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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DA VARA ....FEDERAL
PRIORIDADE IDOSO
 XXXXXXXXXX qualificação completa, vem perante Vossa Excelência, por meio de sua advogada subscritora, mandato em anexo, endereço no rodapé, ajuizar a presente AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR IDADE URBANA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, autarquia federal, localizada na XXXXXXXX pelos fatos e fundamentos abaixo expostos:
DA ANOTAÇÃO NA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO 
Considerando a idade atual do autor e aplicação do estatuto do idoso, requer peça anotação na prioridade na tramitação dos autos, requerendo ainda, a tramitação de urgência nos moldes do Estatuto do Idoso, por ser pessoa maior de 65 anos de idade.
DOS FATOS:
O autor requereu administrativamente o benefício previdenciário da aposentadoria por idade urbana em 03/03/2016.
No entanto, o INSS mesmo diante de toda documentação apresentada indeferiu o pedido do benefício B 31 nº xxxxxxx sob a seguinte alegação:
“Não comprovação de período de carência, correspondente ao tempo mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que faça jus ao benefício”.
O requerente não tinha conhecimento de que a empresa que o emprega desde 1998 não recolheu as contribuições previdenciárias, o qual o dever de fiscalizar era do INSS, que falhou não podendo o requerente pagar por tamanha desídia da autarquia.
Assim, vem o requerente pleitear seu justo benefício junto ao Judiciário para corrigir a lesão.
DAS PROVAS DO LABOR
1- DA CTPS
Conforme demonstra cópia da CTPS ora juntada o requerente adentrou na empresa em que até hoje labora em 18/09/1998, tendo a CTPS em perfeito estado de conservação com todas as anotações, inclusive de férias!
Pois bem, a própria Instrução Normativa do INSS nº 77/2015 assim aduz:
“Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos:
I - da comprovação do vínculo empregatício: 
a) Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS;” (grifou-se).
Assim é o entendimento pacífico da jurisprudência:
DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE ESPECIAL. CONVERSÃO PARA TEMPO DE SERVIÇO COMUM. CTPS. PROVA PLENA DE VERACIDADE. AGRAVO LEGAL DESPROVIDO. 1. A contagem do tempo de serviço teve por base o reconhecimento em âmbito administrativo dos períodos listados às fls. 263 e ss., não sendo o caso de erro material, ou seja, de erro de soma dos períodos a ser sanado, mas de reconhecimento pelo INSS da existência de labor nos períodos posteriores a 03/11/03, reconhecimento esse que não integrou a controvérsia delineada nos autos e sequer foi objeto de contestação, pelo que se admite o fato como verdadeiro. 2. Os contratos de trabalho registrados na CTPS, independente de constarem ou não dos dados assentados no CNIS, devem ser contados, pela autarquia, como tempo de contribuição, a teor do Art. 19, do Decreto 3.048/99 e do Art. 29, § 2º, letra d, da CLT. Precedentes desta Corte e do STJ. 3. Agravo desprovido.(TRF-3 - REO: 14932 SP 2009.61.05.014932-9, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL BAPTISTA PEREIRA, Data de Julgamento: 12/07/2011, DÉCIMA TURMA, ) (grifo da subscritora)
Portanto, a CTPS demonstra que possui a carência necessária, ainda que não tenha havido recolhimento das contribuições sociais, gozando a CTPS presunção de veracidade.
2- DO EXTRATO DO FGTS
Conforme demonstra o Extrato do FGTS juntado, o requerente é optante desde 18/09/1998 inclusive pela mesma empresa empregadora, já que anteriormente o requerente laborou apenas no campo.
