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PATOLOGIAS OSSÉAS (CERTO)

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PATOLOGIAS 
ÓSSEAS
Docente:
Dra. Giselle Rigaud
Discentes:
Ana Luiza Cúrcio, Alessandra Nascimento, Caroline Sanjuan, Gustavo Santos, Kael Poogles, Laura Azevedo, Taísa Morais e Vitória Ramos.
O osso, é uma forma especializada de tecido conjuntivo, que proporciona:
Forma, Proteção de órgãos vitais (como o encéfalo)
Permite o movimento, servindo de apoio para os músculos.
Causadas pelo desequilíbrio entre a atividade:
Osteoblástica (formação óssea), 
Osteoclástica (reabsorção óssea).
As lesões, do tecido ósseo, podem ser classificadas como:
Neoplásicas (Proliferação celular não controlada pelo organimso - tumor.)
Não neoplásicas (alterações metabólicas, genéticas, lesões displásicas e condições inflamatórias)
INTRODUÇÃO
 Lesão não Neoplásica, uni ou multilocular, que acomete mandíbula na porção anterior.
Podendo apresentar comportamento agressivo similar a um neoplasma
Granuloma Central de 
Células Gigantes
Predileção: Varia de 2 à 80 anos, 
60% dos casos antes dos 30. 
Sexo feminino.
Sintomas: Geralmente assintomático com expansão indolor.
Podendo ser associada a dor na forma agressiva.
Granuloma Central de 
Células Gigantes
Aspecto Radiográfico: 
Lesões radiotransparentes; 
Uni ou multilocular; 
Bem definidas; 
Margens descorticadas.
Granuloma Central de 
Células Gigantes
Com base nas características clínicas podem ser divididas em duas categorias:
LESÕES NÃO-AGRESSIVAS:
Poucos ou nenhum sintoma, 
Crescimento lento, 
Sem perfuração da cortical, 
Sem reabsorção radicular
dos dentes envolvidos.
Granuloma Central de Células Gigantes
Lesões não-agressivas e Lesões agressivas 
LESÕES AGRESSIVAS: 
Caracterizadas por dor, 
Crescimento rápido, 
Perfuração da cortical,
Reabsorção radicular dos dentes envolvidos.
Tratamento e Prognóstico: 
Curetagem cuidadosa.
Em relatos de grandes séries de casos, a taxa de recidiva varia de 11% a 50% ou mais
Granuloma Central de Células Gigantes
Lesões não-agressivas e Lesões agressivas 
Lesão não neoplásica, multilocular, com expansão bilateral simétrica em formas brandas ou graves.
Aspecto Clínico: exclusiva de mandíbula e maxila. 
Atinge ângulo e ramo da mandíbula 
Prevalência: idade de 1-7 anos ,
 Sexo masculino.
Querubismo
Querubismo
Sintomas: Crescimento lento e assintomática. 
Deslocamento dental grave.
Alteração na erupção dos dentes permanentes.
Alterações psicológicas.
Origem: Forma hereditária ou mutações espontâneas.
O gene foi mapeado no cromossoma 4p16.	 
Querubismo
Aspecto Radiográfico: Lesões radiolúcidas, expansão tipicamente bilateral, multiloculares.
Querubismo
Tratamento: Acompanhamento do desenvolvimento da lesão;
intervenção com curetagem das lesões
PACIENTE: Sexo masculino, cor da pele parda, cinco anos de idade, 
RELATO: Aumento facial progressivo e assintomático bilateralmente na criança. 
ANAMNESE: Relato familiar de que um tio apresentou características semelhantes.
EXAME FÍSICO: Presença de deformidade facial na mandíbula, bem como má oclusão dentária e alterações na cronologia dos dentes permanentes 
OBS.: A mãe relatou alterações psicológicas em virtude da deformidade facial.
Caso clínico i
1a.Vista frontal do paciente 2a. Vista ínfero superior
Caso clínico i
A radiografia panorâmica demonstrou áreas radiolúcidas multiloculares, de limites parcialmente bem definidos, na região de molares, nos quatro quadrantes, provocando expansão das corticais ósseas e deslocamento dentário (Figura 1c). 
Foi solicitado acompanhamento anual do avanço da lesão.
Caso clínico i
ASPECTO RADIOGRÁFICO
1º Controle anual do paciente.
Com realização de novas fotografias e radiografias, acompanhando o curso da lesão. 
