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RELATÓRIO ENSAIOS DE LABORATÓRIO DE FUNDAMENTOS DA MECÂNICA DOS SOLOS Danilo Eduardo Batista, Eng. Civil 8ºA, RA 193296212783 O objetivo desse relatório é identificar o tipo de solo e suas especificações como tamanho dos grãos, condições de umidade, plasticidade e entre ou traz características que serão concluídas através de testes laboratoriais, planilhas e gráficos designados pelo sistema SUCS e HBR. Palavras-chave: Mecânica dos solos, classificação dos solos. Introdução Como sabemos, o estudo do solo, é de extrema importância pois através da sondagem realizada no solo é possível determinarmos as características de um determinado terreno, como sua espessura, resistência e até mesmo a localização de lençóis freáticos, para podermos determinar qual será o melhor tipo de fundação a ser utilizada naquele local. Durante as aulas de Fundamentos de mecânica dos solos, tivemos a oportunidade de realizar alguns estudos de solo e registrar os dados obtidos nesse relatório. O objetivo dele Objetivo Identificar o tipo de solo fornecido pelo colaborador Tomás Santos como amostra de um determinado terreno, e suas especificações como tamanho dos grãos, condições de umidade, plasticidade e entre outras características que serão concluídas através de testes laboratoriais, planilhas e gráficos designados pelo sistema SUCS e HBR. Dentre esses ensaios estão a caracterização táctil- visual de solo, teor de umidade do solo, limites de Atterberg, granulometria, massa específica média do solo, peso específico natural e índices físicos. 1. Caracterização Táctil-visual de Solo Tabela 1: Caracterização Táctil-visual. Fonte: Dados adquiridos em laboratório. 2019 Parâmetros Requeridos Amostra Trazida Pelo Grupo Cor Avermelhada Odor Inodoro Textura Pouco granulada 1.1 Procedimento de Tato: Ao se esfregar uma amostra de solo nas mãos é possível se identificar uma textura áspera, o que caracteriza um solo arenoso. 1.2 Procedimento de Plasticidade: No teste de plasticidade que é necessário moldar cordões e bolinhas para se analisar, foi possível perceber que não é um solo muito moldável apresenta certa resistência, fazendo com que se acredite que seja um solo siltoso. 1.3 Procedimento de resistência ao solo seco: No teste de resistência ao se comprimir entre os dedos, foi possível notar que o mesmo não aparente ser deformável, sendo assim aparenta ser um solo argiloso. 1.4 Procedimento de dispersão em água: Ao se colocar uma amostra do solo no recipiente com água foi possível notar que o mesmo apresenta uma diluição muito boa e deixou rapidamente a água turva. 1.4 Procedimento de Impregnação: Este teste consiste em se esfregar uma amostra de solo úmido na palma da mão e verificar se existe dificuldade de remoção, no caso do nosso solo ouve uma certa resistência, por isso aparenta ser um solo siltoso. Concluindo-se então que o solo analisado aparenta ser um solo Silte argilo-arenoso. 2. Teor de Umidade do Solo Para o ensaio foram utilizados os seguintes equipamentos: Capsula, balança e estufa. Primeiro pesamos a capsula, logo após colocamos o solo e pesamos novamente. Em seguida a capsula com solo foi deixada na estufa por 24h, retirado e pesado. Abaixo está uma tabela com os dados e cálculos realizados: Tabela 2: Teor de Umidade. Fonte: Dados adquiridos em laboratório. 