Buscar

AP1 2019-2 Espaços Sociais de Formação Humana

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD 
Disciplina: Espaços Sociais de Formação Humana 
Avaliação Presencial 1 – AP1 / 2019-2 
Coordenadora: Jaqueline Luzia da Silva 
Mediadoras pedagógicas à distância: Clarice Cordeiro dos Santos e Danielle Portilho Muffareg 
Bosco 
 
GABARITO 
 
Cara/o aluna/o, responda atentamente às questões abaixo. 
 
1. Paulo Freire (2001) tece uma análise sobre a relação entre a educação permanente e o 
papel educativo das cidades. Ele vai além de só compreender o contexto formal ou não 
formal da educação. Assinale, a seguir, a concepção que melhor se aproxima do que o 
autor quis expressar no texto: 
(1,0) 
 
(a) As cidades educativas requerem um conhecimento relacionado aos sonhos possíveis 
dos cidadãos em estado instável e permanente de educação, que se educam na relação 
uns com os outros. 
(b) O sentido da cidade educativa relaciona-se à necessidade de educar, aprender, ensinar, 
conhecer, criar, sonhar, domesticar e oprimir, própria dos espaços que se dizem 
formadores e democráticos. 
(c) Freire defende o papel democrático da escola, que necessita responder à demanda 
social que lhe é imposta, que admite ser elitista, desde que não seja discriminatória. 
(d) A concepção freireana de educação permanente liga-se ao fato de que homens e 
mulheres são inacabados, conscientes de sua incompletude e, por isso, em permanente 
busca, indagação e curiosidade. 
(e) Para Freire, o ser humano jamais para de educar-se, sob pena de perder sua condição 
de cidadão. Neste sentido, as cidades educativas desempenham importante papel, 
ainda que limitadamente de acordo com a posição do sujeito. 
 
2. No texto de Nascimento et al. (2010), fica claro que o processo educativo é uma 
prioridade não só da escola, mas de outros espaços sociais de formação humana. A partir 
desta concepção, marque V para verdadeiro e F para falso e, em seguida, assinale a 
alternativa que aponta as corretas. 
(1,0) 
( ) O processo de ensino-aprendizagem se dá em diferentes espaços nos quais a atuação do 
educador se faz indispensável, mas é preciso que este esteja preparado para lidar com a 
prática pedagógica, sistematizada ou não. 
( ) Por muitos anos a prática pedagógica ficou restrita ao âmbito escolar, reduzindo a 
atuação do pedagogo somente à docência. Hoje, a formação do pedagogo prescinde da 
docência, pois reúne a construção de outros saberes. 
( ) Na ação educativa há a necessidade de um mediador, que relacione a teoria à prática, sem 
deixar de lado seu caráter humano, sua preocupação com o sujeito. E esta prática tende a 
ocorrer somente na escola. 
( ) A formação do pedagogo está diretamente relacionada com as transformações sociais, 
enfocando o desenvolvimento humano, o trabalho em equipe, o aprofundamento teórico, 
estudando os processos de aprendizagem, as estratégias de ensino, dentre outros que conferem 
ao pedagogo sua especificidade. 
( ) As possibilidades de atuação do pedagogo estão diretamente ligadas às necessidades de 
cada local de trabalho. Por isso, cabe ao profissional demarcar seu espaço e construir sua 
forma de trabalho. 
 
(a) V-V-F-V-F 
(b) F-V-F-F-V 
(c) V-F-V-F-V 
(d) V-V-F-F-V 
(e) V-F-F-V-V 
 
3. Machado (2008, p. 8) afirma que o Educador Social “é definido por dois âmbitos: pelo 
social, em função de seu trabalho, e pelo caráter interventivo de sua ação [...]”. A partir 
desta concepção, marque V para verdadeiro e F para falso e, em seguida, assinale a 
alternativa que aponta as corretas. 
(1,0) 
 
( ) O Educador Social oferece ajuda educativa a pessoas ou grupos que configuram a 
realidade social menos favorecida. 
( ) A educação social define-se como trabalho social, entendido, programado e realizado 
desde a perspectiva educativa e não meramente assistencialista. 
( ) O Educador Social trabalha com atenção à infância, à adolescência e à juventude, 
indiretamente. 
( ) A implementação de políticas públicas de atenção à terceira idade, aos deficientes físicos, 
sensoriais e psíquicos, à pedagogia hospitalar e à prevenção e tratamento das toxicomanias e 
do alcoolismo estão entre as especialidades da Pedagogia Social. 
( ) Além da atenção a grupos marginalizados, o Educador Social também pode vir a atuar na 
promoção da condição social da mulher, na educação de adultos e na animação sociocultural. 
 