Ora, o extrato do FGTS é documento oficial do trabalhador, também gozando de presunção de veracidade, salvo casos em que seja patente a existência de fraudes, senão vejamos o entendimento da jurisprudência:
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. REQUISITOS DO ART. 52 DA LEI 8.213/91. DEMONSTRAÇÃO. DIVERGÊNCIA DE RECOLHIMENTOS NO CNIS. IRRELEVÂNCIA. - Trazendo a parte autora elementos capazes de comprovar o tempo de serviço, é equivocada a decisão do INSS de suspender o benefício previdenciário. - No que diz respeito à comprovação do vínculo empregatício firmado com a empresa ETACQ - CONSTRUÇÕES LTDA, no período entre 01/08/1994 a 02/06/1998, entendo satisfatória, com fulcro nos elementos colacionados, mormente a anotação na CTPS, as relações de salários de contribuição, as guias de recolhimento do FGTS da Caixa Econômica Federal, ficha de registro de empregado, entre outros, não havendo a autarquia previdenciária apresentado subsídios hábeis a infirmá-los. - A ausência ou divergência de registro de recolhimentos no CNIS, relativos a vínculo empregatício registrado na CTPS, não prejudica o direito do trabalhador, devendo o INSS proceder execução das contribuições recolhidas a menor ou mesmo em atraso junto ao empregador. - Apelação e remessa improvidas.(TRF-5 - AC: 353700 RN 0009587-85.2003.4.05.8400, Relator: Desembargador Federal Cesar Carvalho (Substituto), Data de Julgamento: 01/10/2009, Primeira Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário da Justiça Eletrônico - Data: 28/10/2009 - Página: 100 - Nº: 38 - Ano: 2009) (grifou-se)
Além dos documentos anteriormente mencionados há ainda holerites onde consta expressamente que o contrato de trabalho do requerente com sua empregadora atual se deu em 1998, não restando dúvidas da veracidade das informações prestadas pelo requerente, infelizmente desprezadas pelo INSS, que sem nenhuma prova em contrário negou o benefício, desprezando seu próprio regramento, como já anteriormente mencionado.
DA TUTELA DE URGÊNCIA:
Estão preenchidos os requisitos do art. 300, do CPC que diz:
Art. 300, do CPC:
“A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito do e perigo de dano ou o risco ao resultado útil ao processo”
Os elementos que evidenciam a probabilidade do direito do autor estão provados tendo em vista que a CTPS, o extrato de FGTS, bem como holerites foram juntados aos autos o que comprova o direito que lhe cabe a concessão da aposentadoria.
Os requisitos de que haja perigo de dano está caracterizado porque se trata de verba de natureza alimentar que está sendo, sendo o autor idoso e necessitando dos proventos da aposentadoria para sobreviver.
Aliás, não há óbice de concessão de urgência para a concessão de aposentadoria por idade urbana ou de qualquer outro benefício previdenciário, dado o seu caráter alimentar.
Senão vejamos:
PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO CAUTELAR INOMINADA - SUSPENSÃO DE BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO - ALEGAÇÃO DE IRREGULARIDADE NA CONCESSÃO - INOBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL - "FUMUS BONI IURIS" - PRESENÇA - PRETENSÃO DE NATUREZA ALIMENTAR - RISCO DE INEFICÁCIA DO PROVIMENTO PRINCIPAL EM CASO DE DEMORA - "Periculum in mora" - PRESENÇA - PEDIDO CAUTELAR DEFERIDO PARA O RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO - SENTENÇA MANTIDA. 1. Presentes os requisitos do "fumus boni iuris" e do "periculum in mora"representados, o primeiro, por não haver logrado o apelante demonstrar a observância do devido processo legal na realização do combatido ato de suspensão; e, o segundo, pela possibilidade de ineficácia do provimento principal em caso de demora na prestação jurisdicional, haja vista a nítida natureza alimentar da pretensão, deve ser mantida a sentença que julga procedente o pedido cautelar de restabelecimento do benefício. 2. Precedente (AC 1997.40.00.006998-2/PI, Rel. Des. Federal LUIZ GONZAGA BARBOSA MOREIRA, 1ª Turma, DJ 01/09/2003, p. 52). 3. Apelação e remessa oficial desprovidas.(TRF-1 - AC: 16830 MG 2004.01.99.016830-2, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL JOSÉ AMILCAR MACHADO, Data de Julgamento: 24/03/2008, PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: 15/04/2008 e-DJF1 p.66) (grifou-se)
Portanto, é o pedido para concessão liminar da Tutela de Urgência do benefício B 31 nº XXXXXXX vez que há probabilidade do direitoinvocado, e o perigo de dano consistente no fato da verba pleiteada tem caráter alimentar.
