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Polpa_de_morango_final

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS 
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA 
AGROINDÚSTRIA DE POLPA CONGELADA DE MORANGO
Vitor Fonseca 
Thiago Favares 
ALEGRE
 2019
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos o mundo desperta suas atenções para o meio ambiente e principalmente para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, neste contexto a busca por produtos alimentícios mais saudáveis é uma premissa constante SANTOS (2017), sendo uma opção o consumo de polpa congelada atende ao hábito que a maioria das pessoas tem de consumir sucos de frutas naturais em qualquer época do ano, sem depender da sazonalidade (SEBRAE, 2015). Para o armazenamento da polpa é utilizado o método de congelamento que preservar as características da fruta e permite seu consumo nos períodos de entressafra. Esse processo possibilita ao produtor uma alternativa para a utilização de frutas que não atendam ao padrão de comercialização do produto in natura, ou cujos preços não sejam compensadores EMBRAPA (2015).
Com objetivo de entrar nesse mercado promissor, será realizado estudos para concluir a viabilidade de investimento na abertura em Agroindústria produtora de polpa de morango (sem aditivos) em embalagens de 100g. 
ESTUDO DE MERCADO 
O presente estudo de mercado desenvolvido por Vitor Fonseca e Thiago Favares visou a coleta de dados para decretar ou não a viabilidade de uma empresa de polpa de fruta no sul do Espírito Santo. O produto será vendido em embalagens de plástico, comerciais de 100g, contendo somente polpa de morango congelada, sem aditivos.
A venda do produto não será diretamente ligada ao consumidor final, mas sim estabelecimentos alimentícios diversos, assim como padarias, lanchonetes, restaurantes e supermercados. Esta venda a um intermediário visa a obtenção de uma maior demanda constante do produto e ainda a saída em grandes lotes, evitando acúmulo desnecessário de mercadoria no local de produção. O planejamento, no entanto, é contato direto com todos os clientes, favorecendo assim um serviço personalizado, além de probabilidades de negociação de preços.
 	Os principais consumidores do produto serão moradores da região sul do estado do Espírito Santo, mais especificamente dos municípios de Jeronimo Monteiro, Alegre, Cachoeiro de Itapemirim, Guaçuí e Ibitirama. Sendo assim, em potencial, teremos aproximadamente 289.162,00 clientes, sendo este o número estimado pelo IBGE no ano de 2018. A sazonalidade de nosso produto não varia muito, pois se trata de um produto acessível economicamente, e dificilmente a população deixará de tomar suco.
Na região Sul do Espirito Santo devido à disponibilidade de matéria prima estão instaladas 4 agroindústrias produtoras de polpa de fruta, sendo que destas, duas se situam em Cachoeiro de Itapemirim, Papafruta e Vitalle Frutti, duas em Guaçuí sendo a Natures Alimentos e Sitifrutti Polpas de Frutas, em uma em Alegre a Frumel. Os preços de nosso concorrente variam desde 15 a 35 reias, a embalem de 1 Kg de polpa de morango.
PLANEJAMENTO DA FUNÇÃO DE SUPRIMENTOS DE INSUMOS
A produção de morango no Brasil gira em torno de 146.447,00 toneladas, sendo uma alta produção, porém pouco expressiva no cenário mundial, devido ao fato do morango ser altamente produtivo em regiões de clima frio e dias curto, sendo assim poucas regiões estão aptas ao plantio desse fruto, em nosso estado (ES) produzimos no ano de 2017 cerca de 7.794 toneladas de morangos, sendo que apenas as regiões de montanha que produzem maiores quantidades, de acordo com IBGE, Venda Nova produziu 250 tonelada em 2017. Na região próxima a nossa agroindústria a produção é próxima a 13 toneladas, sendo que Alegre e Jeronimo monteiro não produzem morango, Cachoeiro de Itapemirim produziu 1 tonelada, Ibitirama e Guaçuí que produziram 6 toneladas cada.
Na região do Sul do ES utiliza-se apenas morango de variedade de dias neutros, pelo fato de apresentar uma temperatura média nas regiões de montanha em média 20°C e dias com maiores fotoperíodos do que as variedades de dias curtos tolera, sendo que as variedades depende dos produtores fornecedores, variando entre as variedade de dias neutros, as Aromas, Diamante e Seascape, que são cultivares muito plantadas no Brasil, isso devido à qualidade dos frutos para indústria, tendo alta produtividade e porcentagem de sólidos solúveis. Para que o produto tenha uma boa qualidade o morango deve ser colhido no ponto ideal sendo a cor o parâmetro mais importante para definir o ponto de colheita dos morangos. De modo geral, os morangos devem ter no mínimo 50 a 75% da superfície do fruto de cor vermelha brilhante, quando destinado para consumo fresco.
A compra da matéria prima será diretamente com produtores, a onde o valor pago será diferente para cada produtor, dependendo do teor de sólido solúveis (Brix) lote de morango produzido, de forma a diferenciar as polpas pela qualidade, e incentivar o produtor a produzir buscando maior qualidade, sendo este um tipo de cooperação entre as partes. Caso as 13 toneladas de morango produzida da região não de conta de suprir nossa produção e dos demais concorrentes, iremos busca mais matéria prima em venda Nova do Imigrante.
