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Projeto orientação educacional

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PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGOGICA
EM SUPERVISÃO EDUCACIONAL
TEMA: ''Projeto: Equipe Escolar Trabalhando em União''
 Orientador Educacional trabalhando com a equipe técnico-pedagógica e comunidade escolar
ALUNO: MARY HELEN TEIXEIRA PACE
RA: 1710670
POLO: SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
ANO: 2019
Sumário
 Tema..........................................................02
 Situação Problema….................................02
 Justificativa................................................03
 Embasamento Teórico...............................04
 Público Alvo...............................................06
 Objetivos....................................................06
 Percurso Metodológico..............................07
 Recursos...................................................07
Cronograma................................................08
Avaliação e Produto Final...........................08
 Referências................................................08
1 – Tema: ''Projeto: Equipe Escolar Trabalhando em União''
 Orientador Educacional trabalhando com a equipe técnico-pedagógica e comunidade escolar
2 - Situação Problema
Como dinamizar as aulas e reuniões de pais para diminuir o fracasso escolar e aumentar a participação da família na escola?
Durante longos anos a responsabilidade da educação não foi partilhada por estas duas instituições: Família e Escola. Cada uma, por si, assumia o seu papel, num total alheamento uma da outra. Casual ou casualmente encontrava-se, pautando-se estes encontros por motivos que nem sempre eram os mais positivos. A Família criava, educava, assinava documentos e pouco mais. A escola limitava-se a transmitir conhecimentos, a informar a família sobre os resultados obtidos e sobre o comportamento dos alunos.
 Lentamente esta situação tem vindo a modificar-se e assiste-se a uma maior aproximação entre família e escola, apesar de muito longe do nível desejado, uma vez que ainda hoje se culpabilizam mutuamente pela fraca participação da família na vida da escola. Simultaneamente, assiste-se a um a multiplicidade de famílias e formas de agregados familiares que tornam a época atual, tão particular. As famílias assumem características variadíssimas: família mono parental; família recomposta ou reconstruída; família em coabitação; união de fato; família homossexual... Contudo, os atores educativos estão a ganhar, gradualmente, uma maior consciência da importância do participar e das implicações que isso tem na responsabilidade educativa aliada à percepção da educação como fenômeno complexo. Daí que, cada mais, surjam investigações que objetivam a promoção e o incentivo a uma educação participativa. Esta educação participativa deverá abarcar noções de parceria, de participação, de partilha de responsabilidades, partindo de um princípio fundamental de que o sucesso educativo e a integração plena da criança, na sua globalidade. A família e a escola continuam a ser o caminho mais viável.
3 – Justificativa
Tendo em vista as mudanças ocorridas em nossa sociedade, se faz necessário investir num trabalho integrado no ambiente escolar, de forma a atender integralmente o educando. O trabalho integrado entre os elementos de uma instituição de ensino facilita a gestão participativa, o planejamento pedagógico integrado, assim como a integração escola/família/comunidade. Discutir o papel da gestão educacional em sua função de supervisão pedagógica implica reconhecer que uma escola não é fruto somente do que se dispõe a fazer, no sentido de ‘ é só arregaçar as mangas que se consegue’’, mas também, é fruto de toda uma determinação histórica, geográfica, econômica e social, a qual pode promover os sujeitos, bem como privá-los de construírem sua história, de conquistas - como o direito à educação. Portanto, a escola é fruto de iniciativas e de esforços dos profissionais localmente situados mesclados à rede de determinações, das escolhas na ‘’ micro física’’ às escolhas em âmbito macro.
Promover um ambiente de trabalho que estimule a iniciativa de ações transformadoras no espaço institucional com criatividade e valorização profissional, num percurso de conquista da autonomia para o desenvolvimento de uma educação de qualidade, é um dos objetivos que deve estar presente na atuação do supervisor.
