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AULA ONCO 7 TRATAMENTO

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O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA 
NA ONCOLOGIA 
Profa. Dra. Letícia Roque
CENTROS HABILITADOS PARA O TRATAMENTO 
DO CÂNCER 
-Unidades de saúde vinculadas ao SUS que realizam tratamento oncológico
• CACON - Centro de Alta Complexidade em Oncologia; 
• UNACON- Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia;
• CRACON- Centro de Referência de Alta Complexidade em Oncologia.
O SUS reconhece quais procedimentos da 
fisioterapia em oncologia?
• Atendimento fisioterapêutico ao paciente em cuidados paliativos, 
• Atendimento fisioterapêutico ao paciente oncológico clínico, 
• Atendimento fisioterapêutico ao paciente no pré e pós-cirurgia oncológica.
As propostas da Política Nacional de Atenção 
Oncológica almejam proporcionar aos paciente
• Atendimento integral;
• Atendimento humanizado;
• Assegurar múltiplas modalidades de tratamento em todos os 
momentos da evolução da doença;
• Estabelecer serviços por profissionais de saúde, reabilitação e 
cuidados paliativos.
PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
-auxiliar o paciente a manter sua identidade;
- apoiá-lo na manutenção de vida ativa até a morte; 
- gerar conforto;
- manter a independência dos pacientes; 
- incentivar a convivência com a família e amigos 
- orientar os cuidadores. 
Principais sintomas identificados pela avaliação 
fisioterapêutica:
• fadiga; 
• dispnéia; 
• déficit de locomoção;
• perda da funcionalidade; 
• ansiedade;
• espasmo muscular;
• dor;
• fraqueza;
• acúmulo de secreção; 
• úlceras de pressão; 
• perda do equilíbrio;
• contratura muscular; 
• constipação intestinal
• edema - linfedema
Principais intervenções fisioterapêuticas na oncologia 
• métodos analgésicos como: eletroterapia; 
• as intervenções nos sintomas psicofísicos como: depressão e estresse, por meio 
de terapia manual e técnicas de relaxamento; 
• a atuação nas complicações osteomioarticulares e linfáticas: com o uso da 
cinesioterapia, mecanoterapia, crioterapia, hidroterapia, adequação de órteses, 
bandagens, orientações e drenagem linfática manual; 
• técnicas e equipamentos para a manutenção e melhora da função pulmonar;
• o atendimento, por meio de métodos específicos como Bobath e Kabat, aos 
pacientes neurológicos adultos e pediátricos 
Escalas de Avaliação no paciente oncológico
Escala de McGill: características da dor
MQOL: sintomas de angústia
Desempenho de Karnofsky : qualidade de vida e funcionalidade 
Escala Inventário Breve de Dor : dor, depressão e Fadiga
Avaliações no paciente oncológico
Escala Whoqol-Bref : qualidade de vida 
EORTC QLQ-C30 : funções físicas, cognitivas, emocionais, 
saúde/qualidade de vida. 
EVA: Intensidade da dor 
RECURSOS E OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS
Massoterapia - pode aliviar uma grande variedade de sintomas
-alívio da dor e diminuir a tensão muscular, 
- redução do estresse e dos níveis de ansiedade,
- redução de parte dos efeitos colaterais provocados pela medicação, 
como náuseas e vômitos. 
RECURSOS E OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS
TENS de baixa frequência: (Pc6-neiguan)
-Melhora nos sintomas de náuseas e vômitos antecipatórios e agudos 
decorrentes do tratamento quimioterápico
Exercícios de controle respiratório:
- Diminuição da ansiedade e dos aspectos emocionais da dispnéia
- alívio da tensão muscular gerada pelo esforço respiratório e até 
mesmo a ventilação não-invasiva 
RECURSOS E OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS
TENS, termoterapia, crioterapia, massoterapia, cinesioterapia e 
orientações associados ao tratamento farmacológico: 
- para redução da medicação analgésica e consequentemente, 
minimizar os efeitos colaterais causados pela medicação de longo prazo 
DOR
Para a seleção das técnicas não invasivas, é fundamental conhecer a etiologia da 
dor, o local e as estruturas envolvidas (pele, músculos, nervos, ossos ou vísceras).
- Indicado o frio devido aliviar o espasmo muscular pela redução da atividade do 
fuso muscular e da velocidade de condução dos nervos periféricos.
