Sistema reprodutor (1)

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EntomologiaPROFª ALINE FONSECA DO NASCIMENTO
ENGENHEIRA AGRÔNOMA - UFMG
DRª EM ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA - UFRPE
E-MAIL: AL INE.FONSECA@IFRO.EDU.BR
Insetos: Aparelhos reprodutores e 
reprodução
Introdução
o Razão de sucesso:
 Enorme potencial reprodutivo
Introdução
o Razão de sucesso:
 Potencial biótico: é a capacidade de
reprodução da população, em certa
área, em condições favoráveis.
 Resistência do ambiente.
Introdução
o Viviparidade
 Desenvolvimento embrionário ocorre dentro do corpo da mãe,
a qual deposita larva ou ninfa em vez de ovos.
Introdução
o Partenogênese
 Caracterizada pela perda da
necessidade de acasalamento (machos
não são necessários) para a reprodução.
 Alguns casos: fêmeas produzem ovos
viáveis, embora não-fecundados.
 Outros casos (Ex. Hymenoptera) ocorre
o acasalamento, mas os espermatozóides
não precisam ser usados para fecundar
todos os ovos.
Desenvolvimento a partir de ovos não-
fecundados = partenogênese.
Introdução
o Partenogênese
 Telítoca: ovos dão origem apenas às
fêmeas. Ex. Pulgões em regiões
tropicais.
Arrenótoca: ovos dão origem apenas
a machos. Ex. Zangões
 Anfítoca – ambos os sexos .
Introdução
oMaioria dos insetos:
 Reprodução sexuada
 Por oviparidade
 Óvulos liberados pelas fêmeas
desenvolvem-se após a fusão com
o espermatozoide colocado pelo
macho.
Introdução
o Do que consistem os sistemas
reprodutores dos insetos?
 Glândulas sexuais pareadas:
a) Fêmeas: ovários
b) Machos: testículos
 Gonodutos pareados (descarrega
os produtos sexuais)
 Duto mediano coberto com
cutícula formando estruturas
acessórias e:
a) Fêmeas: Vagina
b) Macho: canal ejaculador
Aparelho reprodutor feminino
o Consta de:
 Um par de ovários
 Dois ovidutos laterais
 Estes convergem para um oviduto
comum.
 Continua pela vagina que termina
no gonóporo feminino ou vulva.
 Espermateca: armazena os
espermatozoides
 Glândulas acessórias:
fornecimento de material para
formação da ooteca (baratas),
produção de secreção para união
dos ovos.
Aparelho reprodutor feminino
o Consta de:
Aparelho reprodutor feminino
o Ovários
 Corpos mais ou menos
compactos
 Ficam na cavidade geral do
corpo (um de cada lado do canal
alimentar)
 Ovaríolos: óvulos em formação
(em nº variável)
Aparelho reprodutor feminino
o Número de ovaríolos
Baratas: 8
Lepidópteros: 4
Muitos dípteros: 100 ou mais
Rainhas de formigas: mais de 200
Rainhas de cupins: excede 2400
Aparelho reprodutor feminino
o Ovários
 Consistem tubos alongados em
que óvulos em desenvolvimento
ficam dispostos um trás do outro.
 Oócito: O óvulo mais velho.
 Parte interna: camada de células
epiteliais secretoras apoiadas em
uma membrana basal.
Aparelho reprodutor feminino
o Ovaríolos
 São conhecidas 4 regiões:
1. Filamento terminal
2. Germário
3. Vitelário
4. Pedicelo
Aparelho reprodutor feminino
o Ovaríolos
 São conhecidas 4 regiões:
1. Filamento terminal:
prolongamento apical fino, este se
une ao ligamento do lado oposto
para formar o ligamento mediano.
2. Germário: Forma o ápice do
ovaríolo abaixo do filamento
terminal. Consiste em uma massa
de célula: oogônios.
