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Trabalho tecido adiposo e cartilaginoso

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
NATALÍ DEL GAUDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO ADIPOSO E CARTILAGINOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUIZ DE FORA 
2019 
 
Resumo 
 O tecido adiposo é uma variedade especial do tecido conjuntivo 
composto, em sua maior parte, por adipócitos (células armazenadoras de lipídios 
em seu citoplasma). Ele se localiza na hipoderme, é responsável pelo principal 
reservatório energético do organismo regulado por nervos, nutrientes, 
hormônios, mecanismos parácrinos e autócrinos, é originado dos lipoblastos e 
se divide em unilocular e multilocular. A sua forma de armazenamento lipídica é 
exclusiva na forma de TAG (triaciglicerol) e tem capacidade de estocar quando 
a reserva de energia é abundante e de metaboliza-los quando há déficit calórico. 
 O tecido cartilaginoso é uma forma de tecido conjuntivo que não possui 
vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos, é rígido, flexível e de lenta 
cicatrização; a sua cor pode variar de branco ou acinzentado. Dividem-se em 
cloroblastos e condrócitos. 
 
1 – Introdução 
 Os tecido adiposo e cartilaginoso fazem parte do tecido conjuntivo. O 
tecido adiposo é uma variedade especial e o cartilaginoso é uma forma que não 
possui vasos sanguíneos. 
2 - Desenvolvimento 
2.1Tecido adiposo 
 O tecido adiposo é uma variedade especial do tecido conjuntivo, 
composto em sua maior parte, por adipócitos (células armazenadoras de lipídios 
em seu citoplasma). Ele se localiza na hipoderme, é responsável pelo principal 
reservatório energético do organismo regulado por nervos, nutrientes, 
hormônios, mecanismos parácrinos e autócrinos, é originado dos lipoblastos e 
se divide em unilocular e multilocular. A sua forma de armazenamento lipídica é 
exclusiva na forma de TAG (triaciglicerol) e tem capacidade de estocar quando 
a reserva de energia é abundante e de metaboliza-los quando há déficit calórico. 
 O tecido adiposo unilocular começa a ser produzido, em humanos, no 
quinto mês de vida e se estende até a infância. Quando jovem é composto por 
múltiplas gotículas lipídicas que coalescem formando uma única e generosa 
inclusão lipídica armazenadora de TAG e tem o núcleo periférico. Tem a função 
de absorção de impactos, produção de leptina e lipase (hormônios reguladores 
da fome), isolamento térmico, reserva energética e possuem pouca MEC (matriz 
extracelular). A depender da alimentação a sua cor pode variar entre o branco e 
o amarelo-escuro devido ao acumulo de carotenoides dissolvidos em gordura. É 
responsável pela síntese de leptina e adiplotectina. 
 O tecido adiposo multilocular, diferente do unilocular, é formado na 
gestação, mais predominante no feto, no recém-nascido e em animais 
hibernantes (por não crescer, a quantidade em adultos é escassa). Ele é 
composto por várias inclusões de gotículas lipídicas e contém muitas 
mitocôndrias que não possuem as enzimas necessárias para a síntese de ATP , 
utilizam a energia liberada pela oxidação metabólica, principalmente dos ácidos 
graxos para gerar calor, tendo assim, sua função termogênica. Suas 
mitocôndrias possuem cristas particularmente alongadas podendo ocupar toda 
a sua espessura. Este tecido é especializado na síntese de calor 
(termorregulação), sendo muito importante para mamíferos que hibernam (urso-
negro, morcego, esquilo, etc) e, em humanos, na proteção térmica pós-natal. A 
sua cor é castanho-escuro devido às numerosas mitocôndrias e á 
vascularização. 
 
 
 
Figura 1: Tecido adiposo, classificação, características e estruturas. 
 
 Apesar de extrema importância o excesso de tecido adiposo pode ser 
prejudicial tanto para animais quanto para humanos, por expor os indivíduos a 
maior risco de desenvolver distúrbios cardiorrespiratórios, osteomusculares, 
diabetes mellitus, disfunções do trato hepatobiliar, urogenital e predisposições á 
tumores. 
 
