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TAXAS MUNICIPAIS

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TAXAS MUNICIPAIS 
 
O QUE É UMA TAXA? 
É um tributo cobrado pelo município devido ao exercício do seu poder de polícia e a 
utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível prestado ao 
contribuinte ou colocado à sua disposição, tais como: a concessão de licenças e 
alvarás; habite-se; licença de vendedores ambulantes; coleta de lixo; iluminação 
pública, etc. 
Qualquer pessoa que necessita da permissão do município para alguma ação, ou 
sofre controle dos seus atos e fatos ou utiliza os serviços prestados pelo município 
deve pagar algum tipo de taxa. As taxas são aplicadas na manutenção dos serviços 
prestados e na fiscalização e controle das atividades permitidas. 
Entre as suas principais características estão a divisibilidade (cada usuário utiliza o 
serviço individualmente) e a especificidade (é possível apontar exatamente qual é o 
serviço prestado). 
Alguns exemplos de taxas cobradas pelo município são: 
✓ Taxa de Expediente e Serviços Diversos 
 
✓ Taxa de Licença para Funcionamento (TLF) 
 
✓ Taxa de Localização para Funcionamento 
 
✓ Taxa de Fiscalização Sanitária 
 
✓ Taxa de Publicidade 
 
 
 
1. Taxa de Expediente e Serviços Diversos 
 
-O que é a Taxa de Expediente e Serviços Diversos? 
A Taxa de Expediente e Serviços Diversos é cobrada quando o munícipe 
deseja obter documentação ou serviços realizados pela Prefeitura. Tem 
como fato gerador a apresentação de petição ou a obtenção de documentos 
e da prestação de serviços diversos. Foi estabelecida pelo Lei n.º 10.253/89 
e regulamentada pelo Decreto 190/98. 
 
-Qual o valor da taxa de Expediente e Serviços Diversos? 
Os valores da Taxa de Expediente e Serviços foram estabelecidos pelo 
Decreto-190/1998 e mantidos pela atual gestão/permanecendo os mesmos 
desde então. 
 
2. Taxa de Licença para Funcionamento (TLF) 
-O que é a Taxa de Licença para Funcionamento (TLF)? 
A taxa de Licença para Funcionamento é cobrada anualmente, a fim de que 
o Município verifique se o estabelecimento está funcionando regularmente. 
(Lei Municipal n.º 13.102/2002) 
-Qual é o fato gerador da Taxa de Licença para Funcionamento (TLF)? 
O fato gerador da Taxa de Licença para Funcionamento é o exercício do 
poder de polícia administrativa do Município, mediante a realização de 
diligências, exames, vistorias ou outros atos administrativos, vinculados às 
atividades econômicas. 
 
-Como é feito o cálculo da Taxa de Licença para Funcionamento (TLF)? 
Para os casos de início e encerramento de atividades, a Taxa de Licença 
para Funcionamento (TLF) será calculada proporcionalmente aos trimestres 
em que o contribuinte estiver instalado ou em atividade. Considera-se 
trimestre completo fração superior a 50% do trimestre. 
 
3. Taxa de Localização 
-O que é a Taxa de Localização? 
A taxa de Localização é cobrada uma única vez, quando da abertura do 
estabelecimento comercial ou industrial (Lei Municipal n.º 13.102/2002) 
 
-Qual é o fato gerador da Taxa de Localização? 
O fato gerador da Taxa de localização é o exercício do poder de polícia 
administrativa do Município sobre as atividades econômicas exercidas em 
seu território. 
 
4. Taxa de Fiscalização Sanitária 
-O que é a Taxa de Fiscalização Sanitária? 
Esta taxa tem por finalidade garantir que os estabelecimentos envolvam 
riscos à saúde da população sigam as normas estabelecidas para higiene e 
conservação. 
 