2019 ENSAIO DE TEOR DE UMIDADE (g) Nome da capsula 1 Tara da Cap. 6,567 Cap. + Solo Úmido 28,608 Cap. + Solo Seco 22,464 Peso da água 6,144 W 38,65 % 3. Limites de Atterberg Para a consistência do solo que determina deformação, tensão, resistência e compactação foram feitos os ensaios de limite de liquidez e limite de plasticidade. Limite de Liquidez. O limite de liquidez é utilizado para determinar a umidade na qual o material plástico se comporta, sendo assim o limite de transição entre o estado líquido e plástico do solo. Correspondendo até quando uma certa fissura no solo se fecha com determinado nível de umidade sobre 25 golpes com auxílio do equipamento Casagrande. Ensaio de Limites de Atterberg Para o ensaio foi solicitado que utilizássemos o solo seco em estufa, destorroado e passado na peneira nº 40 (0,42 mm de abertura). Foi pesado 300 g desse material depois misturássemos um pouco de água destilada até formar uma pasta homogenia. Logo após utilizamos o aparelho de Casagrande para realizar o procedimento, colocamos um pouco da pasta na concha e espalhando deixando uma altura de 1,3 cm de altura (medição verificada com o cinzel) após com o auxílio do mesmo realizou-se uma fissura no meio da concha. Ligou o aparelho onde realizou a leitura de quantos golpes foi necessário para o fechamento da fissura em cerca de 1 cm. Após foram utilizadas seis cápsulas já pesadas em balança de precisão e com suas devidas identificações e foi retirada uma amostra de cada lado da fissura e colocada na estufa para a secagem. Após esse procedimento obtemos os seguintes dados: Tabela 3. Dados para obtenção do LL. Fonte: Dados adquiridos em laboratório. 2019 Cápsula 1 2 3 4 5 6 Tara da Cápsula (g) 6,555 6,663 7,085 6,558 6,886 6,548 Cápsula + Solo Úmido (g) 22,905 29,449 30,220 29,446 25,030 33,925 Cápsula + Solo seco (g) 18,347 23,471 23,535 24,003 20,984 27,071 Massa de Água (g) 4,558 5,978 6,685 5,443 4,046 6,854 Massa de Solo Seco (g) 11,792 16,808 16,450 17,445 14,098 20,523 Teor de Umidade 38,65 35,57 40,64 31,20 28,70 33,40 Nº de Golpes 8 8 6 15 31 25 O Limite de Liquidez é a porcentagem de umidade em 25 golpes. Traçamos então, no gráfico. Figura 1: Determinação do LL pelo gráfico. Fonte: Elaborado pelos autores. 2019 Limite de Liquidez é a porcentagem de umidade em 25 golpes. Traçamos então, no gráfico nesse exato número e em seguida encontramos a porcentagem correta deste limite, que neste ensaio, foi de 31,9%. 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 0 5 10 15 20 25 30 35 U m id ad e Número de Golpes Limite de Liquidez 13,87+26,71+25,94 3 Limite de Plasticidade O limite de plasticidade é a capacidade de o solo ser moldado dependendo da umidade sem que ocorra a deformação. Para este experimento utilizamos um pouco da amostra feita no limite de liquides utilizou-se pequena quantidade de solo e fizemos uma pequena bola com as mãos, após ser formada rolamos ela na placa esmerilhada e formamos um cilindro tendo de dar um diâmetro de 3mm sem que ela se desfragmentasse, caso isso acontece-se teríamos que realizar novamente a homogeneização da amostra de solo. O cilindro deve chegar a um comprimento de 40mm e 3mm de diâmetro e, após chegar a essas dimensões, cortar e pesar a cápsula com o solo úmido e levar para a estufa para secagem da amostra. Realizando corretamente esse experimento obtivemos os seguintes dados: Tabela 4: Dados para determinação do Limide de Plasticidade. Fonte: Dados colhidos em laboratório. 2019 Cápsula 1 2 3 Tara da Cápsula (g) 6,431 6,979 6,993 Cápsula + Solo Úmido (g) 8,336 8,279 8,629 Cápsula + Solo seco (g) 8,104 8,005 8,292 Massa de Água (g) 0,232 0,274 0,337 Massa de Solo Seco (g) 1,673 1,026 1,299 Teor de Umidade 13,87 26,71 25,94 Após registro dos dados, encontramos a média do teor de umidade: Media teor de umidade: __________________________ = 22,17 % Com a média de umidade, subtraímos do limite de liquidez, e assim encontramos o índice de plasticidade.