Buscar

Revisao av1 e av2 de sociologia aplicada ao Direito

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Av1 Sociologia
Sociologia Aplicada ao Direito: Solução de conflitos por meios alternativos.
·	Os Direitos politicos e o exercicio da Democracia.
O Direito tem sua origem nos!!
Fatos Sociais: Acontecimentos da vida em Sociedade (práticas e condutas que refletem os seus costumes, valores, tradições, sentimentos, culturas).
Direito e Sociedade
A Sociologia Juridica e Judiciária:
·	É a ciência que estuda as relações entre o Direito e suas Instituições / sociedade.
·	Relações sociais: fatos sociais que ocorre dentro de um território.
·	O fato em uma sociedade recebe um valor e este se transforma em Forma Juridica.
Teoria Tridimensional do Direito
·	As normas Juridicas, existem para organizar as condutas na sociedade.
·	O Direito do ponto de vista Sociologico tem função de previnir e compor conflitos; manter o controle social e regular condutas na sociedade.
·	A Sociologia Juridica e Judiciaria: Estuda a relação Direito e Sociedade;
·	Analisar a eficácia e ineficácia da lei.
Obs: A sociologia do Direito é um ramo da sociologia que busca descrever e explicar o fenomeno Juridico como parte da vida social; já a Sociologia Juridica é um ramo do Direito que busca q descrever e explicar a eficácia dos Institutos Juridicos. 
Sociologia Juridica: Estuda a relação entre o Direito e Sociedade.
Eficacia e as funções das normas juridicas.
*Direito como Fato Social. 
Conceito de Sociologia Jurídica e Judiciária
Este conceito envolve dois aspectos:
·	Sociologia Jurídica: a ciência que estuda o direito como fenômeno social (ser).
·	Sociologia Judiciária: analisa os atos praticados por magistrados,advogados, promotores, serventuários etc.
Origem da Sociologia Jurídica 
Nasce como disciplina específica no início do século XX
Os sociólogos do direito consideram que o direito possui uma única fonte: a vontade do grupo social. A sociologia jurídica deve pesquisar o fato do direito, cuja manifestação não depende da lei escrita, mas sim da sociedade, que produz esses fatos e cria relações jurídicas. 
A sociologia jurídica constitui ramo do direito ou da sociologia?
Sociologia do direito indica o ramo da sociologia que tem como objeto de estudo o direito, feito preferencialmente por sociólogos. Já os juristas que estudam as dimensões sociológicas das normas jurídicas, fazem uma sociologia jurídica, permanecendo dentro do sistema jurídico e contribuindo para sua melhoria.
Conceito sociológico de Direito
·	O direito tem sua origem nos fatos da vida em sociedade, que são mutáveis.
·	O direito é um fenômeno cultural. Só existe nas sociedades humanas. 
·	A ideia de direito liga-se à ideia de conduta e de organização
·	O Direito é um conjunto de normas de conduta universais, abstratas, obrigatórias e mutáveis, impostas pelo grupo social, para a disciplinar as relações externas do indivíduo, prevenir e compor conflitos.
A presença do direito na sociedade
As atividades de cooperação e de concorrência 
·	Cooperação: caracteriza-se pela convergência de interesses. 
·	Concorrência: constata-se um paralelismo de interesses. 
Tanto nas atividades de cooperação como nas de concorrência podem ocorrer conflitos de interesses.
Funções sociais do direito: 
·	PREVENIR conflitos; 
·	COMPOR conflitos;
·	CONTROLE social;
·	REGULAÇÃO social;
·	LEGITIMAR o poder.
Existe um ramo da Sociologia, denominado de Sociologia Jurídica cuja vocação é perceber a relação existente entre duas ciências de grande importância para a vida da sociedade (Sociologia e Direito), por tratarem das relações, dos conflitos, das normas, do controle, enfim, de todas as ligações que possam surgir entre os indivíduos e que necessite de normas reguladoras.
Para Cavalieri Filho (2010, p.90) ¨... podemos conceituar a Sociologia Jurídica como sendo a ciência que estuda o direito como fenômeno social(ser), a fim de observar a adequação da ordem jurídica aos fatos sociais, o cumprimento pelo povo das leis vigentes, aplicação destas pelas autoridades e os efeitos sociais por elas(leis)produzidos(eficácia)¨.
Quanto à Sociologia Judiciária, esta tem como objeto de análise científica os atos praticados pelos instrumentos humanos de realização do Direito (magistrados, advogados, promotores, serventuários da Justiça, etc), como por exemplo o ato de julgar dos magistrados, buscando superar a visão do senso comum que enxerga na figura do Juiz um mero agente passivo, o "aplicador da lei”. O estudo da Sociologia Judiciária leva a que se perceba que não são autômatos a executar uma programação estritamente demarcada pela lei, tomada ao pé da
letra.
O ser humano e a sociedade: duas realidades inseparáveis.
O homem é um ser social (Aristóteles)
A sociedade não é um mero somatório de indivíduos.
Sociedade: um conjunto complexo de indivíduos permanentemente associados e equipados de padrões comuns, próprios para garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais. É um conjunto de grupos sociais inter-relacionados e em constante transformação.
