Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Procedimento Operacional Padrão POP/UNIDADE DE REABILITAÇÃO/008/2016 Atuação Hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 UNIDADE DE REABILITAÇÃO Procedimento Operacional Padrão POP/UNIDADE DE REABILITAÇÃO/008/2016 Atuação Hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 ® 2015, Ebserh. Todos os direitos reservados Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh www.Ebserh.gov.br Material produzido pela Unidade de Reabilitação do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro / Ebserh Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação Atuação hospitalar da fisioterapia nos pacientes com lesões ortopédicas nos MMII –Unidade de Reabilitação do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Uberaba: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2016. 21p. Palavras-chaves: 1 – Protocolo; 2 – Fisioterapia; 3 – Traumatologia; 4 – Membros inferiores HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO ADMINISTRADO PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES (EBSERH) Avenida Getúlio Guaritá, nº 130 Bairro Abadia | CEP: 38025-440 | Uberaba-MG Telefone: (034) 3318-5200 | Sítio: www.ebserh.gov.br/web/hc-uftm ALOIZIO MERCADANTE OLIVA Ministro de Estado da Educação NEWTON LIMA NETO Presidente da Ebserh LUIZ ANTÔNIO PERTILI RODRIGUES DE RESENDE Superintendente do HC-UFTM AUGUSTO CÉSAR HOYLER Gerente Administrativo do HC-UFTM DALMO CORREIA FILHO Gerente de Ensino e Pesquisa do HC-UFTM MURILO ANTONIO ROCHA Gerente de Atenção à Saúde do HC-UFTM ADRIANO JANDER FERREIRA Responsável pela Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HC-UFTM RENATA DE MELO BATISTA Chefe da Unidade de Reabilitação do HC-UFTM EXPEDIENTE Unidade de Reabilitação do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro Produção HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Autor/responsável por alterações 15/01/2016 1.0 Trata da padronização do tratamento fisioterapêutico hospitalar nos pacientes com lesões ortopédicas dos MMII no Hospital de Clínicas da UFTM Renata de Melo Batista Andréa LicrePessinaGasparine Fabiana Barroso Rocha Moreira Ieda Mara L Gomes Karoline Cipriano Raimundo de Oliveira Priscila SalgeMauad Taciana Freitas Agrelli POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 5 de 21 SUMÁRIO OBJETIVO ............................................................................................................................................ 6 GLOSSÁRIO ......................................................................................................................................... 6 APLICAÇÃO ......................................................................................................................................... 6 I INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 6 I.I Introdução ...................................................................................................................................... 6 I.II Objetivos Gerais da fisioterapia ................................................................................................... 7 I.III Indicações ................................................................................................................................... 8 II. Descrição das tarefas ......................................................................................................................... 8 II.I Prescrição de exercícios ............................................................................................................... 8 II.II Fisioterapia no Pós-Operatório de Artroplastia de Quadril ........................................................ 8 II.III Fisioterapia no pós-operatório de fratura transtrocanteriana ................................................... 10 II.IV Fisioterapia Pós Fratura Diafisária De Fêmur ......................................................................... 