ADULTO-JOVEM (20-40 anos)

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ADULTO-JOVEM (20-40 anos)
UNIFASB 
Discentes: Byanca Brito, Carla Célia, Francielle Magalhães, Gabrielle Di Giorgio
ENTREVISTA ESTRUTURADA
Iniciais do nome: G. M. C. O.
Idade: 40 anos.
Sexo: Feminino.
Nível educacional: Ensino médio.
Classe social: Classe média baixa.
Com quem reside: Pais, marido e filhas.
INÍCIO DA VIDA ADULTA
● Utilizando definições sociológicas, as 
pessoas podem ser consideradas adultas 
quando são responsáveis por si mesmas 
ou escolheram uma carreira, casaram-se 
ou estabelecem um relacionamento 
afetivo significativo ou iniciaram uma 
família.
● Alguns psicólogos sugerem que a 
entrada na vida adulta é marcada não 
por critérios externos, mas por 
indicadores internos como o sentimento 
de autonomia, autocontrole e 
responsabilidade pessoal – ou seja, é 
mais um estado de espírito do que um 
evento isolado (Shanahan, Porfeli e 
Mortimer, 2005).
● Para a maioria das pessoas leigas, 
entretanto, três critérios definem a idade 
adulta: (1) aceitar a responsabilidade por 
si mesma, (2) tomar decisões 
independentes e (3) tornar-se 
financeiramente in- dependente (Arnett, 
2006).
● A partir da década de 1950, a revolução 
tecnológica tornou a educação 
universitária ou a for- mação 
especializada cada vez mais essencial. As 
idades típicas do primeiro casamento e 
do primeiro filho aumentaram 
acentuadamente na medida em que as 
mulheres e os homens buscavam uma 
edu- cação ou oportunidades vocacionais 
superiores
ENTREVISTA ESTRUTURADA
1) O que você pensa sobre a fase adulta? Maiores dificuldades e facilidades dessa fase?
 “Ser adulto não é nada fácil. As dificuldades são o dia-a-dia cansativo, conseguir conciliar 
tudo, trabalho, casa, filhos, contas. As facilidades são a independência, autonomia, poder 
tomar suas próprias escolhas e decisões.”
6) Como se vê daqui a 5 anos?
 “Com estabilidade financeira, uma filha formada e estável financeiramente e um bom 
emprego.”
8) Quais mudanças que esta fase lhe proporcionou?
 “Mais responsabilidade, amadurecimento, experiências e mudanças nas relações afetivas.”
12) Se pudesse mudar algumas coisas, quais mudaria?
 “Possuir uma casa própria, não precisar lidar com as dificuldades dos pais e possuir um curso 
superior.”
INFLUÊNCIAS COMPORTAMENTAIS NA 
SAÚDE E CONDIÇÃO FÍSICA
● Em uma pesquisa realizada pela National Sleep Foundation (2001), os 
entrevistados disseram que ficavam mais propensos a cometer erros, 
tornavam-se impacientes ou irritados quando precisavam esperar, ou se 
zangavam com seus filhos ou com as outras pessoas quando não haviam dormido 
o suficiente na noite anterior.
Entrevista Estruturada: 
3) Quais são suas maiores dificuldades/preocupações atualmente?
 “Pais idosos, filhas e manter as contas em dia.”
INFLUÊNCIAS INDIRETAS NA SAÚDE
Nível socioeconômico e raça etnia:
● Pessoas com renda mais alta possuem melhor saúde.
● Quanto menos educação escolar, maior a chance de desenvolver doenças.
● Grupos minoritários tendem a receber tratamento de saúde de qualidade 
inferior.
Entrevista: Classe média baixa.
“A classe pode influenciar diretamente na saúde e no bem-estar, como também no acesso a 
uma saúde de qualidade.”
RELACIONAMENTOS E SAÚDE
● As relações sociais parecem ser vitais para a saúde e o bem-estar.
● Dois aspectos inter-relacionados do ambiente social que podem promover a saúde: 
integração social e apoio social.
● Integração social é o envolvimento ativo em uma ampla faixa de relacionamentos, 
atividades e papéis sociais (esposos, pais, vizinhos, amigos, colegas e afins). As redes 
sociais podem influenciar o bem-estar emocional tanto quanto a participação em 
comportamentos saudáveis como prática de exercícios físicos, alimentação saudável e 
abstenção ao uso de drogas.
RELACIONAMENTOS E SAÚDE
● Apoio social se refere a recursos materiais, informativos e psicológicos 
derivados da rede social, aos quais a pessoa pode recorrer em busca de ajuda 
para lidar com o estresse.
Entrevista: Emprego e cuidar dos pais. Preocupação em cuidar dos pais idosos, estresse. 
Dia-a-dia cansativo.
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
● Uma linha da teoria e da pesquisa neopiagetiana diz respeito aos níveis mais 
altos de pensamento reflexivo, ou raciocínio abstrato.
● Dessa forma, o pensamento reflexivo é um tipo de pensamento lógico que se 
torna mais proeminente na vida adulta, levando em conta as informações e 
crenças. Já o pensamento pós-formal que é um pensamento maduro que recorre 
à experiência subjetiva e à intuição, que dá espaço para ambiguidade, incerteza e 
tolerância.
● O modelo de desenvolvimento cognitivo para o ciclo de vida de Schaie observa o 
desenvolvimento dos usos do intelecto dentro de um contexto social.
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
● Insight e inteligência prática são muito importante na vida adulta, os teste 
psicométricos são muito menos úteis para avaliar a inteligência de adultos e 
prever seu sucesso na vida do que para avaliar a inteligência das crianças e 
prever seu sucesso na escola.
● De acordo com Kohlberg, a experiência pode levar os adultos a reavaliarem seus 
critérios em relação ao que é certo e justo. 
 
