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UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA EAD – EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA ATIVIDADE: PREPARAR UM PLANO DE AULA SOBRE A MODERNIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA E SEUS IMPACTOS NAS ÁREAS RURAL E URBANA. ANA PAULA LIMA DIE RA: 1802674 POLO: SÃO BERNARDO DO CAMPO 2019 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) PLANO DE AULAS SUBTÍTULO: Atividade de Prática como Componente Curricular – PCC- Referente às Disciplinas: “Sociologia Interdisciplinar”, - “Prática de Ensino: Vivência do Ambiente Educativo”, - “Didática Específica – Sociologia”, “Planejamento e Polí - -ticas Públicas de Educação”, “Fundamentos de Economia Para as Ciências Sociais”, “Pensamento Social Brasileiro” “Sociologia Rural e Urbana”, “Educação Ambiental”. Cursadas no 4º Semestre de 2019 do Curso de Licenciatu- -ra em Sociologia. POLO: SÃO BERNARDO DO CAMPO 2019 PLANO DE AULA DE SOCIOLOGIA Nível de Ensino: Ensino Médio ( 2º Ano). Tempo previsto para ministrar o conteúdo: 3 aulas / 50 minutos / por aula. Tema da aula: A MODERNIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA E SEUS IMPACTOS NAS ÁREAS RURAL E URBANA. OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS: * Conceituar o que é Urbano e Rural; * Transformações do aparato metodológico da Sociologia Rural para lidar com a realidade do campo; * O que leva ao êxodo rural; * A expansão do agronegócio com implantação de alta tecnologia e ampliação da escala de produção; * Distinguir realidades urbanas e rurais, por intermédio da leitura da paisagem; * Os efeitos da modernização; METODOLOGIA: Aula expositiva; Interação entre os alunos; Debates e análises dos recursos didáticos disponíveis sobre o tema em questão. RECURSOS DIDÁTICOS: * Revistas e Livros Didáticos; * Internet (pesquisa); * Fotografias alusivas às paisagens rurais e paisagens urbanas; * Canetão e Lousa; DESENVOLVIMENTO: 1ª ETAPA: INTRODUÇÃO: Com esse Plano de Aula, a finalidade é apresentar atividades que forneçam distinções voltadas entre questões urbanas e rurais e seus impactos através da modernização, algo percebível na atualidade. Em outras palavras, aquelas “diferenças fundamentais entre o mundo rural e o urbano”, apontados por outros autores como Sorokin, Zimerman e Galpin (1981), não dariam conta de explicar possíveis faixas transitórias, uma vez que estas não apresentariam na totalidade nem características exclusivamente rurais, nem exclusivamente urbanas. Seria preciso considerar o grau de desenvolvimento dos centros urbanos para pensar o rural, o qual poderá ser mais ou menos urbanizado. Dessa forma, nas palavras de Aldo Solari (1979), o homem do campo vai se convertendo cada vez mais em um empresário, manejando uma organização de caráter econômico, através da qual deve obter um rendimento. Assim, tais conceitos e categorias seriam, na verdade, resultado do esforço da Sociologia Rural diante desses novos desafios. Dada a sequência na aula, serão distribuídos questionários com 6 (seis) respectivas perguntas à serem analisadas e prontamente respondidas pelo aluno (a), para a próxima aula, seguida de debates e análises das respostas. O objetivo desses questionamentos é estimular os estudantes à um raciocínio lógico, para a realidade e suas consequências existentes na atualidade. Já utilizados os recursos didáticos disponíveis e um breve debate em sala de aula, com apresentação das paisagens rurais e urbanas. QUESTIONÁRIO: 1- O que é urbano e rural? 2- O que motivou o êxodo rural no Brasil? 3- Quais são os fatores atrativos da urbanização? 4- O que é uma empresa agropecuária? 5- O que é a modernização do campo? 6- Os efeitos da modernização no campo, no cerne do espaço geográfico, foi alterado? 2ª ETAPA: Prosseguindo com a 2ª aula, com as respostas do questionário em mãos, a ideia que se fixa é que cada um dos alunos (as) alcancem, por intervenção da aula anterior, o melhor aproveitamento da aula em questão, diferenciando assim o tipo de vida e de cultura de cada ambiente citado, rural e urbano. Assim, conceitos, categorias e uma terminologia que deem conta dessas novas realidades se fazem necessárias. As mudanças econômicas, políticas e sociais vividas pelo campo conduziram a uma preocupação direta com a recolocação da finalidade da terra e da atividade do homem. Para exemplificar, surge dessa forma a preocupação com a questão da multifuncionalidade e pluriatividade. Tais conceitos são exemplos das transformações do aparato metodológico da Sociologia Rural para lidar com a realidade do campo. A multifuncionalidade está associada ao sentido da criação de meios (pelo poder público), para o desenvolvimento da terra. Já a pluriatividade, se remete ao novo comportamento do homem do campo, diante das transformações sociais ocorridas. Diante dos exemplos mostrados e comentados, pode-se fazer menção à presença das mais variadas formas de identificação, classificação e caracterização das