(a) V-F-F-V-V 
(b) F-V-V-V-F 
(c) V-V-F-F-V 
(d) V-V-V-F-F 
(e) F-V-F-V-V 
 
4. Observe as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que aponta as corretas, 
com base no texto de Moura e Zuchetti (2006): 
(1,0) 
 
I. As práticas da Pedagogia Social apresentadas pelas autoras, a partir das experiências 
em Portugal e na Espanha, apontam que, com o crescimento de populações 
desassistidas de mínimos sociais – desempregados ou subempregados – houve o 
crescimento das ações assistenciais, que não podem ser consideradas políticas públicas 
para a garantia de direitos sociais. 
II. Na Europa, a atuação da Pedagogia Social e/ou Educação Social não está vinculada ao 
trabalho com as populações vulnerabilizadas, apesar da ênfase na atuação 
socioeducativa. 
III. A Educação Social precisa dar respostas educativas a desafios sociais, econômicos e 
culturais. Na Europa, ela assume o caráter de ciência prática, orientada por valores de 
justiça, igualdade, fraternidade, democracia e integração social. 
IV. Também é dispensável nas práticas de educação não escolar o aprofundamento teórico, 
para uma discussão mais fundamentada sobre as mudanças na sociedade e no mundo 
do trabalho. 
V. Ainda encontramos a necessidade de um engajamento maior dos educadores e de 
investimento na formação destes. Pois, a presença de trabalhadores voluntários e 
estagiários atuando profissionalmente qualifica a ação educativa exercida nesses 
espaços educativos. 
VI. No Brasil, as práticas pedagógicas que ocorrem fora da escola ainda carregam um 
cunho assistencialista, marcadas por ações pontuais, de baixo custo, com recursos 
materiais, financeiros e humanos escassos. 
 
(a) Apenas I, IV e VI 
(b) Apenas I, III e VI 
(c) Apenas I, III e IV 
(d) Apenas III e V 
(e) Apenas II, III, IV e V 
 
5. De acordo com Santana et al. (2004), “[...] muitas vezes exige-se do poder público 
soluções enérgicas contra estas crianças e adolescentes, geralmente no sentido de puni-las, 
sem a intenção de garantir os seus direitos. A sociedade almeja que os jovens sejam 
retirados dos locais públicos, deixando, assim, de serem vistos e encarados como um 
problema social a ser resolvido, pois acredita que ao colocar as crianças e os adolescentes 
em instituições que, de certa forma escondem o problema, isenta-se de sua 
responsabilidade”. Sobre as instituições de atendimento às crianças e adolescentes em 
situação de rua, é INCORRETO afirmar que: 
(1,0) 
 
(a) A relevância das instituições de atendimento às crianças e adolescentes em situação de 
rua não é verificada apenas pela sociedade, mas também pelos meninos e meninas que 
frequentam estes locais. 
(b) Estudos têm demonstrado a capacidade de envolvimento destes jovens com as 
instituições, salientando que estes locais, juntamente com seus funcionários, 
desempenham um importante papel na rede de apoio social e afetivo dos atendidos. 
(c) Muitas vezes as instituições de atendimento que são promotoras de atividades que 
respeitam os direitos das crianças são acusadas de não serem efetivas, justamente por 
não confiná-las em algum local específico. 
(d) O processo de construção e atualização do ECA tem sido uma preocupaçãodos 
profissionais ligados à proteção de crianças e adolescentes, que visam a 
sistematicamente ampliar a garantia de que estes meninos e meninas são cidadãos de 
direitos e deveres e estão em desenvolvimento. 
(e) Atualmente há, em algumas cidades brasileiras, uma tentativa de atender às crianças e 
aos adolescentes em situação de rua de forma parcial, com esforços governamentais e 
ações da sociedade civil organizada. 
 