- calor é contraindicado em casos de infecção, sangramento ativo, insuficiência 
vascular, neoplasias (não aplicar sobre o local do tumor) e traumatismos agudos.
- exercícios e atividades físicas são muito importantes para o controle da dor. Os 
doentes com dor apresentam síndrome de desuso (distrofia e hipotonia 
muscular), fadiga e limitação da atividade no local da queixa álgica, oriunda do 
repouso prolongado.
FADIGA 
- O tratamento da fadiga relacionada ao câncer é individualizado e requer atuação 
da equipe multidisciplinar.
- Os familiares e cuidadores devem ser orientados que estimular atividades e o 
exercício físico trazem muitos benefícios para o paciente com fadiga.
- A atividade física neutraliza a percepção de fadiga pela melhora da força 
muscular, capacidade funcional, condicionamento físico e melhora de fatores 
psicossociais, tais como ansiedade, depressão, autoestima e imagem corporal.
- Há benefícios na qualidade de vida com o emprego de exercícios aeróbicos e 
treinamento resistido usados de forma individual ou combinada e que podem ser 
realizados durante qualquer etapa do tratamento de forma segura
DISPNÉIA 
- mais frequente nos doentes com câncer primário de pulmão avançado e nos doentes 
com metástases pulmonares que em outros tipos de câncer ou metástases.
- O processo de avaliação deve incluir a inspeção, onde se deve observar a dinâmica 
respiratória (frequência, amplitude, ritmo, simetria, emprego de musculatura acessória) e 
a ausculta pulmonar (avaliar o fluxo de ar pela árvore brônquica e a presença de ruídos 
adventícios).
- O uso de medidas fisioterapêuticas visa a melhorar a capacidade respiratória; técnicas 
de relaxamento e distração objetivam a redução da ansiedade; técnicas cognitivo-
comportamentais contribuem para a melhora da autoestima, do senso de controle e 
podem alterar a percepção da dispneia.
- A fisioterapia respiratória auxilia na remoção do excesso de secreções, na coordenação 
e na eficiência dos músculos respiratórios e na minimização do esforço na ventilação.
COMPLICAÇÕES MAIS FREQUÊNTES 
Câncer de mama:
-lesões nervosas decorrentes ao tratamento (radioterapia, quimioterapia, cirurgia) 
-lesão do nervo intercostobraquial que é frequentemente seccionado porque está localizado junto aos 
linfonodos axilares que são dissecados. Causando hipoestesia, anestesia ou disestesia da pele da axila e 
da face medial do braço.
- lesão do nervo músculo-cutâneo ou das raízes C5 e C6, avaliadas pela alteração do reflexo bicipital.
- linfadenectomia axilar -capaz de provocar por si só alterações nos movimentos do ombro e linfedema.
- Linfedema, alteração na mobilidade do membro superior, dor, rigidez, diminuição de força
Terapia física complexa :Drenagem linfática manual, Bandagem compressiva, Higienização dérmica, 
Exercícios ativos
Câncer ósseo primário ou secundário:
síndrome de compressão medular
Metástases ósseas- dormências, paresias e alteração do controle 
vesical podem estar presentes caso o crescimento do tumor seja em 
ossos da coluna vertebral.
REFERÊNCIAS 
• ARRAIS, R. C. S. Atuação da fisioterapia nos cuidados paliativos oncológicos. Fisioterapeuta 
especialista em fisioterapia na saúde da mulher. Unicamp/SP. [S.n.t], 2013. 
• BATALHA, L. M. C.; MOTA, A. S. C. A massagem na criança com câncer: eficácia de um 
protocolo. J. Pediatr. Rio de Janeiro, v.89, n.6, Porto Alegre, nov./dez., 2013. 
• BATISTON, A.P.; MATOS, L.G.H.; ARRUDA, M.F.G. Disfunções físico – funcionais em pacientes 
oncológicos: a importância do cuidado paliativo. Revista Fisioterapia Brasil, v.9, n. 4, p. 232-
234, jul/ago., 2008. 
• INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio deJaneiro: Ministério da saúde (Brasil): INCA; 2001. 
• INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Abordagens básicas para o controle do câncer. Rio de 
Janeiro: Ministério da Saúde (Brasil): INCA; 2011. 127 p. 