O sucesso de uma equipe escolar está ligado a um bom relacionamento entre o grupo gestor, o corpo docente, o corpo discente, os funcionários e os pais. Quanto mais tranquila e equilibrada for a relação interpessoal entre os integrantes da escola, maior é a possibilidade de bons resultados no campo pedagógico, possibilitando uma melhoria do processo ensino aprendizagem junto aos alunos.
4 – Embasamento Teórico
O trabalho de supervisão vai além da visão que o supervisor deve ter sobre o processo escolar. Ele tem a função de coordenar o trabalho de todas as pessoas envolvidas no processo pedagógico. Sua função não é de ‘’fiscalizador’’ que fora construída historicamente, mas na concepção atual de supervisão escolar, sue papel é de articulador das ações técnico-pedagógicas entre professores, família, órgão central, obedecendo a um conjunto de normas, diretrizes e práticas das atividades. Nesse sentido, Vasconcelos (2002, p. 69) relata que:
[…] é certo que podemos ter ensino de qualidade só com professores, todavia as pesquisas educacionais têm demonstrado à exaustão que as escolas que têm ensino de melhor qualidade contam sempre com a presença de alguma liderança pedagógica, sendo que muito frequentemente esta liderança é exercida pela direção, orientação, supervisão ou coordenação pedagógica, até pela possibilidade que tem, por contingência do tipo de atividade que exercem, de constituírem uma visão de conjunto da instituição. Segundo Pimenta (2002), para funcionar bem, a escola precisa de profissionais que tenham visão de sua especificidade numa totalidade orgânica. A prática na escola é uma prática coletiva. Os pedagogos na escola são profissionais necessários, seja nas tarefas de administração (entendida como organização racional do processo de ensino e garantia de perpetuação desse processo no sistema de ensino, de forma a consolidar um projeto político-pedagógico de emancipação das camadas populares), seja nas tarefas que auxiliem o professor no ato de ensinar. Pelo conhecimento não apenas dos processos específicos de aprendizagem, mas também da articulação entre os diversos conteúdos e da busca de um projeto pedagógico-político coerente. A articulação da prática docente com a educação que valide e que seja validada por essa prática é uma tarefa pedagógica. A ação supervisora, de acordo com Gomes (2005), consolida – se como forma de treinamento e orientação. Sem perder o vínculo com o poder administrativo das escolas e cabe ao supervisor preocupar-se com a organização dos currículos e determinar conteúdos, metodologia, formas de avaliação, bem como os demais procedimentos referentes ao desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem. Agora, além de assegurar o sucesso das atividades, busca solucionar os problemas da escola. Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9.39496) ‘’A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana...’’. Nesse contexto a participação da família na escola é de primordial importância. Daí não ser de estranhar que vários autores e estudos apontem a participação dos pais como uma mais – valia. MARQUES afirma haver ‘’enormes vantagens para os alunos quando os pais apoiam e encorajam as atividades escolares’’ (1993a, p.55), MUSITU menciona vários estudos que demonstram que a ‘participação ativa dos pais na escola não tem efeitos positivos apenas sobre os filhos, mas também sobre os pais e as famílias, sobre os professores e as escolas, e sobre as relações escola - família’(2003, pp. 148 – 150). O mesmo autor assevera que para além da colaboração direta entre pais e professores com metas específicas (…) alguns autores’ encontraram ‘ papéis construtivos
para a colaboração dos pais (…) prestar atenção ao trabalho de casa, ser tutor em casa, aprender ao mesmo tempo que os filhos, reforçar os programas escolares, ser representante nos conselhos de turma, (…) ou exercer trabalho voluntário na escola’ ( ibid., p. 161). Em inúmeras circunstâncias a participação dos pais na escola acontece na forma de reunião geral ou de turma, conversa informal, troca de palavras à saída da escola, encontro na escola ou noutro lugar, organização de festas, espetáculo, convívios, visitas de estudos... alguns destes contatos acontecem ora por iniciativa dos pais, ora por iniciativa dos professores.
