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ARTIGO DE OPINIÃO (1)

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Prévia do material em texto

29/10/2017
1
Gênero Artigo De Opinião 
Dissertativo - Argumentativo
Profª Me. Márcia Schlemper
Texto Dissertativo
• Dissertar é debater. 
• Discutir. 
• Questionar. 
• Expressar o nosso ponto de vista, qualquer que seja.
• Desenvolver raciocínio, desenvolver argumentos que 
fundamentem nossa posição.
29/10/2017
2
• Polemizar, inclusive, com opiniões e com argumentos 
contrários aos nossos. 
• Estabelecer relações de causa e consequência. 
• Dar exemplos. 
• Tirar conclusões. 
• Apresentar um texto com organização lógica de 
nossas ideias. 
A Dissertação: Princípios
• Fundamenta-se a partir da argumentação.
• Exige uma boa construção mental para efetivar o 
convencimento do leitor. 
• Necessita de uma ideia central: tese.
• Fundamenta-se com ‘dados de realidade’.
29/10/2017
3
A Dissertação: Estrutura Padrão
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
- Parágrafo de abertura do texto 
dissertativo. Apresenta a ideia principal e 
sugere os aspectos a ser desenvolvidos.
- Parágrafo(s) em que o autor revela sua 
capacidade de influenciar, persuadir ou 
convencer o leitor.
- Traz argumentos, provas e raciocínios 
utilizados para fundamentar e sustentar a 
ideia exposta na introdução.
Parágrafo final do texto dissertativo. Retoma, de modo 
sucinto, as ideias anteriormente desenvolvidas ou 
apresenta nova ideia para o problema proposto, como 
forma de instigar o leitor.
Dissertação Argumentativa
• O texto dissertativo argumentativo deve ser, de 
preferência, redigido em 3ª pessoa do singular ou em 
1ª pessoa do plural, mesmo quando se trata de expor a 
própria opinião.
• Deve estar evidente a intenção do autor de convencer o 
leitor.
• Por meio de exposição, interpretação e discussão de 
ideias objetivas, o leitor é levado a compartilhar o 
ponto de vista do argumentador.
• A objetividade também é uma característica do texto 
dissertativo argumentativo.
29/10/2017
4
O Texto Argumentativo deve apresentar:
 Argumentos sólidos
 Consistência de raciocínio e comprovações, como:
– Dados estatísticos e testemunhos
– Enumeração dos fatos
– Outros elementos de credibilidade
O texto é coeso 
quando há 
articulação entre 
ideias, frases e 
parágrafos. Os 
elementos 
coesivos são 
usados para 
garantir uma boa 
sequência de 
eventos dentro do 
texto. *Leia o texto a seguir, e ordene seus 
parágrafos, de modo a obter um texto 
coeso e coerente.
29/10/2017
5
O homem: mediador da ciência e da tecnologia?
I Sendo diversas as possibilidades de aplicação do conhecimento
científico e das invenções tecnológicas, a utilização, atual e futura,
da ciência e da técnica depende de uma decisão do homem.
II Em síntese: o futuro da ciência e da tecnologia se decidirá fora
da própria ciência e tecnologia, ou seja, no âmbito da vontade
humana.
III Seja qual for a utilização da ciência e/ou tecnologia, o homem é
sempre o responsável por sua aplicação.
IV Há provas, tanto lógicas quanto de evidência, de que a boa ou a
má aplicação da ciência e da técnica condiciona-se à maior ou
menor competência do homem.
V Na atual sociedade, a posse do conhecimento científico e da
tecnologia representa um instrumento de poder: a partir daí,
pode-se desenvolver, por parte das elites, um controle social e
cultural dos cidadãos.
Assinale a sequência que melhor reflete a 
organização e estrutura textual:
a) III,I IV, V e II
b) IV, III, V II e I
c) I, II III, IV e V
d) I, III, II, IV e V
e) V, IV, III, I e II
29/10/2017
6
Artigo de Opinião
→ Gênero discursivo claramente argumentativo que tem por 
objetivo expressar o ponto de vista do autor que o assina 
sobre alguma questão relevante em termos sociais, 
políticos, culturais, etc. O caráter argumentativo do artigo 
de opinião é evidenciado pelas justificativas de posições 
arroladas pelo autor para convencer os leitores da validade 
da análise que faz
 A todo instante temos de nos posicionar sobre certos temas que 
circulam socialmente. 
Por exemplo: 
 A pena de morte é uma saída contra a violência? 
 Uma mulher grávida deve ter o direito de interromper a gravidez de 
um feto anencéfalo? 
 A mulher que se expõe merece ser estuprada?
• Como resposta a essas e outras questões, são publicadas em jornais 
e revistas ARTIGOS DE OPINIÃO, nos quais o autor expressa um 
ponto de vista sobre o tema em discussão.