Aparelho reprodutor feminino
o Ovaríolos
 São conhecidas 4 regiões:
3. Vitelário: constitui a maior
porção do ovaríolo. Contém:
a) Oócitos: óvulos em
desenvolvimento.
b) Células nutrizes: quando
presentes.
4. Pedicelo: forma a base de cada
ovaríolo.
Aparelho reprodutor feminino
o Ovaríolos
 Existem 3 tipos de ovaríolos:
1. Panoístico
2. Politrófico
3. Acrotófico
Aparelho reprodutor feminino
o Ovaríolos
 Existem 3 tipos de ovaríolos:
1. Panoístico:
a) Faltam células nutrizes.
b) Vitelo é fornecido pelas células
do folículo.
c) Odonatas, ortópteros, cupins.
Aparelho reprodutor feminino
o Ovaríolos
 Existem 3 tipos de ovaríolos:
2. Politrófico:
a) Células nutrizes estão
presentes e alternam-se com
oócitos.
b) É encontrado em insetos como:
Coleoptera, Lepidoptera,
Hymenoptera etc.
o Ovaríolos
 Existem 3 tipos de ovaríolos:
3. Acrotrófico:
a) Células nutrizes situam-se no
ápice dos ovaríolos
b) Estas estão ligadas aos oócitos
por meio de filamentos
protoplasmáticos por onde
passam as reservas
Tipo meroístico: politrófico e
acrotrófico = presença de células
nutrizes.
Aparelho reprodutor feminino
Aparelho reprodutor feminino
o Ovidutos laterais
 Ligados aos ovários
Meros condutos
Partem um de cada ovário e se
unem para formar o oviduto
comum.
Aparelho reprodutor feminino
o Espermateca ou receptáculo
seminal
 Estrutura em forma de saco
 Serve para recepção e
armazenamento dos
espermatozoides.
 Garante a fecundação do óvulo
quando necessário.
Aparelho reprodutor feminino
o Glândulas acessórias ou
coletéricas
 Presentes emmuitos insetos
 Usualmente se abrem na porção
distal da vagina.
 Relativamente grande em
baratas (formação de ootecas)
 Podem produzir secreção para
unir ovos em seu caminho para o
substrato onde são colocados.
Aparelho reprodutor masculino
o Partes essenciais em insetos adultos
 1 par de testículos
 Vasos deferentes (frequentemente
uma porção é dilatada servindo de
reservatório de esperma: vesícula
seminal)
 Canal ejaculador (tubo terminal
mediano)
 Glândulas acessórias (forma de
bolsas ou tubos cegos)
Aparelho reprodutor masculino
1. Testículos
 Na maioria dos insetos: testículos <
que os ovários
Cada testículo é mais ou menos um
corpo oval parcial ou completamente
dividido em um nº variável de folículos.
 Folículos: apresentam variação em
forma e arranjos. Ex:
• Neuróptera e díptera: testículos
pequenos e unifoliculares.
• Ortópteros: excessivamente
numerosos.
Aparelho reprodutor masculino
1. Testículos
 Cada folículo é ligado ao vaso eferente
por um tubo fino, o vaso eferente
1. Testículos
 Folículos testiculares:
• Divididos em uma série de zonas
caracterizadas pela presença de células
reprodutivas em diferentes estádios de
desenvolvimento
• Correspondem a gerações sucessivas
dessas células.
Aparelho reprodutor masculino
1. Testículos
 Folículos testiculares:
• As zonas são:
1. Germário: Contém células germinativas
primordiais, onde espermatogônios sofrem
multiplicação.
2. Zona de crescimento: onde
espermatogônios se tornam
espermatócitos
3. Zona de divisão e redução: onde
espermatócitos tornam-se espermátides.
4. Zona de transformação: onde espermátides
transformam-se em espermatozoides.
Aparelho reprodutor masculino
2. Vasos deferentes
 Canais pareados que partem dos
testículos
 Na maioria dos insetos tornam-se
dilatados formando as vesículas
seminais.
 Posteriormente unem-se para formar
um canal ejaculador.
