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Diagnóstico - Setor Comercial Sul BRASÍLIA DF

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
ARQUITETURA E URBANISMO INTEGRADO 
DOCENTE: ELIMARCIA LIMA 
ALUNOS: GEISIANNE TORRES — R.A.= C16ICG-7 
JOÃO PAULO GUIMARÃES ROSA — R.A: T1713G2 
TURMA: AU9P30 
PRANCHA 
1/6 
SETOR COMERCIAL SUL 
APRESENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo 
elaborar um diagnóstico sobre o Setor Comercial 
Sul (SCS), localizado em Brasília (DF). O estudo 
leva em consideração visitas in loco e dados 
oficiais sobre uso e ocupação do solo, a 
hierarquia de viária, população, evolução da 
ocupação urbana, bioclimatismo, entre outros. 
Segundo PIRES (2009), o Setor Comercial 
Sul consiste na “região do Plano Piloto de 
Brasília, destinada ao uso, predominantemente, 
comercial e, secundariamente, residencial, com 
edifícios de dois pavimentos e subsolo, sendo o 
pavimento superior para a morada, localizada na 
Asa Sul”. (PIRES, 2009, adapt. Art. 42 do Dcr. “N” 
nº 596). No entanto, não podemos limita-lo a essa 
definição, pois este também traz em si um pouco 
de cultura à população, um vez que existem obras 
de artistas reconhecidos no Brasil e no mundo em 
suas entranhas, juntamente com centros culturais, 
o SESC, e reuni ainda centenas de pessoas para 
uma roda de samba todas as sextas-feiras. 
Com isso, temos uma região diversificada, 
com diversas potencialidades e fragilidades que 
merecem ser objeto de estudo e cuidado da 
população e do Estado. 
 
SETOR COMERCIAL SUL 
FONTE (imagens): https://atlas.fgv.br/sites/atlas.fgv.br/files/styles/large/
public/08-15-a-area_urbana.png?itok=5t7YJ7jt (editadas pelos autores) 
De acordo com o site do Governo do Distrito Federal (2019) e com as 
informações retro citadas, o Setor Comercial Sul está localizado em Brasília, no 
Planalto Central, Centro-Oeste do Brasil, onde se encontram as cabeceiras de 
afluentes de três dos maiores rios brasileiros. No que diz respeito a geografia, a 
cidade de Brasília está localizada a 15°47’ de latitude sul e a 47°56′ de longitude 
oeste, ocupando uma área de 5.779 km² e a cerca de 1.000 metros do nível do mar, 
com um relevo predominantemente plano. 
De acordo com o Decreto nº 10 829/87, os limites do Plano Piloto são definidos 
pelo Lago Paranoá, a leste; pelo córrego Bananal, ao norte; pelo córrego Vicente 
Pires, ao sul; e pela estrada Parque indústria e abastecimento (EPIA), a oeste. Sua 
estrutura é composta pelos setores residencial, comercial, oficial, bancário, militar, e 
outros previstos para no plano original da cidade. entre outros. 
Nosso objeto de estudo consiste na parte “A” do Setor comercial sul (SCS), 
localizado entre o Eixo Rodoviário e a via W3 Sul, possui cerca de 106 edifícios de 
uso comercial e empresarial, com tipologias diversas, variando entre sobreloja 
edifícios de seis pavimentos. 
Distrito Federal 
RA I — Plano Piloto 
Setor Comercial Sul - SCS 
LEGENDA 
GEOGRAFIA 
LOCALIZAÇÃO 
No entorno do SCS existem setores e edificações 
conhecidas pelo uso. Ao Sul, se encontram o Hospital de Base 
de Brasília, e o Hospital Sarah Kubitschek. A Oeste, localiza-se a 
Galeria dos Estados e o Setor Bancário Sul. Ao Norte, encontra-
se o CONIC, o Setor Hoteleiro Sul, o Shopping Conjunto 
Nacional e a Rodoviária do Plano Piloto. Por último, a Leste da 
está locado o shopping Pátio Brasil, o parque Ana Lídia e o 
Parque da Cidade. 