Estima-se que entre 25 a 40% da população canina e felina que 
recebe atendimento veterinário hoje se encontra acima do peso 
ou é obesa, dependendo do centro de referência. É válido 
ressaltar que a opinião veterinária geralmente diverge da 
concepção pessoal do proprietário do animal, por se tratar de 
uma avaliação por vezes subjetiva e assim muito sujeita ao viés 
do observador. Podemos classificar a obesidade quanto a sua 
origem como primária ou secundária a alguma co-morbidade, 
geralmente de caráter hormonal ou farmacológico. 
(CARVALHO, 2014, P. 1,) 
 
 Segundo Carvalho alguns fatores que podem levar o animal a tornar-se 
obeso são as taxas de obesidade em humanos cada vez mais elevadas, o que 
por consequência, reflete em cães, por exemplo. Juntamente com a falta de 
conhecimento sobre nutrição canina e felina de muitos proprietários e o mercado 
pet que está cada vez mais vasto. 
 Algumas raças caninas tem predisposição genética ao sobrepeso como 
os Beagles, Pug, Bulldog inglês, Dachshund, Labrador, Terra nova, entre outras. 
Estas devem ter atenção redobrada sendo feitas caminhadas longas, uma dieta 
equilibrada e visitas frequentes ao médico veterinário. 
 Em humanos a situação não é diferente, segundo o IBGE, quase 60% dos 
brasileiros estão acima do peso devido ao estilo de vida sedentário e a fatores 
genéticos. As consequências não são diferentes, podendo ocasionar diabetes, 
aumento do LDL e consequentemente gerando placas de ateroma, que segundo 
pesquisas recentes são geradas na adolescência, e, assim, tendo maiores riscos 
de avc, infarto, tromboses, entre outras complicações. 
 
2.2 - Tecido Cartilaginoso 
 
 É uma forma de tecido conjuntivo que não possui vasos sanguíneos, 
nervos e vasos linfáticos, é rígido, flexível e de lenta cicatrização. Pode ser 
branco ou acinzentado. Encontrado na ponta do nariz, na orelha, nos anéis da 
traqueia e dos brônquios, na epiglote, em algumas partes da laringe e aderente 
a articulação óssea. Tem função de proteger, dar rigidez, dar forma, sustentação 
e prevenir o atrito entre os ossos (como os discos cartilaginosos entre as 
vértebras que amortecem o impacto da coluna vertebral). A sua MEC (matriz 
extracelular) é composta por colágeno e/ou elastina, proteoglicanos, ácido 
hialurônico,etc. 
 No feto este tecido é abundante, pois inicialmente o esqueleto é formado 
de cartilagem para depois ser substituído por tecido ósseo, ou seja, serve como 
molde para o crescimento deste. 
 Existem dois tipos de células cartilaginosas os condroblastos que são as 
células mais ativas responsáveis pela síntese de MEC, tecido cartilaginoso e, 
por fim, diminuem seu volume e se transformam nos condrócitos que são 
compostos por fibras colágenas e reticulares e ficam presos nas lacunas. 
Existem três tipos básicos hialina, fibrosa e elástica. 
 
Figura 2: Tecido cartilaginoso: características e tipos de cartilagem 
 O pericôndrio é uma membrana de tecido conjuntivo que possui vasos 
linfáticos e é responsável pelo revestimento de quase todo o tecido cartilaginoso 
fornecendo células novas a este para que ocorra crescimento, regeneração e a 
chegada de nutrientes por difusão. São células esticadas em formato de fuso, as 
que ficam mais próximas a cartilagem são as grandes responsáveis pela 
diferenciação para dar origem aos condrócitos e são chamados condroblastos. 
 