SOCIEDADES HUMANAS
 - organização sociocultural
 - Raciocínio
 - criação cultural
 - evolução social
SOCIEDADES DE ANIMAIS
- natureza biológica
- instintos
 Direito como manifestação de cultura social
O direito é um fenômeno cultural. Só existe nas sociedades humanas. Somente a vida humana pode necessitar de normas que a antecipem e pretendam regular, buscando a prevenção da conduta antissocial por meio de sanção que a norma pressupõe.
Cultura social – produtos do espírito (arte, religião, ciência e filosofia), conhecimento vulgar; normas do trato social (folkways), normas morais (mores), o próprio direito, os sistemas de governo e as normas técnicas etc. O direito reflete a sociedade e a sociedade reflete o direito.
Considerações iniciais:
·	O direito, se por um lado está ligado à ideia de conduta do indivíduo, de outro também se liga à organização social. O mundo do direito é o mundo das relações entre os indivíduos, pois na junção dessas duas noções - sociedade e indivíduo – é que se encontra a sua razão de ser. Importante lembrar que não somente as relações entre os indivíduos são objeto do direito, mas também aquelas que se realizam entre o indivíduo e o grupo social, o grupo social e o indivíduo e o grupo social em relação a outro grupo social. 
·	O direito do ponto de vista sociológico é um fato social. A Sociologia Jurídica estuda o fato social em sua estrutura e funcionalidade, procurando saber como os grupos humanos se organizam, se relacionam e desenvolvem, em razão dos inúmeros fatores que atuam sobre as formas de convivência.
Função social do Direito:
Que funções o direito cumpre na sociedade?
·	1. Preventiva : Valendo-se do disciplinamento social, estabelecendo regras de conduta social, direitos e deveres, o direito preocupa-se em evitar ou prevenir o conflito. O direito assume então a função social de prevenir conflitos.
·	2. Função compositiva do direito : O conflito por vezes é inevitável, e necessário se faz solucioná-lo. E aí está outra função social do direito: compor conflitos, solucionando-os. Isto quer dizer que o direito identifica, arranja e resolve os conflitos que poderiam perturbar
 o equilíbrio e a ordem social.
·	3. Controle social : O direito é socializador em última instância. Só é necessário quando a conduta humana já se distanciou da tradição cultural aprendida pela educação, pela moral e religião, e alcançou o nível do ilícito, ou do crime.
·	4. Função de Regulação Social : Essa é uma função de tipo organizacional, na medida em que sua finalidade última é, justamente, a organização da vida em sociedade. Nesta função, o caráter organizador do direito conduz o comportamento jurídico, influenciando na formação dos hábitos dos sujeitos sociais, seu agir e suas perspectivas, e com isso evitando que venham a surgir conflitos. Assim, os comportamentos vão se orientando no sentido recomendado pelos modelos normativos do ordenamento jurídico.
 A regulação social é possibilitada por meio do caráter persuasivo das
normas jurídicas, que trazem o poder de influenciar, condicionar e convencer os membros
de um grupo social. Caso contrário, a própria norma estabelece sanções corretivas.
Conceito sociológico do direito
Conjunto de normas de conduta universais, abstratas, obrigatórias e mutáveis, impostas pelo grupo social, destinadas a disciplinar as relações externas do indivíduo, objetivando prevenir e compor conflitos.
O jurista-sociólogo analisa o processo de criação do direito (normas jurídicas de conduta) e sua aplicação na sociedade.
Objeto da sociologia jurídica e judiciária
Sendo o direito um fato social, como já dito anteriormente, apresentando características típicas do fato social, a saber: coerção, integração com os demais setores da sociedade e representação coletiva, tudo isso, bem como seu relacionamento concreto com os demais aspectos da realidade coletiva constituem o objeto próprio da Sociologia Jurídica.
Pode-se afirmar que o objeto da Sociologia Jurídica busca estabelecer uma relação funcional entre a realidade social e as diferentes manifestações jurídicas, sob forma de regulamentação da vida social, fornecendo subsídios para suas transformações no tempo e no espaço.
Segundo Durkheim, fato social é:
“toda maneira de agir ou pensar fixa ou não, capaz de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou ainda que, é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria independente das manifestações individuais que possa ter.”
(Durkheim, 1991, p. 1)
·	A preocupação da Sociologia Jurídica e Judiciária é saber até que ponto as normas jurídicas se tornam realmente válidas, se na prática correspondem aos objetivos dos legisladores e seus destinatários.
O que é o direito sobre a visão socilógica?
R: O Direito surge pois o homem é um ser social e é um produto da sociedade. A fim de solucionar os litígios sociais, o direito traz soluções a estes conflitos e gera paz social. No entanto, o direito deve se adaptar a realidade social de determinada sociedade, ele irá influenciar as regras de convívio e deverá ser permeado por elas. 
Qual é o objeto de estudo da sociologia jurídica? 
R: É o direito sob o viés social. Ela estuda o direito como fato social. Além disso, irá estudar os instrumentos de realização do direito. 
Objeto de estudo da Sociologia
Relações humanas, comportamento do ser humano em relação aos seus semelhantes e meio ambiente.
·	Durkheim: fato social (exterior, coercitivo e geral). Ex.: Direito;
·	Weber: ação social (motivação do atores sociais). Ex.: Interações sociais reguladas pelas normas jurídicas compartilhadas socialmente;
·	Karl Marx: luta de classes. Direito como fenômeno da super-estrutura, um instrumento de dominação de uma classe sobre outras.