Caso clínico i
Após mais um ano, o paciente retornou para a realização de novas tomadas fotográficas e exames de tomografia computadorizada com reconstrução tridimensional. 
Caso clínico i
Caso clínico i
Lesão acomete a mandíbula causando expansão da cortical óssea bilateral.
Região posterior de maxila.
Sem envolvimento de estruturas nobres .
	O paciente foi encaminhado para tratamento clínico e ortodôntico e continuará sendo acompanhado anualmente a fim de acompanhar o curso de desenvolvimento da lesão e melhor momento para uma possível intervenção.
A) GRANULOMA CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES			
B) QUERUBISMO			
Caso clínico i
Inflamação do osso causada por infecção, que chegam através da corrente sanguínea ou espalhando–se a partir de tecidos próximos.
Dentre os ossos do crânio, é observada na mandíbula e, em menor extensão na maxila.
Osteomielites 
https://www.papaizassociados.com.br/2015/08/24/osteomielites-do-complexo-maxilo-mandibular/
19
O TRATAMENTO: Remoção da causa da infecção, associada à antibioticoterapia.
Remoção dos sequestros ósseos, desbridamento da lesão, decorticação óssea.
Osteomielites 
OSTEOMIELITES
Aspecto Clínico: Observa-se inchaço sem dor; crescimento lento; maior frequência maxila. 
Displasia Fibrosa
Predileção: Manifestação entre 20-30 anos, sem predileção de gênero. 
Aspecto Radiográfico: Opacificação discreta (vidro despolido), limites difusos e seio maxilar obliterado. 
Aspecto Histopatológico: Trabéculas irregulares de ossos imaturos, que não se conectam e dão formas curvas, estroma fibrosado e frouxamente organizados. 
Displasia Fibrosa
Displasia fibrosa poliostótica 
Envolvimento de dois ou mais ossos, uma condição relativamente incomum. O número de ossos envolvidos varia de uns poucos a 75% de todo o esqueleto. 
Síndrome de Jaffe-Linchtenstein.	 	
Quando visto com pigmentação 
café au lait (café com leite). 
Displasia Fibrosa
Displasia Fibrosa
McCune-Albright. Displasia fibrosa poliostótica combinada com pigmentação café au lait e múltiplas endocrinopatias, tais como precocidade sexual, adenoma pituitário ou hipertireoidismo. 
Síndrome de Mazabraud, caracterizada por displasia fibrosa em combinação com mixomas intramusculares
Displasia Fibrosa
PACIENTE: Paciente: masculino , 9 anos , parda
RELATO: Cefaleia frontal latejante a dois anos , com piora sempre na manhã, as vezes acompanhada de vômitos. Se referiu também diminuição da acuidade visual do olho esquerdo. 
EXAME FÍSICO: exame físico o paciente apresentava proptose do globo ocular a esquerda
Caso clínico ii
Caso clínico ii
ASPECTO RADIOGRÁFICO
EXAMES: a tomografia do seios da face , mostrou espessamento ósseo irregular em seio frontal a esquerda , seios etmoidais esquerda, e seio esfenoidal , com nervo óptico preservado. 
Corte axial de tomografia, computadorizada de base de crânio mostrando osso displásico ocupando fossa nasal esquerda
a) OSTEOMIELITES 			
b) DISPLASIA FIBROSA 	
Caso clínico ii
	O paciente foi submetido a craniotomia frontal esquerda para retirada de tumor orbitário. O exame anatomopatológico revelou ser displasia fibrosa . 
	Após 8 anos o paciente retornou se queixando dos mesmos sintomas , foi feita uma tomografia de seios da face onde mostrou recidiva do tumor . 
	O paciente foi submetido a outra cirurgia para retirada do tumor .
	No exame anatomopatológico confirmou o diagnóstico anterior , o paciente esta no segundo mês operatório assintomático e sem recidiva.
Caso clínico ii
TRATAMENTO:
Tumores benignos
Crescimento lento, porém podem ser agressivos em alguns casos;
Raro nos ossos gnáticos.
Predominante em jovem do sexo masculino
Surge isoladamente, exceto em pacientes com síndrome de GARDNER (desordem genética),
Dor que piora a noite, alguns casos assintomáticos,
Etiologia desconhecida.
Osteoma osteoide
Osteoma osteoide
Característica Histopatológico:
Osteoma Compacto: ossos densos e mínima quantidade de tecido medular.