29/10/2017
7
Características do Artigo de Opinião
• Traz uma questão polêmica relevante e atual;
• Apresenta o senso comum sobre o assunto;
• Explicita sua posição diante dessa questão;
• Apresenta argumentos para convencer o leitor;
• Discute opiniões contrárias;
• Utiliza expressões que introduzem argumentos e 
evidenciam sua posição;
• Circula nos meios de comunicação em geral, por exemplo, 
jornais, revistas, etc. 
• Exige a variedade padrão da língua.
• Contém um título polêmico ou provocador
• Apresenta três partes: 1) parágrafo introdutório, no 
qual os elementos principais da ideia a ser retratada 
são evidenciados; 2) desenvolvimento, no qual são 
expostos os argumentos em defesa de um ponto de 
vista a ser defendido; 3) conclusão, na qual ocorre o 
fechamento de todas as ideias abordadas ao longo do 
discurso, reforçando a posição assumida.
29/10/2017
8
Como produzir o Artigo de Opinião 
• Use a 1ª pessoa do plural ou a 3ª do singular. 
• Verbos predominantemente no presente do indicativo.
• Construa períodos curtos, com no máximo duas ou três linhas, 
evitando orações intercaladas ou ordem inversa desnecessária. 
• Empregue vocabulário escolarizado, evitando termos coloquiais, 
adjetivação desnecessária, gírias, afirmações extremas e 
generalizações.
• Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa -
Predominam as impressões pessoais a respeito de determinado 
fato. Não há compromisso em formar a opinião, mas sim 
partilhar inquietações e descobertas.)
Mãos à Obra
29/10/2017
9
Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que
frequentemente aparecem sobre baleias encalhadas e
pinguins perdidos em alguma praia. Não sei se me
aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas
acorrendo, torcendo, chorando, porque uma baleia
morre encalhada. Mas certamente não me emociona.
Leiam o texto:
Baleias não me emocionam - Lya Luft 
Sei que não vão me achar muito simpática, mas eu não
sou sempre simpática. Aliás, se não gosto de grosseria
nem de vulgaridade, também desconfio dos eternos
bonzinhos, dos politicamente corretos, dos sempre
sorridentes ou gentis. Prefiro o olho no olho, a clareza e
a sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer
de magoar ou por ressentimento. Não gosto de ver bicho
sofrendo: sempre curti animais, fui criada com eles. Na
casa onde nasci e cresci, tive até uma coruja, chamada,
sabe Deus por quê, Sebastião. Era branca, enorme, com
aqueles olhos que reviravam. Fugiu da gaiola
especialmente construída para ela, quase do tamanho
de um pequeno quarto, e por muitos dias eu a procurei
no topo das árvores, doída de saudade.
29/10/2017
10
Na ilha improvável que havia no mínimo lago do jardim
que se estendia atrás da casa, viveu a certa altura da
minha infância um casal de veadinhos, dos quais um
também fugiu. O outro morreu pouco depois. Segundo
o jardineiro, morreu de saudade do fujão – minha
primeira visão infantil de um amor romeu-e-julieta. Tive
uma gata chamada Adelaide, nome da personagem
sofredora de uma novela de rádio que fazia suspirar
minha avó, e que meu irmão pequeno matou (a gata),
nunca entendi como – uma das primeiras tragédias de
que tive conhecimento. De modo que animais fazem
parte de minha história, com muitas aventuras,
divertimento e alguma emoção.
Mas voltemos às baleias
encalhadas: pessoas torcem as
mãos, chegam máquinas variadaspara içar os bichos, aplicam-se
lençóis molhados, abrem-se
manchetes em jornais e as
televisões mostram tudo em
horário nobre. O público,
presente ou em casa, acompanha
como se fosse alguém da família
e, quando o fim chega, é
lamentado quase com pêsames e
oração.
29/10/2017
11
Confesso que não consigo me comover da mesma
forma: pouca sensibilidade, uma alma de gelos
nórdicos, quem sabe? Mesmo os que não me
apreciam, não creiam nisso. Não é que eu ache que
sofrimento de animal não valha a pena, a
solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo
isso fosse gasto com eles depois de não haver mais
crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para
pedir trocados, adultos famintos dormindo em
bancos de praça, famílias morando embaixo de
pontes ou adolescentes morrendo drogados nas
calçadas.
Tenho certeza de que um mendigo morto na
beira da praia causaria menos comoção do que
uma baleia. Nenhum Greenpeace defensor de
seres humanos se moveria. Nenhuma
manchete seria estampada. Uma ambulância
talvez levasse horas para chegar, o corpo
coberto por um jornal, quem sabe uma vela
acesa. Curiosidade, rostos virados, um
sentimentozinho de culpa, possivelmente
irritação: cadê as autoridades, ninguém toma
providência?