-Qual o fato gerador da Taxa de Fiscalização Sanitária? 
Esta taxa tem como fato gerador a solicitação de concessão ou renovação 
de cadastro ou licença de funcionamento anualmente. É cobrada pelo 
município de São Carlos desde o ano de 1997, segundo a Lei n.º 
11.331/1997, tendo sido regulamentada em 2002 pela Lei n.º 13090. 
 
5. Taxa de Publicidade 
-O que é a Taxa de Publicidade? 
É devida pela colocação de qualquer publicidade ao ar livre ou em locais 
expostos ao público. 
 
-Qual é o fato gerador da Taxa de Publicidade? 
O fato gerador dessa taxa é a exploração ou utilização de meios de 
publicidade nas vias públicas e logradouros do Município, bem como nos 
lugares de acesso ao público. (Lei 13.102/2002). 
 
 
 
 
TAXAS ESTADUAIS 
As taxas de competência do Estado incidem sobre o exercício regular do poder de 
polícia, ou na utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível 
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Considera-se poder de polícia a 
atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou 
liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público 
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, às disciplinas da produção 
e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou 
autorização do poder público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos 
direitos individuais ou coletivos. 
São considerados serviços públicos: 
✓ serviços utilizados pelo contribuinte efetivamente (quando por ele usufruídos a 
qualquer título) ou potencialmente (quando, sendo de utilização compulsória, 
sejam postos à sua disposição, mediante atividade administrativa em efetivo 
funcionamento); 
✓ serviços específicos, quando possam ser destacados em unidades 
autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade pública; 
✓ serviços divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por 
parte de cada usuário. 
Art. 1° As taxas estaduais são as seguintes: 
I - Taxa de serviços gerais - TSG; 
II - Taxa judiciária - TJU; 
III - Taxa de segurança contra incêndios - TSI; 
IV - Taxa de prevenção contra sinistros (art. 1° da Lei n° 10.058/95); 
V - Taxa de segurança ostensiva contra delitos - TSO; 
VI - Taxa de fiscalização de sorteios (art. 1° da Lei n° 9.820); 
VII - Taxa de segurança preventiva (art. 2° da Lei n° 10.058/95). 
Art. 2° A arrecadação e fiscalização das taxas estaduais competem à Secretaria de 
Estado da Fazenda, através da Coordenadoria de Arrecadação e Fiscalização. 
Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto neste artigo, compete aos demais órgãos 
da administração direta e indireta, às autoridades judiciárias, aos tabeliães e 
serventuários da justiça e às entidades conveniadas ou contratadas para a prestação 
de serviços, a fiscalização do pagamento das taxas estaduais, na parte que lhes for 
atinente. 
Art. 3° As taxas constantes deste Decreto serão pagas através de (art. 2° da Lei n° 
9.820): 
I - Documento de arrecadação, na repartição fazendária arrecadadora do domicílio 
tributário do contribuinte ou na rede bancária autorizada; 
II - Estampilhas, para tal fim, instituídas pelo Poder Executivo, a ele atribuindo-se a 
competência para disciplinar esta forma de pagamento; 
III - Qualquer outro documento de pagamento, para tal fim criado pela Secretaria de 
Estado da Fazenda. 
Art. 4° Os valores arrecadados relativos às taxas previstas nos incisos III, V, VI e VII 
do art. 1°, bem como pela prática de Atos da Segurança Pública e Atos da Polícia Militar, 
previstos nas Tabelas III e V, anexas à Lei n° 7.541, de 30 de dezembro de 1988, serão 
repassados (art. 3° da Lei n° 10.220/96): 
