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estudo de caso tuberculose

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FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS GAMALIEL CURSO DE CIÊNCIAS HUMANAS
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
LAÍS CRISTINA DOS S. SOUZA
MATHEUS BRASIL DE O. SÁ
MARIA MARGARETE DE S. MATOS
PAULA MARIANA DE S. FERREIRA
SILVANA PAIVA G. TOCANTINS
STEFANY DE CASTRO PINTO
ESTUDO DE CASO TUBERCULOSE
TUCURUÍ – PA
2019
LAÍS CRISTINA DOS S. SOUZA
MATHEUS BRASIL DE O. SÁ
MARIA MARGARETE DE S. MATOS
PAULA MARIANA DE S. FERREIRA
SILVANA PAIVA G. TOCANTINS
STEFANY DE CASTRO PINTO
ESTUDO DE CASO TUBERCULOSE
Trabalho de Enfermagem apresentado à Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas – Gamaliel. Como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de estágio supervisionado. 
Preceptora: Lays Barbosa
TUCURUÍ – PA
2019
	
INTRODUÇÃO
A tuberculose (TB) atinge a humanidade há milhares de anos, persistindo como um dos principais problemas de saúde a serem enfrentados em todo o mundo. Os determinantes socioeconômicos, juntamente com a instabilidade política, os conflitos internos e as guerras, têm promovido uma migração humana em nível internacional, contribuindo substancialmente para a disseminação da infecção em diversos países (DARA ET AL., 2012).
A tuberculose ainda é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2016, houve 10,4 milhões de novos casos de tuberculose, e que, no mesmo ano, a tuberculose causou a morte de 1,3 milhão de indivíduos não infectados pelo HIV e de 374.000 indivíduos infectados pelo HIV. Também em 2016, a tuberculose foi uma das dez principais causas de morte no mundo, ficando na frente do HIV/AIDS como principal causa de morte por um único agente infeccioso (WORLD HEALTH ORGANIZATION 2017).
Um dos meios mais importantes de prevenir a TB é a educação em saúde que, abordar um paciente com tuberculose para que ele tenha conhecimentos sobre a doença, a sua propagação e sintomas com intuito a ter um diagnóstico breve e reduzir o risco de disseminar a doença. 
Esse estudo tem com objetivo descrever sobre a doença, sobre a fisiopatologia, os sintomas, diagnósticos, tratamento e prevenção da tuberculose, com a aplicação da SAE, visando à qualidade de vida do paciente e da família.
TUBERCULOSE
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, que ainda representa uma ameaça para a humanidade até os dias atuais, sendo considerada um problema de saúde pública mundial, (RAMIRES, 2017) causada por um único agente: o Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK); Sendo, que a microbactéria pode infectar vários órgãos, como pulmão, pleura, ossos, sistema nervoso, linfonodos, intestinos, sistema geniturinário, a transmissão é por via aérea a partir da inalação de gotículas contendo o bacilo expelido pela fala, tosse ou espirro (PEREIRA, 2017). 
Os pacientes com TB pulmonar ativa são a fonte de Mycobacterium tuberculose. Em mais de 90% das pessoas infectadas com M. tuberculosis, o agente patogênico é contido via sistema imunológico, permanecendo como infecção latente assintomática, estudos recentes sugerem que 5 % evoluem para a fase aguda em 18 meses após a infecção inicial. Estima-se que 2 milhões de pessoas em todo o mundo têm a infecção latente e estão em risco de reativação. Contudo esta infecção latente reduz o risco de reinfecção em exposição repetida. Considerando que a tuberculose ativa está associada com um risco aumentado de um segundo episódio da tuberculose em cepas resistentes aos medicamentos (ZUMILA et al, 2013).
No Brasil são notificados anualmente cerca de 70 mil novos casos e a ocorrência de óbitos pela doença é de 4,6 mil. Entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose, o Brasil ocupa o 17º lugar (SÃO PAULO, 2016).
O MS classificou a tuberculose como prioridade entre as metas nas Políticas de Saúde Pública buscando diagnosticar, tratar e curar o maior número de casos possíveis para alcançar a totalidade de infectados em território nacional. Para o objetivo do governo seja alcançado é necessário que os indivíduos não abandonem o tratamento em andamento, garantindo a eliminação e inativação do agente infeccioso (MACIEL et al, 2012). 