O coeficiente técnico do morango é ótimo, sendo retirado apenas as partes verdes, então é aproveitado 90%, sendo perdido 10%, isso de acordo com (Serie perfil de projetos: Unidade Produtora de Polpa de Frutas – 1999). Para a produção de polpas de fruta, os principais insumos utilizados serão água de qualidade aceitável e embalagens plásticas para a venda no mercado.
ESTUDO DE PRODUÇAO E ENGENHARIA 
	A primeira etapa da produção, é a recepção, onde as frutas devem ser pesadas, e selecionadas quanto ao seu ponto de maturação. Frutas sem condição de despolpamento devem ser dispensadas neste momento. Após a pré-seleção, deve ser realizada a lavagem dos frutos, a qual ocorre em duas etapas: Banho por imersão, é a etapa da lavagem onde os frutos são submetidos à imersão em água com elevadas concentrações de cloro, por determinado tempo. As concentrações de cloro variam de 10 a 70 ppm, e o tempo de imersão de 20 a 30 minutos. Frutas que são colhidas, ao invés de catadas no chão, e que as incrustações em sua superfície são leves, teriam baixas concentrações com um tempo reduzido. Em contrapartida, frutas em condições de recepção muito ruins, teriam máximas concentrações de cloro, por tempos maiores.
	 Aspersão (ou jateamento de água) é a etapa da lavagem para remoção das impurezas remanescentes, além da retirada do excesso de cloro. Este banho deve ser feito com água tratada (5 a 1 0 ppm). Através de bicos atomizadores, é pulverizada água tratada em quantidades ideais, retirando o excesso de cloro da lavagem anterior, sem desperdícios de água. Com a limpeza dos frutos, inicia-se a seleção que é uma etapa muito importante, pois é ela a responsável pela classificação final da fruta que será processada. Nesta seção as frutas são expostas sobre mesas ou esteiras apropriadas, onde são avaliadas quanto à maturação, firmeza, machucaduras, defeitos causados por fungos, roedores e insetos. São retiradas todas as frutas que venham comprometer a qualidade do produto final. 
	O morango necessita apenas da retirada de partes verdes próximas ao talo e partes estragadas. A mesa de preparo deve ser construída em aço inoxidável e atender às normas do Ministério da Agricultura, além de permitir o preparo das frutas de forma cômoda. Após feita a higienização e seleção dos frutos recebidos, inicia-se o despolpamento, que se caracteriza pela retirada da polpa da fruta através do esmagamento de suas partes comestíveis, processada em centrífuga horizontal. Para despolpar utiliza-se peneiras com furos a partir de 1,0 mm. Deve ser feito em equipamentos fabricados e aço inox, e materiais apropriados ao trabalho com alimentos. 
	O refino da polpa, após sua extração, pode requerer um refinamento para melhorar o seu aspecto visual. O refinamento pode ser feito utilizando-se a despolpadeira
com peneiras de furos pequenos (1,0 mm ou menor), onde serão retidas as impurezas da polpa (fibras, pedaços de semente, etc.). Além da substituição da peneira, troca-se as palhetas de borracha por escovas de cerdas. Nesta etapa a redução de massa não deve ultrapassar os 3%..
	Para a manutenção das características dos produtos, na produção de polpa congelada, o produto não é submetido a nenhum outro tratamento visando à inibição de reações químicas e enzimáticas e/ou redução da atividade de microorganismos que possam levar a perda de qualidade. Portanto, o congelamento deve ser feito o mais rápido possível, para manter as características da fruta fresca. Existem várias maneiras de se fazer congelamento. O uso de freezer, do tipo doméstico, apresenta limitação quanto ao tempo requerido para congelar um determinado lote de produto, pois neste tipo de equipamento, a retirada de calor da massa é feita através do contato direto com as paredes do equipamento e por condução, no interior da polpa. Desse modo, o processo de congelamento se torna bastante lento. O emprego de câmaras de congelamento com ventilação forçada é mais eficiente e, portanto, deve ser preferido. A temperatura recomendada para o congelamento de polpa é na faixa de 23 ± 5°C negativos, no entanto, o tempo necessário para abaixar a temperatura do produto para 5°C negativos não deve ultrapassar 8 horas. Essa temperatura deverá atingir cerca de 18°C negativos em um tempo máximo de 24 horas e deverá ser mantida durante todo o tempo de armazenamento e transporte até o momento do consumo.
	Rótulo: o rótulo ou descritivo da embalagem deverá conter as seguintes informações: Nome da empresa, Endereço, CNPJ e Inscrição Estadual, Data de fabricação (o único que pode ser carimbado), Nome do ministério da Agricultura ,Nome: Indústria Brasileira (Não pode ser abreviado), Nome da polpa, Validade do produto (1 ano), A expressão: 100% integral, A expressão: não fermentado, não alcoólico.
3.1. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
MDP 150 (Despolpadora): 
- Produção de até 150Kg de fruta despolpada/hora
- Painel com chave de partida para acionamento do motor.
- Acompanha 2 filtros, um de 1,5 e um de 5mm (medidas especiais consulte)
- Fabricada em aço inox AISI 304 próprio para alimentos
- Estrutura reforçada anti-vibração
- Sistema de saída da polpa por tubo de 76mm, totalmente separado da saída de cascas e caroços
- Tampa com borracha de vedação atóxica branca própria para alimentos
- Capa de proteção para o motor evitando molhar quando se faz a limpeza na máquina, evitando também riscos com curto circuito e choques
 