29/10/2017
12
Foto de: 
Sebastião Salgado
Diante de um morto humano, ou de um candidato a
morto na calçada, a gente se protege com uma
armadura. De modo que (perdão) vejo sem
entusiasmo as campanhas em favor dos animais – pelo
menos enquanto se deletarem tão facilmente homens
e mulheres.
EXERCÍCIOS:
1 - Encontre, no artigo de opinião de Lya Luft, a 
INTRODUÇÃO, O DESENVOLVIMENTO E A CONCLUSÃO.
2 - Quais foram os argumentos usados pela autora para 
defender a ideia de que ela não se emociona com 
baleias?
3 - Você REFUTA, SUSTENTA OU NEGOCIA os argumentos 
defendidos por Lya Luft neste texto?
29/10/2017
13
Encontre as partes que compõem um artigo de opinião.
Baleias não me emocionam
Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que
frequentemente aparecem sobre baleias encalhadas e
pinguins perdidos em alguma praia. Não sei se me
aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas acorrendo,
torcendo, chorando, porque uma baleia morre
encalhada. Mas certamente não me emociona.
1º parágrafo: questão polêmica
(apresentação do senso comum e opinião da autora) 
(Introdução) 
Sei que não vão me achar muito simpática, mas eu
não sou sempre simpática. Aliás, se não gosto de
grosseria nem de vulgaridade, também desconfio dos
eternos bonzinhos, dos politicamente corretos, dos
sempre sorridentes ou gentis. Prefiro o olho no olho,
a clareza e a sinceridade – desde que não machuque
só pelo prazer de magoar ou por ressentimento.
2º parágrafo: a autora defende sua opinião justificando seu 
ponto de vista (desenvolvimento)
29/10/2017
14
Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti
animais, fui criada com eles. Na casa onde nasci e
cresci, tive até uma coruja, chamada, sabe Deus por
quê, Sebastião. Era branca, enorme, com aqueles
olhos que reviravam. Fugiu da gaiola especialmente
construída para ela, quase do tamanho de um
pequeno quarto, e por muitos dias eu a procurei no
topo das árvores, doída de saudade.
3º parágrafos: a autora defende sua opinião 
justificando seu ponto de vista (desenvolvimento)
Na ilha improvável que havia no mínimo lago do jardim
que se estendia atrás da casa, viveu a certa altura da
minha infância um casal de veadinhos, dos quais um
também fugiu. O outro morreu pouco depois. Segundo o
jardineiro, morreu de saudade do fujão – minha primeira
visão infantil de um amor romeu-e-julieta. Tive uma gata
chamada Adelaide, nome da personagem sofredora de
uma novela de rádio que fazia suspirar minha avó, e que
meu irmão pequeno matou (a gata), nunca entendi como –
uma das primeiras tragédias de que tive conhecimento. De
modo que animais fazem parte de minha história, com
muitas aventuras, divertimento e alguma emoção.
4 º parágrafo: defende sua opinião justificando seu ponto de vista
(desenvolvimento)
29/10/2017
15
Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem
as mãos, chegam máquinas variadas para içar os
bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se
manchetes em jornais e as televisões mostram tudo
em horário nobre. O público, presente ou em casa,
acompanha como se fosse alguém da família e,
quando o fim chega, é lamentado quase com pêsames
e oração. [...]
5º parágrafo: retoma a questão polêmica e mostra a 
opinião de outros (desenvolvimento)
[...] Confesso que não consigo me comover da
mesma forma: pouca sensibilidade, uma alma de
gelos nórdicos, quem sabe? Mesmo os que não me
apreciam, não creiam nisso. Não é que eu ache que
sofrimento de animal não valha a pena, a
solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo
isso fosse gasto com eles depois de não haver mais
crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para
pedir trocados, adultos famintos dormindo em
bancos de praça, famílias morando embaixo de
pontes ou adolescentes morrendo drogados nas
calçadas.
29/10/2017
16
Tenho certeza de que um mendigo morto na beira da
praia causaria menos comoção do que uma baleia.
Nenhum Greenpeace defensor de seres humanos se
moveria. Nenhuma manchete seria estampada. Uma
ambulância talvez levasse horas para chegar, o corpo
coberto por um jornal, quem sabe uma vela acesa.
Curiosidade, rostos virados, um sentimentozinho de
culpa, possivelmente irritação: cadê as autoridades,
ninguém toma providência?
6º parágrafo: defende sua opinião (desenvolvimento)
Diante de um morto humano, ou de um candidato a 
morto na calçada, a gente se protege com uma 
armadura. De modo que (perdão) vejo sem 
entusiasmo as campanhas em favor dos animais –
pelo menos enquanto se deletarem tão facilmente 
homens e mulheres.
7º parágrafo: conclusão
29/10/2017
17
Obrigada!

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