EPIDEMIOLOGIA
Único agente infeccioso, ficando na frente do HIV/AIDS. Estimam-se em 10,4 milhões o número de pessoas que adoeceram por tuberculose em 2016, sendo que foram notificados 6,3 milhões de novos casos de tuberculose. No mesmo ano, estima-se que tenha havido 1,3 milhão de mortes por tuberculose entre indivíduos não infectados pelo HIV e 374.000 mortes por tuberculose entre indivíduos infectados pelo HIV (WORLD HEALTH ORGANIZATION 2017).
A Estratégia End TB da Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu metas para o período 2016-2035, incluindo uma redução de 90% nas mortes por tuberculose e uma redução de 80% na incidência de tuberculose (novos casos por ano) até 2030. Globalmente, a incidência de tuberculose e as taxas de mortalidade por tuberculose estão caindo; no entanto, a doença continua sendo uma importante questão de saúde pública (WORLD HEALTH ORGANIZATION 2017).
Em 2017, o Ministério da Saúde emitiu um documento delineando um plano para a eliminação da tuberculose — o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública — que foi concebido com o objetivo de alcançar a meta de reduzir, até 2035, a incidência de tuberculose para < 10 casos/100.000 habitantes e a mortalidade por tuberculose para < 1 morte/100.000 habitantes (BRASIL, 2017).
FISIOPATOLOGIA
As manifestações clínicas decorrem das respostas imunológicas do hospedeiro à infecção pelas micobactérias e aos seus antígenos. No início da doença ocorre a infecção primária com ativação dos neutrófilos, que são atraídos e substituídos por macrófagos no prazo de uma semana (BROOKS 2014). Esses macrófagos fagocitam e buscam eliminar os microrganismos, os quais permanecem ilesos e viáveis devido ao seu revestimento seroso. As células T, através da liberação das linfocinas, atraem e mantêm a população de macrófagos em torno do foco de infecção (GREENE et al, 2012).
A resposta imune desencadeada é hipersensibilidade do tipo tardia, mediada por células. A relação entre a infecção e a resposta imune pode ser estudada através da combinação de proteínas de baixo peso molecular produzido pelo M. tuberculosis conhecido como tuberculina e, quando purificada, recebe a designação de PPD (purified protein derivative). É utilizada em testes dermatológicos de reatividade para diagnosticar a exposição a bacilo e infecção latente e é de grande importância no monitoramento epidemiológico (BROOKS, 2014).
SINTOMAS
A tuberculose normalmente se apresenta como uma doença de curso subagudo ou crônico, proporcionando manifestações de sintomatologia indolente, de intensidade crescente, com períodos de remissão e bem estar. Logo, é comum a demora na procura por assistência médica, com 66% dos acometidos levando uma média de três meses para entrarem em contato com algum serviço de saúde (VERONESE R, FOCACCIA R 2010).
 Os principais sintomas e sinais da tuberculose são: tosse que perdure mais de duas semanas, mas geralmente o leigo não associa esse sintoma e a expectoração que surge a seguir com a doença e, raramente, procura uma unidade de saúde no início dos sintomas, que são atribuídos a uma gripe mal curada, juntamente com febre vespertina, sudorese noturna abundante, emagrecimento acentuado, fraqueza entre outros (MONTEIRO et al, 2009). Na maioria das vezes, a maior dificuldade de acesso ao tratamento não está no serviço de saúde, sim no retardo da procura do mesmo.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico precoce da doença, seja ele clínico ou laboratorial, é importante, pois permite o início do tratamento e a quebra no ciclo de transmissão do bacilo. O diagnóstico clínico é feito pela observação
de tosse seca (podendo apresentar sangue ou pus), febre baixa, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, rouquidão, fraqueza, prostração, dificuldade de respiração, colapso do pulmão, acúmulo de pus na pleura (SÃO PAULO, 2016). 
O diagnóstico laboratorial ocorre por meio de baciloscopia direta do escarro, radiologia de tórax, prova turbeculínica (PPD), biologia molecular e isolamento do micro-organismo na cultura, sendo este considerado padrão ouro (SILVA JR, 2004). 