A Sociologia do Direito ou Jurídica, “É um ramo da Sociologia Geral que tem por objeto uma variedade dos fenômenos sociais: os fenômenos jurídicos ou fenômenos do Direito”
Carbonnier: há uma diferença de perspectiva: a sociologia jurídica observa o direito como um observador externo.
“O sistema jurídico é o campo, simultaneamente espacial e temporal, em que se produzem os fenômenos jurídicos.”
Objeto da Sociologia Jurídica e Judiciária
Busca estabelecer uma relação funcional entre a realidade social e as diferentes manifestações jurídicas, pela regulamentação da vida social, fornecendo apoio para as transformações no tempo e no espaço.
O entendimento de Emile Durkheim:
Nas palavras do professor Cavalieri Filho (2010, p. 76), não há uma total concordância entre os autores. Mas, para o sociólogo francês Emile Durkheim, “um dos fundadores da escola sociológica do direito, seria objeto da Sociologia Jurídica:
a) investigar como as regras jurídicas se constituíram real e efetivamente – das causas e dos fatos sociais e as necessidades que visam satisfazer;
b) o modo como as normas jurídicas funcionam na sociedade.
No primeiro item estaria incluído o exame das causas que determinam o surgimento das regras jurídicas, dos fatos sociais que as suscitam, bem como das
necessidades que visam satisfazer. Somente quando as normas estão ajustadas
aos fatos é que poderão atender aos objetivos para os quais foram elaboradas.
No segundo item procurar-se-ia saber dos resultados decorrentes da existência da norma, isto é, se está ou não sendo aplicada, se há ou não estrutura
para isso etc.”
Origem do Direito: 
·	Para a Sociologia Jurídica – as normas de direito surgem do grupo social; 
·	Para os Jusnaturalistas - as normas de direito têm origem divina; 
·	Para os Contratualistas - as normas de direito são fruto da razão; 
·	Para os Historicistas - as normas de direito são derivadas da consciência 
·	Para os Marxistas - as normas de direito são oriundas do Estado, para manutenção da desigualdade entre as classes sociais. 
A importância da Sociologia Jurídica 
·	PARA O LEGISLADOR: Fornece os elementos sociais existentes e as relações entre eles existentes, necessários para a elaboração de leis.Isto porque é fundamental que o legislador esteja antenado com a realidade social para que elabore leis ajustadas às novas realidades sociais, para que a lei não acabe se tornando logo obsoleta ou ultrapassada.
·	PARA O JUIZ: Possibilita a aplicação mais compatível do direito com as necessidades sociais, pois ao assim agir poderá valer-se de uma interpretação ora extensiva, ora restritiva, ou mesmo por meio da analogia, fazer o direito acompanhar a evolução social.
·	PARA O ADVOGADO: Comporta uma visão maior e mais real do fenômeno jurídico.Mostra que o direito não é somente um amontoado de normas estáticas que devem ser aplicadas independentemente de qualquer finalidade ou objetivo, mas também um fato, a realidade social dinâmica em permanente evolução, à qual as normas devem se acertar, senão findam perdendo sua finalidade, tornando-se ineficazes e obsoletas.
·	PARA O CIDADÃO: Possibilita saber quais os limites para a atuação do direito estatal e extraestataldiante do sistema oficial de normas, na perspectiva de sua inclusão social e, como, a partir do conhecimento do cidadão do papel dos diversos instrumentos humanos ligados à Justiça, conseguir a facilitação do acesso à justiça para que grupos excluídos da sociedade atinjam um grau maior de cidadania.
Teoria Tridimensional do Direito (Miguel Reale) 
O direito é um fenômeno dinâmico que pode ser estudado sob viézes distintos: 
·	FATO: direito surge da sociedade, dos fenômenos sociais, fatos sociais / a Sociologia Jurídica tem o direito como fato social (SOCIOLOGIA JURÍDICA);
·	VALOR: estuda o aspecto valorativo do direito / a Filosofia do Direito de dica-se ao direito em seu aspecto valorativo (FILOSOFIA JURÍDICA);
·	NORMA: estuda o direito como norma / a Ciência do Direito se preocupa com a norma (CIÊNCIA JURÍDICA).
 O Sistema jurídico possui 3 dimensões: 
·	1) JUSTIÇA: estudada pelos filósofos do direito;
·	2) VALIDADE: estudada pelos cientistas do direito; 
·	3) EFICÁCIA: estudada pelos sociólogos do direito.
Eficácia das normas -> Validade da norma
·	Efetividade
·	Eficiência
A validade é uma qualidade da norma juridica que faz parte de um Ordenamento Juridico em determinado momento (Dizer que uma regra é valida significa dizer tal norma faz parte de um Ordenamento Juridico).
Eficácia das normas jurídicas e seus efeitos sociais (pag 35,36)
A Sociologia Jurídica e Judiciária não traça e nem define as normas, seu objeto
de investigação trata tão-somente de perquirir os fatores sociais determinantes
(causas e efeitos) que possam provocar no âmbito jurídico, especialmente, sobre a efetividade ou eficácia da norma jurídica como fato social.
Tendo como objeto de conhecimento a vida social em seus aspectos jurídicos, examina a facticidade do direito, ou seja, a realidade social do direito.