I - 42,50% para o Fundo de Melhoria da Segurança Pública; 
II - 42,50% para o Fundo de Melhoria da Polícia Militar; 
III - 15% para o Fundo Penitenciário do Estado de Santa Catarina. 
§ 1° Para efeitos deste artigo, consideram-se como produto da arrecadação das 
taxas, inclusive, os acréscimos ao principal, tais como a atualização monetária, juros 
moratórios e penalidades pecuniárias. 
§ 2° Aplicam-se ao disposto neste artigo as normas que regem o repasse de 
numerário pela Secretaria de Estadoda Fazenda. 
§ 3° A receita da Taxa de Serviços Gerais cujo fato gerador é o Cadastro de Veículo 
Automotor, prevista na Tabela I, anexa à Lei n° 7.541, de 30 de dezembro de 1988, é 
integralmente vinculada ao ressarcimento dos custos dos serviços de cadastramento de 
veículos automotores, executados por entidades conveniadas (art. 4° da Lei n° 
8.946/92). 
§ 4º Tratando-se de municípios que tenham instituído o Fundo Municipal de Melhoria 
da Polícia Militar - FUMMPOM ou Fundo de Reequipamento do Corpo de Bombeiros - 
FUNREBOM, os valores arrecadados relativos às taxas mencionadas no § 2º deste 
artigo, à exceção dos relativos aos Atos da Segurança Pública, previstos na Tabela III 
da Lei n° 7.541, de 30 de dezembro de 1988, serão destinados a esses fundos, devendo 
o contribuinte efetuar o recolhimento diretamente ao Município em que situado (Lei nº 
12.064/01). 
CAPÍTULO II 
DA TAXA DE SERVIÇOS GERAIS-TSG 
Art. 5° É fato gerador da taxa de serviços gerais a utilização, efetiva ou potencial, de 
serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, 
ou o exercício regular de atividades inerentes ao poder de polícia. 
Parágrafo único. Os serviços e atividades sujeitos à Taxa de Serviços Gerais são os 
especificados nas Tabelas I a V, anexas à Lei n° 7.541, de 30 de dezembro de 1988 
(art. 2° da Lei n° 10.298/96). 
Art. 6° Contribuinte da taxa é o usuário, efetivo ou potencial, de serviço sujeito à sua 
incidência, ou o destinatário de atividades inerente ao exercício do poder da polícia. 
Art. 7° São isentos das taxas de serviços gerais: 
I - Os atos pertinentes à vida funcional dos servidores públicos estaduais; 
II - As certidões para fins militares, eleitorais e escolares, desde que nelas venha 
declarado ser esse exclusivamente seu fim; 
III - Os alvarás para porte de arma solicitados por autoridades estaduais e servidores 
estaduais, em razão do exercício de suas funções; 
IV - Os atos, papéis e documentos relativos aos presos pobres; 
V - Os atestados de pobreza, de vacina e de óbito; 
VI - Os atos judiciais de qualquer natureza; 
VII - O reconhecimento de firmas ou letras; 
VIII - O atestado de residência solicitado por pessoas reconhecidamente pobres; 
IX - A emissão, alteração e revalidação da Carteira Nacional de Habilitação, de 
categoria profissional, para servidores públicos estaduais, civis ou militares, que 
exerçam atividades que lhes exijam a condução de veículos oficiais; 
X - As licenças para festividades de caráter beneficente, promovidas por pessoas, 
instituições, clubes de serviços ou entidades sem fins lucrativos, mediante comprovação 
junto ao órgão próprio da Secretaria de Estado da Segurança Pública; 
XI - Os atos relativos à Saúde Pública quanto à análise de projetos em decorrência 
de construção de casas populares edificadas pela Companhia de Habitação do Estado 
de Santa Catarina - COHAB - SC; 
XII - Os exames físico-mentais e os exames para expedição ou revalidação de 
Carteira de Saúde ou Atestado de Saúde; 
XIII - A expedição da primeira via da Cédula de Identidade para brasileiros natos ou 
naturalizados (Lei nº 12.063/01); 
XIV - A aprovação de projetos referentes ao “Programa de Casas Econômicas”, 