11 II.V Fisioterapia No Pós-Operatório De Artroplastia Total de Joelho ............................................. 12 II.VI Fisioterapia nas Fraturas de Patela .......................................................................................... 13 II.VII Fisioterapia nas Fraturas de Platô Tibial ................................................................................ 14 II.VIII Fisioterapia nas Fraturas de Diáfise Tibial ........................................................................... 16 II.IX Fisioterapia nas Fraturas de Pilão Tibial ................................................................................. 17 II.X Fisioterapia nas Fraturas de Tornozelo ..................................................................................... 18 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................................ 20 POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 6 de 21 OBJETIVO Padronizar o tratamento fisioterapêutico nos pacientes com lesões ortopédicas dos membros inferiores (MMII) internados no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). GLOSSÁRIO ADM – amplitude de movimento HC-UFTM - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro MMII –membros inferiores MMSS –membros superiores POP – Protocolo Operacional Padrão DF – Distrito Federal EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Ed. - Edifício OMS – Organização Mundial de Saúde RAFI - Redução aberta e fixação interna APLICAÇÃO Setores do HC-UFTM que prestam assistência aos pacientes com traumas ortopédicos de MMII. I INFORMAÇÕES GERAIS I.I Introdução As patologias traumáticas atualmente destacam-se nas estatísticas de diagnósticos e internações hospitalares, tendo em vista o aumento da violência urbana e da quantidade de veículos automotores (de Castro et al 2013). O trauma já atinge o primeiro lugar entre os agravos que POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 7 de 21 acometem a população produtiva, tornando-se um grave problema de saúde pública pela magnitude das sequelas orgânicas e emocionais que produz (Whitaker, Gutiérrez , Koizumi,1998). No Brasil, em 2005, foram registrados 36.661 óbitos e 124.283 internações hospitalares decorrentes de acidentes de trânsito. Já em 2009, esses números aumentaram, respectivamente, para 38.469 e 134.317, portanto, ocorreu um crescimento de 4,93% na taxa de óbito e 8,07% nas internações hospitalares (BRASIL, 2010). Em 2012, a taxa de internação hospitalar (SUS) por causas externas registrou 73% das internações para o sexo masculino e 27% para o sexo feminino. Quanto à faixa etária, elevados são os valores de frequência.Para a idade de 20 a 59 anos 59,8%. Houve aumento expressivo de internação para pessoas idosas (70 anos ou mais): 63%. (Ministério da Saúde/Datasus-SIH/SUS). Gumieiro et al, destacam como causa para essa incidência, as fraturas secundárias a osteoporose e osteoartrose. Em estudo realizado por de Castro et al (2013) ocorre a apresentação da distribuição dos acometimentos de traumas segmentares. Para os membros inferiores há a incidência, em ordem crescente, de acometimento segmentar de 6,3% para joelho, 8,4% tornozelo, 10,7% pé, 12,8% tíbia e 15,5% fêmur. Dada à grandeza dos números de vitimas do trauma e a complexidade dos distúrbios ortopédicos e traumatológicos faz-se necessário o investimento pelo Serviço de Ortopedia e Traumatologia, em especial, o segmento, fisioterapia, para a criação de uma rotina procedimental de tratamento fisioterapêutico visando potencializar a intervenção, viabilizando uma ordem sequencial de evolução funcional para um melhor planejamento e organização da reabilitação física. I.II Objetivos Gerais da fisioterapia • Restaurar e manter completa ADM; • Melhorar e restaurar a força muscular; • Reduzir e/ou prevenir edemas; • Manter a representação cortical do segmento; • Manter a função do sistema nervoso; • Manter a função respiratória. POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 8 de 21 I.III Indicações Pacientes internados no HC-UFTM que se encontram no pós-operatório de traumas dos MMII e que tenham prescrição médica. II. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS II.I Prescrição de exercícios - Exercícios ativos, ativo-assistidos e passivos: Mínimo: 2 séries de 5 repetições Máximo: 3 séries de 10 repetições - Exercícios isométricos: Mínimo: 2 séries de 3 repetições de 6 segundos cada Máximo: 2 séries de 5 repetições de 6 segundos cada - Alongamento: Mínimo: 1 série de 3 x de 20 segundos cada Máximo: 1 série de 5 x de 30 segundos cada II.II Fisioterapia no Pós-Operatório de Artroplastia de Quadril Fase 1 1° PO - Posicionamento do membro operado com leve abdução (colocar rolo entre as pernas). - Orientação para o paciente a respeito das precauções com o quadril: não fechar a perna operada, não cruzar a perna operada, não inclinar o tronco para frente, não deitar do lado operado, sentar sempre de forma recostada. POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 9 de 21 - Exercícios metabólicos. - Exercícios isométricos de quadríceps, abdômen e glúteos. - Exercícios respiratórios e estímulo de tosse. - Exercícios ativos para os MMSS, MI contralateral à cirurgia. Fase 2: 2° ao 5° PO - Repetir os exercícios da fase 1. - Exercícios ativos de flexão e extensão de joelho (se possível, caso contrário, realizar o movimento de forma ativa-assistida). - Exercícios ativos de abdução do quadril (se possível, caso contrário, realizar o movimento de forma ativa-assistida). - Exercícios de ponte unipodal (fisioterapeuta auxilia o membro inferior operado). - Treinamento de mobilidade no leito. - Treinamento de sedestação à beira do leito, do lado operado. (Sem permitir que o tronco e o quadril façam um ângulo acima de 90°). - Entrega da cartilha quanto ao posicionamento e exercícios a serem realizados em domicilio até o retorno ao ambulatório. Fase 3: 6° ao 10° dia pós operatório - Repetir os exercícios da fase 2. * Treino de marcha com carga total progressiva (utilizando o andador), quando prótese cimentada. * Nas próteses não cimentadas a deambulação depende do material utilizado e intercorrências no intraoperatório, sendo assim será realizada após liberação médica em prontuário. -1° mês toque de artelhos. -2° mês carga parcial. -3° mês carga total progressiva. POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 10 de 21 II.III Fisioterapia no pós-operatório de fratura transtrocanteriana Fase 1: 1° PO - Posicionamento do membro operado em posição neutra. - Orientar o paciente que o membro operado não pode realizar alavanca e nem movimentos bruscos. - Exercícios metabólicos. - Exercícios isométricos de quadríceps, abdômen e glúteos. - Exercícios respiratórios e estímulo de tosse. - Exercícios ativos para MMSS e MI contralateral à cirurgia. Fase 2: 2° ao 5° PO - Manter os exercícios da fase 1. - Exercícios ativos de flexão e extensão de joelho e quadril (se possível, caso contrário, realizar o movimento de forma ativa-assistida). - Exercícios ativos de abdução e adução do quadril (se possível, caso contrário, realizar o movimento de forma ativa-assistida). - Exercícios de ponte unipodal (fisioterapeuta auxilia o membro inferior operado). - Treinamento de mobilidade no leito. - Treinamento de sedestação à beira do leito, com a coxa do membro operado completamente apoiada na cama. - Entrega da cartilha quanto ao posicionamento e exercícios a serem realizados em domicilio até o retorno ao ambulatório. Fase 3: 5° ao 10° dia pós operatório - Manter os exercícios da fase 2. POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 11 de 21 * Treino de marcha com toque de artelhos (utilizando o andador), de acordo com liberação médica. II.IV Fisioterapia Pós Fratura Diafisária de Fêmur TRAÇÃO