GC-A 10-100 (Envasadora):
- 1 bico de Envase
- Compressão de Ar	400L/min 0.6Mpa
- Capacidade de Envase: 10-100 ML
- Capacidade de produção: 600-1500 frascos hora
POLOFRIO1402 (Câmara Fria)
- Largura:1.75 m
- Profundidade:0.84 m
- Eficiência energética: 0,840 kw/h
- 2250 LITROS 
- 600 KG 
Mobiliário para a área administrativa: 
- 1 Microcomputador completo 
- 1 Impressora 
- 1 Telefones 
- 2 Mesas 
- 2 Cadeiras 
- 1 Armário para o escritório
Total estimado do mobiliário: R$ 3.600,00.
Os equipamentos utilizados na fábrica de polpa de frutas são os seguintes:
- Recepção: caixas plásticas disponíveis no mercado e 1 balança.
- Lavagem: 1 tanque de alvenaria revestido com azulejo ou resina epóxi; de aço inox, ou de PVC; cestos (imersão); 1 mesa para aspersão em aço inox disponível no mercado (aspersão).
- Seleção: 1 mesa de aço inox com borda.
- Preparo: 1 mesa de aço inox com borda.
- Despolpamento: 1 desintegrador ou liquidificador industrial (em aço inox); 1 despolpadeira (em aço inox).
- Envase: 1 dosadora ou envasadora (em aço inox); 
- Congelamento: 1 câmara para congelamento.
- Armazenamento: 1 câmara para armazenamento ou freezer.
Abaixo, tem-se os demais equipamentos e utensílios utilizados em uma fábrica de polpa de frutas:
- 3 Peneiras para refinar
- 1 Lavador por imersão (tanque e cesto)
- 1 datador 1
- 1 Carrinho transportador de bandejas
- Utensílios (bandejas, baldes, etc)
Total dos equipamentos: R$ 140.000,00
A fábrica de polpas de frutas pode ter um veiculo utilitário usado para transporte de matéria prima e também para fazer entregas a clientes. O valor deste veículo usado é estimado em R$ 27.000,00
Total dos equipamentos + Veículo usado: R$ 170.000,00
ESTUDO DE LOCALIZAÇÃO 
	As cidades foram escolhidas de acordo com sua aptidão para o plantio de morango, capacidade produtora, sendo cidades conhecidas pela grande produção de morango, tendo grande disponibilidade de morango e proximidade a agroindústria, de acordo com o Censo Agropecuário 2017 Domingos Martins produziu 357 toneladas de morango, Santa Maria 723 toneladas, ambas estando localizadas perto da região da Grande Vitoria, tendo assim um grande mercado consumidor relativamente perto, porem apresentam grande empresas atuando na mesma área e Ibitirama com 6 toneladas, sendo uma região com empresas já atuante, porém não apresenta uma grande Agroindústria.
	As avaliações das localidades foram feitas através do método de pontuação ponderada atribuindo notas inteiras de 5 a 10 para cada fator locacional em cada região estudada, sendo quanto maior a nota apresentada melhor condições o local oferece, sendo as notas e total desmontado na tabela abaixo:
	Fator locacional 
	Peso 
	Domingos Martins
	Santa Maria
	Ibitirama
	