A baciloscopia (BAAR) direta é o método de diagnóstico para pesquisa de Bacilos ÁlcoolÁcido Resistente (pesquisa de BAAR) no esfregaço da amostra através do microscópio. É o exame prioritário adotado no Brasil para diagnóstico e o controle do tratamento da tuberculose. Trata-se de uma técnica simples, de fácil execução, porém de baixa sensibilidade (25% a 65%) se comparado com a cultura, pois o número mínimo de bacilos para que se tenha um resultado positivo de baciloscopia varia de 5.000 a 10.000 bacilos/ml da amostra (EZEMBRO 2012). 
Na suspeita de TB pulmonar, realizar a baciloscopia (material biológico usado é o escarro, coletado por expectoração espontânea), para todas as amostras tanto para o diagnóstico, quanto para o controle de tratamento. A cultura deve ser realizada para a confirmação diagnóstica em amostras de sintomáticos respiratórios com baciloscopia negativa e para casos de controle de tratamento. Na suspeita de TB extra-pulmonar (o material biológico pode ser um líquido cavitario ou parte de um tecido propriamente dito), realizar simultaneamente a baciloscopia e a cultura (EZEMBRO 2012).
TRATAMENTO
O tratamento da tuberculose tem como objetivo a cura e a rápida redução da transmissão da doença. Para que isso ocorra, os fármacos utilizados devem ser capazes de reduzir rapidamente a população bacilar (interrompendo a transmissão), prevenir a seleção de cepas naturalmente resistentes (impedindo o surgimento de resistência durante a terapia) e esterilizar a lesão (prevenindo a recidiva de doença) (SOTGIU.G.2016).
O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses. No Brasil, os medicamentos usados nos esquemas padronizados para a tuberculose são a isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol. A isoniazida age inibindo um componente importante da parede bacteriana que é a síntese do ácido micólico; a rifampicina age em células sensíveis inibindo a atividade da RNA polimerase DNA dependente, mais especificamente com RNA polimerase bacteriana. A pirazinamida age inibindo a síntese do ácido micólico e o etambutol inibe a incorporação de ácido micólico à parede celular bacteriana (MEDICINANET, 2016).
É curável desde que seja corretamente seguida a quimioterapia com as medicações adequadas, que seja respeitado o uso por tempo suficiente e que doses corretas sejam administradas sob supervisão médica. Seguindo estas orientações é possível evitar a persistência bacteriana e a resistência da mesma às drogas. Desta forma, o tratamento não deve ser interrompido a menos que uma revisão clínica e laboratorial determine mudanças da medicação; e é de responsabilidade do serviço de saúde (SUS) garantir os meios necessários para o tratamento adequado de todo indivíduo diagnosticado com tuberculose (SILVA JR, 2004).
PREVENÇÃO
Um dos meios mais importantes de prevenir a TB é a educação em saúde que, abordar um paciente com tuberculose para que ele tenha conhecimentos sobre a doença, a sua propagação e sintomas com intuito a ter um diagnóstico breve e reduzir o risco de disseminar a doença. Alertar a população em geral acerca desta doença é uma estratégia crucial para a sua prevenção, Incentivando as pessoas para que preferir ambientes arejados e que entrem raios solares, evitar aglomerado de pessoas no mesmo lugar (LIMA, 2017). 
As principais medidas para o controle da doença é diagnosticar e tratar corretamente os casos, dessa forma interrompe a cadeia de transmissão da doença. (ARRUDA; SOUZA, 2017). Sendo assim, é necessário entender o que leva à continuação ou abandono da farmacoterapia e qual o perfil desse público para um melhor direcionamento de esforços (LIMA; ALVESA; OLIVEIRA, 2018).
ESTUDO DE CASO
W.A.F, 32 anos, masculino, nascido em 31/05/86, negro, católico, técnico em radiologia, casado, sem filhos, possui ensino médio completo, natural do município de Tucuruí atualmente reside na Vila Permanente, atualmente mora com a tia de sua esposa em casa cedida. Casa de alvenaria possui 3 cômodos, com água encanada, saneamento básico, e coleta de lixo regular, nega tabagismo, bebi socialmente, nega alergias e outras patologias, AF: mãe tem hipertensão arterial, autônomo no momento, renda de 400 reais mensais. Já realizou duas cirurgias por fraturas, uma no tornozelo direito e a outra no tornozelo esquerdo. 
