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Disciplina: Fisiologia Profª Ana Paula Soler FISIOLOGIA DOR DOR Sensação desagradável; Incômodo; Varia desde um desconforto leve até insuportável. Muitos acomentimentos do corpo, senão a maioria, causam DOR. DOR Mecanismo de proteção ao corpo; Ocorre sempre que qualquer tecido esteja sendo lesado; Induz estímulos e reações no indivíduo... Para remover o estímulo doloroso, às vezes involuntário. Dor real e potencial Lesão medular: perde o sentido da dor Tipos de dor - Classificação Dor rápida Dor lenta Sentida dentro de cerca de 0,1s. Sentida após 1s ou mais, e aumenta lentamente Dor súbita, dor em picada, dor aguda e dor elétrica. Dor lenta em queimação, dor surda, dor pulsante, dor nauseante e dor crônica. Destruição tecidualNão é sentida na maior parte dos tecidos profundos do corpo. Pode ocorrer tanto na pele, quanto em tecido ou órgão profundo. Pode levar ao sofrimento prolongado e insuportável. Receptores da dor Todos os receptores da dor são Terminações nervosas livres Pele Difusamente distribuídas nas camadas superficiais Tecidos internos Periósteo; paredes arteriais, superfícies articulares, e crânio. Outros tecidos Pouco suprida por terminações nervosas livres. Qualquer lesão pode causar dor lenta. Tipos de estímulos Estímulos dolorosos: Mecânicos Térmicos Químicos Tipos de estímulos Estímulos dolorosos: Mecânicos Estímulos dolorosos: Isquemia tecidual Espasmos musculares Tipos de estímulos Estímulos dolorosos: Térmicos Estímulos dolorosos: Abaixo de zero graus Acima de 45ºC Tipos de estímulos Estímulos dolorosos: Químicos Substâncias químicas que excitam dor: Bradicinina Serotonina Histamina Íons potássio Tipos de estímulos Estímulos dolorosos: Mecânicos TérmicosDOR RÁPIDA Tipos de estímulos Estímulos dolorosos: Mecânicos Térmicos Químicos DOR LENTA Receptores não adaptáveis Receptores da dor, se adaptam muito pouco, ou NÃO se adaptam ao estímulo doloroso. Excitação das fibras da dor, tornam-se progressivamente maior. Dor lenta, surda e nauseante. Enquanto o estímulo da dor continuar. HIPERALGESIA Aumento da sensibilidade dos receptores da dor Intensidade da lesão como estímulo da dor Sensação de dor acima de 45ºC. Dor resultante do calor está relacionada com a intensidade na qual está ocorrendo a lesão dos tecidos. Intensidade da dor está relacionada com a intensidade da lesão tecidual. Transmissão dos sinais – SN Periférico Terminações nervosas LIVRES Via da dor RÁPIDA-AGUDA Via da dor LENTA-CRÔNICA Estímulos dolorosos mecânicos ou térmicos. Estímulos dolorosos químicos. Nervos periféricos até o SNC, por fibras tipo A (rápida). Nervos periféricos até o SNC, por fibras tipo C (lenta). Raros estímulos mecânicos ou térmicos. Sensação de dor “dupla” Decorrente do duplo sistema de inervação da dor, um estímulo doloroso súbito, pode provocar a sensação de dor dupla. Trato neoespinotalâmico Trato paleoespinotalâmico • Dor lenta. • Capacidade limitada em localizar a dor. Localiza uma grande porção do corpo com dor, mas não um ponto específico. GLUTAMATO • Dor Rápida mecânica ou térmica. • Capacidade de localizar a dor rápida no corpo. • Receptores táteis (coluna dorsal) + receptores da dor = localização precisa. • Receptores da dor = localização distante (10cm). SUBSTÂNCIA P Chegada no SNC: Neurotransmissor Neurotransmissor AO ENTRAREM NA MEDULA ESPINHAL..... ..até o encéfalo A C Transmissão dos sinais – SN Central ANALGESIA Grau de reação a dor é individual, extremamente variável. Sistema de analgesia faz a supressão da dor no SNC. Composição e ativação do sistema de analgesia: Substância cinzenta. Envia sinais para o núcleo magno. Núcleo magno. Partes superiores do Bulbo e inferiores da Ponte. Recebe os sinais e os encaminha para a medula espinhal. Complexo inibitório da dor. Dorso da medula espinhal. Sinais de analgesia podem bloquear a dor que chega pelos nervos periféricos, antes de ser retransmitida ao cérebro. Analgesia Sistema de opiáceos: Substâncias encontradas em diferentes localizações do SN (semelhantes a morfina) Pró-encefalina Pró-opiomelanocortina Pró-dinorfina Neurotransmissores Encefalinas Serotoninas Como controlar a dor?? Sinais sensoriais táteis Tato pode deprimir a dor Utiliza-se dos receptores táteis periféricos Tratamento da dor pela estimulação elétrica Eletrodos para estimulação sensorial e alívio da dor Controle individual. ANALGESIA SENSAÇÃO DE DOR REFERIDA Sensação de dor em parte do corpo distante do tecido causador da dor. A dor inicia-se em um órgão interno, e é referida à área na superfície do corpo. Região pode coincidir ou não com a localização da produção da dor. Fibras nervosas viscerais fazem sinapse na medula espinhal com alguns dos mesmos neurônios de segunda ordem que recebem sinais de dor da pele. Quando as fibras nervosas viscerais são estimuladas pelos sinais da dor referida, a pessoa tem a impressão que a sensação realmente se origina na própria pele. SENSAÇÃO DE DOR VISCERAL Órgãos não tem receptores sensoriais de modalidades de sensações..... Órgãos possuem receptores sensoriais de DOR, apenas. Qualquer estímulo que excite as terminações nervosas de dor em áreas difusas das vísceras, causa dor visceral. Pode provocar dor extremamente forte. Ex.: Isquemia Lesão química Espasmos da musculatura lisa (cólicas) Distensão dos órgãos Estiramento dos ligamentos CEFALÉIA Tipo de dor referida à superfície da cabeça, a partir de estruturas cefálicas profundas. Muitas cefáleias resultam de estímulos dolorosos que surgem dentro do crânio. Outras resultam de dor originada fora do crânio. Ex.: seios nasais Tipos: Intracraniana Extracraniana CEFALÉIA INTRACRANIANA Áreas sensíveis à dor dentro da caixa craniana. O próprio cérebro em si, é quase que totalmente insensível a dor. Parestesias do tipo alfinetes ou agulhas, dão a sensação de dor referente a porção do córtex sensorial estimulada. Grande parte das cefaléias não são causadas por lesão dentro do cérebro. Tipos de cefaléia intracraniana: Meningite Baixa pressão do Líquido Cefalorraquidiano Enxaqueca Cefaléia alcoólica (tóxico) Cefaléia causada por constipação CEFALÉIA EXTRACRANIANA Tipos de cefaléias extracranianas: Espasmos musculares Irritação das estruturas nasais e acessórias Distúrbios oculares
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