TRANSESQUELÉTICA - Manter MI sob tração. - Exercícios metabólicos. - Exercícios isométricos de extensores do joelho e glúteo. - Exercícios ativos de MMSS e MI contralateral. - Exercícios respiratórios e estímulo de tosse. - Posicionamento adequado no leito. FIXADOR EXTERNO - Mobilização patelar (se possível). - Exercícios metabólicos. - Exercícios isométricos de extensores do joelho e abdutores quadril. - Exercícios ativos de MMSS e MI contralateral. - Exercícios respiratórios e estímulo de tosse. - Posicionamento adequado no leito e sentado no leito, com cuidado em relação ao membro fraturado. OSTEOSSÍNTESE Fase 1: 1º PO - Posicionamento adequado do MI. - Mobilização patelar (se possível). - Exercícios metabólicos. - Exercícios isométricos de extensores do joelho e abdutores quadril. POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 12 de 21 - Exercícios ativos de MMSS e MI contralateral. - Exercícios respiratórios e estímulo de tosse. Fase 2: 2º ao 5º PO - Mantem condutas da fase 1. - Flexão e abdução do quadril ativo ou ativo-assistido. - Tríplice flexão ativa ou ativa-assistida da extremidade inferior. - Mudança de decúbito, sentar beira leito. Fase 3: 6º a 10º dia - Manter conduta da fase 1 e 2. - Alongamentos dos músculos isquiotibiais, quadríceps e tríceps sural. - F1exão na posição supina e abdução em decúbito lateral. - Extensão ativa do joelho em cadeia cinética aberta de 90° a 30° de flexão (respeitando o posicionamento do MI todo apoiado sobre a superfície da cama). - Fortalecimento de tríceps sural com resistência elástica. - Ganho de ADM de flexão do joelho mantida por 10 minutos; * Treino de marcha com carga toque de artelhos (fase 2), podendo progredir para a fase 3 com carga de 20 kg ( de acordo com liberação médica) II.V Fisioterapia No Pós-Operatório de Artroplastia Total de Joelho Fase 1: 1° PO - Posicionamento do MI com coximpara extensão do joelho. - Exercícios isométricos de quadríceps, glúteos, abdutores e adutores de quadril. POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 13 de 21 - Exercícios metabólicos. - Exercícios ativos de MMSS e MI contralateral. - Exercícios respiratórios e estímulo de tosse. - Orientações quanto ao posicionamento, carga e cuidados com a prótese. Fase 2: 2º ao 5° PO - Mantém exercícios da fase 1. - Ganho de ADM no mínimo 45° (passivo, auto-passivo). - Estimular exercícios ativos de flexão e extensão de joelho. - Colocar paciente sentado. - Deambulação com andador. - Crioterapia. Fase 3: 6° ao 10° PO - Mantém exercícios fase 1 e fase 2. - Mobilização patelar. - Ganho de ADM ativa até 90°. - Exercícios isométricos em diferentes ângulos. - Marcha com andador. - Evitar deformidades em flexão de joelho. * Marcha carga total progressiva já no 2º PO com prótese cimentada, se não houver intercorrências intraoperatórias. II.VI Fisioterapia nas Fraturas de Patela RAFI (Redução Aberta e fixação interna) Fase 1: POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 14 de 21 1º PO -Elevar a extremidade para diminuir edema. -Exercícios metabólicos. -Exercícios isométricos para glúteos. -Exercícios isométricos para extensores, abdutores e adutores (caso não haja lesões de cadeia extensora). -Exercícios ativos de MMSS e MI contralateral. - Exercícios respiratórios e estímulo de tosse. Fase 2: 2º ao 5º PO -Mantém exercícios da fase 1. - Exercícios ativos de quadril em todos planos. - Alongamento de tríceps sural. - Iniciar descarga de peso com auxílio de muleta ou andador. -Iniciar exercícios ativos de joelho na posição sentada, se fixação estável (RAFI). -Não fazer exercícios passivos para joelho (RAFI). Fase 3: 6º ao 10º PO - Mantém exercícios da fase 1 e 2. - Flexão e extensão ativo de joelho sem sustentação de peso. - Mobilização patelar. * Treino de marcha com carga total progressiva (de acordo com liberação médica e de acordo com lesões de partes moles) II.VII Fisioterapia nas Fraturas de