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Políticas de indexação

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A POLÍTICA DE INDEXAÇÃO PARA AS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS DA UNESP: DA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA À IMPLANTAÇÃO
PROPOSTA E IMPLANTAÇÃO
Política de indexação
Deve servir como um guia para tomada de decisões, e deve levar em conta os seguintes fatores:
Características e objetivos da organização;
Identificação dos usuários;
Identificação de recursos humanos, materiais e financeiros, que delimitam o funcionamento de um sistema de recuperação de informações. 
Política de indexação
Os elementos que devem ser considerados na elaboração de uma política de indexação são:
Cobertura Temática;
Seleção e tipos de documentos;
Público alvo; 
Indexador;
Concordância;
Exaustividade;
Especificidade;
Correção, 
Consistência e sistema de busca ;
 Recuperação por assuntos.
O PROCESSO DE INDEXAÇÃO
• conhecimento ou exame do conteúdo do documento pela leitura documentária;
• identiicação e seleção, pela leitura documentária, dos conceitos a serem representados pela linguagem de indexação; 
• tradução dos conceitos extraídos do documento nos termos da linguagem de indexação.
Política de indexação: objetivos
Como objetivos da política de indexação temos:
Harmonizar o acesso por assunto em seu catálogo;
Explicitar as decisões da indexação para os catalogadores e para os usuários.
Política de indexação
Uma política de indexação está inserida em dois contextos complementares:
Sociocognitivo do indexador: regras e procedimentos
Sistema de informação: elementos constituintes
Política de indexação
Para avaliar uma política de indexação tem-se alguns elementos que devem ser considerados, como:
Aspecto estratégico: para quem a política é direcionada? Quais os limites de sua aplicação? Etc.
Ferramentas de indexação: quais as diferentes linguagens e esquemas de classificação utilizados? Quais as características de cada linguagem? Etc.
Aplicação das ferramentas: como serão utilizadas as ferramentas? Quais os tipos de documentos indexados e não indexados?
Número de descritores
Não existe um número fixo de descritores que representarão exaustivamente um documento, pois este número dependerá do sistema de informação e do tipo de material por ele adquirido.
Os sistemas de informação apresentam um número médio de termos a serem selecionados, seja ele restritamente variável entre 10 e 12, ou amplamente flexível entre 2 e 20.
Manual de indexação
O manual para o programa de orientação à formação e capacitação do indexador em leitura documentária deve:
Ser didático -> conter o propósito do sistema, a indexação e suas linguagens, classificação, análise de assunto, procedimentos para resumos e fornecer exemplos de indexação e resumos;
Conter de maneira calara e objetiva, os elementos constituintes da política de indexação do sistema.
Manual de indexação
Uma política de indexação só poderá ter continuidade e aperfeiçoamento no decorrer dos anos se devidamente registrada em documentos, de modo a que se possa ter clareza do conjunto de decisões tomadas, suas razões e seu contexto.
Todos os manuais apresentam uma descrição de como deve ser realizada a leitura do documento com fins à indexação, como por exemplo, recomendações sobre quais partes do documento que devem ser lidas e quais as que devem ser evitadas.
Influências do indexador
O indexador, durante a realização da indexação, sofre influência não só dos elementos que compõem a política de indexação como também de todo o contexto onde está inserido. Esse contexto engloba:
Aspectos físicos (área, estrutura física, disposição dos materiais);
Aspectos psicológicos (preocupações internas);
Aspectos sociocognitivos (objetivos, política, procedimentos).
Política de indexação global
Estabelece parâmetros comuns a serem adotados por todas as bibliotecas que formam essa rede, tornando o catálogo uniforme e consistente.
	Exemplo: Rede de bibliotecas universitárias (Sibi/USP)
Política de indexação local
Cada biblioteca que compõem essa rede, deverá desenvolver sua política de indexação considerando suas particularidades como a área do conhecimento em que a biblioteca está inserida, as pesquisas desenvolvidas no local, a demanda dos usuários e as atividades administrativas.
	Exemplo: Biblioteca da ESALQ USP que enfatiza algumas áreas do conhecimento em detrimento de outras.
Referências
CARNEIRO, M. V. Diretrizes para uma política de indexação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p. 221 – 241, set. 1985.
LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. Brasília: Briquet de Lemos, 1993.
RUBI, M. P.; FUJITA, M. S. L. Elementos de política de indexação em manuais de indexação de sistemas de informação especializados. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p. 66 – 77, jan./jun. 2003.

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