Osteoma Medular: osso trabeculado e medula fibrogurdurosa
Osteoma osteoide
ASPECTO RADIOGRÁFICO: Radilúcida circunscrita e pode esta presente em um foco central radiopaco
Osteomaosteoide
Tratamento e Prognóstico: Excisão local e curetagem
Rara reincidiva.
Diagnóstico Diferencial: Exame Histopatológico
Osteoma osteoide
Crescimentos ósseo-benignos no esqueleto facial, ao longo da região vestíbulo maxilar e mandibular, localizadas mais frequentemente na região de pré-molares e molares.
Exostose 
Protuberâncias múltiplas ósseas ficaram evidentes na região vestíbulo-maxilar em ambos os lados (Figura 1).
Etiologia: Distúrbios nutricionais, hereditariedade, hiperfunção mastigatória e fatores ambientais
Prevalência: Idade adulta, no grupo de 60 anos ou mais. prevalência é maior no masculino.
Exostose 
Aspecto radiográfico: Massa radiopaca bem delimitada, muitas vezes, ocultando detalhes dos dentes e do seio maxilar.
Exostose 
PACIENTE: 14 anos de idade, do sexo feminino
RELATO: aumento de volume assintomático em gengiva. 
O exame clínico intraoral: nódulo séssil, com superfície lobulada e consistência endurecida, em gengiva inserida próxima ao elemento 21.
Caso clínico iii
Caso clínico iii
ASPECTO RADIOGRÁFICO
Aspecto Radiográfico: Em radiografia panorâmica, evidenciou-se lesão radiolúcida-radiopaca circular em hemimaxila esquerda, e em telerradiografia em norma lateral, foi revelada discreta área radiopaca circunscrita, em região de incisivos superiores
A análise histopatológicaprocedente da biópsia excisional, revelou osso compacto maduro com escassos elementos medulares, bem como células inflamatórias crônicas e calcificações distróficas.
Baseando-se nos achados clínicos, radiográficos e histopatológicos, foi confirmada a hipótese de:
EXOSTOSE
OSTEOMA
Caso clínico iii
Aspecto Clínico: Neoplasia osteogênica. 90% mandíbula(região molar e pré). 
FIBROMA OSSIFICANTE 
(FIBROMA CEMENTIFICANTE; FIBROMA CEMENTO-OSSIFICANTE)
Predileção: Sexo feminino, entre 30 -40 anos Sintomas: Assintomáticas, pode ocorrer expansão óssea. 
Aspecto Radiográfico: Radiolúcida unilocular; radiolúcida com pontos radiopacos e radiopaco com halo radiolúcido. 
Aspecto Histopatológico : Tecido fibroso celularizado, corpos calcificados e quanto mais antigo mais fibroso. 
FIBROMA OSSIFICANTE 
(FIBROMA CEMENTIFICANTE; FIBROMA CEMENTO-OSSIFICANTE)
Lesão óssea benigna, cavidade intraóssea preenchida por líquido rico em proteínas. 
Causa ainda não definida, umas das teorias diz que há um aumento da pressão, levando a necrose óssea e, em seguida, acúmulo de líquido.
CISTO ÓSSEO SIMPLES 
Cisto Ósseo Traumático/Solitário
Prevalência: Entre 10 e 20 anos de idade e pouco frequente depois dos 35 anos. 60% no sexo homens. 
Aspecto Clínico: Restritos à mandíbula, mais comuns nas áreas de molares e pré-molares. 
Sintomas: Assintomático, 20% dos pacientes têm aumento de volume indolor da área afetada. Em alguns casos dor e parestesia.
CISTO ÓSSEO SIMPLES 
Cisto Ósseo Traumático/Solitário
Aspecto Radiográfico: 
Lesão aparenta defeito radiolúcido, algumas margens definidas e, em outras, mal definidas. 
Aspecto Histopatologico:	 Tecido conjuntivo fibroso, bem vascularizado e sem epitélio.
Tratamento: Curetagem para estabelecer sangramento.
CISTO ÓSSEO SIMPLES 
Cisto Ósseo Traumático/Solitário
Paciente: sexo masculino, 19 anos. 
Relato: aparecimento de uma imagem radiolúcida constatada
Durante a anamnese: paciente não recordou qualquer tipo de trauma na região. 
Negou paresreais em região hemimandibular e sintomatologia no local acometido pela lesão. 
Caso clínico iv
Exame extraoral: não se observou tumefação ou assimetria facial. 