HISTÓRIA CLÍNICA
Os primeiros sintomas começaram com uma gripe que durou cinco meses, seu trabalho era pesado e exaustivo, logo depois começou uma sudorese excessiva, cansaço, falta de ar e fraqueza. Então procurou ajuda médica, os primeiros exames foram: escarro de baar, cultura e hemograma. 
Realiza tratamento na UBS ilhas do município de Tucuruí, na Vila Permanente km-11, se encontra na 2ª fase do tratamento (4 meses) segue vida normal, faz atividade física regularmente, não sente falta de apetite. Toma as medicações todos os dias sem falha, se queixa no momento de sudorese excessiva. 
EXAME FÍSICO
Ao exame físico, couro cabeludo integro sem presença de pediculose, face simétrica, acuidade visual preservadas com presença de pterígio, mucosas normocoradas, pavilhão auricular simétrico com boa acuidade auditiva, fossas nasais sem alterações, cavidade oral integra, arcada dentária incompleta com presença de cáries, cadeia de linfonodos não palpáveis na região cervical. Tórax simétrico, MV+, AC: BCNF/2T, abdômen plano RHA+, MMSSII: simétricos sem alterações, pele íntegra, com bom tônus muscular. 
SSVV: P:70 bpm, FR:16 rpm, FC:70 bpm, T: 36.2 cº, Peso: 73,700, PA:110x80 mmHg, Altura:1,71 cm.
TRATAMENTO
No caso clínico apresentado, com o objetivo de cura da tuberculose, compõem a rotina de tratamento do paciente. Que se encontra na 2ª fase do tratamento, o qual é feito pela associação dos medicamentos rifampicina e isoniazida, faz uso de 4 comprimidos por dia durante a semana, sendo dose supervisionada.
A rifampicina é eficaz na combinação com outros medicamentos anti-TB no tratamento inicial da TB pulmonar ou no tratamento de infecções com resistência aos medicamentos. Para pacientes com organismos totalmente suscetíveis recomenda-se um regime de 6 meses que inclui rifampicina (10 mg/kg/dia; máximo, 600 mg/dia),isoniazida, pirazinamida, e etambutol nos primeiros dois meses, e isoniazida e rifampicina nos 4 meses seguintes. Etambutol pode ser descontinuado quando testes de suscetibilidade ao medicamento estiverem disponíveis (LIMA 2012). Em pacientes com resistência à isoniazida, o tratamento medicamentoso recomendado inclui a rifampicina, pirazinamida e etambutol. A duração recomendada pra o tratamento é de 6 meses
RESULTADO E DISCUSSÃO
O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) desenvolve ações que vão além da vigilância epidemiológica, promove medidas de prevenção, acompanhamento e monitoramento, havendo uma integração com a atenção básica, visto que está integrado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar disso, a tuberculose ainda tem um alto índice devido a falta de conhecimentos da população envolvida (PEREIRA 2017).
A tuberculose é uma doença intimamente relacionada às precárias condições de vida e pode ser compreendida mais apropriadamente à luz da Teoria da Determinação Social do Processo Saúde-Doença. O controle de sua ocorrência, assim como de toda doença decorrente das desigualdades sociais, requer mudança das condições de vida das pessoas e da organização dos serviços e saúde. Assim sendo, é importante conhecer as necessidades de saúde das pessoas portadoras dessa enfermidade, para que a assistência seja de melhor
qualidade e responda apropriadamente a tais necessidades (HINO P, 2012). Paciente relatou que logo no inicio dos sintomas realizou o exame de escarro de baar, com a suspeita da doença, com o resultado positivo, deu-se inicio imediato ao tratamento.
Em relação à questão social, o paciente não se sente com o corpo frágil, nem incapaz, é produtivo sem alteração na autoestima. A tuberculose por ser uma doença infecto-contagiosa, provoca mudanças negativas como o afastamento e isolamento pessoal (CLEMENTINO FS, 2011).