SHOPPING PÁTIO BRASIL 
FONTE: https://jornaldebrasilia.com.br/
cidades/policia-prende-homem-que-praticou-
roubo-nos-arredores-do-patio-brasil/ 
HOSPITAL SARAH KUBITSCHEK 
FONTE:https://brasiliadefato.com.br/
grandebrasilia/2018/03/sarah-Kubitschek-ate-
quando/ 
HOSPITAL DE BASE 
FONTE:https://paranaibams.com.br/noticias/
ver.php?id=2920 
GALERIA DOS ESTADOS 
FONTE: Google Maps (editado pelos autores) 
DADOS SOCIOECONÔMICOS 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
ARQUITETURA E URBANISMO INTEGRADO 
DOCENTE: ELIMARCIA LIMA 
PRANCHA 
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SETOR COMERCIAL SUL 
DADOS GERAIS, PLANO DIRETOR, CÓDIGO DE 
EDIFICAÇÕES E CARACTERIZAÇÃO 
ALUNOS: GEISIANNE TORRES — R.A.= C16ICG-7 
JOÃO PAULO GUIMARÃES ROSA — R.A: T1713G2 
TURMA: AU9P30 
PLANO DIRETOR E CÓDIGO DE OBRAS 
 
O Plano Diretor expressa as exigências, restrições, modificações, expansões, etc, que deverão ser 
atendidas. Esses aspectos são apresentados basicamente, através de um zoneamento do uso e ocupação do 
solo e sua normatização, adequada à Legislação Urbana pertinente, bem como às estratégias mais essenciais à 
sua execução. 
O Setor Comercial Sul é regido pelas seguintes legislações: Decreto nº 596, que rege os os tipos de 
comércios permitidos Decreto nº 6923/82 que rege as coberturas das edificações, NGB 121/96, que reitera os 
tipos de comércios permitidos na parte “B” do SCS e a NGB 144/98, que define os parâmetros urbanísticos para o 
uso do subsolo no SCS. Além desses decretos, a região ainda é coberta pelo Código de Obras do DF, que garante 
o cumprimento das legislações anteriores e assegura condições de acessibilidade, segurança, conforto e 
salubridade às edificações. Dessa forma, fica definido como se ocupar a área, sem que esta agrida seu entorno e 
futuros usuários 
Nos últimos anos, quem passa pelo Setor Comercial Sul nota que o local vem recebendo melhorias 
programadas pela da Sedhab. São os chamados ajustes viários, feitos pelo GDF com o objetivo de tornar melhor 
o acesso e o trânsito das cerca de 100 mil pessoas que passam pelo local todos os dias. Juntamente com esses 
ajustes viários, existe ainda o projeto de requalificação da área. Essa é uma das prioridades da atual gestão, 
ganha força com a destinação de recursos para a primeira etapa das obras. 
CARACTERIZAÇÃO 
 De acordo com BULNES (2013), Lúcio Costa aborda no Relatório do 
Plano Piloto o projeto para os futuros Setores Comerciais (sul e norte). Ele 
especifica que essas áreas abrigariam o comércio da capital, com lojas e 
“magasins” e possuiriam as mesmas diretrizes que configuram o Setor 
Bancário, com acesso para pedestres em calçadas sem cruzamento, vias em 
dois níveis para acesso dos automóveis e uma via de serviços no subsolo. No 
entanto, na prática o projeto foi levemente alterado e todos os acessos para o 
público acabaram sendo ligados também à S-2, formando travessas e 
automóveis estacionam nas vias de serviço. 
Ainda sim, podemos afirmar que a implantação do SCS respeitou o 
projeto original, com grande parte das edificações implantadas em orientação 
norte-sul e unidas em torno de uma via de serviço no nível térreo, formando 
extensas galerias que protegem os pedestres da incidência solar e da chuva, 
por meio de marquises ou avanço do piso superior da edificação. 
Ainda no que diz respeito as edificações, outra característica do setor é a 
alternância do gabarito, onde uma quadra apresenta uma sequência de 
edificações altas, enquanto a seguinte possui prédios de menor altura, 
aspecto também especificado por Lúcio Costa. 
Figura 05—Desenho aproximado do projeto urbanístico original do Setor Comercial Sul: acesso público 
pela S-3, em nível térreo (vermelho); acessos de serviço pela S-2, em nível inferior (marrom); e passeio 
central Leste-Oeste (verde) em conexão com o Setor Bancário Sul, através da Galeria dos Estados. 
FONTE: http://doc.brazilia.jor.br/Centro/Setor-Comercial-Sul-b.shtml 
POPULAÇÃO 
SEXO 
RENDA 
TIPOS DE MORADIA 
INFRAESTRUTURA 
MOBILIDADE 
221.326 habitantes 
FONTE:Codeplan – Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Plano Piloto - PDAD 2018 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
ARQUITETURA E URBANISMO INTEGRADO 
DOCENTE:ELIMARCIA LIMA 
PRANCHA 
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SETOR COMERCIAL SUL 
EVOLUÇÃO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 
E SISTEMA VIÁRIO 
ALUNOS: GEISIANNE TORRES — R.A.= C16ICG-7 
JOÃO PAULO GUIMARÃES ROSA — R.A: T1713G2 
TURMA: AU9P30 
EVOLUÇÃO 
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 
Uso comercial 
Espaços de permanência 
Espaço institucional 
LEGENDA 
SISTEMA VIÁRIO 
O Setor Comercial Sul – Parte A , 
está entre importantes vias arteriais. 