Exame intraoral: os testes de vitalidade pulpares térmicos e percussivos foram positivos, observado um discreto aumento de volume na tábua óssea vestibular esquerda próxima à região do ângulo .
Caso clínico iv
Lesão radiolúcida unilocular, circunscrita, definida por um halo radiopaco que se estendia a partir da distal da unidade 38, acometendo a região de ângulo.
Foi solicitada a tomografia computadorizada, a qual apresentou aspectos imaginológicos similares àqueles descritos na radiografia panorâmica.
Caso clínico iv
Aspecto Radiográfico
Com o paciente sob anestesia local, procedeu- se a exposição do sítio cirúrgico.
Realizou-se perfuração possibilitando a punção do liquido no interior da câmara, e observando-se conteúdo sero sanguinolento de coloração clara intralesional
Caso clínico iv
tratamento
Observou-se uma nítida cavidade com paredes ósseas de aspecto íntegro, e ausência de epitélio no interior da lesão, fato este que confirmou a hipótese diagnóstica:
Caso clínico iv
a) FIBROMA OSSIFICANTE		
b) CISTO ÓSSEO SIMPLES
	Decorridos dois anos do procedimento cirúrgico, o paciente tem sido avaliado periodicamente e a tomografia computadorizada revelou imagem hipertensa no interior da lesão, sugestiva de neoformação óssea, e aumento da espessura das corticais.
Caso clínico iv
Ocorre nas áreas de suporte dos dentes nos ossos gnáticos.
 Aspecto Clínico: Predomínio da região periapical anterior inferior; lesões solitárias ou múltiplas; 
Predileção: Sexo feminino, negras entre 30-50 anos 
Sintomas: assintomáticas. 
DISPLASIAS CEMENTO-ÓSSEAS 
(DISPLASIA ÓSSEA) 
Aspecto Histopatológico: 
Estágio inicial: Proliferação fibroblastos; 
Avançados: Depósito progressivo de osso ou material semelhante ao cemento; 
Final: Massa densa mineralizada. 
Aspecto Radiográfico: Estágio inicial apresenta área radiolúcida bem definida, evoluindo para Radiolucência mista e no estágio final mostra calcificação densa e circunscrita por halo radiolúcido. 
DISPLASIAS CEMENTO-ÓSSEAS 
(DISPLASIA ÓSSEA) 
DISPLASIAS CEMENTO-ÓSSEAS 
(DISPLASIA ÓSSEA) 
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA PERIAPICAL
Predileção: sexo feminino, negras. 30 a 50 anos, sendo o diagnóstico quase nunca feito 
Sintomas: 
Assintomática, descoberta quando as radiografias são realizadas por outros motivos. 
Predominantemente região periapical da mandíbula anterior. 
Predileção: Sexo feminino, negras entre 30-50anos; 
tendência para evolução bilateral e simétrica, envolvendo todos quadrantes; 
Sintomas: assintomático com discreta tumefação ou sintomático com dor e exposição óssea. 
DISPLASIA CEMENTO-OSSEA FLORIDA 
1º. Exame físico intra-bucal, observou-se expansão de cortical óssea interna em região anterior de mandíbula, sem alteração de coloração da mucosa adjacente.
Aspecto Radiográfico: Radiopaco com aspecto de flocos de algodão; cisto ósseo simples. 
Aspecto Clínico: acúmulo intra-ósseo de espaços cheios de sangue com tamanho variável, predominância nos segmentos posteriores da mandíbula
Cisto Ósseo Aneurismático
Prevalência: 
crianças e adultos jovens, média de idade de 20 anos.
 Não é notada predileção significativa por gênero.
Sintomas: Dor e tumefação, parestesia, crepitação e compressão sendo mais raros.
Aspecto Radiográfico: lesão uni ou multilocular, associada com expansão e afinamento da cortical, podendo ocorrer migração e/ou reabsorção dos dentes envolvidos. 
O tratamento: curetagem ou enucleação. A radiação é contra-indicada devido a possibilidade do desenvolvimento de sarcomas pós-radiação.
Cisto Ósseo Aneurismático
Paciente - Paciente P.H.A, 19 anos de idade, sexo masculino.
Relato - Queixas de aumento de volume em fundo de sulco gengivolabial, tempo de evolução há 5 meses. Paciente não apresentava alteração sistêmica e não relatou sintomatologia dolorosa à palpação.