	Disponibilidade de MP 
	10
	10
	10
	7
	
	Custos da MP 
	10
	7
	9
	5
	
	Custos da distribuição 
	10
	9
	8
	6
	
	Fornecimento de energia 
	10
	8
	8
	8
	
	Abastecimento de água 
	10
	7
	7
	10
	
	Infraestrutura de transporte 
	8
	9
	8
	7
	
	Infraestrutura de comunicação 
	6
	8
	8
	7
	
	Serviços públicos (saúde, educação, seg., etc.) 
	8
	9
	8
	7
	
	Incentivos fiscais 
	7
	8
	8
	8
	
	Aspectos legais (legislação) 
	7
	9
	9
	9
	
	TOTAL/MÉDIAS 
	86
	8,38
	8,31
	7,36
	
Critérios para Notas
- Disponibilidade de Matéria Prima: avaliada em nota máxima (10), devido ao fato de ser diretamente limitante a capacidade produtiva e preço final do produto.
- Custos da Matéria Prima: 10, devido ao fato de esta diretamente ao preço final do produto, por exemplo em aumento de custo de produção, parte do aumento é repassada aos consumidores pelo aumento do preço, o que normalmente diminui as vendas.
- Custos da distribuição: 10, pois está diretamente ligada a capacidade de venda, pois quanto menor o custo da distribuição menor preço o produto pode ser vendido ao consumidor final.
- Fornecimento de energia: 10, sem um bom fornecimento de energia, a produção pode ser bem comprometida, além do preço do fornecimento.
- Abastecimento de água: 10, pois nossa agroindústria de polpa de morango necessita de grande quantidade de agua em diferentes etapas do processamento, assim como uma boa qualidade da agua.
- Infraestrutura de transporte: 8, por ser de extrema importância para um bom transporte da matéria prima, produto final e até dos funcionários da empresa.
- Infraestrutura de comunicação: 6, por ser importante para uma comunicação entre os funcionários da agroindústria e clientes, porém não se trata de algo que esteja diretamente ligado ao preço ou qualidade do produto.
- Serviços públicos: 8, necessário para todos os que trabalham na empresa, para que tenha melhor qualidade de vida, tendo um bom hospital para eventuais acontecimentos, entre outras qualidades, fazendo com que os trabalhadores gostem do local, e não apenas do dinheiro.
- Incentivos fiscais: 7, pois ao mesmo tempo que contribui para a instalação da empresa no local, permitindo por exemplo reduções de imposto, porém não se trata de algo limitante para empresa.
- Aspectos Legais: 7, devido ao fato de ter a importância de alguns locais até proibir alguns tipos de agroindústria, mas pra nossa agroindústria de morango e as prováveis localização essa fator não é limitante.
De acordo com a média ponderada da tabela, a melhor localização do Estado para agroindústria é
Domingo Martins, devido à alta disponibilidade de matéria prima, assim como sua proximidade tanto da matéria, tanto de um grande mercado consumidor que é a região da grande Vitoria, além de fatores como uma boa rodovia para distribuição, cidade com boa infraestrutura, fornecimento de energia necessária e agua de qualidade.
ESTUDO DE TAMANHO 
	Com o objetivo de estimar a capacidade produtiva da empresa, foram calculados e tabelados valores.
Através dos valores obtidos pode-se ter conhecimento de diversos valores importantes para um bom funcionamento da Agroindústria, como estimar o valor gasto com salários durante um ano da empresa.
6- ESTUDO DE CUSTOS E INVESTIMENTOS EM CAPITAL DE GIRO
As tabelas abaixo tem o objetivo de demonstras o cálculo da receita , custos fixos e variáveis, e investimentos em capital de giro do projeto da Agroindústria de polpa de morango:
ESTUDO DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS FIXOS E CAPITAL DE GIRO