A partir daí elabora uma teoria sociológica dos fenômenos jurídicos, que não
se confunde com as questões técnicas da interpretação do direito nem com os
aspectos axiológicos (valorativos), que são objeto respectivamente da Ciência
do
Direito e da Filosofia Jurídica.
Importante apontar que sobre o sentido e as extensões da eficácia da lei,
entre sociólogos do direito há grandes controvérsias teóricas e terminológicas.
É possível encontrar os termos "eficácia", "eficácia social", "efetividade" e "eficiência" do direito, com várias definições, que sugerem as distintas percepções
do fenômeno.
De modo sintético, esse texto apresenta algumas dessas perspectivas trabalhadas na análise dos reflexos sociais de uma norma jurídica. 
Eficácia da norma jurídica
A eficácia é o nível de cumprimento da norma tendo em conta as relações sociais a elas referentes. Uma norma é considerada socialmente eficaz quando é
observada por seus destinatários, apresentando os efeitos esperados quando
de sua aplicação, seja porque impediu a instalação do conflito ou quando a sua
violação é efetivamente punida pelo Estado. Em ambos os casos a previsão normativa é respeitada: seja de forma espontânea, seja através de uma intervenção
coercitiva ou punitiva do Estado.
Denomina-se eficácia do preceito (ou primária) a que decorre do respeito
espontâneo à norma e como eficácia da sanção (ou secundária) a que resulta
da intervenção repressiva do Estado. Então imagine que, por exemplo, 30% dos
contribuintes sonega o imposto de renda, subtraindo informações em sua declaração anual. No caso de todos serem identificados e punidos, pode-se afirmar que a norma que regula a arrecadação do imposto de renda foi eficaz: o
preceito teve eficácia para 70% dos contribuintes e a sanção teve eficácia para
100% dos sonegadores.
Formas de resolução dos conflitos
Elencam-se como meios autocompositivos no Direito: a negociação individual
ou coletiva, a conciliação extrajudicial e a renúncia.
·	Conciliação: A conciliação constitui negócio jurídico por meio do qual se extingue um conflito entre as partes. Tem natureza contratual e pode ser judicial ou extrajudicial.
·	Renúncia: A renúncia configura meio de solução de conflitos coletivos, à medida que efetiva a pacificação do litígio. É ato unilateral e implica alguém abrir mão de um direito, dotado de certeza jurídica que lhe pertença.
A heterocomposição acontece quando o conflito se soluciona por meio da
intervenção de agente exterior à relação conflituosa original. As partes submetem a terceiro seu conflito, em busca de solução, a ser por ele resolvido.
Na heterocomposição, não há exercício de coerção pelos sujeitos participantes. Distingue-se das formas anteriores pelo fato de a decisão ser proferida
por um terceiro, enquanto na autodefesa (autotutela) e na autocomposição há
resultado alcançado pelas próprias partes.
Segundo lição de NASCIMENTO (1990, p.09), são técnicas heterocompositivas: mediação; arbitragem; jurisdição.
·	Mediação: técnica de composição de conflitos, caracterizada pela participação de terceiro, cuja função é ouvir as partes.
·	Arbitragem: forma de composição extrajudicial dos conflitos, considerada por alguns doutrinadores como um equivalente jurisdicional, na medida em que a decisão proferida pelo juiz arbitral vale como uma sentença judicial.
·	Jurisdição: Jurisdição vem do latim "juris" e "dicere", que significa “dizer direito”. Jurisdição é o poder/dever que o Estado tem para aplicar o direito a um determinado caso que lhe é submetido para apreciação pelas partes interessadas, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei, quando não há outra alternativa. Por isso deve ser considerado como forma secundária de resolução de conflitos.
Função	Social do Poder Judiciário:
Função do Poder Judiciário: 
1) Interpretação da lei no conflito de interesse (litígio); 
2) Restabelecer a harmonia jurídica. 
Não basta que existam normas boas e válidas. Para que essas normas consigam realizar sua função social, é necessário um número satisfatório de pessoas especializadas e uma estrutura material apropriada para a aplicação e a garantia da lei. Os profissionais que possibilitam isso são chamados de instrumentos humanos da realização social do Direito. 
·	O Poder Judiciário interpreta e aplica a lei nos litígios entre os cidadãos, e entre cidadãos e Estado;
·	O Judiciário afirma e restabelece os direitos contestados ou violados, mas não dispõe dos meios materiais para impor suas sentenças. 
Função jurisdicional: poder de tornar efetiva a norma concreta que deve regular determinada situação jurídica. É um poder, uma função e uma atividade. É um poder-dever. 
Etimologia: juris (direito) e dictio, dictionis (ação de dizer). Esse "dizer o direito" começa quando o Estado chama para si a responsabilidade de solucionar as lides. É um PODER – FUNÇÃO – PROCESSO 
·	Poder: Capacidade de decidir imperativamente e de impor decisões;
·	Função: Há um objetivo. É a promoção da pacificação dos conflitos de interesses entre os jurisdicionados por meio do Direito e do processo. 
·	Atividade: Complexo de atos jurídicos praticados no processo pelo juiz, que exerce o poder conferido a ele por lei e cumpre suas funções. 
Divisão do Judiciário: 
O Judiciário está dividido em dois grandes grupos: federal e estadual.
