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INICIAÇÃO DO DENTE?? •Sugere-se que: • Odontogênese é iniciada por fatores que se encontram no epitélio do primeiro arco branquial • Estes fatores irão influenciar o ectomesênquima • Dentes seriam resultado de: CÉLULAS DA CRISTA NEURAL + EPITÉLIO MANDIBULAR OU MAXILAR • Sinais mediadores atuarão nas etapas iniciais de formação do dente – genes de domínio homeobox LIM (Lhx), fatores de transcrição, Lhx-6 e Lhx-7 • Genes responsáveis pela posição de cada dente: FGF-8 e Pax-9 BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA •37 º Dia de desenvolvimento: formação de uma faixa contínua de epitélio espessado (formato de ferradura) •Representam a posição dos futuros arcos dentários •Cada faixa de banda epitelial primária origina duas subdivisões: •Lâmina dentária – forma-se primeiro •Lâmina vestibular – forma-se pressionada a frente da lâmina dentária BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA Banda epitelial primária PLACÓIDES BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA •Em meio as bandas epiteliais formam-se espessamentos localizados ou PLACÓIDES •Iniciam a formação dos dentes • localização dos placóides – determinados por sinais estimulantes (FGF’s; Wnts e BMPs) •Formação e crescimento dos placóides – fator de transcrição p63, o TNF, ectodisplasian (Eda) e outros BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA FORMAÇÃO DOS PLACÓIDES •Defeitos nas vias de sinalização: • Displasia ectodérmica (DOENÇAS HEREDITÁRIAS QUE SE CARACTERIZA POR APRESENTAR MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS RELACIONADAS ÀS ANOMALIAS DAS ESTRUTURAS DE ORIGEM ECTODÉRMICA, PRINCIPALMENTE NOS CABELOS, UNHAS, DENTES E PELE.) • Oligodontia (ausência de mais de 6 dentes) ou dentes deformados • Superativação do Eda leva a formação de dentes supranumerários com morfologia aberrante •Placóides menores: ausência de dentes ou dentes menores •Placóides maiores: dentes supranumerários ou dentes maiores FORMAÇÃO DOS PLACÓIDES FORMAÇÃO DOS PLACÓIDES •Dentes supranumerários ACERVO PESSOAL: DR CAIO HAGE ENTÃO: •1 - BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA SE DIVIDE... •2 – FORMANDO DUAS LÂMINAS •3 - VESTIBULAR E DENTÁRIA • 4 – PLACÓIDES SÃO FORMADOS AO LONGO DA BANDA QUE ORIGINARÃO OS DENTES ENTÃO: •1 - BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA SE DIVIDE... •2 – FORMANDO DUAS LÂMINAS •3 - VESTIBULAR E DENTÁRIA • 4 – PLACÓIDES SÃO FORMADOS AO LONGO DA BANDA QUE ORIGINARÃO OS DENTES PLACÓIDES LÂMINA DENTÁRIA •Face anterior da lâmina dentária: • 1 - Atividade proliferativa continuada e localizada • 2 – Formação de invaginações epiteliais dentro do mesênquima em locais onde serão os futuros dentes decíduos • 3 – Células ectomesenquimais se acumulam ao redor das invaginações LÂMINA DENTÁRIA LÂMINA VESTIBULAR • Formará o vestíbulo como resultado da proliferação da lâmina vestibular para dentro do ectomesênquima •As células da lâmina vestibular rapidamente aumentam de tamanho e depois degeneram para formar uma fenda que se converte no vestíbulo • VESTÍBULO: FENDA / ESPAÇO ENTRE A BOCHECHA E DOS DENTES CORTE CORONAL AO LONGO DA CABEÇA DO EMBRIÃO – LV E LD LD LV VESTÍBULO DESENVOLVIMENTO DENTÁRIO •Desenvolvimento dentário em 03 estágios: • 1- Estágio de botão • 2 - Estágio de capuz • 3 - Estágio de campânula ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DO DENTE ESTÁGIO DE BOTÃO •Representado pela primeira invasão epitelial em direção ao ectomesênquima dos maxilares •Células com pouca ou nenhuma alteração no formato ou função •Células ectomesenquimais condensadas abaixo e ao redor do botão epitelial •Botão continua a proliferar em direção ao interior do ectomesênquima – processo chamado condensação do ectomesênquima TRANSIÇÃO BOTÃO-CAPUZ •Representa o início das diferenças morfológicas entre os germes dentários •Dando origem a diferentes tipos de dentes •Processo regulado por genes: Msx-1 ; BMP-4;Pax-9 •MSX-1 e BMP-4 são expressos nas células mesenquimais que se condensam ao redor dos botões ESTÁGIO DE CAPUZ •A medida que o botão cresce ele leva consigo parte da lâmina dentária •A região que prende o dente em desenvolvimento na lâmina dentária chama-se LÂMINA LATERAL •A invaginação epitelial se assemelha a um capuz •Fica