• INTERNACIONAL ASSOCIATION FOR THE STUDY OF PAIN (IASP). Avaliação da dor do câncer. 
Out. 2009. 
• KUTNER, J. S. Massage Therapy vs. Simple Touch to Improve Pain and Mood in Patients with 
Advanced Cancer: A Randomized Trial. Ann Intern Med, v. 16, n. 149 (6), p. 369–379, 2008. 
• LEITES, G.T. [et al]. Fisioterapia em oncologia mamária: qualidade de vida e evolução clínico 
funcional. Revista Ciência & Saúde. Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 14-21, jan./jun., 2010. 
• LUZ, N. D.; LIMA, A. C. G. Recursos fisioterapêuticos em linfedema pós-mastectomia: uma 
revisão de literatura. Fisioter. mov. (Impr.) v.24, n.1, Curitiba, Jan./Mar., 2011. 
• MAGNO, R.B.C. Bases Reabilitativas de fisioterapia no câncer de mama. Rio de Janeiro, 2009. 
Monografia (Bacharel em Fisioterapia). Universidade Veiga de Almeida. 
• MARCUCCI, F.C.I. O papel da fisioterapia nos cuidados paliativos a pacientes com câncer. 
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• MELO, T.P.T. [et al]. A percepção dos pacientes portadores de neoplasia pulmonar avançada 
diante dos cuidados paliativos da fisioterapia. Revista Brasileira de Cancerologia. v. 59, n. 4, 
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• MORETE, M.C.; MINSON, F.P. Instrumentos para avaliação da dor em pacientes oncológicos. 
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• MOTA, D.D.C.F.; PIMENTA, C.A.M. Fadiga em pacientes com câncer avançado: conceito, 
avaliação e intervenção. Revista Brasileira de Cancerologia. São Paulo, v. 48, n. 4, p. 577-583, 
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• MOZINNI, C.B.; SCHUSTER, R.C.; MOZINNI, A.R. O esvaziamento cervical e o papel da 
fisioterapia na sua reabilitação. Revista Brasileira de Cancerologia. Passo Fundo, v. 53, n. 1, p. 
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• PENA, R.; BARBOSA, L.A.; ISHIKAWA, N.M. Estimulação Elétrica Transcutânea do 
Nervo (TENS) na dor oncológica – uma revisão da literatura. Revista Brasileira de 
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• SHIMOYA-BITTENCOURT, W. [et al]. Alterações Funcionais em Pacientes com 
Câncer de Cabeça e Pescoço e a Atuação da Fisioterapia Nestas Disfunções: Estudo 
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• SILVA, D.C.T.P. Avaliação de morbidades e atuação fisioterapêutica em mulheres 
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Ceilândia. 
• SILVA, E.P.; SUDIGURSKY D. Concepções sobre cuidados paliativos: revisão 
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Cabeça e Pescoço e a Atuação da Fisioterapia Nestas Disfunções: Estudo de Revisão. J 
Health Sci, v.18, n.2, p.129-133, 2016. 
• SILVA, D.C.T.P. Avaliação de morbidades e atuação fisioterapêutica em mulheres com 
câncer de mama: análise retrospectiva de 2008 a 2012. Brasília, 2014. Monografia 
(Bacharel em Fisioterapia). Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia. 
• SILVA, E.P.; SUDIGURSKY D. Concepções sobre cuidados paliativos: revisão bibliográfica. 
Acta Paul Enferm. v. 21, n. 3, p. 504-508, 2008. 
• SOUZA, C.F.M. [et al]. A fisioterapia como ferramenta adjuvante no tratamento do 
sarcoma de Ewing. Um estudo de caso. Revista Científica da Escola da Saúde. 
Universidade Potiguar, ano 1, n. 2, abr./set., 2012. 
• TACANI P. M. [et al.]. Retrospective study of the physical therapy modalities applied in 
head and neck lymphedema treatment. Head Neck. v.38. n.2, p. 301-308., 2016. 
• TONEZZER, T. [et al]. Uso da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea aplicado ao 
ponto de acupuntura PC6 para a redução dos sintomas de náusea e vômitos associados 
à quimioterapia antineoplásica. Revista Brasileira de Cancerologia. São Paulo, v. 58, n. 
1, p. 7-14, 2012. 
OBRIGADA!

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