·	Poder Judiciário Federal: De acordo com os artigos 106 e 109 da constituição, ao Poder Judiciário Federal compete apreciar todas as causas de interesse da União ou de seus desdobramentos administrativos - autarquias e empresas publicas - como auroras, rés ou simples interessadas. Dele fazem parte dos tribunais federais, eleitorais, trabalhistas e militares.
·	Poder Judiciário Estadual: a ele compete apreciar todas as demandas envolvendo conflito de interesse entre particulares, bem como as causas em que há interesse dos próprios Estados, Municípios e seus desmembramentos administrativos – art. 126, CF/88.
Além disso, há as instâncias superiores, instaladas na capital do país:
·	Superior Tribunal de Justiça, cuja competência é a de zelar pela supremacia das leis federais e promover a uniformização de sua interpretação – art. 105, III, a, b, c, CF/88. Qualquer decisão dos Tribunais Estaduais ou Federais em que haja violação de lei federal poderá ser reexaminada pelo STJ, por meio de recurso especial; 
·	Supremo Tribunal Federal – órgão máximo do Judiciário, abaixo do qual se encontram todos os demais e que tem por competência atuar em hipóteses especiais, previstas pela Constituição (art. 102) e através do recurso devido (recurso ordinário – art. 102, II ou extraordinário – art. 102, III). 
Sistemas adotados para seleção da Magistratura:
·	Sistema Eletivo Vantagem: Este sistema é mais democrático, rápido e econômico. Nesse caso, há controle sobre o desempenho do juiz por parte da população
·	Sistema Eletivo Desvantagem: Os critérios políticos podem influir na votação e, nem sempre, os melhores candidatos são eleitos. 
·	Sistema de Nomeação Vantagem: Rapidez e economia. 
·	Sistema de Nomeação Desvantagem: Este sistema é antidemocrático, pois não dá oportunidades iguais a todos. 
·	Sistema de Concurso Público Vantagem: Este sistema é mais democrático. 
·	Sistema de Concurso Público Desvantagem: Este sistema é, porém, mais oneroso, pois exige uma comissão de alto nível para realizar o concurso, além de ser mais demorado. 
Garantias constitucionais da magistratura:
·	Institucionais – aquelas que repercutem funções atípicas e que servem para proteger a magistratura contra a pressão dos outros órgãos. Entre estas garantias, estão a autonomia orgânico-administrativa e a autonomia financeira.
·	Funcionais – aquelas conferidas aos juízes, que estão estabelecidas no Artigo 95 da Constituição. 
 Garantias Funcionais: 
·	Vitaliciedade – os magistrados não podem ser demitidos senão em virtude de sentença do próprio Judiciário (que no	primeiro grau será adquirida após dois anos de exercício); 
·	Inamovibilidade – o Executivo não pode remover o magistrado senão por motivo de promoção (salvo por motivo de	interesse público, mediante decisão do	 respectivo Tribunal ou do	Conselho Nacional de Justiça); 
·	Irredutibilidade
– relativa a subsídio. 
Ministério Público: 
·	Defender a sociedade fiscal da lei – custus legis; Promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e dos interesses difusos e coletivos; 
·	Promover a ação de inconstitucionalidade; 
·	Exercer o controle externo da atividade policial; 
·	Defender os direitos humanos. 
Defensoria Pública: Funções essenciais à jurisdição. 
·	Orientação jurídica e defesa, em todos os graus, dos necessitados –aqueles que comprovarem insuficiência de recursos; 
·	Isenção ao preparo de pareceres e consultoria. 
Advocacia: A Advocacia é atividade essencial para a administração da Justiça. O advogado possui a capacidade de postular os interesses das pessoas em juízo ou fora dele, além de prestar assessoria e consultoria. 
Monismo, pluralismo jurídico 
Nas sociedades de tipo complexo como as atuais que se distinguem seja pela
desigualdade e exclusão social e econômica (como é o caso do Brasil), seja porque existem diferentes grupos sociais com identidade étnica, cultural, religiosa, etc, coexiste um grande dilema sobre como ser tratado legalmente e sobre os sistemas de autoridade, políticas e procedimentos, que estejam à disposição ou não dos indivíduos para requisitar e regular a vida social. Nesse sentido, há dois pontos de vista que enfrentam doutrinariamente estas questões:
a) Escola Monista - entende que somente o grupo político está apto a
criar as normas de direito. Esta doutrina tem como base a ciência do direito,
razão pela qual diverge da ótica da Sociologia Jurídica que entende que mesmo
antes de existir o Estado já havia prescrições jurídicas.
Para os monistas somente o Estado possui tanto o monopólio da violência
legal, quanto o monopólio da produção do direito (direito positivo). Inexistindo
outra fonte de produção do direito que não a estatal. Esta é a posição dos positivistas e dos marxistas.
Hans Kelsen defendia que o Direito é o Estado, e o Estado é o direito.
Essa concepção, expoente máximo do monismo jurídico contemporâneo no
Ocidente, vai coincidir com um período marcado por duas guerras mundiais,
pela depressão econômica, crises, e pelos tremendos avanços da ligação entre a
ciência e a técnica que produzirá o crescimento organizado das forças produtivas sob o intervencionismo estatal.