sobre uma massa esférica de ectomesênquima condensado •Referido como órgão dentário e mais corretamente como ÓRGÃO DO ESMALTE – o mesmo irá formar o esmalte dentário ESTÁGIO DE CAPUZ 1 – EPITÉLIO ORAL ; 2 – LÂMINA DENTÁRIA; 3 – EPITÉLIO EXTERNO DO ÓRGÃO DO ESMALTE; 4 – RETÍCULO ESTRELADO; 5 – EPITÉLIO INTERNO DO ÓRGÃO DO ESMALTE; 6 – PAPILA DENTÁRIA; 7 – FÓLICULO DENTARIO; ANATOMIA DO DENTE ESTÁGIO DE CAPUZ •A massa esférica de células ectomesenquimais condesadas denominada de PAPILA DENTÁRIA • Irá formar a DENTINA e POLPA •Folículo dentário ou saco dentário: origem aos tecidos de suporte do dente ou PERIODONTO •ÓRGÃO DENTÁRIO + PAPILA DENTÁRIA + FOLÍCULO DENTÁRIO constituem juntos o ÓRGÃO DENTÁRIO OU GERME DENTÁRIO 1 – EPITÉLIO ORAL ; 2 – LÂMINA DENTÁRIA; 3 – EPITÉLIO EXTERNO DO ÓRGÃO DO ESMALTE; 4 – RETÍCULO ESTRELADO; 5 – EPITÉLIO INTERNO DO ÓRGÃO DO ESMALTE; 6 – PAPILA DENTÁRIA; 7 – FÓLICULO DENTARIO; ESTÁGIO DE CAPUZ •Iniciam-se alterações do desenvolvimento no estágio de CAPUZ e continuam até a transição para o estágio de CAMPÂNULA • Essas alterações são denominadas de HISTODIFERENCIAÇÃO • Células no centro do órgão do esmalte sintetizam e secretam glicosaminoglicanos no compartimento extracelular • Glicosaminoglicanos: por serem hidrofílicos atraem água para dentro do órgão do esmalte; aumentando o volume do compartimento extracelular do órgão do esmalte, e as células centrais são forçadas a se separar ESTÁGIO DE CAPUZ •Como as células se separam porém mantém conexões entre si, via desmossomas, elas adquirem formato estrelado •Desta forma a região CENTRAL do ÓRGÃO DO ESMALTE é denominado RETÍCULO ESTRELADO (4) ESTÁGIO DE CAPUZ 1 – EPITÉLIO ORAL ; 2 – LÂMINA DENTÁRIA; 3 – EPITÉLIO EXTERNO DO ÓRGÃO DO ESMALTE; 4 – RETÍCULO ESTRELADO; 5 – EPITÉLIO INTERNO DO ÓRGÃO DO ESMALTE; 6 – PAPILA DENTÁRIA; 7 – FÓLICULO DENTARIO; ESTÁGIO DE CAPUZ – NÓ DO ESMALTE •Nó do esmalte: aglomerados de células epiteliais que não se dividem •Cada germe dentário possui UM nó do esmalte primário e nós do esmalte secundário nas pontas das futuras cúspides em molares •Supõe-se que o NÓ DO ESMALTE é um centro de organização que orquestra a morfogênese das futuras cúspides •É possível ver células partindo do nó do esmalte ao longo do reticulo estrelado até o epitélio dentário externo – essas estruturas são chamadas de CORDÃO DO ESMALTE (local onde a lâmina lateral se prende ao capuz) ESTÁGIO DE CAPUZ – NÓ DO ESMALTE •Nó do esmalte: aglomerados de células epiteliais que não se dividem •Cada germe dentário possui UM nó do esmalte primário e nós do esmalte secundário nas pontas das futuras cúspides em molares •Supõe-se que o NÓ DO ESMALTE é um centro de organização que orquestra a morfogênese das futuras cúspides •É possível ver células partindo do nó do esmalte ao longo do reticulo estrelado até o epitélio dentário externo – essas estruturas são chamadas de CORDÃO DO ESMALTE (local onde a lâmina lateral se prende ao capuz) ESTÁGIO DE CAMPÂNULA •O crescimento continuado do germe dentário leva ao estágio de campânula •Formato de SINO •A coroa assume seu formato final (morfodiferenciação) •As células que produzirão tecidos dentários mineralizados da coroa (ameloblastos e odontoblastos) ESTÁGIO DE CAMPÂNULA ESTÁGIO DE CAMPÂNULA Alterações celulares •Periferia do órgão do esmalte: Células assumem formato cuboide baixo e formam o epitélio externo do órgão do esmalte ou epitélio dentário externo As células que delimitam a papila dentária adquirem formatocilíndrico com alto conteúdo de glicogênio – elas formam o epitélio interno do esmalte ou epitélio dentário interno ALÇA CERVICAL OU ZONA DE REFLEXÃO– ponto de encontro entre os epitélio INT e EXT ESTÁGIO DE CAMPÂNULA Alterações celulares ESTÁGIO DE CAMPÂNULA Alterações celulares •ALÇA CERVICAL OU ZONA DE REFLEXÃO– ponto de encontro entre os epitélio INT e EXT • Este ponto é onde as células continuam a se dividir até que a COROA atinja seu tamanho total • Após a formação da coroa ela dará origem ao componente epitelial na formação da RAIZ • Na fase de campânula: algumas células epiteliais entre o epitélio interno e o retículo estrelado diferenciam-se em uma camada denominada ESTRATO INTERMEDIÁRIO ESTÁGIO DE CAMPÂNULA Alterações celulares
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