objeto de convênio firmado entre o Governo do Estado de Santa Catarina e a Caixa 
Econômica Federal. 
XV - As armas de coleção e desporto (Art. 1° da Lei n° 8.766); 
XVI - Os estantes de tiro ao alvo, mantidos por sociedades de caráter recreativo e 
sem fins lucrativos (Art. 1° da Lei n° 8.766); 
XVII - A guarda, transporte, registro, transferência ou doação de armas de coleção e 
de desporto (Art. 1° da Lei n° 8.766); 
XVIII - A aquisição de munição, nacional ou estrangeira, para armas de desporto e 
de coleção (Art. 1° da Lei n° 8.766); 
XIX - Os bailes e reuniões dançantes das sociedades de Tiro e Caça e outras 
sociedades, quando promovidos sem venda de ingresso (Art. 1° da Lei n° 8.766); 
XX - A exposição ou amostra de munições e armas de desporto e de coleção (Art. 1° 
da Lei n° 8.766); 
XXI - As sociedades esportivas, culturais, musicais, literárias e congêneres, sem fins 
lucrativos (Art. 1° da Lei n° 8.766). 
Art. 8° A taxa de serviços gerais será recolhida: 
I - Até a data em que deva ser requerido o serviço ou atividade, quando esta ou 
aquela estiver sujeito a prazo certo; 
II - Até a data do requerimento do serviço ou atividade, nos demais casos. 
Art. 9° O agente que expedir documento sujeito ao pagamento da taxa de serviços 
gerais indicará no mesmo o número do respectivo documento de arrecadação. 
CAPÍTULO III 
DA TAXA JUDICIARIA – TJU 
Art. 10. A taxa judiciária tem como fato gerador o ajuizamento de feitos cíveis perante 
a Justiça Estadual. 
Parágrafo único. Não se exigirá a taxa judiciária nas ações de “habeas corpus” e 
“habeas data”. 
Art. 11. Contribuinte da taxa judiciária é o autor da ação. 
Art. 12. A base de cálculo da taxa judiciária é o valor da causa, fixado de acordo com 
as normas do Código de Processo Civil. 
Parágrafo único. No caso de impugnação do valor da causa, se este for julgado 
procedente, deve ser recolhida a diferença apurada na taxa devida, observado o 
disposto nos §§ 1° e 2° do art. 15. 
Art. 13. A taxa judiciária será calculada à alíquota de 1,5% e terá: 
I - Como limite mínimo, o valor equivalente a 0,1 (um décimo) da Unidade Fiscal de 
Referência-UFR; 
II - Como limite máximo, o valor equivalente a 10 (dez) UFRs. 
Parágrafo único. Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se o valor da UFR 
vigente à data do efetivo recolhimento da taxa. 
Art. 14. São isentos da taxa judiciária: 
I - Os processos de nomeação e remoção de tutores, curadores e testamenteiros; 
II - Os conflitos de jurisdição; 
III - os processos de restauração de autos, quer em primeira, quer em segunda 
instância; 
IV - As causas relativas à desapropriação; 
V - As habilitações de herdeiros para haverem heranças e legados; 
VI - As liquidações de sentenças; 
VII - As habilitações de processos pendentes no Tribunal de Justiça; 
VIII - Os executivos fiscais promovidos pelas Fazendas Públicas Estadual e 
Municipal; 
IX - Os processos executivos promovidos pelos auxiliares de justiça, para cobrança 
de custas apontadas na conformidade do respectivo regimento; 
X - Os processos de alimentos, inclusive profissionais e os destinados à cobrança de 
prestações alimentícias já fixadas por sentença; 
XI - As justificações para a habilitação de casamento civil; 
XII - Os processos de apresentação de testamento; 
XIII - Os pedidos de licença para alienação ou permuta de bens de menores ou 
incapazes; 
XIV - As declarações de crédito em apenso aos processos de falência e concordata, 
salvo quando se tornarem contenciosos; 
XV - As ações populares; 
XVI - Os processos promovidos com os benefícios da assistência judiciária gratuita. 
Art. 15. A taxa judiciária deve ser recolhida até a data do ajuizamento da ação. 