Índice de Plasticidade IP = LL – LP IP = 31,9 – 22,17 = 9,73 % Limite de Liquidez (LL) Índice de Plasticidade (IP) 31,9% 9,73% Traçamos então na carta de Casagrande os índices encontrados para então classificarmos o solo em estudo: 4. Granulometria A determinação da composição de um solo representada pela curva granulométrica é essencial para as características fundamentais do seu Classificação: CL – Argila Inorgânica de Baixa Plasticidade Figura 2: Classificação do solo pela carta de Casagrande. Fonte: Adaptado pelos autores, 2019 comportamento. Essa avaliação requer seguintes técnicas como sedimentação e peneiramento. Neste relatório, por motivo de falta em tempo hábil, realizamos com sucesso com a orientação da professora o ensaio de peneiramento, coleta de dados e construção da curva granulométrica em gráfico com escala logarítmica. Para o procedimento, foi recolhido a amostra de 700 gramas do solo, já previamente seco em estufa no laboratório, destorroado e inserido no peneirador sem a lavagem. Já com as peneiras devidamente posicionadas, o peneirador foi acionado por cerca de 8 minutos e em seguida retirados os materiais e suas peneira e pesadas, uma a uma, coletando os dados de cada amostra passada. Após a coleta de dados, formulou-se a tabela abaixo, determinando a porcentagem que passava do material para a peneira seguinte, em ordem decrescente. Foram realizados 3 ensaios e calculado a média dos solos retidos em cada peneira. Figura 4: Sequência de destorroamento após estufa, aplicação ao peneirador e sequência de peneiras. Fonte: Arquivo pessoal. 2019 Ensaio 1 Peneira Abertura Solo Solo Retido Massa (%) Massa (%) Retido (%) Massa Figura 3: Pesagem de solo após peneira #40. Fonte: Arquivo pessoal. 2019 (mm) retido (g) Acumulado (g) Passada (g) Passada Acumulado que passa 4 4,750 0,006 0,006 0,692 99,141 0,859 0,859 8 2,400 0,038 0,044 0,654 93,699 6,301 5,442 16 1,200 0,086 0,130 0,568 81,384 18,616 12,315 30 0,425 0,131 0,261 0,437 62,625 37,375 18,759 50 0,250 0,193 0,454 0,244 34,988 65,012 27,637 100 0,150 0,132 0,586 0,112 16,086 83,914 18,902 200 0,075 0,081 0,667 0,031 4,487 95,513 11,599 Fundo 0,033 0,700 -0,002 -0,239 100,239 4,726 ∑ 0,7 g ∑ 100,2386635 % Ensaio 2 Peneira Abertura Solo Solo Retido Massa (%) Massa (%) Retido (%) Massa (mm) retido (g) Acumulado (g) Passada (g) Passada Acumulado que passa 4 4,750 0,001 0,001 0,697 99,857 0,143 0,143 8 2,400 0,014 0,015 0,683 97,852 2,148 2,005 16 1,200 0,054 0,069 0,629 90,119 9,881 7,733 30 0,425 0,110 0,179 0,519 74,368 25,632 15,752 50 0,250 0,180 0,359 0,339 48,592 51,408 25,776 100 0,150 0,262 0,621 0,077 11,074 88,926 37,518 200 0,075 0,060 0,681 0,017 2,482 97,518 8,592 Fundo 0,016 0,697 0,001 0,191 99,809 2,291 ∑ 0,697 g ∑ 99,80906921 % Ensaio 3 Peneira Abertura Solo Solo Retido Massa (%) Massa (%) Retido (%) Massa (mm) retido (g) Acumulado (g) Passada (g) Passada Acumulado que passa 4 4,750 0,002 0,002 0,696 99,714 0,286 0,286 8 2,400 0,014 0,016 0,682 97,709 2,291 2,005 16 1,200 0,074 0,090 0,608 87,112 12,888 10,597 30 0,425 0,314 0,404 0,294 42,148 57,852 44,964 50 0,250 0,108 0,512 0,186 26,683 73,317 15,465 100 0,150 0,126 0,638 0,060 8,640 91,360 18,043 200 0,075 0,046 0,684 0,014 2,053 97,947 6,587 Fundo 0,014 0,698 0,000 0,048 99,952 2,005 ∑ 0,698 g ∑ 99,9522673 % Média dos Ensaios Peneira Abertura Solo Solo Retido Massa (%) Massa (%) Retido (%) Massa (mm) retido (g) Acumulado (g) Passada (g) Passada Acumulado que passa 4 4,750 0,003 0,003 0,695 99,570 0,430 0,430 8 2,400 0,022 0,025 0,673 96,420 3,580 3,150 16 1,200 0,071 0,096 0,602 86,205 13,795 10,215 30 0,425 0,185 0,281 0,417 59,714 40,286 26,492 50 0,250 0,160 0,442 0,257 36,754 63,246 22,959 100 0,150 0,173 0,615 0,083 11,933 88,067 24,821 200 0,075 0,062 0,677 0,021 3,007 96,993 8,926 Fundo 0,021 0,698 0,000 0,000 100,000 3,007 ∑ 0,698 g ∑ 100 % Figura 5: Curva granulométrica. Fonte: Elaborado pelos autores. 