Nos fins do século XX, a cultura jurídica, marcada pelos princípios do
Monismo entra em um processo de esgotamento.
b) Escola Pluralista - o Pluralismo jurídico surge com uma alternativa em
virtude da insuficiência da crítica jurídica tradicional. Levanta a possibilidade
da existência de uma pluralidade de ordenamentos em um mesmo espaço temporal e geográfico.
A crítica do Direito de acordo com a tradição se preocupou em mostrar os
efeitos do Direito como instrumento de dominação. O Pluralismo considera
que todo grupo social de certa consistência ou expressão pode criar normas 
capítulo de funcionamento, as quais ultrapassando o caráter de simples regulamentos adquirem o alcance de verdadeiras regras jurídicas. O advento do Direito
Alternativo busca resgatar a possibilidade transformadora do jurídico, colocando-a a serviço da libertação, naquelas sociedades marcadas pela desigualdade
e pela exclusão social.
A Função Social Do Poder Judiciário.
Ultrapassada a fase da justiça privada, a sociedade organizada política e juridicamente resolveu assumir essa função, que após a separação dos poderes foi
conferida ao Poder Judiciário, constituindo a chamada função jurisdicional.
A principal função é julgar, dizer o direito, tornar efetiva a norma objetiva,
solucionando conflitos e promovendo a paz social, valendo-se para tanto de
uma estrutura complexa e integrada regulada pelas normas de Organização
Judiciária.
A Função Social do Poder Judiciário, considerado como o terceiro poder do
Estado Democrático de Direito, consiste na garantia, manutenção e principalmente na efetivação dos direitos conferidos pela cidadania.
-----------------------------//-------------------//--------------------//-----------------------//------------
CASO CONCRETO 
Ana Maria é moradora da comunidade Arraial da Felicidade, nos arredores do centro da c idade de Pirapojanga d o Agreste. Desde a se mana passa da mudou a rotina de seus horários. Isto aconteceu porque depois que foi o chefe da ?boca? implantou o toque de recolher, ela só pode chegar em casa até as 10 da noite. Mas n ão r eclama. T odo mês r ecebe cest a básica e v agabundo não se cria mais na comuni dade. Percebe-se que na comunidade em que vive Ana Maria há um ?poder paralelo? ao do Est ado i mpondo suas regras. Explique esse fenômeno c om base na teoria pluralista do direito. 
R: Resposta: O grupo minoritário em desvantagem faz com que surja este poder paralelo nas favelas do nosso Brasil. Em quanto o estado não dá a devida atenção, sem a sua assistência com seu direito positivo, a lei da favela se destaca para os moradores daquela comunidade, fortalecendo este poder, já que o estado não faz, o grupo de marginais faz pela sua comunidade com norma próprias. Assim ocorrendo o pluralismo jurídico.
R2: Isso acontece porque o Estado torna-se ausente, suas leis positivadas, não alcançam esta comunidade. Surgem então leis paralelas, como as do caso em tela, onde bandidos criam regras de circulação na comunidade, impondo aos moradores o seu cumprimento. Em troca dão "proteção", não deixando que crimes sejam praticados contra os moradores, além de distribuírem algumas benesses, como cestas básicas, em forma de um pseudo assistencialismo, mas nada impede que em dado momento estes bandidos se voltem novamente contra a população. A este fenômeno damos o nome de pluralismo jurídico, que  se dá pela ausência ou falha do monismo estatal.
---------------------//-----------------------------//-----------------------//-------------------//-------------
CASO CONCRETO 
O professor Eduardo Ambrosio foi ao quadro e escreveu a seguinte frase do autor Lyra Filho: ?...a sociologia, ao encontrar o Direito no processo histórico, diz o Direito em sua essência. Aplicando-se ao Direito uma abordagem sociológica será então possível esquematizar os pontos de integração do fenômeno jurídico na vida social, bem como perceber a sua peculiaridade distintiva, a sua ?essência? verdadeira." (Lyra Filho, 1999: 52). A seguir Eduardo Ambrosio se dirigiu aos seus alunos e formulou a seguinte questão: - A partir do entendimento das palavras de Lyra Filho é possível considerar que o Direito não é determinado por si próprio ou a partir de normas ou princípios superiores abstratos, mas por sua referência à sociedade como fenômeno social que o produz? Concorde ou discorde justificadamente e forneça um exemplo. 
R: Sim. É possível. 
O Direito tem suas origens nos fatos sociais, entendendo-se como tais acontecimentos da vida em sociedade, práticas e condutas que refletem o s seus co stumes, valores, tradições, sentimentos e cultura, cuja elaboração é lenta e espontânea da vida social, com uma relação dialét ica com a realidade social. Costumes diferentes implicam fatos sociais diferentes, razão pela qual cada povo tem sua história e seus fatos sociais; e o Direito não pode formar-se alheio a esses fatos por ser um fenômeno recorrente do próprio convívio do homem em sociedade. Segundo Miguel Reale, o Direito não existe senão na sociedade e não pode ser concebido fora dela. 
Ex.: O reconhecimento da união estável entre indivíduos de mesmo sexo. 
