagem 4
Drenagem no tabuleiro deficiente com empoçamentos 
localizados que não provoquem o fenômeno de 
aquaplanagem
3
Drenagem ineficiente ou inexistente gerando pontos úmidos e 
formação de lâmina de água, possibilitando derrapagem ou o 
fenômeno de aquaplanagem
1
Pista
Pista de rolamento com pequenas irregularidades, sem gerar 
desconforto ao usuário 5
Pista de rolamento com irregularidades, gerando desconforto 
ao usuário 4
Desníveis no pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro e 
juntas de dilatação, causando solavancos 3
Juntas
Pontos danificados nas juntas de dilatação sem causar 
desconforto ao usuário 4
Berço danificado nas juntas de dilatação, gerando pequeno 
desconforto ao usuário 3
Dispositivos 
de segurança
Dispositivos de segurança com pontos danificados 
(segregação de concreto, armadura exposta) 3
Dispositivos de segurança inexistentes, comprometendo a 
segurança dos usuários 1
Inexistência de dispositivos de segurança para proteção de 
peças estruturais sujeitas a impactos 2
Passeio e 
guarda-corpo Guarda-corpo rompido ou inexistente 1
Gabaritos
Sinalização horizontal e vertical inadequadas ou inexistentes, 
com risco à segurança da obra e usuários 2
Acidentes com choques de veículos ou embarcações na 
estrutura 2
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Tabela E.4 – Classificação segundo parâmetro de durabilidade
Condição verificada na inspeção especial segundo 
parâmetro de durabilidade
Nota de classificação
Elemento onde foi constatada a condição
Principal Secundário Complementar
Fissuração
Quadro de fissuração generalizada, mas 
dentro dos limites previstos conforme 
ABNT NBR 6118:2014, 13.4
5 5 5
Quadro de fissuração inaceitável, 
conforme ABNT NBR 6118:2014, 13.4
1 2 3
Fissuração de elementos estruturais com 
indícios de reação expansiva (álcali-
agregado ou sulfatos)
2 2 3
Armadura
Armaduras expostas com corrosão 
incipiente 3 4 4
Armadura exposta em processo evolutivo 
de corrosão 2 3 4
Armadura protendida exposta, mesmo 
sem corrosão, em ambiente de baixa e 
média agressividade
3 4 ―
Armadura protendida exposta e corroída 1 2 3
Obras com deficiência de cobrimento sem 
armadura exposta 4 5 5
Obras com deficiência de cobrimento com 
estufamento por expansão da corrosão
3 4 4
Concreto
Concreto segregado com áreas inferiores 
a 0,1 m² em zonas favoráveis de tensões
4 4 5
Concreto segregado em regiões de 
tensões de compressão, mas em 
pequenas áreas (entre 0,1 m² e 0,5 m²)
3 4 5
Concreto segregado em regiões sujeitas 
a tensões de compressão, em área 
superior a 0,5 m²
2 3 4
Lixiviação superficial do concreto 4 4 5
Manchas superficiais de fuligem 
atmosférica
4 4 5
Calcinação do concreto com exposição 
de armaduras 1 2 3
Carbonatação
Eflorescências, com surgimento de 
manchas esbranquiçadas decorrentes de 
reação de carbonatação
4 4 5
Carbonatação com profundidade 
atingindo armaduras principais 3 3 4
Carbonatação com profundidade superior 
à espessura do cobrimento da armadura
2 3 3
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Tabela E.4 (continuação)
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetro de durabilidade
Nota de 
classificação
Drenagem
Buzinotes obstruídos 3
Drenagem do caixão inexistente ou insuficiente, com acúmulo de água 
dentro dos mesmos 2
Presença de água internamente às bainhas da armadura protendida 1
Drenagem do tabuleiro totalmente inoperante 2
Taludes
Taludes dos encontros com erosão localizada ou solapamento de 
material
3
Taludes dos encontros com erosão significativa 2
Taludes dos encontros com erosão significativa, acarretando 
desconfinamento da fundação
1
Taludes protegidos com placas faltantes ou danificados 4
Percolação de águas pluviais ou subterrâneas pelos taludes dos 
encontros 3
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Anexo F 
(informativo) 
 
Roteiro para inspeção subaquática
F.1 Inspeção subaquática
Trata-se de inspeção detalhada dos elementos submersos da OAE, com o intuito de detectar 
e identificar as anomalias eventualmente existentes.
As inspeções subaquáticas devem ser consideradas como parte integrante das inspeções especiais, 
quando realizadas em intervalos regulares, ou extraordinárias, quando realizadas em situações 
excepcionais decorrentes de alterações ambientais ou acidentes. 
As anomalias detectadas na inspeção subaquática devem ser registradas por recursos de mídia, além 
de toda documentação descrita no Anexo D.
Na execução da inspeção subaquática devem ser observadas as recomendações das normas 
regulamentadoras de segurança pertinentes ao assunto.
F.2 Limpeza da superfície
Após a definição do plano de trabalho, os elementos devem ser limpos, se necessário, com o auxílio 
de espátulas ou jatos de água visando a remoção de incrustações.
Como toda a limpeza submersa é difícil e demorada, deve-se limitá-la à área do elemento estrutural 
a ser inspecionado.
F.3 Periodicidade da inspeção subaquática

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