paisagens rurais e urbanas e seus impactos. O contraste entre a vida metropolitana e a vida em vilas ou fazendas não desaparecerão tão cedo [...], visto que a vida rural é algo mais - amplo do que a “Sociologia da ocupação agrícola”, é improvável - que esse campo seja absorvido pela Sociologia industrial. Além dis- -so, já que todos os aspectos da vida grupal são caracterizados por – traços genéricos da vida rural, outras especialidades (tais como a de -mografia ou a família) continuará recebendo contribuições da So – -ciologia rural. (Anderson,1981,p.184). Terminando essa fase a proposta é aproveitar as caracterizações e as questões levantadas através das respostas do questionário, e engajar em uma sessão de questionamentos, com finalidade de aguçar o pensamento crítico e reflexivo dos alunos (as), que exemplifica a distinção entre campo e cidade. Algumas questões à serem levantadas e debatidas em sala de aula: * As atividades desenvolvidas pelas pessoas no âmbito rural, são as mesmas, das pessoas da cidade? * Sobre a migração do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida e sustentabilidade, à maior parte surge das áreas rurais para os centros urbanos, o que passa na mente das pessoas, para tal atitude? * A modernização no campo, preocupa os pais de família não qualificados, pois emprega-se mais os profissionais preparados para operar às máquinas avançadas tecnologicamente, o que fazer? Não seria esse mais um exemplo de mistura de realidade de vidas ... um não vive sem o outro e ambos se completam, buscam na cidade o que no campo não tem, buscam no campo o que na cidade não tem ... Esses comentários irão fazer com que os alunos (as), analisem, reflitam e ampliem seus pontos de vista. Importante salientar que, há muitas relações sociais que se desenvolvem no campo que não dizem respeito à agricultura, como por exemplo as lutas pela posse de terra, a grilagem, a reforma agrária, a industrialização do campo, entre outras. “A realidade de nossos dias tem gerado uma sociedade que se urba- niza velozmente. Essa urbanização, comandada pelo processo de in- -dustrialização que o campo está conhecendo, criou rapidamente - um forte contingente de trabalhadores rurais-urbanos. Isso ocorre - porque se está implantando no campo o modo industrial de produzir esse fato, incontestável, tem feito com que vários colegas autores - tratem o campo como se trata a cidade/indústria, esquecendo que – as especificidades de cada um não foram ainda eliminadas”.(Olivei- -ra,2002:8). São exemplos que servirão de cenário para a conclusão da sequência didática, para a última aula. 3ª ETAPA: Nesta última aula, o objetivo é finalizar com as atividades que contribuíram para que os alunos (as), já avancem para uma percepção mais abrangente, do que é área rural e urbana e seus impactos sofridos pela modernização e como é a realidade dessas áreas. Forma-se 2 (dois) grupos para um debate final, o grupo A, destaca os efeitos da modernização do campo por pontos positivos, já o grupo B, destaca os efeitos negativos. Levantados os pontos positivos e negativos, destaca-se como desvantagem da modernização do campo o aumento das áreas de cultivo, com o consequente avanço sobre o meio natural. No Brasil, o avanço da fronteira agrícola ou agropecuária proporcionou o avanço do espaço geográfico sobre áreas naturais, ocasionando a diminuição do ambiente original de vários grupos de vegetação, notadamente o Cerrado e a Mata Atlântica. Embora existam problemas e críticas, o processo de mecanização e modernização das atividades agrícolas foi uma importante forma de produzir mais e melhor no meio rural. O Brasil, por exemplo, é hoje, uma grande potência agrícola, sendo o maior produtor mundial de café, cana-de-açúcar, laranja e outros, além de um dos maiores exportadores de soja. Concluindo esse seguimento, vamos para a Avaliação. AVALIAÇÃO: A Avaliação será realizada através da observação do professor (a) ao interesse e participação no desenvolvimento das atividades em sala de aula, produzidas individuais e em grupos, aos objetivos propostos. Interação e troca de experiências, pela apresentação final sobre os temas abordados. Por fim, almeja-se que tenham elucidado melhor sobre a realidade da modernização e seus impactos, pois foram colocados os questionamentos mais importantes nos debates em grupo, oferecendo uma abordagem ampla, crítica e reflexiva aos alunos (as), REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Disponível em: <https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/plano-de-aula> Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/das-transformacoes-no-campo-as-sociologia-rural.htm> Disponível em : <https://www.recantodasletras.com.br/artigos1178> Disponível em: <https://www.agron.com.br/publicacoes/noticias/agricolas> Silva, Afrânio. (Livro Didático PNLD/2016-Sociologia em Movimento para o Ensino Médio), Volume Único – 2ª Edição, São Paulo: Editora Moderna.
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