-----------------//----------------------------//----------------//---------------------//---------------------
CASO CONCRETO 
Em vigor há 10 anos, a Lei nº 4597 /2005, a Lei do Pitbull virou um gatinho manso nas mãos dos donos de cães ferozes. A lei permite que cães das raças pitbull, fila,
doberman e rotweiller circulem a qualquer hora do dia, desde que usem focinheira, enforcador e que estejam acompanhados por maiores de 18 anos. No último sábado, por exemplo, por volta das 15 horas, o comerciante Joaquim Manuel de Oliveira, de 34 anos, morador de Copacabana, passeava no Parque do Cantagalo, na lagoa, com a sua pitbull de 5 anos totalmente à vontade. Ele foi franco: - Para evitar problemas, eu só estava saindo de madrugada (quando a lei, revogada pela atual, proibia os passeios diurnos). Mas é só andar pela Zona Sul para ver que a quantidade de dobermans e rotweillers passeando à luz do dia, a maioria sem focinheira, é a me sma de antes da lei. Da leitura do caso acima é fácil perceber que a norma referidanão possui eficácia. Pergunta -se: 
a) A Lei do Pitbull, apesar de ineficaz pode ser considerada válida? Por quê isso acontece? 
Resposta: É ineficácia p ela ausênci a de fiscaliz ação para que haja o cumprindo da norma e stabelecida. Pode ser consid erada válida po r apresentar a regra est abelecida na norma que é o dever d e usar focinheira e ser maior de idade para conduzir o animal, sendo assim, busca tor nar seguro para as pessoas que estão no corpo social e para o dono do animal evitando constrangimentos futuros.
Resposta2: Pode se consi derar vál i da pois el a dita regra estabe le cida na norma que é utili zar focinhei ra e ser maior de idade para conduzir o ani mal , assi m buscando cada vez tornar seguro para as pessoas que estão ao re dor. Torna- se inef icaz, pois não há uma fi scal i zação para que todos e ste jam devidame nte cumprindo a norma.
b) Defina eficácia e validade normativa:
Resposta: A eficácia é o nível de cumprimento da norma tendo em conta as relaç ões sociais, e a validade normativa, é uma n orma especifica par a aquele ato que venha a conduzir e colocar em prati ca o dever ser que se f undamenta em uma outra norma superior.
Resposta2: Validade da norma jurídica representa sua existência específica, demonstrando uma propriedade das relações entre as normas jurídicas, a saber, a de que uma norma busca seu fundamento de validade em outra que lhe é superi or, reveladora do órgão competente e do devido processo legislativo para sua elaboração. Eficácia é o ní vel de cumprimento da norma tendo em conta as relações sociais a elas referentes. Dessa forma, validade e eficácia são conceitos distintos. Sendo que a validade está vinculada à existência legal da norma, enquanto que a eficácia se vincula aos efeitos sociais que venha a produzir. Assim, uma norma pode ter validade e estar em vigor,mas não produzir os efeitos sociais esperados.
---------------//---------------------------//--------------------//--------------------------//----------------
SIMULADO SOCIOLOGIA JURÍDICA
1. Na perspectiva da sociologia jurídica.
a) o direito é um aprimoramento do caráter humano. 
b) o direito é uma função da sociedade. 
c) o direito é proveniente de uma autoridade bem formada (Deus, Natureza ou Razão humana). 
d) Deus e a Natureza são objetos de estudo, porque o são de todas as áreas relacionadas ao direito. 
e) a lei escrita é objeto de estudo.
Resposta: [B]
Primeiramente, temos que lembrar que para a sociologia, a visão externa do Direito, o fenômeno normativo deriva da sociedade, sendo que a organização social em qualquer nível de complexidade possui um código normativo, seja ele escrito, seja oral, mas fundamentalmente é uma função da sociedade regular as ações individuais. O Direito é um fato social e um dos elementos civilizadores dos povos. Podemos cancelar a alternativa [A] pois não é um aprimoramento do caráter. Não confunda “é” com “pode ser” … Alguns alunos já me questionaram quanto a isso. O Direito enquanto um conjunto de normas que possui um caráter coercitivo, pode contribuir para o aprimoramento do caráter. Para alguns isso é verdadeiro, mas seria uma consequência – não necessariamente previsível. O Direito é produto e função da sociedade por isso tranquilamente eliminamos a alternativa [C]. Deus e a natureza são objeto de estudos, o primeiro da teologia e o segundo de todas as ciências naturais (como física e química), mas não é objeto das áreas relacionadas ao direito, daí eliminamos a [D]. A proposição que poderia causar maior dúvida é a [E], mas a eliminamos pois a lei escrita é objeto de estudo do Direito, que é a visão interna. A sociologia Jurídica antes de tudo preocupa-se com o estudo das instituições e da eficácia da lei.
2. No Brasil, a inclusão da sociologia jurídica em currículos de cursos de nível superior derivou da necessidade de reflexão crítica sobre o direito e as instituições jurídicas. Com relação a esse assunto, é correto afirmar que a sociologia jurídica
a) é área que exige professores que tenham concluído, necessariamente, os cursos de direito e de sociologia. 
b) passou a constituir disciplina obrigatória em todos os cursos brasileiros de direito a partir de 2002. 
c) foi incluída, oficialmente, em currículos de cursos de nível superior em 1994. 
d) passou a ser área oficial de estudos jurídicos em razão de exigências de movimentos sindicais a partir da década 80 do século passado. 
e) limita-se ao estudo das instituições jurídicas.
