Buscar

Direito Empresarial 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO 
DIREITO EMPRESARIAL E 
REGRAS GERAIS DO DIREITO 
DE EMPRESA NO CÓDIGO 
CIVIL DE 2002
Evolução do Direito Empresarial no
mundo:
 1º FASE
- Idade Média 
- Monopólio da Jurisdição Mercantil
- Aplicação dos usos e costumes mercantis
- Caráter subjetivista
- O direito comercial como direito dos comerciantes
 2ª Fase:
- Idade Moderna
- Monopólio da Jurisdição
- Codificação Napoleônica
- Bipartição do Direito Privado
- Teoria dos atos de comércio
- Objetivação do direito comercial
 3ª Fase:
- Código Civil Italiano de 1942
- A unificação formal do direito privado
- A teoria da empresa
 4ª Fase
A evolução do Direito Empresarial no
Brasil:
 Ordenações do Reino
- Leis portuguesas
- Inspiração do direito estatutário italiano
 Código Comercial de 1850
- Inspiração do Código Napoleônico
- Adoção da teoria dos atos de comércio (Regulamento 737)
 Código Civil de 2002
- Transição
- Tentativa de unificação
- Definição de empresário
O PROBLEMA DA NOMENCLATURA: 
DIREITO COMERCIAL OU DIREITO 
EMPRESARIAL?
AUTONOMIA DO DIREITO EMPRESARIAL.
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO 
EMPRESARIAL:
Cosmopolita (fator de integração)
Onerosidade (busca do lucro)
Informal (dinamismo)
Fragmentário (sub-ramos)
OS PRINCÍPIOS DO DIREITO 
EMPRESARIAL
 Livre iniciativa (art. 170, parágrafo único, da CRFB/88)
- O particular como protagonista
- Intervenção estatal excepcional
 Função social da empresa (art. 421, do CC)
- Geração de renda
- Proteção ao meio ambiente
 Preservação da empresa
 Livre Concorrência
- Evitar concorrência desleal e o abuso do poder econômico
 Boa fé objetiva
FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL
 Fontes materiais
 Fontes formais primárias ou diretas
 Fonte formal subsidiária ou indireta
CONCEITO DE EMPRESÁRIO
CC - Art. 966. Considera-se empresário quem exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços.
 Empresário Individual X Sociedade Empresária
CC - Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser
executados por dívidas da sociedade, senão depois de
executados os bens sociais.
- Responsabilidade Direta e Ilimitada
- Responsabilidade subsidiária e pode ser limitada
AGENTES ECONÔMICOS EXCLUÍDOS 
DO CONCEITO DE EMPRESÁRIO
 CC - Art. 966. (...) Parágrafo único. Não se considera empresário quem
exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística,
ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício
da profissão constituir elemento de empresa.
 Profissionais Intelectuais
- Organização dos fatores de produção? Seria o elemento empresa?
- Há mais de um ramo de atividade sendo exercido?
- Há contratação de terceiros para o desempenho da atividade fim?
 A questão da regulamente ação das profissões:
 CRFB/88 – Art. 5º (...) XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício 
ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
- Filiação Obrigatória.
- Potencial lesivo no exercício da atividade.
SOCIEDADES SIMPLES (SOCIEDADES 
UNIPROFISSIONAIS)
 Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a
sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de
empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
 Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se
empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
 NÃO CONFUNDIR:
- Sócio X Empresário
- Administrador x Empresário
- Empresa X Empresário
O EXERCENTE DE ATIVIDADE ECONÔMICA 
RURAL
 CC - Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro
Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de
sua atividade.
 CC - Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal
profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e
seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará
equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.
 CC - Art. 984. A sociedade que tenha por objeto o exercício de
atividade própria de empresário rural e seja constituída, ou
transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade empresária,
pode, com as formalidades do art. 968, requerer inscrição no Registro
Público de Empresas Mercantis da sua sede, caso em que, depois de
inscrita, ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade
empresária.
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
 Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem
em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente
impedidos.
 Requisitos:
- Pessoa natural
- Pleno gozo da capacidade civil
- Ausência de impedimento legal
IMPEDIMENTOS LEGAIS
 Art. 1.011 (...) § 1o Não podem ser administradores, além das
pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que
vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou
por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,
concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o
sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da
concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a
propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação.
 Servidores Públicos Federais (Lei nº 8.112/90, art. 117, X)
 Magistrados (LC nº 35/79, art. 36, I)
 Membros do Ministério Público (Lei nº 8625/93, art. 44, III)
 Militares (Lei nº 6.880/80, art. 29)
INCAPACIDADE
 CC - Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de
os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir
sua vontade;
IV - os pródigos.