2019 Analisando a tabela, é possível fazer o caminho para a classificação do solo na tabela do esquema de classificação da SUCS (Sistema Unificado de Classificação dos Solos). A início, podemos conferir que menos de 50% fica retido na peneira #200, o que o classifica como um solo grosso, podendo ser de classificação G (pedregulhos) ou S (areias). Em seguida, conferimos que mais de 50% passa pela peneira #4, o caracterizando como S (areia). No próximo passo, conferimos que este passa menos de 5% pela peneira #200, o encaminhando para areia W (bem graduado) ou P (mal graduado). Podemos conferir o caminho percorrido abaixo no esquema de classificação. Figura 6: Classificação pelo sistema SUCS. Fonte: Adaptado pelos autores, 2019. Concluindo então: - Solo granular, sendo G ou S: 50%> 3.007% na peneira #200; - Teor de finos sendo W ou P: 99,57%> 50% na peneira #4; - Areias puras com menos de 5% de finos: 3,007%< 50% na peneira #200. É necessário a partir deste ponto, realizar o cálculo de CNU (Coeficiente de uniformidade) para o cálculo de sua graduação e CC (Coeficiente de curvatura). Foram traçados então as retas nos respectivos encontros de eixos para a localização dos diâmetros dos grãos nas porcentagens passadas. Seguem dados abaixo, junto de gráfico com o traçado ao lado: 0.145 mm (d10) (0.220)² mm (d30) 0.145 mm (d10) 0.435 mm (d60) 0.435 mm (d60) D60: 0.435 mm D30: 0.220 mm D10: 0.145 mm Cálculo de CNU e CC CNU: _____________ = 3 (SP) CC: ___________________________ = 0,767 Concluindo então após os cálculos que este solo se encaixa no sistema de classificação SUCS como SP pois possui o índice CNU menor que 6, o que nos mostra que sua proporção de não proporcionalidade entre as partículas e o classifica como mal graduado, com grãos uniformes. Classificação: Areia mal graduada, com 3,007% de finos (Silte e Argila). Figura 7. Determinação de índices. Fonte: Elaborado pelos autores. 2019 5. Classificação pelo sistema TBR (Rodoviário) Outra forma de classificação do solo pode ser realizada a depender da necessidade de seu uso. O sistema TBR é utilizado para a classificação de solos para estradas. Para fins acadêmicos, iremos classificar aqui o solo em estudo para sua determinação dentro do sistema TBR e sem o cálculo de IG deste sistema. Para sua classificação, identificou-se que menos de 35% do solo passou pela peneira 200, e seus limites de liquidez e índice de plasticidade se encontram abaixo de 40% e 10%, o colocando assim na posição do solo A-2-4, com materiais predominantes de areia, Silte e argila, o perfazendo como um solo de boa classificação de subleito para pavimentação. Figura 8: Determinação pelo sistema HBR. Fonte: Adaptado pelos autores. 2019 6. Peso específico natural Para o cálculo do peso específico natural do solo, realizamos a extração de uma amostra indeformada de solo do local de onde foi retirada a amostra para o ensaio, por cravação de um copo de vidro que foi embalado em filme PVC para o transporte até o laboratório e neste, realizado nova cravação da cápsula neste solo, para então ser medido seu peso e calculado seu volume. V 27,65 P 39,136 Dados obtidos: Peso: 45,703 g Tara da cápsula: 6,567 gSolo: 39,136 g Volume: 27,65 cm³ ɤn = _____ = ___________ 7. Massa Específica Média do Solo A massa específica média do solo em estudo será definida pelo ensaio do picnômetro, utilizando ainda água destilada, termômetro graduado em 0,1º C e balança de precisão. Foi utilizado na amostra 47,503g do solo já seco em estufa e destorroado. Foi obtida o peso do picnômetro vazio e em seguida obtido o valor da soma de ambos, totalizando 169,977g, com o picnômetro de 500 ml. Foi adicionado em seguida a água destilada em 2/3 da capacidade do picnômetro, retirado o ar com a bomba a vácuo e após deixado em então em banho maria com água em temperatura ambiente, até que a água da mistura se equalizasse com a água do banho. Estes foram equalizados em 29º. = 1,42 g/cm³ Figura 9: Pesagem de cápsula com solo indeformado. Fonte: Arquivo pessoal. 2019 Figura 10: Conjunto picnômetro + solo seco. Fonte: Arquivo pessoal. 2019 47,503 g (598,612+47,503- 632,017) / 0,9959 ɤs = Após esta equalização, o picnômetro foi adicionado de água destilada até sua capacidade e então foi obtido o peso do conjunto em 632,017g. Após este procedimento, o conjunto foi dispensado, limpo e então adicionado somente a água destilada no picnômetro até sua capacidade e novamente pesado, obtendo o valor de 598,612g. Abaixo segue tabela com os valores obtidos: Ensaio Temperatura Densidade Tara do Picnômetro + Massa de W2 W1 C° Água a 29° Picnômetro Solo Seco Solo Seco (Ws) 1 29 0,9959 122,474 169,977 47,503 632,017 598,612 Sendo: W2 = Massa do Picnômetro + Sólidos (Seco) + Água destilada W1 = Massa do Picnômetro + Água destilada Em seguida, para o cálculo da sua massa específica, foi utilizada a fórmula abaixo: Calculando: ______________________________ = 3,356 g/cm³ Figura 11. Remoção de ar com a bomba a vácuo. Fonte: Arquivo pessoal. 2019 ɤd = e = ᶯ = S = ɤsat = 3,356g 1+(0,3865) 3,356 2,42 0,3867 1+0,3867 0,3865*3,356 0,9959*0,3867 3,356+0,3867*0,9959 1+0,3867 2,70-0,9959 A partir da massa específica, conseguimos calcular outros índices: - Massa específica seca: _______________ = 2,42 g/cm³ - Índice de vazios: _______________ - 1 = 0,3867 - Porosidade: _______________ = 28% - Grau de Saturação: _____________________ = 336,81% - Peso específico saturado: __________________ = 2,70 g/cm³ - Peso específico submerso ɤsub = = 1,70 g/c Conclusão Após os ensaios executados, foi possível averiguar que a determinação táctil visual fornece uma pré-análise de maneira rápida e pode ser imprecisa para determinar sua correta classificação, fundamento que foi concluído após a comparação com os demais ensaios de limites de Atterberg e ensaio granulométrico. Os ensaios em laboratório devem ser feitos com foco e alta concentração e rapidez, respeitando as normas para secagem em estufa e procedimentos determinados, uma vez que o não respeito a esses procedimentos podem acarretar divergência nos dados com o real e assim classificar os solos de modo errôneo. Fora observado ainda que os solos obtiveram diferentes classificações pela carta de plasticidade de Casagrande e pelos ensaios granulométricos, podendo ser salientado aqui que o ensaio granulométrico foi realizado de forma parcial sem o ensaio de sedimentação que o complementaria no final da curva granulométrica. Após os ensaios realizados em laboratório com os limites de liquidez e plasticidade, seu índice de plasticidade e sua granulometria, o solo em estudo foi classificado como areia com vestígios de silte e argila. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2016). NBR 6457: Amostras de Solo - Preparação para ensaios de compactação e caracterização. Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2016). NBR 9813 - Determinação da massa específica aparente in situ, com emprego de cilindro de cravação. Rio de Janeiro. Caputo, H. P. (2015). Mecânica dos Solos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC. Leão, M. F. (2018). Fundamentos da mecânica dos solos. Londrina/PR: Ed. e Dist. Educacional S.A.
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