§ 1° A diferença da taxa judiciária, decorrente da impugnação do valor declarado da 
causa, deverá ser recolhida no prazo de 5 (cinco) dias, contado da data da ciência da 
decisão. 
§ 2° A diferença de que trata o parágrafo anterior será atualizada monetariamente, à 
data do efetivo recolhimento. 
CAPÍTULO IV 
DA TAXA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS-TSI 
Art. 16. A taxa de segurança contra incêndios tem como fato gerador a prestação, 
efetiva ou potencial, do serviço de prevenção contra incêndios e outros sinistros, pela 
Polícia Militar do Estado, através de suas unidades de bombeiros e de unidades 
contratadas ou conveniadas. 
Art. 17. São contribuintes da taxa de segurança contra incêndios: 
I - O titular de estabelecimentocomercial, industrial ou prestador de serviços; 
II - O proprietário, o possuidor a qualquer título ou o detentor do domínio útil, de prédio 
de qualquer outra categoria. 
Parágrafo único – REVOGADO. 
Art. 18. A Taxa de Segurança Contra Incêndios é devida em função do risco, de 
conformidade com os valores constantes da Tabela VI, anexa à Lei n° 7.541, de 30 de 
dezembro de 1988 (art. 6° da Lei n° 10.298/96). 
Art. 19. A taxa de segurança contra incêndios é devida mensalmente, a partir do mês 
imediatamente seguinte ao do início da construção do imóvel (Lei nº 12.064/01). 
Parágrafo único. A taxa será recolhida até 25° dia do mês de referência. 
CAPÍTULO V 
TAXA DE PREVENÇÃO CONTRA SINISTROS 
Art. 20. A Taxa de Prevenção Contra Sinistros tem como fato gerador o exercício do 
poder de polícia pela Polícia Militar do Estado, através de suas unidades de bombeiros, 
fiscalizando previamente o projeto e vistoriando a instalação de sistemas de segurança 
contra incêndios, em edificações destinadas a fins comerciais, industriais, prestação de 
serviços ou residenciais, de acordo com as normas de prevenção de incêndios vigentes 
(art. 4° da Lei n° 10.298/96). 
Art. 21. São contribuintes da Taxa de Prevenção Contra Sinistros: 
I - O titular do estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços; 
II - O proprietário, o possuidor a qualquer título ou o detentor do domínio útil, de prédio 
de qualquer outra categoria; 
III - O solicitante do serviço sujeito a sua incidência, nos demais casos. 
Parágrafo único – REVOGADO. 
Art. 22. A Taxa de Prevenção Contra Sinistros é devida em função do risco e do 
serviço, aferido de conformidade com o critério e os valores constantes da Tabela VII, 
anexa à Lei n° 7.541, de 30 de dezembro de 1988 (art. 8° da Lei n° 10.298/96). 
Art. 23. A Taxa de Prevenção Contra Sinistros será recolhida: 
I - Antes de iniciada a construção, quando for devida por fiscalização de projetos; 
II - Quando da execução do serviço, nos demais casos. 
CAPÍTULO VI 
DA TAXA DE SEGURANÇA OSTENSIVA CONTRA DELITOS-TSO 
Art. 24. A taxa de segurança ostensiva contra delitos tem como fato gerador a 
prestação, efetiva ou potencial, pela Polícia Militar, através de suas Organizações 
Policiais Militares, de esquema capaz de oferecer serviço de prevenção e combate a 
assaltos e depredações em locais de alto risco de incidência destes delitos. 
Art. 25. São contribuintes da taxa de segurança ostensiva contra delitos os titulares 
de: 
I - Estabelecimentos bancários, casas de crédito, joalherias e guarda de valores; 
II - Estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços; 
III – REVOGADO. 
Art. 26. A Taxa de Segurança Ostensiva Contra Delitos é devida em função do risco 
a que estão sujeitos os estabelecimentos previstos no artigo anterior, de conformidade 
com os valores constantes da Tabela VIII, anexa à Lei no 7.541, de 30 de dezembro de 