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
As prescrições de enfermagem devem incluir a promoção da depuração das vias aéreas, defesa de adesão ao regime de tratamento, promoção à atividade e nutrição adequada, monitoração e tratamento das complicações potenciais. Compreender o regime medicamentoso, planejar um esquema de atividades que focalize a tolerância à atividade e força muscular e o incentivo de pequenas refeições com maior frequência são fatores importantes que devem ser rigorosamente seguidos (SMELTZER et al., 2009).
	
	Diagnóstico de enfermagem
	Intervenções de enfermagem
	Enfrentamento, disposição para aumentado
	Evidenciado, por aceitação de mudanças significativas no estado de saúde.
	Melhora no enfrentamento
Melhora da autoestima
Apoio na tomada de decisão
	Dignidade humana comprometida
	Relacionada, à perda percebida de respeito e honra.
	Controle de riscos
Autonomia pessoal
Detecção 
	
Medo
	Relacionado, a apreensão advinda de fonte identificável.
	Redução da ansiedade
Escutar ativamente
Orientação antecipada
	
Baixa autoestima
	Relacionado, ao risco de desenvolver uma percepção negativa sobre seu próprio valor em resposta a uma situação atual.
	Enfrentamento
Esclarescimento de valores
Melhora da autoestima
CONCLUSÃO
Conclui-se o quão importante se faz o processo de cuidado para pacientes com tuberculose, sobretudo, quando se trata de ser uma ação privativa do enfermeiro no atendimento à saúde individual e coletiva, de forma a possibilitar o sucesso do tratamento, prevenir recaídas e estabilizar a vida para manutenção da saúde. O presente caso traz mensagens importantes sobre o diagnóstico e assistência aos pacientes com tuberculose. A doença continua sendo subdiagnosticada e o abandono do tratamento é uma realidade com implicações individuais e coletivas
A importância do estudo foi abordar a temática, associado ao o estudo de caso para obtenção de conhecimento e abordar com base na SAE, a implementação da assistência humanizada, aproximando equipe de enfermagem e cliente, com o intuito de melhorar a adesão ao tratamento e promover a qualidade de vida dos pacientes.
	Faz se necessário o acompanhamento do enfermeiro ao paciente com TB, realizando cuidados clínicos e incentivando para a autonomia e ressaltando sobre a importância do tratamento completo e medidas profiláticas com ambiente familiar e social.
REFERÊNCIAS
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BROOKS GF, et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26ª edição. Porto Alegre: AMGH, 2014.
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DARA, M.; Colombani, P.; Petrova, B. R. Minimum package for cross-border TB control and care in the WHO European region: a Wolfheze consensus statement. Eur. Respir. J., Sheffield, v. 40, n
EZEMBRO, Esmeraldo; AZAM, Khalid ; CADIR, Nureisha. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLO DA TUBERCULOSE: Manual de Baciloscopia da Tuberculose. Maputo, 2012
GREENE RJ, Harris ND. Patologia e Terapêuticas para Farmacêuticos: Bases para a Prática da Farmácia Clínica. 3ª. edição. Porto Alegre: Artmed, 2012.
HINO P, Bertolozzi MR, Takahashi RF, Egry EY. Necessidades em saúde segundo percepções de pessoas com tuberculose pulmonar. Rev Esc Enferm USP. 2012;46 (6):1438–45
LIMA, Márcio Amorim Tolentino; ALVES, Tauane Freitas; OLIVEIRA, Thaisa Souza. Epidemiologia e Adesão Terapêutica no Tratamento de Pacientes com Tuberculose Atendidos na Unidade Básica de Saúde Dr. José Maria de Magalhães Neto–Bahia. UNICIÊNCIAS, v. 22, n. 1, p. 45-48, 2018
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VERONESI R, Focaccia R. Tratado de Infectologia. Quarta Edição. Rio de Janeiro: Atheneu; 2010.
ZUMLA, Alimuddin. M.D., RAVIGLIONE, M.M.D.; HAFNER, R.M.D.; REYN, C.F.V.M.D. Tuberculosis. The New England journal of medicine. February 21, 2013.
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ANEXO

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