Para que os pais participem de forma gradual é necessário estreitar a ligação família escola de modo a que sintam a escola, como um espaço que lhes é acolhedor e Relação Família/ Escola/Participação dos Pais sintam eles próprios vontade de contatar com os professores, participar o mais possível na vida da escola, envolvendo – se na educação dos filhos, pois ‘os pais que se envolvem tem maiores probabilidades de compreender os objetivos dos professores e das escolas e de serem mais apoiantes das mudanças propostas’ (DAVIES, 2003, p.79).
Segundo oliveira (1999), a escola é uma das instituições da sociedade destinada a assegurar a reprodução do sistema. A ela é atribuída prioridade pedagógica, ao mesmo tempo em que se privilegia uma ação política de demonstração, respeitando – se a pluralidade, o direito às diferenças e a participação coletiva. Isso implica eu a escola reflita sobre os critérios utilizados para selecionar os conteúdos curriculares, percebendo em que medida o conjunto de suas práticas está de acordo com a proposta curricular. 
A construção da gestão democrática na escola de acordo com Veiga (2000) passa pela implantação, na instituição educacional, de uma gestão participativa, entendida como a articulação entre a ação educativa e a administração escolar. Esta deve superar o tanto o autoritarismo da escola tradicional quento a autogestão da escola nova, por meio de um novo enfoque de organização de todos na elaboração das normas necessárias para garantia dos interesses coletivos. O sentido pedagógico da administração colegiada reside na operacionalização de constantes momentos de análise, discussão dos problemas escolares e na busca de estratégias viáveis para atingir a finalidade essencial da escola. A inserção de todos os sujeitos envolvidos, nos problemas cotidianos, provoca um efeito pedagógico sobre todos os integrantes, pois, à medida em que todos pensam nos problemas, propõem soluções e participam das decisões, também assumem o papel de corresponsáveis no projeto educativo da escola possa se organizar democraticamente e atingir seu objetivo maior é de fundamental importância o trabalho da equipe pedagógica e diretiva da escola.
5 - Público Alvo
Alunos, profissionais técnico - pedagógicos e pais de uma escola do Ensino Fundamental I e II, localizada na área rural, que atende crianças da Educação Infantil 04 e 05 anos e do 1º ao 9º ano.
6 - Objetivos
Este projeto tem objetivos analisar o trabalho do orientador educacional junto aos demais profissionais técnico - pedagógico, discutir as práticas pedagógicas para diminuir o fracasso escolar, dinamizar as reuniões de pais e tomar medidas que aproximem os pais a escola fazendo com que participem mais da comunidade escolar.
7 – Percursos Metodológico
O projeto iniciará com a observação dos integrantes da instituição como professores, alunos, equipe administrativa, equipe administrativa equipe pedagógica e participação dos pais na comunidade escolar. Após elencados as falhas em cada um dos seguimentos será elaborado um programa de dinamização dos trabalhos com a participação de todos. Será analisado também o Projeto Político Pedagógico da escola para ver se está condizente com a realidade e se está sendo posto em prática. Em relação aos alunos será feita uma pesquisa de índice de satisfação do mesmo quanto a instituição e o que eles sugerem para melhorar. Para que haja uma maior participação dos pais na comunidade escolar, será proposta atividades onde os mesmos sejam inseridos. 
Todas estas ações em comum acordo com toda a equipe escolar e com a participação de todos. Na observação dos integrantes da instituição não se interagem, cada um faz seu serviço, mas não se importam com o outro, não questionam e não dão opinião sobre a gestão, um pequeno grupo é questionador e quer a da escola, buscam contribuir com ações pedagógicas para o sucesso da melhoria do processo ensino – aprendizagem. Trabalham com projetos, mas não existe um planejamento efetivo e contínuo.
O Regimento Interno não foi divulgado a todos e o Projeto Político Pedagógico apesar de ser elaborado em conjunto não é colocado em prática. Os alunos participam pouco das decisões escolares, não se manifestam quanto às decisões da gestão escolar.