6. Com base no texto de Moura e Zuchetti (2006), aponte e problematize as possíveis 
convergências e/ou divergências existentes entre os pressupostos teórico-filosóficos e 
metodológicos da Pedagogia Social e das práticas de educação não escolar construídas e 
consolidadas no Brasil. 
 
 (5,0) 
 
As práticas da Pedagogia Social apresentadas pelas autoras, a partir das experiências em 
Portugal e na Espanha, apontam que, com o crescimento de populações desassistidas de 
mínimos sociais – desempregados ou subempregados – houve o crescimento das ações 
assistenciais, que não podem ser consideradas políticas públicas para a garantia de direitos 
sociais. 
Na Europa, a atuação da Pedagogia Social e/ou Educação Social está vinculada ao 
trabalho com as populações vulnerabilizadas, apesar da ênfase na atuação socioeducativa. 
Ainda assim, estas práticas se baseiam em pressupostos teórico-filosóficos e 
metodológicos que definem uma profissão, que requer uma formação voltada para a 
educação para o consumo, a educação de adultos, a educação especial, a educação de 
idosos, a educação para sujeitos com “dificuldades de adaptação social” etc. Desta 
maneira, a Educação Social precisa dar respostas educativas a desafios sociais, 
econômicos e culturais. Na Europa, ela assume o caráter de ciência prática, orientada por 
valores de justiça, igualdade, fraternidade, democracia e integração social. 
No Brasil, as práticas de educação não escolar ainda necessitam basear-se numa 
concepção ampliada de educação, como processo de interação que ocorre em diferentes 
tempos e espaços. Aqui, as práticas pedagógicas que ocorrem fora da escola ainda 
carregam um cunho assistencialista, marcadas por ações pontuais, de baixo custo, com 
recursos materiais, financeiros e humanos escassos. Estas ações não fazem análises 
epistemológicas sobre os processos educativos, mas buscam trabalhar com os excluídos 
com fins à inclusão social. Talvez por ser esta tão urgente numa sociedade desigual como 
a brasileira. 
Aqui, as atividades legitimadas socialmente são aquelas formalizadas, por isso, muitas 
práticas educativas que ocorrem fora da escola acabam por se “formalizar” para serem 
reconhecidas. 
Ainda encontramos a necessidade de um engajamento maior dos educadores e de 
investimento na formação destes. Pois, a presença de trabalhadores voluntários e 
estagiários atuando profissionalmente acaba desqualificando a ação educativa exercida 
nesses espaços educativos. 
Também é imprescindível nas práticas de educação não escolar o aprofundamento teórico, 
para uma discussão mais fundamentada sobre as mudanças na sociedade e no mundo do 
trabalho. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
FREIRE, Paulo. Política e educação: ensaios. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2001. 
MACHADO, Evelcy Monteiro. A pedagogia social: diálogos e fronteiras com a educação não formal e 
educação sócio comunitária. Cidade_seminformação, 2008. 
MOURA, Eliana e ZUCHETTI, Dinora Tereza. Explorando outros cenários: educação não escolar e 
pedagogia social. Educação Unisinos, vol. 10 (3): 228-236, set./dez, 2006. 
NASCIMENTO, Aretha Soares; FERNANDES, Fabíola Tunala; FERREIRA, Marta Justo; PAIVA, 
Renata Aparecida; LISBOA, Rosimar Rodrigues de; MACIEL, Rubiane Soares; MUNERON, Selma 
Luiza. A atuação de pedagogos em espaços não escolares: desafios e possibilidades. Pedagogia em 
Ação, v. 2, n. 1, p. 1. 1103, fev./jun. 2010. 
SANTANA, Juliana Prates; DONINELLI, Thaís Mesquita; FROSI, Raquel Valiente; KOLLER, Sílvia 
Helena. Instituições de atendimento a crianças e adolescentes de rua. Psicologia & Sociedade; 16 (2): 
59-70; maio/ago. 2004.

Outros materiais