Aparelho reprodutor masculino
3. Canal ejaculador
 Provido de uma cobertura muscular
 Favorece a transferência do esperma
para o trato genital feminino.
Aparelho reprodutor masculino
4. Glândulas acessórias
 Usualmente presentes em nº de 1 a 3
pares.
 São tubulares ou em forma de saco
 Secreções com funções variadas.
• Ex: em insetos que transmitem
esperma por espermatóforos (esperma
em sacos proteicos), fornecem o
material necessário para o
revestimento deste.
Aparelho reprodutor masculino
o Ovos
Reprodução
Stethorus sp. Coccinellidae Dilobopterus sp. Phytalus sp.
Mantodea Orthoptera Heteroptera Neuroptera
o 3 tipos:
Ametabolia
 Hemimetabolia
 Holometabolia
Metamorfose
o 3 tipos:
Ametabolia
• Desenvolvimento primitivo – não ocorre mudança de forma.
característico das traças dos livros.
Metamorfose
Ex: Thysanura
Metamorfose
o 3 tipos:
 Hemimetabolia
• Insetos sofrem metamorfose parcial, com desenvolvimento externo
das asas visível, compreendendo as fases de ovo, ninfae adulto.
o 3 tipos:
 Hemimetabolia
• Formas jovens terrestres: ninfas
• Formas jovens aquáticas: náiades. Ex: Ephemeroptera (efemérida),
Odonata (libélula) e Plecoptera
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Metamorfose completa: abrange as fases de ovo, larva, pupa e
adulto
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Tipos de larva:
• Eruciforme: geralmente chamada
de lagarta, apresenta três pares de
pernas verdadeiras, cinco pares de
pernas abdominais contendo
colchetes ou ganchos;
característico dos lepidópteros.
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Tipos de larva:
• Limaciforme: larvas ápodas
semelhante a lesmas achatadas;
característico da família Syrphidae;
Díptera;
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Tipos de larva:
• Vermiforme: larva ápoda branco-
leitosa em que a cabeça não se
diferencia do restante do corpo;
característico das moscas;
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Tipos de larva:
• Curculioniforme: larva ápoda,
recurvada com cabeça diferenciada
e quitinizada, branco leitosa, típica
da família dos curculionídeos
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Tipos de larva:
• Escarabeiforme: larva em forma de
“C” com três pares de pernas
torácicas e o último segmento
abdominal bem desenvolvidos;
típico da família Scarabaeidae
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Tipos de larva:
• Carabiforme: larva alongada com
três pares de pernas torácicas
curtas, típico dos besouros da
família Carabidae
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Tipos de larva:
• Campodeiforme: larva com três
pares de pernas torácicas
alongadas. Típico das joaninhas
(Coleoptera, Coccinelidade)
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Tipos de larva:
• Elateriforme: larva alongada,
achatada, com corpo bastante
quitinizado, possuindo três pares
de pernas torácicas curtas; típico
dos coleópteros da família
Elateridae;
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Tipos de larva:
• Buprestiforme – larva ápoda, com
cabeça pequena, segmento
torácicos alargados, destacando a
parte anterior do corpo; típico dos
besouros da família Buprestidae;
Metamorfose
o 3 tipos:
 Homometabolia
• Tipos de larva:
• Cerambiciforme: semelhante a
buprestiforme, porém com a
segmentação mais nítida e a parte
anterior do corpo pouco destacada;
típico da família Cerambycidae
Metamorfose
oMetamorfose e ecdise são reguladas por hormônios endócrinos
produzidos glândulas endócrinas que liberam suas secreções na
hemolinfa.
o Os principais são:
Protorácico-trópico – estimula as glândulas protorácicas a produzir
os ecdisônios;
Ecdisteróides – responsável pela ecdise;
Da eclosão – regula o comportamento do inseto durante a ecdise;
Juvenil – responsável pela manutenção dos caracteres larvais e
ninfais dos insetos;
Bursicônio – responsável pelo escurecimento do novo tegumento.
Controle da metamorfose