DO DIREITO:
O INSS ao negar o direito de aposentadoria por idade urbana ao autor age com afronta a lei, contrariando o que consta nas provas robustas da autora qual seja a CTPS, extrato de FGTS, bem como holerites juntados, sendo um direito justo ao recebimento da respectiva aposentadoria.
Está provado conforme a CTPS do autora que este trabalhou desde o ano de 1998, completando pois os requisitos para aposentar-se por idade.
.
Não se pode negar ao direito do trabalhador de se aposentar por culpa do empregador uma vez que é previsto em lei que o trabalhador devidamente registrado tem direito ao recolhimento correto das contribuições previdenciárias e compete ao empregador a função de pagá-las de maneira correta.
O que é injusto é inverter o ônus probandi no sentido de que não contribuiu; se o autor prova pela CTPS de que desconhecia a sonegação da sua empregadora, o qual o dever legal de fiscalizar era e é do INSS, não podendo o requerente arcar com o ônus que não lhe competia.
Caso a contribuição realmente não tenha sido feita foi por culpa do empregador e não do autor, inclusive sendo crime de sonegação de contribuição previdenciária ou apropriação indébita previdenciária a depender do caso concreto que compete a requerida investigar.
Foi provado pela autora junto ao INSS o tempo exigido em lei, qual seja as 180 contribuições, através da CTPS e extrato de FGTS.
Dessa maneira, encontram-se todos os requisitos básicos para a concessão da aposentadoria por idade urbana, conforme as exigências legais que são: idade de 65 anos para homens e 180 meses de carência para o caso de art. 142, da Lei 8.213/91.
O autor completou a idade de 65 anos em 02/12/2015 e acreditava que poderia desfrutar de seu sagrado benefício, no que foi surpreendido pela incapacidade do INSS de arcar com as consequências de sua inércia no que tange a fiscalizar, função essencialmente sua.
Conforme os documentos acostados aos autos o benefício previdenciário somente não foi concedido ao autor por falta de carência uma vez que a empresa empregadora deixou de contribuir para a previdência social em período de mais de 10 anos!
Contudo, o autor não tem responsabilidade na falta de pagamento da empregadora sendo dever do INSS de cobrá-la judicialmente os valores que entenderem devidos.
Por essa razão o autor tem 180 contribuições de carência, tendo atingido a idade legal, sendo direito do autor a concessão da aposentadoria por idade urbana. Requer então a procedência da Ação para conceder em caráter definitivo a implantação do benefício B 31 nº 178.986.707-4
 DO PEDIDO:
 Pelas razões de fato e de direito acima expostas, requer-se:
A) Que seja deferido os benefícios da justiça judiciária gratuita, nos termos do artigo 12 da Lei 1.060/50, por ser pobre na acepção legal, não podendo arcar com as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio;
B) Que seja deferido a prioridade na tramitação do processo uma vez que o autor é idosa, nos termos do art. 71, da Lei 10.741/2003;
C) A concessão da Tutela de Urgência em Caráter Antecedente, Inaudita Altera Pars, para implantação do benefício B 31 nº 178.986.707-4 no prazo de 30 dias sob pena de multa diária a ser arbitrada pelo juízo.:
D) A procedência total da ação para que seja ao final confirmada a antecipação dos efeitos da tutela e julgada procedente o pedido da autora para condenar a ré para que proceda a concessão do benefício previdenciário da aposentadoria por idade urbana e pague os retroativos devidos desde a data do requerimento 03/06/2016.
4-) A condenação da autarquia ré ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios no importe de 20% do valor total da condenação nos termos do artigo 85 § 2º do novo CPC.
5) O requerente informa que não há interesse em audiência de conciliação vez que o direito em questão exige realização de perícia médica.
Protesta a autora pela produção de provas por todos os meios em direito admitidos, especialmente a oitiva de testemunhas .
Dá a causa para os efeitos fiscais o valor de R$ 15.840,00 (quinze mil oitocentos e quarenta reais)
Termos em que, 
Pede deferimento.
Data
Nome
OAB

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