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Prof. Ms. Mirelle Bueno Hugo Final do século XIX Eletrodos na superfície da pele poderiam registrar a atividade elétrica do coração. Início do século XX Primeiro ECG humano Fisiologista holandês Walter Einthoven. Substancias salinas LEC à base de NaCl bons condutores de eletricidade. Registro extracelular que representa a soma de múltiplos potenciais de ação ocorrendo em muitas células musculares cardíacas. PA ventricular: variação de voltagem de 110 mV O sinal do ECG: amplitude de somente 1 mV Existem 2 componentes principais em um ECG: ONDAS: fazem parte do traçado que sobe e desce a partir da linha de base. SEGMENTOS: são partes da linha de base entre duas ondas. Os intervalos são combinações de ondas e segmentos. Diferentes componentes do ECG refletem a despolarização ou a repolarização dos átrios e dos ventrículos. Onda P: a primeira onda, é a despolarização atrial. Complexo QRS: trio de ondas, representa a onda progressiva da despolarização ventricular. Onda T: onda final, representa a repolarização dos ventrículos. **A repolarização atrial não é representada por uma onda especial, mas está incorporada no complexo QRS. Representa um único ciclo contração relaxamento. Os eventos elétricos (ondas) de um ECG podem ser associados à contração ou ao relaxamento eventos mecânicos no coração. Os eventos mecânicos do ciclo cardíaco ocorrem logo após os sinais elétricos Início do ciclo cardíaco: átrios e ventrículos em repouso. ECG começa com a despolarização atrial. A contração atrial inicia durante a parte final da onda P e continua durante o segmento P-R. Durante o segmento P-R, o sinal elétrico desacelera quando passa através do nó AV (atraso do nó AV) e do fascículo AV. A contração ventricular inicia logo após a onda Q e continua na onda T. Os ventrículos são repolarizados durante a onda T, o que resulta no relaxamento ventricular. Fornece informações: Frequência cardíaca Ritmo cardíaco Velocidade de condução Condição dos tecidos do coração. Qual é a frequência cardíaca? Normalmente cronometrada do início de uma onda P até o início da próxima onda P, ou do pico de uma onda R até o pico da onda R seguinte. O ritmo dos batimentos cardíacos é regular ou irregular? Ritmo irregular ou arritmia: resultado de um batimento extra benigno ou de condições mais sérias, como a fibrilação atrial, na qual o nó SA perde o controle de marca-passo. FIBRILAÇÃO ATRIAL Ausência onda P Todas as ondas normais estão presentes em uma forma reconhecível? olhar as ondas individuais escrever as letras sobre as ondas P, R e T. Existe um complexo QRS para cada onda P? Se sim, o comprimento do segmento P-R é constante? Em caso negativo, pode haver um problema de condução dos sinais no nó AV. Bloqueio cardíaco: PA vindos do nó SA às vezes não são transmitidos para os ventrículos através do nó AV uma ou mais ondas P podem ocorrer sem iniciar um complexo QRS. PA vindos do nó SA às vezes não são transmitidos para os ventrículos através do nó AV. uma ou mais ondas P podem ocorrer sem iniciar um complexo QRS. Contração ventricular precoce e 1ª bulha cardíaca (vibrações seguintes ao fechamento das valvas AV) As valvas AV permanecem fechadas e os átrios continuam se enchendo. Relaxamento ventricular e a 2ª bulha cardíaca (vibrações geradas pelo fechamento das válvulas semilunares ) Contração ventricular isovolumétrica Ambos os conjuntos de valvas AV e válvulas semilunares estão fechadas, o sangue nos ventrículos não tem para onde ir. O volume sanguíneo no ventrículo não está variando. Relaxamento ventricular isovolumétrico Uma vez que as válvulas semilunares se fecham, os ventrículos novamente se tornam câmaras isoladas. As valvas AV permanecem fechadas devido à pressão ventricular que, embora em queda, ainda é maior que a pressão nos átrios. O Volume sanguíneo nos ventrículos não está mudando. O ciclo inicia no ponto A O ventrículo está relaxado. O sangue flui das veias pulmonares para o AE A pressão no AE ultrapassa a pressão do VE, a valva mitral abre-se Ponto A para o ponto A’: O sangue flui do átrio para o ventrículo, aumentando seu volume, porém a pressão do ventrículo aumenta muito pouco. Ponto A’ para o ponto B: A última etapa do enchimento ventricular é concluída pela contração atrial. Ponto B: O ventrículo está com seu volume máximo de sangue isso ocorre no final do relaxamento ventricular (diástole) este volume recebe o nome de volume diastólico final (VDF). Ponto B para Ponto C: A contração ventricular inicia, as valvas AV e as válvulas semilunares estão fechadas, o sangue no interior do ventrículo não tem para onde ir. O ventrículo continua a se contrair, fazendo a pressão aumentar rapidamente durante a contração ventricular isovolumétrica Ponto C: A pressão no ventrículo ultrapassa a pressão na aorta, a valva da aorta se abre Ponto C para ponto D: A pressão continua a se elevar enquanto o ventrículo se contrai ainda mais, porém o volume ventricular diminui conforme o sangue é ejetado para a aorta. O volume sanguíneo deixado no ventriculo ao final da contração é chamado de volume sistólico final (VSF). Ponto D: O VSF é a menor quantidade de sangue que o ventrículo contém durante um ciclo cardíaco. Enchimento máximo do ventrículo ocorre no final do relaxamento ventricular (diástole) Volume sanguíneo deixado no ventrículo ao final da contração Ciclo cardíaco�ECG ECG ECG ECG ECG ECG ECG ECG ECG Ciclo cardíaco Ciclo cardíaco �Interpretação dos ECGs �Interpretação dos ECGs Slide Number 14 �Interpretação dos ECGs Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Ciclo cardíaco Ciclo cardíaco�Curvas de pressão-volume Ciclo cardíaco�Curvas de pressão-volume Slide Number 22
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