Exame geral - Ao físico exame extraoral, não foi observado nenhum tipo de alteração. Ao exame intraoral notou-se discreto abaulamento cortical vestibular, mucosa de coloração normal, sem ulceração, sem sinais sugestivos de infecção e sem mobilidade dentária.
Caso clínico v
Caso clínico v
ASPECTO RADIOGRÁFICO
Aspecto radiográfico - Imagem radiolúcida, bem circunscrita, adjacente aos dentes 46, 47 e 48.  
Baseando-se nos achados clínicos e radiográficos, foi confirmada a hipótese de:
a) DISPLASIASCEMENTO-ÓSSEAS		
b) CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO
Caso clínico v
Diagnóstico - Foi realizada uma biópsia incisional e exodontia do elemento 48 incluso. O diagnóstico histopatológico obtido foi de cisto ósseo aneurismático.
Tratamento - O tratamento cirúrgico foi realizado sob anestesia geral, e o procedimento consistiu em incisão de Mead e descolamento mucoperiosteal de espessura total para a confecção de uma janela óssea e enucleação da lesão,
Prognóstico - O paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial há dois meses, sem sinais clínicos e radiográficos de recidiva da lesão e com neoformação óssea dentro dos padrões de normalidade.
Caso clínico v
Desordem óssea causada por um defeito no gene CBFA1 (também conhecido com gene RUNX2) do cromossoma 6p21.
DISPLASIA CLEIDOCRANIANA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
As características variam muito de uma pessoa para a outra, as mais comuns incluem:
Atraso no encerramento das moleiras no bebê;
Queixo e testa salientes;
Nariz muito largo;
Céu da boca mais alto que o normal;
Clavículas mais curtas ou ausentes;
Ombros estreitos e muito flexíveis;
Crescimento atrasado dos dentes.
DISPLASIA CLEIDOCRANIANA
Aspecto Radiográfico: 
Suturas e fontanelas com fechamento tardio,
Desenvolvimento anormal do osso temporal,
Mandíbula com trabeculado grosseiro 
Ramos mandibulares estreitos,
Maxila associada a um arco zigomático fino, 
Seios maxilares pequenos ou ausentes.
TRATAMENTO E PROGNÓSTICOO:
Tratamento odontológico associados à doença,
Extrações dos dentes com confecção de prótese total,
Extrações dentes decíduos e supranumerários, para exposição dos dentes permanentes
Tratamento ortodôntico
DISPLASIA CLEIDOCRANIANA
DISPLASIA CLEIDOCRANIANA
A osteogênese imperfeita é uma desordem rara que afeta um em 20.000 indivíduos, com muitos sendo natimortos ou morrendo logo após o nascimento.
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
Tipo I – forma leve e não deformante que se manifesta mais tarde aos 20, 30 anos, com perda leve da resistência óssea;
Tipo II – é a forma mais grave de todas; em geral, os portadores morrem ainda dentro do útero ou logo depois do nascimento;
Tipo III – surgem deformidades graves como consequência das fraturas espontâneas e do encurvamento dos ossos; dificilmente, o paciente consegue andar;
Tipo IV – deformidades moderadas na coluna, curvatura nos ossos longos, especialmente nos das pernas, baixa estatura.
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: 
Osso cortical aparece atenuado. Os osteoblastos estão presentes, mas a produção de matriz óssea é marcadamente reduzida.
Os dentes podem exibir anormalidades da dentina similares á dentinogênese imperfeita.
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Não há cura. 
Tratando as fraturas. O essencial no tratamento é fisioterapia, reabilitação e cirurgia ortopédica
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
Paciente - R.R., sexo masculino, leucoderma, com quatorze anos de idade.
Relato - Os pais do paciente relataram que seus dentes decíduos iniciaram a erupção aos cinco meses e que aos dois anos de idade sua dentição temporária estava completa, as suas fontanelas permaneceram abertas por longo período de tempo.
	Comunicaram que o adolescente estava sob tratamento com endocrinologista, tomando hormônio do crescimento. 
	O médico, entretanto, não havia diagnosticado a síndrome, por isso a procura pelo tratamento odontológico. 
Caso clínico vi
Caso clínico vi
Exame clínico geral - Estatura abaixo do normal, mobilidade anormal dos ombros para frente, possibilitando o toque entre os mesmos, terço médio da face diminuído, face pequena em relação ao crânio, bossa frontal proeminente, dedos das mãos grossos e curtos.