Resposta: [C]
Essa questão é totalmente factual. A disciplina foi incluída no currículo superior em 1994. A [A] está errada pois a disciplina pode ser ministrada por professores com formação em qualquer uma das áreas. Eliminamos a [B] pois a disciplina é oferecida em caráter optativo por algumas universidades. Surgiu da necessidade de conhecer mais sobre a eficácia do Direito então eliminamos a [D] e por fim a [E] está errada pois não se limita ao estudo das instituições jurídicas, mas ao fenômeno normativo como um todo.
3. A sociologia jurídica surgiu devido
a) à necessidade de explicar o direito para a população de baixa escolaridade. 
b) ao crescimento vertiginoso de conhecimentos na área jurídica. 
c) às disputas conceituais intermináveis entre acadêmicos de direito. 
d) ao interesse epistemológico na relação entre direito e sociologia. 
e) ao descompasso entre direitos assegurados e prática concreta de atores sociais.
Resposta: [E]. 
A única alternativa correta é a [E], que refere-se à eficácia do Direito, ou seja descompasso entre direitos assegurados e a prática concreta. As outras alternativas podem ser facilmente eliminadas, como a [A] que não tem nada a ver com a sociologia, a [B] não ocorreu um crescimento vertiginoso dos conhecimentos jurídicos que são essencialmente emanados das tradições sociais. A [C] não tem ligação nenhuma … Surgiu para compreender o fenômeno normativo, suas instituições e eficácia. A [D] poderia causar confusão. Epistemologia é um conceito ligado à teoria do conhecimento e estudos sobre a filosofia da ciência, mas não é isso, como já sabemos.
4. Tendo como referência os sistemas democráticos no mundo contemporâneo, julgue VERDADEIRO OU FALSO o item subsequente. “O traço distintivo dos grupos de pressão é o objetivo de influenciar o processo decisório em favor de determinada pauta de interesses sem tomar as decisões diretamente, de modo que, ao contrário dos partidos políticos, esses grupos tendem a não lançar candidatos às eleições.”
R: Verdadeiro
5. Para ________________ , a sociologia tem como meta a compreensão interpretativa da ação social, de maneira a obter uma explicação de suas causas, de seu curso e dos seus efeitos. O referido sociólogo assim escreveu, em uma de suas obras, acerca da ação social:
Por “ação” se designará toda a conduta humana, cujos sujeitos vinculem a esta ação um sentido subjetivo. Tal comportamento pode ser mental ou exterior; poderá consistir de ação ou de omissão no agir. O termo “ação social” será reservado à ação cuja intenção fomentada pelos indivíduos envolvidos se refere à conduta de outros, orientando-se de acordo com ela.
A lacuna é corretamente preenchida por:
a) Auguste Comte
b) Friedrich
Hegel
c) Émile Durkheim
d) Karl Marx
e) Max Weber
R: E
6. Na obra “O Ordenamento Jurídico”, Santi Romano sustenta que
a) o direito traduz a pluralidade da natureza (naturalismo pluralista).
b) cada instituição caracteriza um ordenamento distinto (pluralismo institucional).
c) todo direito emana do Estado (monismo estatal).
d) a ordem internacional forma o ordenamento jurídico (monismo institucional-internacional).
e) ordenamento é o conjunto das normas postas (positivismo institucional).
R: B
7. A respeito das normas jurídicas e suas relações com os sistemas sociais, julgue VERDADEIRO OU FALSO o item que segue. “Conforme a teoria tridimensional do direito, formulada por Miguel Reale, onde quer que haja um fenômeno jurídico, há, necessariamente, um fato subjacente, um valor e uma regra ou norma, e tais elementos coexistem em uma implicação dinâmica.”
R: Verdadeiro 
8. Em relação às dificuldades para uma prestação jurisdicional mais efetiva no Brasil, julgue VERDADEIRO OU FALSO o item seguinte. “A ideia de tornar a justiça mais efetiva deve ser entendida como um problema concreto e específico, independentemente da eliminação de eventuais obstáculos à tutela processual dos direitos, como, por exemplo, fatores econômicos, sociais ou políticos.”
R: Falso
9. Por ocasião de um grande evento nacional, muitos jovens criticaram a organização desse evento nas redes sociais e, por fim, também nessas redes, combinaram manifestações de rua em grandes cidades do Brasil. Durante essas manifestações, houve depredação de prédios públicos sem que se identificasse quem teria causado os prejuízos, mas ainda assim as forças de segurança pública detiveram alguns jovens e feriram outros tantos. A mídia realizou ampla cobertura, inclusive da ação das forças de repressão. Com referência a essa situação hipotética e tendo por base o conceito de grupos sociais, julgue VERDADEIRO OU FALSO o item abaixo. !Grupos que não tenham liderança organizada não podem ser considerados grupos sociais. Dessa forma, os problemas ocorridos nas citadas manifestações enquadram-se no conceito de turba e os que nelas cometeram infrações deverão ser responsabilizados individualmente:
R: Falso
10. Quanto à sociologia jurídica, julgue VERDADEIRO OU FALSO o item subsequente. “Sob o ponto de vista da teoria marxista, a ideologia pode ser compreendida como uma falsa representação. De acordo com esse entendimento, a ideologia jurídica pode ser um instrumento de dominação exercido pelo Poder Judiciário em relação aos seus jurisdicionados.”
R: Falso
11. Analisar as charges sob a diferença entre sociologia do direito e sociologia no direito

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais