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PGRSS em clínica odontológica estudo de caso

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FARIAS BRITO 
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA 
 
 
 
 
GRAZIELLA CALDAS DIEDERICHS 
 
 
 
ANÁLISE DE RESÍDUOS GERADOS EM ATENDIMENTO DE CLÍNICA DE 
ODONTOLOGIA: ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ORTO SYSTEM 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2019
 
 
GRAZIELLA CALDAS DIEDERICHS 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE RESÍDUOS GERADOS EM ATENDIMENTO DE CLÍNICA DE 
ODONTOLOGIA: ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ORTO SYSTEM 
 
 
Artigo apresentado como Projeto de Estágio do 
Curso de Graduação em Engenharia Ambiental 
e Sanitária do Centro Universitário Farias Brito. 
 
Orientador: Prof. MSc. Rodrigo Martins de 
Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2019
 
 
ANÁLISE DE RESÍDUOS GERADOS EM ATENDIMENTO DE CLÍNICA DE 
ODONTOLOGIA: ESTUDO DE CASO NA EMPRESA ORTO SYSTEM 
RESUMO 
Dentre os resíduos sólidos gerados, destacam-se principalmente os oriundos da área da saúde 
onde os resíduos devem ter a destinação final adequada para não comprometer o meio ambiente. 
Assim, o presente artigo propõe a implantação de programa de gestão de resíduos de serviços 
de saúde em uma clínica odontológica com foco na preservação ambiental. O suporte 
metodológico apoiou-se em estudar e normatização vigente, segundo a norma da ANVISA 
RDC 222/2018, em seguida feito o detalhamento, classificação e manejo dos resíduos gerados 
pela unidade de saúde de acordo com a norma RDC 222 de 2018. O estudo resultou em 
encontrar falhas na gestão de resíduos sólidos na clínica e propor um Plano de gerenciamento 
de Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS) para unidade. Desta forma conclui-se que o PGRSS 
permite o monitoramento dos resíduos sólidos de saúde, e consequentemente proporcionar à 
unidade um gerenciamento com visão focada no meio ambiente de maneira mais saudável. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Clínica Odontológica. Gerenciamento de Resíduos. Resíduos Sólidos. 
 
ANALYSE DE DÉCHETS GÉNÉRÉS À LA CLINIQUE DE DENTISTERIE: ÉTUDE 
DE CAS EN SYSTÈME ORTO 
RÉSUMÉ 
Parmi les déchets solides générés, nous soulignons principalement ceux du secteur de la santé 
où les déchets doivent avoir la destination finale appropriée pour ne pas compromettre 
l'environnement. Ainsi, cet article propose la mise en œuvre d'un programme de gestion des 
déchets des services de santé dans une clinique dentaire axée sur la préservation de 
l'environnement. Le support méthodologique reposait sur l’étude et la normalisation 
conformément à ANVISA RDC 222/2018, suivies de la définition, de la classification et de la 
gestion des déchets générés par le service de santé conformément à la RDC 222 de 2018. 
L’étude a abouti à la découverte de défaillances dans la gestion des déchets solides à la clinique 
et à la proposition d’un plan de gestion des déchets médicaux solides (PGRSS) pour l’unité. 
Ainsi, on peut en conclure que le PGRSS permet de surveiller les déchets solides pour la santé 
et fournit par conséquent à l’unité une gestion plus saine. 
 
MOTS-CLÉS: Clinique dentaire. Gestion des déchets. Déchets solides. 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 
2 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE .......................................................... 5 
2.1 A pele e a sua fisiologia ............................................................................................... 6 
2.2 Lesões ........................................................................... Erro! Indicador não definido. 
2.2.1 Lesões por pressão ................................................................................................ 7 
2.2.2 Estágios da lesão por pressão ................................ Erro! Indicador não definido. 
2.3 Cuidados em enfermagem na prevenção da ocorrência de lesões por pressão. Erro! 
Indicador não definido. 
3 METODOLOGIA ............................................................................................................. 8 
4. RESULTADOS ................................................................................................................ 8 
4.1 Dados gerais do estabelecimento ................................................................................ 8 
4.2 Caracterização do estabelecimento ............................................................................ 9 
3.3 Classificação dos resíduos sólidos de saúde na unidade clínica. ............................. 10 
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 13 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 13 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A partir das primeiras civilizações, já se fazia necessário ter uma preocupação com 
o meio ambiente. Sempre existiram aqueles que tudo o que faziam, pensavam na consequência 
ambiental. Em contrapartida, muitos não tinham a menor preocupação em explorar algum lugar 
até se esgotarem os recursos dali, e após isso partiam em busca de novos lugares para fazerem 
o mesmo. (ALBERTO, 2016). 
O aumento da população, associado ao incremento da necessidade de produção de 
alimentos e bens de consumo, leva o homem a transformar cada vez mais a matéria-prima 
gerando maiores quantidades de resíduos, tanto no processo de produção industrial quanto no 
consumo (DIAS; SALGADO, 1999). 
Marques (2005) que praticamente não se pode apontar uma atividade humana que 
não gere resíduos ou que não interfira de uma ou de outra forma com as condições do meio. 
Tal constatação é de maior importância para o estudo das medidas adequadas para manter o 
fenômeno sob controle, principalmente no que concerne ao seu destino final, uma vez que, 
atualmente na maioria das cidades brasileiras, este destino termina por ser os “lixões”. 
(SUELLEN, 2013). 
É necessário saber que a problemática dos resíduos sólidos em nossa sociedade, se 
traduz em dados alarmantes. No mundo, atualmente são gerados 2 milhões de toneladas entre 
resíduos comerciais e residenciais, por dia, que equivale a 70 kg/habitante em áreas urbanas. 
Na cidade de São Paulo, a quantidade de resíduos gerada é 1,5 kg/dia por pessoa (NOVAES, 
2003). 
No Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB do 
ano de 2008, são coletadas cerca de 259.547 toneladas de resíduos sólidos domiciliares e/ ou 
públicos diariamente (IBGE, 2010). 
Tendo em vista que a geração de resíduos sólidos é diretamente proporcional ao 
consumo, pode-se concluir que, quanto maior for à população urbana e o seu poder aquisitivo, 
já que essa camada da população é a mais influenciada pelo poder de compra e consumo que o 
capitalismo impõe, maior também serão, por conseguinte, os dejetos gerados por esta 
população, uma vez que se é sabido que, ao consumir um produto, parcela dele será descartada 
em forma de resíduos (PEREIRA; CURI, 2013). 
Dentre os resíduos gerados pelo consumo elevado do capitalismo, podemos incluir 
os gerados pelo comércio, principalmente na área da saúde onde os resíduos devem ter a 
destinação final adequada para não comprometer o meio ambiente. 
5 
 
O gerenciamento de resíduos deve ser implantado e implementado em qualquer 
estabelecimento que preste serviços de atenção à saúde, conforme determinam a legislação 
federal. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) por meio de sua 
Resolução Diretória Colegiada (RDC) 222/2018, que regula Boas Práticas de Gerenciamento 
dos Resíduos de Serviços de Saúde. 
Portanto este projetobusca enfatizar a problemática gerada pelos resíduos sólidos 
de saúde, gerados pelo atendimento de pacientes na clínica odontológica já citada, e de como 
podemos minimizar esses impactos. Assim, o presente artigo propõe a implantação de 
programa de gestão de resíduos de serviços de saúde em uma clínica odontológica com foco 
na preservação ambiental e saúde das pessoas. 
 
2 RESÍDUOS SÓLIDOS 
 
Desde os tempos mais remotos os resíduos são produzidos, sendo lançados no meio 
ambiente, de forma a ser um grande lixão. Mas foi a Revolução Industrial, que levou o homem 
através de indústrias a produzir objetos em larga escala, dando origem a novas embalagens, 
bem como a criação de novos produtos, que aumentou substancialmente o volume e a 
diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas (NASCIMENTO; CRUZ, 2017). 
Atualmente existe uma enorme variedade de resíduos, sendo os mesmos considerados 
por muitos como o resto, detrito ou objetos que não servem mais A definição de resíduos sólidos 
é algo complexo, vez que existem diversos conceitos de residuos, dificultando a seleção dos 
resíduos para sua disposição final, veja a definição dada por Silva de acordo como o projeto de 
lei n.203/91. 
Resíduos são matérias resultantes de processo de produção, transformação, utilização 
ou consumo, oriundos de atividades humanas ou animais, ou decorrentes de 
fenômenos naturais, a cujo descarte se procede, se propõe proceder ou se esta obrigado 
a proceder.” (SILVA, 2003, p.48 ). 
 
Atualmente existe uma enorme variedade de resíduos, sendo os mesmos 
considerados por muitos como o resto, detrito ou objetos que não servem mais. A diretiva do 
conselho n° 91/156 define resíduos sólidos como substâncias ou objetos classificados em uma 
lista com 16 categorias de resíduos, que abrangem toda matéria ou objeto não mencionado na 
lista, demonstrado a complexidade de definir ou conceituar os resíduos. 
“Jamais o homem produziu tantos despejos como no século XX e jamais teve tantos 
problemas diante dos quais precisa apresentar soluções” (SCHNEIDER, 2001, p. 48). 
 
6 
 
2.1 Resíduos Sólidos de Saúde 
 
A NBR 12.807/93 define Resíduos Sólidos de Saúde como “Resíduo resultante de 
atividades exercidas por estabelecimento gerador, de acordo com a classificação adotada pela 
NBR 12808” (ABNT, 1993). Na NBR 12.808/93 que classifica os resíduos em três classes ABC 
descritas na tabela 1. 
 
Tabela 1 – Classificação dos Resíduos Sólidos de Saúde segundo a norma NBR 12.808/93. 
Classificação 
Classe A Classe B Classe C 
Resíduos infectantes Resíduo especial Resíduo comum 
Tipo A.1 Biológico 
Tipo B.1 
Rejeito 
radioativo 
Tipo. 
C* 
Todos 
aqueles que 
não se 
enquadram 
nos tipos A e 
B. 
Tipo A.2 Sangue e hemoderivados 
Tipo A.3 
Cirúrgico, exsudato e 
anatomopatológico Tipo B.2 
Resíduo 
farmacêutico 
Tipo A.4 Perfurante ou cortante 
Tipo A.5 Animal contaminado 
Tipo B.3 
Resíduo químico 
perigoso Tipo A.6 Assistência ao paciente 
* Por sua semelhança aos resíduos domésticos, não oferecem risco adicional à saúde pública. P. ex.: resíduo da 
atividade administrativa, dos serviços de varrição e limpeza de jardins e restos alimentares que não entraram em 
contato com pacientes. 
Fonte: ABNT (1993) adaptado pelo autor (2019). 
 
A RDC ANVISA n°222/18 define como geradores de resíduos de serviço de saúde todos 
os estabelecimentos associados a assistência à saúde humana ou animal, inclusive os serviços 
de assistência domiciliar e de trabalhos de campo, laboratórios analíticos para serviços de saúde, 
necrotérios, funerárias, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive de 
manipulação, estabelecimento de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de zoonoses, 
importadores, distribuidores, produtores de materiais farmacêuticos e/ou diagnósticos in vitro, 
unidades móveis de atendimento à saúde, serviços de acupuntura, serviços de tatuagens, dentre 
outros similares (ABNT, 2018). 
Tais estabelecimentos geram RSS que são classificados segundo RDC 222/2018 de 
acordo com as seguintes categorias como mostra a figura 1. 
7 
 
Figura 1 – Classificação dos Resíduos Serviços de Saúde segundo RDC 222/2018.
 
Fonte: WONS, 2017. 
 
A RDC Nº 222 foi aprovada em 28 de março de 2018 e publicada no dia seguinte revoga 
a RDC 306 a partir da entrada em vigor que conta um prazo de 180 dias após a sua publicação 
da nova resolução que salienta que dispõe sobre os requisitos de Boas Práticas de 
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (ZANATTA, et. al., 2019) 
 
2.1.1 Resíduos Sólidos de Saúde em clínicas odontológicas 
 
Conforme a classificação do CONAMA, e em estudo realizado por Nazar, Pordeus e 
Werneck (2015), os resíduos gerados pelas práticas odontológicas se enquadram nos grupos A 
(infectantes ou biológicos), B (químicos) e D (comuns). 
No grupo A, os resíduos perfuro cortantes requerem uma maior atenção devido à sua 
alta taxa de contaminação. No grupo B, o mercúrio metálico é o principal agente de degradação 
e toxicidade, logo, exige critérios especiais de manuseio, acondicionamento e destinação final 
(NAZAR; PORDEUS; WERNECK, 2005). 
O principal risco no ambiente interno da clínica é para a equipe odontológica em 
relação ao mercúrio, consiste preparação da amálgama, no momento do aquecimento e a 
consequente liberação do vapor de mercúrio. Já no ambiente externo, ou seja, para a população, 
o perigo está na organificação e biomagnificação do mercúrio lançado no ambiente natural 
(NAZAR; PORDEUS; WERNECK, 2005). 
8 
 
3 METODOLOGIA 
 
O estudo que levou ao desenvolvimento do projeto de proposta de análise de resíduos 
gerados em atendimento de clínica de odontologia foi realizado em quatro etapas básicas 
sempre por meio de visitas técnicas no local do projeto. 
Primeiramente, foi feito o estudo de literatura e normatização vigente, segundo a 
norma da ANVISA RDC 222/2018, como também um estudo do estabelecimento, com suas 
características gerais de atendimento e materiais. 
Em seguida, realizada uma consulta prévia junto a gestão da unidade odontológica, 
para conhecimento da existência ou não dos documentos comprobatórios e da regulamentação 
da unidade em relação a gestão de resíduos sólidos, seguindo as características gerais e 
necessidade da clínica, de acordo com as diretrizes das normas vigentes. 
Assim, considerando todas as especificidades, pôde ser feito a próxima etapa que 
consiste no detalhamento, classificação e manejo dos resíduos gerados pela unidade de saúde 
de acordo com a norma RDC 222 de 2018. 
Por fim, foi realizada a elaboração do projeto e identificação dos tipos de resíduos 
gerados e levantamento dos quantitativos de resíduos gerados e análise dos dados e propor um 
programa de gestão de acordo com a RDC 222/2018. 
 
4. RESULTADOS 
 
A Empresa onde está sendo realizado o projeto se chama ORTO SYSTEM SERVIÇOS 
ODONTOLÓGICOS LTDA, TOTALIS, localizada na Rua Padre Valdevino, nº 2470, empresa 
está no mercado desde 1989, realizando as atividades de atendimento ao cliente e atendimento 
clínico, serviços como: Restaurações, extrações, canal e limpeza. 
 
4.1 Dados gerais do estabelecimento 
 
Tabela 2 – Dados gerais do estabelecimento. 
Razão Social ORTO SYSTEM SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS LTDA TOTALIS 
Nome Fantasia ODONTO SYSTEM ALDEOTA 
Tipo de Estabelecimento Hospitalar 
Propriedade Particular 
CNPJ 00.275.422/0010-60 
Atividade Principal Atividades de atendimento odontológico. 
9 
 
Natureza Jurídica Pessoa Jurídica de Direito Privado 
Endereço Rua Padre Valdevino, 2470 
Bairro Dionisío Torres 
Município Fortaleza 
Estado CearáFone (85) 3452-8885 
Site https://home.odontosystem.com.br/ 
E-mail james.almeida@odontosystem.com.br 
Funcionamento 24 horas 
Responsável legal James Almeida 
CPF xxx.xxx.xxx-xx 
Contatos (85) 3452-8885 
Data de fundação 1989 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019). 
 
4.2 Caracterização do estabelecimento 
 
Tabela 3 – Caracterização do estabelecimento 
Número total de funcionários X colaboradores 
Condição de funcionamento do 
estabelecimento 
Em atividade 
Tipo de serviço terceirizado 
Limpeza e Vigilância 
Número total de funcionários em 
empresa terceirizada 
X funcionários 
Área total construída 
600 m² (aproximadamente) 
Área total do terreno 
450 m² (aproximadamente) 
Licença Sanitária Nº 3652.2018/06-596 Data de validade: 05/06/2019 
(número fantasia) 
Horários de 
Funcionamento 
08:00 ás 17:00 
Estrutura física Tipo de construção: alvenaria 
Nº de pavimentos: Edificações térreas; 
Abastecimento de água Tipo: Concessionária - CAGECE 
Consumo interno (quantidade): X m³ 
Número de reservatórios: x cisternas + x caixas d’água) 
Condições urbanas do 
entorno 
Condições de acesso: Boa (ruas asfaltadas) Risco de enchentes: 
Não existe 
Risco de deslizamentos: Não existe 
Coleta de esgoto sanitário Coleta e tratamento público: Saneamento público 
Tratamento próprio: Não existe 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019). 
 
Comentado [P1]: Necessário informar 
Comentado [P2]: Necessário informar 
Comentado [P3]: Necessário informar 
Comentado [P4]: Necessário informar 
Comentado [P5]: Necessário informar 
10 
 
4.3 Classificação dos resíduos sólidos de saúde na unidade clínica. 
 
Os resíduos do Serviço de Saúde gerados nas dependências da clínica, foram 
identificados e caracterizados conforme RDC Nº 222, de 28 de março de 2018 da ANVISA. 
Desta forma foi proposta uma maneira de disposição apropriada dos RSS, com intuito de 
contribuir com a melhoria da qualidade do meio ambiente e da população. 
No estabelecimento de serviços odontológicos constatou-se que muitos resíduos são 
gerados (agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, meios de culturas, sangue coagulado, 
luvas descartáveis, remédios, instrumentos de resina sintética e filmes fotográficos de raios X). 
Podendo classificá-los como (Quadro 3): 
 Grupo A – Infectantes; 
 Grupo B - Que possuem substâncias químicas; 
 Grupo D - Não possuem risco biológico 
 Grupo E - que são perfuro cortantes ou escarificantes. 
 
Quadro 3 – Classificação dos resíduos de acordo com a (RDC 222/2018). 
Resíduos gerados identificados Classificação (RDC 222/2018) 
Restos de tecidos, sugadores Grupo A 
Mercúrio, amálgamas, reveladores de raio X Grupo B 
Embalagens, descartáveis Grupo D 
Bisturis, agulhas, brocas ‘Grupo E 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019). 
 
É necessária uma gestão correta das técnicas de manejo dos resíduos de 
estabelecimentos de serviços de saúde, sendo imprescindível planejamento e realização das 
ações com responsabilidade garantir a segurança de funcionários, pacientes e visitantes. 
Na clínica foram analisados todos os resíduos produzidos observando a necessidade de 
se fazer algum tipo de melhoria na clínica. 
Verificou-se: 
 Todas as lixeiras existentes nos consultórios odontológicos possuem identificação 
diferenciada de resíduos dispostos, desta forma não ocorre a mistura dos mesmos 
(figura 2); 
 
11 
 
Figura 2 – Identificação e separação das lixeiras nos consultórios 
 
Fonte: Autor (2019). 
 
 Os reveladores e fixadores radiográficos utilizados na clínica odontológica são 
descartados sem passar por tratamento antes, logo são descartados na rede de 
esgotamento sanitário; 
 Os materiais perfuro-cortantes estão sendo utilizadas descartadas em lixeiras 
adequadas para esse tipo de material, as embalagens estão com utilização acima do 
permitido (2/3 do volume) (figura 3); 
 
Figura 3– Lixeiras de materiais perfuro-cortantes 
 
Fonte: Autor (2019). 
 
12 
 
 No ambiente da clínica odontológica foram observados que a mesma busca 
incentivar o descarte correto de resíduos por meio de lixeiras indicando a coleta 
seletiva dos materiais para serem reciclados (figura 3). 
 
Figura 3 – Lixeiras de materiais perfuro-cortantes 
 
Fonte: Autor (2019). 
 
Na tabela 4 é possível mensurar os benefícios do plano de gerenciamento de resíduos 
de saúde e a sua importância para o estabelecimento de saúde conforme os estudos de Ferreira, 
Gorges e Silva (2009). 
 
Quadro 4 – Benefícios do PGRSS. 
Benefícios Importância dos benefícios 
1. Diminuição da probabilidade 
de infecções. 
Eliminar a probabilidade de contaminação dos pacientes através da 
disposição adequada dos resíduos dos serviços de saúde. 
 
Evitar a possibilidade de acidentes e contaminação dos funcionários com 
materiais infectados. 
2. Evitar a contaminação de 
materiais a serem utilizados. 
Evitar desperdícios pelo acondicionamento em local seguro dos materiais 
contaminados. 
3. Inibição da capacidade de 
disseminação de doenças. 
Os materiais contaminados com vírus e bactérias manuseados de forma 
correta inibem a propagação de doenças. 
4. Melhoria da qualidade dos 
serviços prestados. 
O trabalho sendo realizado em condições adequadas e seguras serão a 
garantia de bom atendimento ao paciente. 
5. Economia de tempo aos 
funcionários. 
As atividades tornar-se-ão mais simples e organizadas através do plano 
traçando os passos a serem cumpridos. 
 
Melhor definição das atribuições bem como o responsável por elas 
6. Manejo adequado dos 
resíduos. 
Garantia de que os RSS serão agregados, acondicionados e identificados 
de forma correta a fim de serem transportados internamente, armazenados 
temporariamente e conforme o tipo de resíduos tratado para posterior 
armazenagem externa à espera da coleta e transporte até o seu destino 
final. 
13 
 
Benefícios Importância dos benefícios 
7. Melhor reestruturação física 
do prédio dos consultórios. 
Adequação da infraestrutura do prédio de forma a atender aos padrões 
necessários para que as atividades transcorram de acordo com o plano 
traçado . 
8. Preservação do meio 
ambiente. 
Com os RSS recebendo o manejo adequado os consultórios estarão 
contribuindo para a diminuição ou não agressão ao meio ambiente. 
9. Fonte de origem dos recursos 
financeiros. 
Possibilidade de comercializar alguns materiais passíveis de reciclagem (as 
placas de RX que contém prata entre outros). 
10. Atendimento a legislação. 
Dar cumprimento a RDC nº 306 de 07 de dezembro de 2004 e evitar 
qualquer espécie de penalidade como multas, restrições ou mesmo 
fechamento da empresa. 
11. Definição da política 
ambiental. 
Planejar estrategicamente a implementação de ações ao programa de 
gestão ambiental 
Fonte: Adaptado de Ferreira, Gorges e Silva (2009). 
 
Com a gestão de resíduos sólidos de saúde sendo realizadas adequadamente, sendo o 
PGRSS a principal ferramenta que auxilia esse processo é observada na literatura vários 
benefícios decorrentes tais como os identificados por Ferreira, Jorge e Silva (2009). 
 
5. CONCLUSÃO 
 
ADICIONAR AQUI AS SUAS 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
(GRAZIELLA) 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Brasil, Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 5. 
Diário Oficial da União 31 de agosto de 1993: seção 1. 
 
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR- 12.807: Resíduos 
de serviços de saúde – terminologia. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas 
Técnicas; 1993. 
 
ABNT. NBR- 12.808: Resíduos de serviços de saúde –classificação. Rio de Janeiro: 
Associação Brasileira de Normas Técnicas; 1993. 
 
ABRELPE, Panorama 2016. Disponível em: 
http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2016.pdf Acesso em: 25 de jun. de 2019. 
14 
 
 
ANVISA. Resolução RDC n. 222 de 28 de março de 2018: Dispõe sobre os requisitos de 
Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde. Diário Oficial da 
União, 2018. 
 
BRASIL, Lei Nº. 12.305: estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos, 2010. 
 
DIAS, J.A.; SALGADO, M.G. Manual do Procurador Público. Programa Lixo e 
Cidadania: criança no lixo nunca mais. Procuradoria geral da República. Brasília, 1999. 
 
FERREIRA, D.; GORGES, J.; SILVA, L. E. Plano de gerenciamento de resíduos do serviço 
de saúde: o caso do setor odontológico de uma entidade sindical. InterSciencePlace, 2009, 
vol. 1, no 9. 
IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2008. Brasília, 2010. Disponível em: 
http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 20 jun. 2019. 
 
LOUREIRO, R. M. T. Análise da conduta dos cirurgiões-dentistas em relação aos resíduos 
sólidos de serviços de saúde nas unidades de atendimento integrado e estabelecimentos 
odontológicos privados da cidade de Uberlândia - MG. 2003. 123 f. Tese (doutorado) - 
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araçatuba, 2003. Disponível em: 
http://hdl.handle.net/11449/154673. Acesso: em 25 jun. 2019. 
 
MARQUES, J.R. Meio Ambiente Urbano. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2005. 
 
NASCIMENTO, C. M. T. do; CRUZ, M. L. B da. Resíduos sólidos: presença e ameaça no 
espaço geográfico. Geotextos, [s.l.], v. 13, n. 2, p.183-206, 23 dez. 2017. Universidade 
Federal da Bahia. http://dx.doi.org/10.9771/1984-5537geo.v13i2.24581. 
 
NAZAR, M. W.; PORDEUS, I. A.; WERNECK, M. A. F. Gerenciamento de resíduos sólidos 
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