1988 (art. 9° da Lei n° 10.298/96). 
Art. 27. A taxa de segurança ostensiva contra delitos é devida mensalmente 
relativamente a cada estabelecimento e será recolhida até 25° (vigésimo quinto) dia do 
mês de referência (Lei nº 12.064/01). 
Parágrafo único. São isentas do pagamento da taxa de segurança ostensiva contra 
delitos (art. 1° da Lei n° 8.766): 
I - As armas de coleção e desporto; 
II - Os estandes de tiro ao alvo, mantidos por sociedades de caráter recreativo e sem 
fins lucrativos; 
III - A guarda, transporte, registro, transferência ou doação de armas de coleção e de 
desporto; 
IV - A aquisição de munição, nacional ou estrangeira, para armas de desporto e de 
coleção; 
V - Os bailes e reuniões dançantes das sociedades de Tiro e Caça e outras 
sociedades, quando promovidos sem venda de ingresso; 
VI - A exposição ou amostra de munições e armas de desporto e de coleção; 
VII - As sociedades esportivas, culturais, musicais, literárias e congêneres, sem fins 
lucrativos. 
VIII – REVOGADO. 
CAPÍTULO VII 
DA TAXA DE SEGURANÇA PREVENTIVA 
(art. 7° da Lei n° 10.058/95). 
Art. 28. A Taxa de Segurança Preventiva tem como fato gerador a prestação efetiva, 
pela Polícia Militar, através de seus órgãos subordinados, de serviço público de 
segurança preventiva em eventos de caráter particular. 
Parágrafo único. A taxa prevista neste artigo será recolhida antes da prestação do 
serviço. 
Art. 29. O contribuinte da Taxa de Segurança Preventiva é o promotor do evento 
sujeito a sua incidência. 
Art. 30. A Taxa de Segurança Preventiva é devida em função da natureza do serviço, 
evento ou atividade, de conformidade com a Tabela IX, anexa a Lei n° 7.541, de 30 de 
dezembro de 1988 (art. 10 da Lei n° 10.298/96). 
CAPÍTULO VIII 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 31. O atraso no recolhimento das taxas previstas nesta Lei sujeita o infrator: 
I - À atualização monetária do tributo, de acordo com os critérios previstos nos arts. 
74 a 79 da Lei n° 5.983, de 27 de novembro de 1981; 
II - Aos juros de mora fixados no art. 69 da Lei referida no inciso anterior; 
III - À multa de 50 %, calculada sobre o valor do tributo corrigido monetariamente. 
Parágrafo único. No caso de recolhimento da taxa de segurança contra incêndios e 
da taxa de segurança ostensiva contra delitos, após o prazo previsto na legislação e 
antes de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização pela 
Secretaria de Estado da Fazenda, a multa será de 0,3% ao dia, até o limite de 25% (Lei 
nº 12.064/01). 
Art. 32. Ao agente público que praticar ato sujeito à incidência de taxa estadual sem 
exigir o comprovante do respectivo pagamento, ou aceitando pagamento inferior ao 
devido, será aplicada multa equivalente a 100% do valor do tributo corrigido 
monetariamente, sem prejuízo das medidas penais e administrativas cabíveis. 
Parágrafo único. A aplicação da multa prevista neste artigo não exclui a imposição 
da penalidade prevista no artigo anterior. 
Art. 33. Os pedidos de restituição de taxas indevidamente pagas ou recolhidas a 
maior só serão aceitos quando instruídos com: 
I - As vias originais do respectivo documento de arrecadação, destinadas ao 
contribuinte e ao órgão prestador do serviço, no caso de recolhimento indevido; 
II - A via original, destinada ao contribuinte, do respectivo documento de arrecadação, 
ou cópia autenticada, nos casos de pagamento a maior. 
Parágrafo único. Os pedidos de que trata o “caput” devem ser protocolados na 
Unidade Setorial de Fiscalização do domicílio tributário do contribuinte.

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