Ao norte se encontra via S2, que faz 
ligação entre a Estr. Parque das 
Nações (Via L4), e o Parque da 
Cidade, onde se encontra com o Eixo 
Monumental. Ao sul se localiza a Via 
S3, que conecta o setor de autarquias 
sul e a via W4 sul. A via W3 se 
localiza ao leste, interliga a via W3 
norte ao Setor Policial 
Os estacionamentos foram 
implantados em áreas arborizadas nos 
espaços externos das edificações, 
afastado do tráfego externo do setor. 
As vagas existentes não suportam o 
grande número de veículos, com base 
nesse problema, o GDF vem 
buscando alternativas, como a criação 
de estacionamentos subterrâneos na 
RA e a cobrança de uma pequena 
taxa nos estacionamentos existentes. 
Alternativas essas que não chegaram 
a ser aprovadas, mas não foram 
descartadas. 
Como retro citado, os prédios da região foram concebidos para agrupar os distintos tipos de comércio, 
sendo a parte superior deles destinadas a representações comerciais e escritórios para profissionais 
liberais. Já no térreo, seria dedicado a lojas de distintos portes, oferecendo os mais variados serviços para 
a população que lá circulasse. Tendo em vista esse panorama, é possível afirmar que atualmente, os 
edifícios seguem a sua função proposta, tornando assim o SCS uma área majoritariamente comercial. Via arterial Estacionamentos Nós viários 
De acordo ainda com BULNES (2013), “a primeira 
quadra a ser edificada na área foi à Quadra 01, 
correspondente ao primeiro bloco de prédios do setor (quando 
visto em perspectiva do centro da capital, designado como a 
área próxima à Rodoviária).” Em visitas in loco, foi possível 
observa que a Quadra 01 possui a configuração distinta das 
demais, corroborando com o afirmado por BULNES (2013), 
que salientava a existência de padrões repetidos nas quadras 
seguintes, porém nenhum semelhante ao que ocorre na 
Quadra 01, seja no quesito gabarito ou na disposição das 
edificações. 
Observando imagens de 1980 e comparando com os 
dias de hoje, é possível afirmar que em 39 anos, a área se 
desenvolveu rapidamente, com edifícios modernistas e 
contemporâneos convivendo no mesmo espaço, se tornando 
uma densa e movimentada (mesmo que apenas em horário 
comercial). 
FONTE: Mário Fontenelle 
RODOVIÁRIA, A ESQUERDA SCS (1960) 
SCS (1969) 
FONTE: Mário Fontenelle 
FONTE: https://viajabrasil.com.br/brasilia/ 
CATEDRAL, AO FUNDO SCS (2018) 
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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
ARQUITETURA E URBANISMO INTEGRADO 
DOCENTE: ELIMARCIA LIMA 
PRANCHA 
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SETOR COMERCIAL SUL 
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 
ALUNOS: GEISIANNE TORRES — R.A.= C16ICG-7 
JOÃO PAULO GUIMARÃES ROSA — R.A: T1713G2 
TURMA: AU9P30 
A implantação dos 
edifícios do SCS, em sua 
grande maioria é na 
orientação Norte-Sul, 
onde as áreas de menor 
permanência ficam 
voltada para a fachada 
com maior incidência 
solar. Quando a 
implantação difere desse 
padrão, artifícios como 
brises e vegetação são 
utilizados afim de garantir 
o conforto dos usuários. 
Com clima “tropical 
de Savana”, Brasília possui 
variações em seus ventos 
predominantes baseado na 
estação do ano. Durante 
visita in loco, foi observado 
no mês de setembro os 
ventos predominantes vêm 
de leste e as edificações 
com maior densidade se 
concentram nessa região, 
funcionando como barreira 
para os ventos e 
impossibilitando a chegada 
de ventos aos edifícios 
locados mais ao centro do 
setor. 
INCIDÊNCIA SOLAR 
VENTILAÇÃO 
VEGETAÇÃO 
PERMEABILIDADE 
O Distrito Federal é 
totalmente ocupado pelo 
Cerrado, e a área do SCS 
não fica livre das espécies 
dativas da região, mesmo 
que grande do local seja 
impermeável, é possível 
encontrar espécies nativa 
de pequeno e médio porte. 