GÊNERO E RACIOCÍNIO MORAL
● O dilema moral central de uma 
mulher é o conflito entre suas 
próprias necessidades e as 
necessidades dos outros.
● Carol Gilligan, conclui, através de 
uma pesquisa, que mulheres 
pensam menos sobre justiça e 
imparcialidade abstrata que os 
homens; e mais sobre suas 
responsabilidades específicas para 
com pessoas específicas.
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO 
MORAL NAS MULHERES SEGUNDO 
GILLIGAN
ESTÁGIO: Transição 2 - Da bondade 
para a verdade
“ (...) Ela desenvolve um novo 
julgamento que leva em conta suas 
próprias necessidades juntamente com as 
dos outros. Ela quer ser “boa” sendo 
responsável pelos outros, mas também 
quer ser honesta sendo responsável por 
si mesma. A sobrevivência volta a ser 
uma preocupação maior.”
 
ENTREVISTA ESTRUTURADA
Quais são suas maiores dificuldades/preocupações atualmente?
“Pais idosos, filhas e manter as contas em dia.”
Quais são suas principais responsabilidades? E como acha que lida com elas?
“Pais idosos, educação das filhas e emprego. Tentando manter o controle de tudo, 
porém é cansativo.”
Você se considera mais preocupado com os acontecimentos passados ou os eventos 
futuros? Por quê?
“Com os eventos futuros. Por conta da atual política, altas taxas de desemprego, 
piorar a situação financeira e manter uma boa educação para as filhas.”
 
*Pergunta 13
EDUCAÇÃO E TRABALHO
Se pudesse mudar algumas coisas, quais mudaria?
“Possuir uma casa própria, não precisar lidar com as dificuldades dos pais e possuir 
um curso superior.”
● O nível socioeconômico, raça/etnia e gênero afetam o acesso ao ensino superior.
Entrevista Estruturada:
Sexo: Feminino.
Nível educacional: Ensino médio.
Classe social: Classe média baixa.
 
INGRESSO NO MUNDO DO TRABALHO
● O trabalho afeta a vida diária, não somente no emprego mas em casa, trazendo 
tanto satisfação como estresse.
● A natureza do trabalho está se modificando, e os contatos de trabalho estão se 
tornando mais variáveis e menos estáveis.
Quais são seus maiores interesses nesse momento?
“Situação financeira estável, emprego bem remunerado e conquistas pessoais.”
Para você o que representa:
B. Trabalho: “Meio de sobrevivência.”
O que você gostaria de conquistar ainda nessa fase?
“Um emprego com remuneração para viver bem, sem preocupações.”
REFERÊNCIAS
PAPALIA, Diane; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento Humano: 12.ed. Porto 
Alegre: AMGH,2013.