 
Figura 3: Tecido cartilaginoso 
 
 
2.2.1- Hialina 
 É ela que forma o esqueleto embrionário que de acordo com o 
crescimento será substituído por tecido ósseo através do disco epifisário 
(localizado entre a diáfise e as epífises) que é o grande responsável pelo 
crescimento ósseo. Nos adultos é muito comum no nariz, laringe,traqueia, 
extremidade dos ossos e entre outros. É constituída por colágeno tipo dois, ácido 
hialurônico, proteoglicanos e glicoproteínas. É basofilica (roxo-claro). Possui 
pericôndrio com a exceção da cartilagem de articulação. 
 
2.2.2 -Elástica 
 Pode ser encontrada no pavilhão auditivo (orelha), no conduto auditivo, 
na tuba auditiva, na epiglote entre outros. Apesar de semelhante a hialina, esta 
tem um tom levemente amarelado e é mais “mole”, pois tem muito elastina e 
colágeno do tipo dois. Possui pericôndrio e sua principal forma de crescimento é 
por aposição. 
 
2.2.3 -Fibrosa 
 É mais rígida, denso e é encontrada nos discos intervertebrais, liga pontos 
de inserção de ligamentos e tendões, etc. A coloração é rosada em HE, pois é 
acidofilico. Tem pouco ácido hialurônico, pouco proteoglicano e pouca 
glicoproteína, mas é vasta em fibra de colágeno tipo 1 e não possui pericôndrio 
e recebe nutrientes por meio de difusão. 
 O crescimento das cartilagens pode ser de duas formas: aposição ou 
crescimento intersticial. O crescimento aposicional é realizado a partir do 
pericôndrio, é quando os condroblastos se diferenciam para virar condrócitos 
gerando um crescimento de fora pra dentro. O crescimento intersticial é interno, 
ou seja, os condrócitos já existentes se multiplicam para originar outros 
condrócitos através de mitose, formando grupos isógenos. 
 Se as cartilagens articulares, por exemplo, não existissem os ossos 
entrariam em atrito gerando desgaste ósseo. A fim de evitar doenças que 
desgastem a cartilagem como osseodistrofia, por exemplo, é necessário manter 
atenção a alimentação tornando-a saudável e nutritiva, praticar exercícios físicos 
e ir regularmente ao médico em caso de humanos e médico veterinário em caso 
animal. 
 
3 – Considerações finais 
 Foi possível identificar todas as espeficidades que permeiam esses 
tecidos, adiposo e cartilaginoso. Os dois oriundos do tecido conjuntivo, mas que 
possui variações importantes que puderam ser vistas. Apesar de importante o 
tecido adiposo quando presente em excesso pode causar transtornos aos 
animais e aos seus respectivos donos. Algumas raças possuem maior índice de 
tecido adiposo o que deve ser visto antes de qualquer preocupação. O tecido 
cartilaginoso possui funções especificas, fazendo com que cada variação deste 
tecido, seja uma função diferente no corpo, que varia desde a firmeza de alguns 
pontos do corpo, até evitar o contato entre ossos. 
 
 
 
4 - Referências Bibliográficas 
 
CARVALHO, G. L.C. Obesidade em cães e gatos: complicações metabólicas. 
Seminário apresentado na disciplina Transtornos Metabólicos dos Animais 
Domésticos, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2014. 6 p. 
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA - INSTITUTO BIOMÉDICO (Rio de 
Janeiro). Laboratório de biomorfologia celular e extracelular. Atlas de 
histologia veterinária. Rio de Janeiro: UFF, 20--. Atlas. Disponível 
em:http://www.atlashistovet.uff.br/TecCartilaginoso.htm. Acesso em: 17 nov. 
2019. 
JERICÓ, Marcia Marques. Obesidade em cães e gatos. [S. l.]: ABEV, 201-. 
Disponível em: https://abev.org.br/obesidade-em-caes-e-gatos/. Acesso em: 17 
nov. 2019. 
PREMIER PET. Obesidade em pequenos animais suas características 
metabólicas e seus tratamentos. In: PREMIER PET, Premier. Obesidade em 
pequenos animais suas características metabólicas e seus tratamentos. 
[S. l.], 201-. Disponível em: https://www.premierpet.com.br/11303/obesidade-
em-pequenos-animais/. Acesso em: 17 nov. 2019.

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