O SCS está 
localizado na área central 
de Brasília, com isso as 
áreas permeáveis são 
escassas, fato esse que 
atrelado a densidade local 
e o grande fluxo de 
pessoas e veículos, geram 
as famosas ilhas de calor 
na área, principalmente nos 
locais onde a os ventos 
não conseguem chegar. 
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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
ARQUITETURA E URBANISMO INTEGRADO 
DOCENTE: ELIMARCIA LIMA 
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SETOR COMERCIAL SUL 
VARIEDADES, ADAPTABILIDADE, 
LEGIBILIDADES 
ALUNOS: GEISIANNE TORRES — R.A.= C16ICG-7 
JOÃO PAULO GUIMARÃES ROSA — R.A: T1713G2 
TURMA: AU9P30 
Atualmente o Setor Comercial Sul, faz jus a seu 
nome, abriga edifícios comerciais, sejam eles de salas de 
escritórios a pequenos comércios. Possui uma grande 
variedade edilícia, com edificações de dois a quinze 
pavimentos e as mais variadas fachadas. Conta com a 
Galeria dos Estados como um marco de sua composição, 
sendo essa localizada na parte baixa do SCS, com grande 
fluxo de pedestres motivados pelo metrô e a unidade do 
DFTrans no térreo. Além disso, conta também com os 
painéis de Athos Bulcão e o SESC Presidente Dutra como 
atrativos para a população. 
 
O SCS já foi motivo de diversas discussões devido 
ao uso restrito ao comércio, o setor passou a receber a 
fama de violento e inapropriado para o pedestre depois 
das 17h. E não é para menos, uma vez que fica deserto 
após esse horário, os furtos, assaltos e o uso de drogas 
se tornaram constantes. Visando reverter esse quadro, 
festas, eventos, shows e rodas de samba tem sido cada 
vez mais frequentes na área, seja nas ruas entre os 
blocos, nos estacionamentos ou até mesmo em lojas e 
casas noturnas. Além do Walking Tour que passou a ser 
realizado no SCS, para incentivar o turismo local através 
de passeios guiados. 
Ações como as retro citadas, fazem com que a 
população se aproprie dos espaços públicos, diminuindo 
áreas ociosas e inibindo a prática de atividades 
delituosas. 
VARIEDADES E LEGIBILIDADE 
ADAPTABILIDADE 
MANIFESTAÇÕES DA POPULAÇÃO 
SE APROPRIANDO DO SCS 
FONTE: Google Imagens e Pinterest 
No que diz respeito a adaptabilidade, o SCS traz 
consigo as marcas dos 59 anos da capital do pais. O projeto 
do setor não imaginava que a explosão demográfica, com 
isso, atualmente, rotins dos usuários da região problemas 
para estacionar seus veículos ou até mesmo circular pela 
área. E assim, surgem vagas em locais inapropriados ou até 
mesmo áreas verdes que se transformam em vias e 
estacionamentos. 
Além disso, existem os desníveis que precisam ser 
vencidos por grandes escadarias, raro são os locais com 
rampas aquedadas, ou simples calçamento intacto. 
No que diz respeito a ocupação irregulares, não foi 
observado situações extremas, solvo os morados de rua que 
surgem ao anoitecer. 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
ARQUITETURA E URBANISMO INTEGRADO 
DOCENTE: ELIMARCIA LIMA 
PRANCHA 
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SETOR COMERCIAL SUL 
PROBLEMÁTICA E CONCLUSÃO 
ALUNOS: GEISIANNE TORRES — R.A.= C16ICG-7 
JOÃO PAULO GUIMARÃES ROSA — R.A: T1713G2 
TURMA: AU9P30 
O mapa acima apresenta alguns problemas da região: 
primeiramente, a falta de acessibilidade no setor, e segundo, o 
número de veículos incompatível com o número de vagas ofertadas.Além disso, existem outros locais considerados um problema 
para dos que circulam pela área, são as vias que se encontram no 
nível abaixo do térreo, que foram planejadas como rotas para 
circulação de automóveis para facilitar o reabastecimento dos 
comércios, localizadas mais especificamente entre os blocos B e C da 
quadra 05. Esses espaços são ocupados por usuários de crack em 
determinados períodos do dia, fator esse que geram outros problemas 
sociais como o tráfego de drogas e violência dos mais variados tipos. 
Diversas ações são realizadas pelo Estados para resolver essa 
problemática, mas a principal delas trazer a população de volta a 
esses locais, com infraestrutura adequada e atividades que as façam 
sentir que a cidade pertence a elas. 
