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In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P Definições básicas sobre aterramento Universidade de Fortaleza Aula do Curso Energias Renováveis In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P 4.2. Tensão de toque A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P 4. 3 Tensão de Passo A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P Resistividade do solo Em termos teóricos a resistividade de um solo não é mais do que a resistência medida entre duas faces opostas de um cubo, de composição homogénea, com um metro de aresta. A sua unidade é o ohm.metro. A resistividade do solo depende essencialmente da composição do terreno (solo arável, areia húmida, betão, gravilha...) e também do comportamento sazonal. Um solo húmido apresenta uma resistividade inferior a um terreno seco. A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P Resistividade do solo Resistividade elétrica do solo ou resistividade do solo é a resistência entre faces opostas do volume de solo, consistindo em um cubo homogêneo e isótropo cuja aresta mede uma unidade de comprimento. A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P Fatores que afetam resistividade do solo O solo tem uma composição bastante heterogênea, sendo que o valor da sua resistividade pode variar de local para local em função do tipo (argila, calcário, areia, granito, etc.), do nível de umidade (seco, molhado), da profundidade das camadas, da idade de formação geológica, da temperatura, da salinidade e de outros fatores naturais. Fatores intrínsecos A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P Fatores que afetam resistividade do solo Fatores extrínsecos A resistividade do solo geralmente é afetada também por fatores externos, como contaminação e compactação do solo. A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P Fatores que afetam resistividade do solo Umidade A resistividade varia bastante com a umidade no solo. Com isso conclui-se que a resistividade acompanha os períodos de chuva e seca das regiões, melhorando consideravelmente em períodos chuvosos, conforme se verifica no quadro. A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P Fatores que afetam resistividade do solo Temperatura A temperatura influencia na variação de resistividade do solo. Verifica-se que o valor da resistividade não varia muito entre as temperaturas de 10 a 60°C, porém aumenta seu valor significativamente quando esta temperatura chega próximo a 100°C, onde o estado de vaporização deixa o solo mais seco, com formação de bolhas internas, dificultando a condução de corrente. Essa resistividade aumenta também bruscamente e de maneira significativa quando a temperatura fica abaixo de zero, tendo em vista que com o gelo ocorre uma mudança brusca no estado de ligação entre os grânulos que formam a concentração eletrolítica, tornado o solo mais seco. A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P Fatores que afetam resistividade do solo Temperatura x Resistividade A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P Fatores que afetam resistividade do solo Extratificação O solo é, geralmente, constituído por diversas camadas, sendo que cada camada apresenta um valor de resistividade e uma espessura. A determinação destes valores e a estratificação do solo são muito importantes para o cálculo das características do sistema de aterramento, essenciais para o desenvolvimento dos projetos e estudos, assim como para a determinação de potenciais de passo e solo. A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P Fatores que afetam resistividade do solo Extratificação Como resultado da variação da resistividade das camadas do solo, tem-se a variação da dispersão de corrente. A figura abaixo apresenta o comportamento dos fluxos de dispersão de corrente em um solo heterogêneo, em torno do aterramento. As linhas pontilhadas são as superfícies equipotenciais. As linhas cheias são as corrente elétricas fluindo no solo.A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 4. DEFINIÇÕES IMORTANTES In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 5. Ligação a Terra Quando ocorre um curto-circuito envolvendo a terra, espera- se que a corrente seja elevada para que a proteção possa operar e atuar com fidelidade e precisão, eliminando o defeito o mais rapidamente possível. Durante o tempo em que a proteção ainda não atuou, a corrente de defeito que escoa pelo solo, gera potenciais distintos nas massas metálicas e superfície do solo. Portanto, procura-se uma adequada ligação dos equipamentos elétricos a terra, para se ter o melhor aterramento possível, dentro das condições do solo, de modo que a proteçãoseja sensibilizada e os potenciais de toque e passo fiquem abaixo dos limites críticos da fibrilação ventricular do coração humano. In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 6. Componentes e acessórios In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 6. Componentes e acessórios In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 6. Componentes e acessórios In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 6. Componentes e acessórios Molde (cadinho) de grafite In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 6. Componentes e acessórios Haste - Cabo Passante e Derivação Haste - Cabo em X no TopoHaste - Cabo em X no Topo Haste – Cabo em X no topo In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 6. Componentes e acessórios Haste - Cabo Lateral Haste - Cabo em X no TopoHaste - Cabo em X no Topo Haste – Cabo em T In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 7. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO MÉTODO DE WENNER Este método utiliza um Megger (Terrômetro / Telurímetro) para medir os valores de resistência necessários para o cálculo de resistividade do solo. Este instrumento possuí dois terminais de corrente e dois de potencial. As medidas são realizadas fazendo circular, por meio da fonte interna do aparelho, uma corrente elétrica entre as duas hastes externas que estão conectadas aos terminais de corrente C1 e C2. O aparelho indica na leitura o valor da resistência elétrica medido entre as hastes ligadas aos terminais de potencial P1 e P2. A resistência medida pode ser expressa pela formula abaixo: In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 7. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 7. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO O método considera que praticamente 58% da distribuição de corrente que passa entre as hastes externas ocorre a uma profundidade igual ao espaçamento entre as hastes. A corrente na verdade atinge uma profundidade maior, porém sua dispersão é muito grande, e seu efeito pode ser desconsiderado. Portanto podemos considerar para este método que o valor da resistência medida é relativa a profundidade "a" do solo. MÉTODO DE WENNER In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 7. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO MÉTODO DE WENNER Para se efetuar uma medição correta deve-se tomar alguns cuidados, conforme abaixo: - as hastes deverão ter aproximadamente 50 cm de comprimento com diâmetro entre 10 e 15 mm; - durante a medição as hastes deverão estar sempre alinhadas, igualmente espaçadas , cravadas a uma mesma profundidade (20 a 30 cm) e bem limpas, isentas de óxidos ou gorduras; -o aparelho e a carga da bateria deverão estar em boas condições, e durante a medição ele deverá estar posicionado simetricamente entre as hastes; In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 7. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO MÉTODO DE WENNER - as condições do solo deverão ser levadas em consideração (seco ou úmido); - por questões de segurança não devem ser realizadas medições em dias que houver riscos de descargas atmosféricas, não deixar que pessoas estranhas ou animais se aproximem do local e utilizar calçados e luvas de isolação para executar as medições. Para uma medição correta da resistividade do solo, devemos em cada direção considerada efetuar diversas medições, sendo recomendado para "a" os seguintes espaçamentos 1 ; 2 ; 4 ; 6 ; 8 ; 16 e 32, onde teremos a leitura dos diverso valores de resistência em ohms e poderemos então calcular os valores de resistividade em ohms metro de acordo com a formula abaixo: In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 7. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO MÉTODO DE WENNER In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 7. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO MÉTODO DE WENNER O número de direções em que as medidas deverão ser realizadas depende da importância e das dimensões do sistema de aterramento, e das variações dos valores encontrados durante as medições. Para cada ponto do aterramento, ou posição do aparelho, recomenda-se efetuar medidas em três direções, com ângulo de 60° entre si. No caso de subestações deve-se efetuar medidas em vários pontos, cobrindo toda a área da malha pretendida. In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 7. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO MÉTODO DE WENNER Após a medição, devemos juntar os dados em uma tabela, e avaliar quais deverão ser considerados e quais deverão ser desprezados. Essa avaliação deverá ser realizada da seguinte forma: a) Calcular a média aritmética dos valores de resistividade calculados para cada espaçamento; b) Com base nessas médias calcular a diferença entre cada valor de resistividade e a média de seu espaçamento; c) Desprezar todos os valores de resistividade que tenham desvio maior que 50% em relação a média Todos os valores com desvio abaixo de 50% serão aceitos; do solo. In tr o d u ç ã o d a P ro te ç ã o d o S E P A te rr a m e n to d o s is te m a e lé tr ic o 7. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO MÉTODO DE WENNER d) Caso seja observado um elevado número de desvios acima de 50%, recomenda-se realizar novas medidas no local. Se a ocorrência dos desvios persistir, deveremos considerar esta região independente para efeito de modelagem; e) Com os dados já analisados, calcula-se novamente a média aritmética das resistividades remanescentes; f) Com as resistividades médias para cada espaçamento, tem-se os valores definitivos para traçar a curva r x a , necessária ao procedimento das aplicações dos métodos de estratificação do solo.
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