Platô Tibial RAFI Fase 1: POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 15 de 21 1º PO - Manter MI operado elevado. - Exercícios metabólicos. - Exercícios ativos de MMSS e MI contralateral. - Exercícios respiratórios e estímulo de tosse. - Exercícios isométricos de glúteo máximo. Fase 2: 2º ao 5º PO - Mantém exercícios fase 1. - Exercícios ativo-assistido leves de joelho de 40º a 60º (*Evitar estresse em varo e valgo). - Treino de sedestação, respeitando a amplitude angular do exercício anterior. Fase 3: 6º ao 10º PO - Mantém exercícios fase 1 e 2. - Transferências sem sustentação de peso. - Exercícios ativo-assistido de flexão de joelho até 90º. - Deambular com muletas, pacientes idosos com andador (*sem sustentação de peso). - Não realizar exercícios de fortalecimento no MI tratado cirurgicamente. * Sustentação de peso parcial ou total só ao final da 12º semana. * Liberação de carga parcial após 8 a 10 semanas e carga total por volta da 12º semana. * Não permitir sobrecarga de estresse em varo ou valgo de joelho. FIXAÇÃO EXTERNA Se o fixador for do tipo “híbrido”, realize os mesmos exercícios da RAFI. Se o fixador atravessar o joelho, nenhum movimento na articulação do joelho será permitido. POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 16 de 21 Fase 1: 1º PO - Manter MI operado elevado. - Exercícios metabólicos. - Exercícios isométricos de glúteo máximo e abdominal. - Exercícios ativos de MMSS e MI contralateral. Fase 2: 2º ao 5º PO - Mantém exercícios da fase 1. - Treino de sedestação, sem flexão de joelho. - Treino da prática mental (lateralidade e funcionalidade). Fase 3: 6º ao 10º PÓS-OPERATÓRIOS - Mantém exercícios fase 1 e 2. II.VIII Fisioterapia nas Fraturas de Diáfise Tibial Fase 1: 1º PO - Manter MI operado elevado. - Exercícios metabólicos. - Exercícios ativos de MMSS e MI contralateral. - Exercícios respiratórios e estímulo de tosse. - Isometria de quadríceps e glúteo máximo. Fase 2: 2º ao 5º PO POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 17 de 21 - Mantém exercícios da fase 1. - Exercícios ativo-assistido e ativos de joelho (se joelho livre). Fase 3: 6º ao 10º PO - Mantém exercícios da fase 1 e 2. - Transferências sem sustentação de peso. - Deambular com muletas, pacientes idosos com andador *. - Não realizar exercícios de fortalecimento no MI tratado cirurgicamente. * A sustentação de peso varia com o padrão da fratura e também com o método de fixação 1) Osteossínteses: padronizado pelo serviço. 2) Haste medular: • Fratura instável: Sustentação parcial (ponta de dedos) com muleta ou andador na primeira semana. • Fratura estável: sustentação de peso imediata com muleta ou andador. 3) Fixador externo: Sustentação parcial (ponta de dedos) com muleta ou andador. II.IX Fisioterapia nas Fraturas de Pilão Tibial RAFI e FIXADOR EXTERNO Fase 1: 1º PO -Paciente com aparelho gessado. -Posicionamento adequado do MI para evitar edema. - Exercícios ativo metacarpo falangianas. - Exercícios isométricos para cadeia extensora, abdutora e adutora. - Exercícios ativos de MMSS e MI contralateral. - Exercícios respiratórios e estímulo de tosse. POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 18 de 21 Fase 2: 2º ao 5º PO - Mantém exercícios da fase 1. - Marcha com muletas, sem apoio. - Exercícios ativo metacarpo falangianas, joelho e quadril. Fase 3: 6º ao 10º PO - Prosseguir metacarpo falangianas. -Prosseguir exercícios ativos para aumento da ADM de metacarpo falangianas e joelho. - Iniciar exercícios suaves, aumento da ADM de tornozelo retirado gesso bivalvado ou órtese. - Prosseguir exercícios ativos para aumento da ADM de metacarpo falangianas. II.X Fisioterapia nas Fraturas de Tornozelo Fase 1: 1º PO - Imobilização do Tornozelo. - Controle de edema de dedos (ciclo: ativação cadeia linfática inguinal, arraste nos dedos, ativação cadeia linfática poplítea). - Exercícios isométricos de quadríceps, glúteo