Hipóteses Excepcionais de exercício
de empresa por incapaz
 Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente
assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz,
por seus pais ou pelo autor de herança.
 § 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame
das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência
em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos
os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem
prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.
 § 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já
possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao
acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a
autorização.
A questão da emancipação:
 CC, Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando
a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
(...)
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de
relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com
dezesseis anos completos tenha economia própria.
 CC, Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz,
nos casos do art. 974, e a de eventual revogação desta, serão
inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis.
SÓCIO INCAPAZ
 CC – Art. 974 (...) § 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a
cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou
alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz,
desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes
pressupostos:
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade;
II – o capital social deve ser totalmente integralizado;III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o
absolutamente incapaz deve ser representado por seus
representantes legais.
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL CASADO
 CC - Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou
com terceiros, desde que não tenham casado no regime da
comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
 CC - Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de
outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os
imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus
real.
 CC - Art. 979. Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados,
no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações
antenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou legado,
de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade.
 CC - Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a separação
judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser
opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro
Público de Empresas Mercantis.
NOME EMPRESARIAL
 Expressão que os identifica nas relações jurídicas que formalizam
em decorrência do exercício da atividade empresarial;
 Direito personalíssimo;
 Funções: ordem subjetiva e ordem objetiva;
 Não confundir:
- Marca
- Nome de fantasia
- Nome de fantasia
- Nome de domínio
ESPÉCIES DE NOME EMPRESARIAL
 Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a
denominação adotada, de conformidade com este Capítulo,
para o exercício de empresa.
 Espécies:
A)FIRMA: Individual e Social
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome,
completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais
precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.
- Serve de assinatura do empresário
B) DENOMINAÇÃO:
Qualquer expressão linguística ou nome civil + indicação do objeto
social
CC, Art. 1.158 (...) § 2o A denominação deve designar o
objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome
de um ou mais sócios.
CC, Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob
denominação designativa do objeto social, integrada
pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia",
por extenso ou abreviadamente.
CC, Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações
pode, em lugar de firma, adotar denominação designativa
do objeto social, aditada da expressão "comandita por
ações".
O NOME EMPRESARIAL DAS
SOCIEDADES
 FIRMA
- Empresário Individual 
- Sociedade em nome coletivo (Art. 1157, caput, do CC)
- Sociedade em comandita simples
 DENOMINAÇÃO
- Sociedade Anônima (Art. 1160, parágrafo único, do CC)
 FIRMA OU DENOMINAÇÃO
- Sociedade limitada (Art. 1158, caput, §§ 1º e 2º, do CC)
- Sociedade em comandita por ações (Art. 1161, do CC)
- EIRELI (Art. 980-A, §1º, do CC)
Sociedade em conta de participação ( Art.
1162, do CC)
ME ou EPP
Sociedades Simples (Art. 997, do CC)
PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A
FORMAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL
 Art. 33. A proteção ao nome empresarial decorre automaticamente do 
arquivamento dos atos constitutivos de firma individual e de sociedades, ou de 
suas alterações. (Lei nº8934/94)
 Art. 34. O nome empresarial obedecerá AOS PRINCÍPIOS DA VERACIDADE E DA 
NOVIDADE. (Lei nº8934/94)
 PRINCÍPIO DA VERACIDADE:
- Art. 1158, § 3o , CC:A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade 
solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a 
denominação da sociedade.
- Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não 
pode ser conservado na firma social.
 PRINCÍPIO DA NOVIDADE:
Código Civil:
- Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito
no mesmo registro.
Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos,
deverá acrescentar designação que o distinga.
- Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas
jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso
exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado.
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território
nacional, se registrado na forma da lei especial.
Art. 1.167. Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição
do nome empresarial feita com violação da lei ou do contrato.
Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o
contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a
qualificação de sucessor.
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
 Art. 1.142 (CC): Considera-se estabelecimento todo complexo de bens
organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade
empresária.
 Empresa – Empresário – Estabelecimento empresarial
 Estabelecimento empresarial – Patrimônio do empresário
 Natureza Jurídica do estabelecimento empresarial: universalidade de
direito X universalidade de fato
O CONTRATO DE TRESPASSE
 Código Civil:
 Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de
negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com
a sua natureza.
 Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou
arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros
depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da
sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de
publicado na imprensa oficial.
 Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu
passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do
pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo
expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.
SUCESSÃO EMPRESARIAL
 Art. 1.146 (CC): O adquirente do estabelecimento responde pelo
pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que
regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos
créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do
vencimento.