8– Recursos
Podem ser tantos gerais (como os materiais previamente preparados e mantidos à disposição de todos os membros da escola), físicos (folhas de tarefas, livros didáticos, equipamentos audiovisuais, computadores, etc. estão incluídos nesta categoria) como pessoais. 
Exemplos de alguns dos recursos didáticos:
- Quadro Negro, ou branco / Giz, ou canetão / Apagador;
- Jornais, cartazes, revistas e livros;
- Textos manuais;
- Televisão
- Aparelho de Som
- Aparelho DVD
- Filmes em DVD
- Filmadora (caso necessite realizar algumas gravações)
- Máquina Fotográfica Digital
- Computador com projetor
- Instrumentos didáticos conforme a disciplina (Ex: química – tubos de ensaio, biologia – microscópio entre outros...)
9– Cronograma de Atividades
Observação dos integrantes da escola - Agosto/2019
Análise do Regimento Interno e Projeto Político pedagógico - Agosto/2019
Pesquisa de índice da satisfação dos alunos – Setembro 2019
Planejamento das reuniões de pais – Setembro 2019
Planejamento de aulas mais dinâmicas - Setembro/2019
Planejamento de atividades onde a família é inserida na escola - Outubro/2019
10 - Avaliação e Produto Final
Em muitas instituições de ensino o trabalho não acontece, isso compromete a democracia vivenciada no espaço escolar, pois se os funcionários não são unidos em um objetivo comum, não podem integrar a comunidade, a família e os alunos a vida escolar. O coletivo escolar engloba todos que nela transitam. E as decisões devem ser tomadas com a participação de todos, que unidos devem buscar soluções para os problemas que a escola enfrenta. Esse é o trabalho do orientador escolar, fazem com que todos sejam um, trabalhando para melhoria da Unidade Escolar.
11 - Referências
ALVES, Marcos Alexandre. ALVES, Carla Regina. O supervisor educacional como articulador da ética no contexto escolar. Revista Contrapontos - Eletrônica, Vol. 12 - n. 2 - p. 196-206 / mai-ago 2012 BATITSTA, E. M. Gestão Pedagógica: supervisão e orientação (SOCIESC). São Paulo: Know How, 2010 BETTELHEIM, Bruno. Uma vida para seu filho – pais bons o bastante. 18º edição. 
São Paulo: Campus. 1992. CARVALHO, Maria Vilani Cosme; MATOS, Kelma Socorro A. L. [organizadoras]. Psicologia da educação: teorias do desenvolvimento e da aprendizagem em discussão. Fortaleza: Edições UFC, 2009 CURY, Augusto. Pais Brilhantes – Professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. GARDNER RA. 
Casais separados: a relação entre pais e filhos. São Paulo: Martins Fontes; 1980. GOTTMAN, John. Inteligência emocional - a arte de educar nossos filhos. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997. GRINSPUN, Mirian. 
A Orientação educacional - Conflito de paradigmas e alternativas para a escola. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2006 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010 LUCION, Cibele da S. FROTA, Paulo, SILVA, Richard. 
Teorias da aprendizagem: contribuições para a prática docente em Ciências Naturais. Revista Linhas, UDESC: Florianópolis, v. 13, n. 02, jul/dez. 2012 SANCHES, C. Orientação Educacional e o adolescente. São Paulo: Arte & Ciência,
1999. SANTOS, O. B. Psicologia aplicada à orientação e seleção profissional. São Paulo: Pioneira Editora, 1980. SPRICIGO, Fabrício.
 O Orientador Educacional: atuação, formação profissional e dilemas enfrentados pelo pedagogo escolar com o fim das habilitações em pedagogia. In: Revista Linhas: Florianópolis, v. 13, n. 01, jan/jun 2012. WALLON, Henri. . A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1995.
Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

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