PROBLEMÁTICA CONCLUSÃO 
BIBLIOGRAFIA 
• STIU-DF,Vagas subterrâneas devem ser solução. Disponível em: https://
www.urbanitariodf.org.br/?p=2415 . Acesso em 29 de Setembro de 2019 
• Metropoles, GDF quer cobrar estacionamento. Disponível em: https://
www.metrópoles.com/distrito-federal/gfd-quer-cobrar-estacionamento-em-
quadras-residenciais-de-brasilia. Acesso em 29 de setembro de 2019 
• Brazilia,Setor comercial sul – parte baixa. Disponível em: https://
doc.brazilia.jor.br/Centro/Setor-Comercial-Sul-b-espacos.shtml. Acesso em 
29 de setembro de 2019 
• Brazilia, Setor comercial sul – parte baixa, calçadão de pedestres.Disponível 
em: https:// doc.brazilia.jor.br/Centro/Setor-Comercial-Sul-b-pedestres.shtml. 
Acesso em 30 de setembro de 2019 
• Brazilia,Calçadas, ruas e avenidas de Brasília. Disponível em: https://
doc.brazilia.jor.br/Vias/S3-via-de-ligação.shtml. Acesso em 30 de novembro 
de 2019 
• Visite Brasília, O manifesto. Disponível em: https:www.visitebrasilia.com.br/o
-manisfesto/. Acesso em 30 de setembro de 2019 
• Administração regional do Plano piloto, Leis Urbanísticas. Disponível em: 
https://www.planopiloto.df.gov.br/category/serviços/leis-urbanísticas/. 
Acesso em 30 de setembro de 2019 
• Secretaria de estado de desenvolvimento urbano e habitação,Setor 
comercial sul. Disponível em: https://seduh.df.gov.br/setor-comercial-sul-
mudando-para-melhor/ 
• Administração regional do Plano piloto, Leis Urbanísticas. Disponível em: 
https://www.planopiloto.df.gov.br/category/sobre-a-ra/mapas/. Acesso em 30 
de setembro de 2019 
• BULNES, Bruna. Elementos da escala gregária em Brasília ao longo dos 
anos: o caso do Setor de Diversões Sul e Setor Comercial Sul. 2013. 123 f., 
il. Monografia (Bacharelado em Geografia)—Universidade de Brasília, 
Brasília, 2013. Disponível em:<http://bdm.unb.br/handle/10483/7126>. 
• PIRES, Flávia de Oliveira Maia. Brasília em termos: um estudo lexical do 
Plano Piloto. 2009. 138 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística)—
Universidade de Brasília, Brasília, 2009. Disponível em: <https://
repositorio.unb.br/handle/10482/10999> 
• Metrópoles. nsegurança no Setor Comercial Sul afeta cotidiano de 
trabalhadores. Disponível em: <https://www.metropoles.com/distrito-federal/
inseguranca-no-setor-comercial-sul-afeta-cotidiano-de-trabalhadores> 
Acesso em 04 de outubro de 2019 
• Visite Brasília. WALKING TOUR. Disponível em: <https://visitebrasilia.com.br/
noticia/walking-tour/ > Acesso em 04 de outubro de 2019 
Como pode ser analisado ao longo do 
trabalho, o SCS teve um rápido desenvolvimento, 
seguido de um processo de abandono. Esse fato se 
deu, quase que exclusivamente pelo uso 
exclusivamente comercial e ausência de propostas 
de alteração de uso ou atividades nos horários 
contrários às atividades comerciais. 
Realizando um levantamento rápido, existem 
lojas disponíveis para aluguel com distintas faixas 
de preço nas quadras de 01 até 06, variando entre 
R$ 1.000 até R$ 35.000, dependendo do tamanho e 
da localização da mesma. Nas salas comerciais, o 
valor varia entre R$ 460 até R$ 25,000, variando o 
preço conforme a metragem e a condição do 
imóvel. No entanto, mesmo com essa oferta, a 
demanda é baixa e é possível encontrar edifícios e 
salas abandonados ou em péssimo estado, 
tornando o setor uma área fragilizada, com índice 
de criminalidade acima do normal. 
Tendo isso em mente, concluímos que a 
melhor forma de reverter esse quadro, é adotar uso 
misto, evitando q áreas tenham fluxo de pessoas 
em horários específicos, além de propor atividades 
que tragam a população de volta as ruas, fazendo 
com que essa saia de suas residências gradeadas 
e se aproprie do espaço público novamente.

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