 Este artigo não se aplica às dívidas tributárias (art. 133, CTN) e às dívidas
trabalhistas (art. 448, CLT)
 Enunciado 233 CJF: A sistemática do contrato de trespasse delineada pelo
Código Civil nos arts. 1.142 e ss., especialmente seus efeitos obrigacionais,
aplica-se somente quando o conjunto de bens transferidos importar a
transmissão da funcionalidade do estabelecimento empresarial.
 Art. 141, II, da Lei nº 11.105/05
CLÁUSULA DE NÃO CONCORRÊNCIA
 Art. 1.147 (CC). Não havendo autorização expressa, o alienante do
estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos
cinco anos subseqüentes à transferência. Parágrafo único. No caso
de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição
prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.
 Enunciado 490 do CJF: A ampliação do prazo de 5 (cinco) anos de
proibição de concorrência pelo alienante ao adquirente do
estabelecimento, ainda que convencionada no exercício da
autonomia da vontade, pode ser revista judicialmente, se abusiva.
 Artigo 422 do Código Civil
 Art. 1.148 (CC) - Salvo disposição em contrário, a transferência importa a
sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do
estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros
rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da
transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a
responsabilidade do alienante.
- Contrato de locação? Contratos de prestação de serviços? Apresentam
caráter pessoal ou não?
- Enunciado 8 da I Jornada de DireitoComercial - A sub-rogação do
adquirente nos contratos de exploração atinentes ao estabelecimento
adquirido, desde que não possuam caráter pessoal, é a regra geral, incluindo o
contrato de locação.
 Art. 1.149 (CC) - A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento
transferido produzirá efeito em relação aos respectivos devedores, desde o
momento da publicação da transferência, mas o devedor ficará exonerado
se de boa-fé pagar ao cedente.
PROTEÇÃO AO PONTO DE NEGÓCIO
(locação empresarial)
 Lei nº 8245/91:
Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá
direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que,
cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo
determinado; (requisito formal)
II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos
ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos; (requisito temporal)
III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo
prazo mínimo e ininterrupto de três anos.(requisito material)
(...) § 5º Do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação
no interregno de um ano, no máximo, até seis meses, no mínimo,
anteriores à data da finalização do prazo do contrato em vigor.
AÇÃO RENOVATÓRIA:
Artigos 71 a 75 da Lei nº 8245/91
Mas esse direito à renovação compulsória do
contrato é absoluto?
Art. 72 (...) II - não atender, a proposta do locatário, o
valor locativo real do imóvel na época da
renovação, excluída a valorização trazida por aquele
ao ponto ou lugar (...) 1° No caso do inciso II, o
locador deverá apresentar, em contraproposta, as
condições de locação que repute compatíveis com
o valor locativo real e atual do imóvel.
 Art.72 (...) III - ter proposta de terceiro para a locação, em
condições melhores; (...) 2° No caso do inciso III, o locador deverá
juntar prova documental da proposta do terceiro, subscrita por
este e por duas testemunhas, com clara indicação do ramo a ser
explorado, que não poderá ser o mesmo do locatário. Nessa
hipótese, o locatário poderá, em réplica, aceitar tais condições
para obter a renovação pretendida.
Art. 52 (...) 3º O locatário terá direito a indenização para
ressarcimento dos prejuízos e dos lucros cessantes que tiver que arcar
com mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de
comércio, se a renovação não ocorrer em razão de proposta de
terceiro, em melhores condições, ou se o locador, no prazo de três
meses da entrega do imóvel, não der o destino alegado ou não
iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou que declarou
pretender realizar.
 Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se:
 I - por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel
obras que importarem na sua radical transformação; ou para fazer
modificações de tal natureza que aumente o valor do negócio ou
da propriedade;
 Art. 72 (...) 3° No caso do inciso I do art. 52, a contestação deverá
trazer prova da determinação do Poder Público ou relatório
pormenorizado das obras a serem realizadas e da estimativa de
valorização que sofrerá o imóvel, assinado por engenheiro
devidamente habilitado.
 Art. 52 (...) II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio OU para
transferência de fundo de comércio existente há mais de um ano,
sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge,
ascendente ou descendente.
AVIAMENTO E CLIENTELA
 Aviamento não é um dos elementos integrantes do
estabelecimento empresarial
 É resultante da boa organização dos elementos e fatores da
produção, decorrentes da atividade empresarial.
 Significa a capacidade do estabelecimento de apresentar
lucros para o seu empresário.
 O aviamento exercita-se por meio da clientela, que é o fluxo dos
compradores dos bens e serviços produzidos pelo
estabelecimento.
 Fábio Ulhoa Coelho ensina que “clientela é o conjunto de
pessoas que habitualmente consomem os produtos ou serviços
fornecidos por um empresário”.
AUXILIARES E COLABORADORES DO 
EMPRESÁRIO

Outros materiais