máximo e glúteo médio, abdutores e adutores de quadril - Mobilização de articulações adjacentes livres. - Treino de Imagética Motora (3 minutos - lateralidade; 3 minutos - funcionalidade; 5 a 8 minutos treino de espelho). - Crioterapia (combinada com elevação da extremidade) 15 minutos. Fase 2 2º ao 5º PO POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 19 de 21 - Imobilização do Tornozelo. - Controle de edema de dedos (ciclo: ativação cadeia linfática inguinal, arraste nos dedos, ativação cadeia linfática poplítea). - Exercícios isométricos de quadríceps, glúteo máximo e glúteo médio, abdutores e adutores de quadril - Mobilização de articulações adjacentes livres. - Treino de Imagética Motora (3 minutos - lateralidade; 3 minutos - funcionalidade; 5 a 8 minutos treino de espelho).- Crioterapia (combinada com elevação da extremidade) 15 minutos. Fase 3 6º ao 10º PO - Exercícios ativos com carga elástica progressiva para fortalecimento de musculatura de joelho e quadril. - Exercícios de alongamento de cadeia muscular posterior do membro contralateral: MÍNIMO (1 série, 3 repetições, 20 segundos cada); MÁXIMO ( 1 série, 5 repetições, 30 segundos cada). - Exercício auto-passivo de DORSIFLEXÃO (com faixa) para ganho de ADM de tornozelo. - Treino de Imagética Motora (3 minutos - lateralidade; 3 minutos - funcionalidade; 5 a 8 minutos treino de espelho). - Treino de Marcha com descarga parcial 20 Kg. Orientações domiciliares - cuidados com posicionamento do membro. - treino de imagética motora (lateralidade e funcionalidade). POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 20 de 21 REFERENCIAL TEÓRICO D. N.Gumieiro; G. J. C. Pereira; M. F.Minicucci; C. E. I.Ricciardi; E. R. Damasceno e B. S.Funayama-Associacão da deficiência de vitamina D com mortalidade e marcha pós-operatória em paciente com fratura de fêmur proximal. R e v. B r a s. O r t o p ;5 0(2):153–158,2 0 1 5. I.Y. WHITAKER, M.G.R. DE GUTIÉRREZ, M.S. KOIZUMI-Gravidade do trauma avaliada na fase pré-hospitalar. RevAssMed Brasil; 44(2): 111-9,1998. J. H. G. de Alencar; D. M. de Lima; B. E. C. Matos; C. L. P. de Paula; A. C.Vaez; F.G. M. S. Pinheiro.-Caracterização das vítimas de acidentes motociclísticos do município de Aracajuatendidas por um serviço de atendimentomóvel de urgência no ano de 2011.Ciências Biológicas e da Saúde. v. 2, n.2, p. 31-44,Out 2014. Ministério da Saúde/Se/Datasus- Sistema de Informações Hospitalares do Sus-SIH/SUS.Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br Acesso em 22 Nov.2015. R. R. M. de Castro, N. F. Ribeiro, A. M. de Andrade, B. D. Jaques-Perfil dos pacientes da enfermaria de ortopediade um hospital público de Salvador-Bahia. Acta OrtopBras.;21(4):191-4,2013. W.L. Pasqualetto; M.C..de Conti; F.F. Fonseca Filho;R.A.L. Santin- Complicações e seqüelas das fraturas articulares do calcâneo. RevBrasOrtop — Vol. 28, N° 7 — Julho, 1993. DULTTON, M. Fisioterapia Ortopédica: exame avaliação e intervenção. Ed artmed S.A, cap 29, 2010. FIGUEIREDO, M. O. Reabilitação de fratura de patela após osteossíntese com banda de tensão - relato de caso. Rev. Fisiot. Univ. São Paulo. V10, n2, p.92-9. jul/dez 2003. HEBERT, S et al. Ortopedia e traumatologia: Princípios e Prática. 4º ed. Porto Alegre: Artmed HOPPENFELD, S; MURTHY, V. L. Tratamento e reabilitação de fraturas. 1. ed. São Paulo: Manole, 2001. POP/Unidade de Reabilitação/008/2016 Atuação hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos MMII Versão 1.0 Página 21 de 21 MAXEY, L; MAANUSSON, J. Reabilitação pós-cirúrgica para paciente ortopédico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. REIS, F. B. Fraturas. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 397-402. HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO (HC-UFTM) Avenida Getúlio Guaritá, 130 Bairro Abadia | CEP: 38025-440 | Uberaba-MG | Telefone: (34) 3318-5200 | Sítio: www.ebserh.gov.br/web/hc-uftm
Compartilhar