	Objetivando demonstrar o cálculo do investimentos em ativos fixos e capital de giro necessário para o bom funcionamento da Agroindústria de polpa de morango, foi elaborada as seguintes tabelas :
ESTUDO DE FINANCIAMENTO
	A tabela a seguir traz as condições para financiamentos realizados pela agroindústria, informando os juros cobrado, tempo de amortização e carência de cada tipo de financiamento, assim como o valor total financiável. E abaixo segue a tabela dos cálculos do financiamento, demonstrando os valores pago a cada ano até que tudo seja devidamente acertado.
FLUXO DE CAIXA E INDICADORES FINANCEIROS
FLUXO DE CAIXA
	O fluxo de caixa considera todas as saídas e entradas de fundos durante o horizonte de planejamento do projeto, permitindo a observação de que entre o ano 1 e ano 2 a agroindústria começara a ter lucro, mesmo suprindo suas dívidas, através do fluxo de caixa é possível calcular diversos indicadores financeiros.
INDICADORES FINANCEIROS
	A análise precisa de indicadores financeiros é fundamental quando se fala de uma gestão de negócios estratégica e eficaz. Por meio da coleta e análise de dados relevantes para o negócio, é possível acompanhar de perto o desempenho da empresa ao longo do tempo e, mais do que isso, repensar estratégias e planejamentos que não estiverem proporcionando os resultados esperados em tempo hábil, antes que seja tarde demais, e com os valores dos indicadores em mão é possível determinar se o negócio é viável ou não.
TRC: indicador estático e intuitivo, que é usado para expressar a quantidade de tempo necessária para um projeto gerar ganhos de caixa suficiente para permitir a recuperação do investimento inicial.
TIR: Definida como a taxa de desconto para a qual o valor presente líquido de um investimento é igual a zero.
VPL: O valor presente líquido é definido como a soma das séries de saída e entrada de caixa de um projeto, descontado ano por ano, a uma taxa constante de juros.
 PONTO DE EQUILÍBRIO E ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
CONCLUSÃO 
	Através dos estudos e análises realizadas é possível concluir que o projeto da Agroindústria de Polpa de Morango é viável e lucrativo, tendo uma receita anual elevada e superior que os custo de produção, um fluxo de caixa tendo R$ 1.082.245,44 no décimo ano. 
	Os indicadores financeiros também mostraram sinais positivos, obtendo um tempo de retorno de capital relativamente curto, próximo a um ano e meio, para que o fluxo de caixa acumulado seja igual ou superior a zero, e obtendo uma alta Taxa Interna de Retorno (79,5%), considerando a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) igual a 10%, além do Valor Presente Líquido positivo e satisfatório, indicando que o investimento é viável dentro do período analisado. 
A análise de sensibilidade observou que as variáveis que tem maior impacto na TIR, sendo a Receita onde uma redução de -5% é capaz de reduzir a TIR para próximo de zero, outra variável de risco é o Custo de Produção que se tiver um aumento de 15%, já é capaz de inviabilizar economicamente a Agroindústria, de forma a focar principalmente no Custo de Produção, por ter ligação a Receita, de forma que quanto maior o custo, menor será o lucro e/ou maior é preço cobrado por unidade, que impacta diretamente na venda e assim na Receita obtida.
Os estudos de Ponto de Equilíbrio da Agroindústria se mostrou muito reduzido, o que é muito satisfatório, porem pode indicar que alguma variável pode estar mal dimensionada.

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