Exame Intrabucal - Constatou-se a presença de um palato estreito e profundo, a manutenção dos caninos e molares decíduos inferiores e superiores e a ausência de dentes na região do incisivo central superior esquerdo e dos incisivos laterais superiores.
Caso clínico vi
Caso clínico vi
ASPECTO RADIOGRÁFICO
Presença de dentes permanentes não erupcionados, bem como nove dentes supranumerários na região dos incisivos superiores e inferiores e na dos pré-molares. Os seios maxilares eram pequenos e o seio frontal ausente.
Baseando-se nos achados clínicos, radiográficos, foi confirmada a hipótese de:
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA	
	
B) DISPLASIA CLEIDOCRANIANA 
Caso clínico vi
	Lesão maligna de células mesenquimais que tem a capacidade de produzir osso imaturo ou osteoide. 
	Excluindo-se os neoplasmas hematopoiéticos, o osteossarcoma é o tipo de lesão maligna mais comum que tem origem nos ossos. 
OSTEOSSARCOMA
Prevalência: 10 a 20 anos, leve predominância em homens.
Os osteossarcomas dos ossos gnáticos tem ocorrência de aproximadamente 33 anos .
Mandíbula e maxila com mesma freqüência.
Características Clinicas: O pico inicial ocorre durante o período de maior crescimento ósseo.
Sintomas: Aumento de volume e dor. 
Perda dos dentes, parestesia e obstrução nasal (no caso de tumores maxilares). 
OSTEOSSARCOMA
Características radiográficas: Limites periféricos indistintos e mal definidos.
Há reabsorção das raízes dos dentes envolvidos pelo tumor.
OSTEOSSARCOMA
OSTEOSSARCOMA
Características histopatológicas: Produção direta de osteoide por células mesenquimais malignas.
Podendo produzir material condroide e tecido conjuntivo fibroso.
Células arredondadas ou fusiformes, 
Relativamente uniformes, até células altamente pleomórficas, Formatos nucleares e citoplasmáticos bizarros.
OSTEOSSARCOMA
Tratamento e prognóstico: 
Quimioterapia neoadjuvante (pré-operatória).
Excisão cirúrgica radical.
Recidiva comum
O paciente pode vir a óbito após dois anos de tratamento. 
OSTEOSSARCOMA
SINDROME DE GARDNER
Desordem rara que é herdada como um traço autossômico dominante com 100% de penetrância; 
Prevalência: Sexo masculino, por uma proporção de 3:2. É a segunda doença do osso mais comum nos EUA
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: Os pólipos colônicos associados se desenvolvem durante a segunda década; como eles são adenomatosos, acabam por se transformar em adenocarcinoma
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
A remoção de osteomas dos ossos gnáticos e dos cistos epidermoide, prognóstico a longo prazo depende do comportamento dos adenocarcinomas intestinais.
SINDROME DE GARDNER
SINTOMAS: Assintomáticos, podendo gerar:
Enrijecimento nas articulações,
Deformidades, 
Fraturas, 
Compressão de nervos cranianos, 
Insuficiência cardíaca,
Tumores ósseos primários como o osteossarcoma.
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: os osteomas são geralmente do tipo compacto. 
SINDROME DE GARDNER
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS: As áreas tendem a apresentar distribuição focal, sendo denominados flocos de algodão.
SINDROME DE GARDNER
Paciente: Sexo masculino, 24 anos.
Relato: foi encaminhado à Clínica de Patologia Oral da Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete (Brasil) devido a massa tumoral na região do palato com 6 meses de evolução.
Exame físico: Ao exame físico extraoral, observou-se discreta tumefação no terço médio da face à esquerda, coloração normal da pele, linfoadenopatia negativa e sem sinais flogísticos.
Exame físico intraoral: observou-se lesão tumoral no palato duro à esquerda, estendendo-se até o palato mole.
Caso clínico viI
Caso clínico viI
ASPECTO RADIOGRÁFICO
A radiografia panorâmica mostrou áreas osteolíticas, mal delimitadas, na região posterior esquerda da maxila.
A tomografia computadorizada demonstrou imagem expansiva e destrutiva, hipodensa, com áreas hiperdensas em seu interior, estendendo-se do palato duro à porção inferior da órbita, no lado esquerdo, ocupando o seio maxilar e proporcionando destruição de suas paredes medial e lateral.
Caso clínico viI
ASPECTO RADIOGRÁFICO
	Foi realizada biópsia incisional. 
	No exame anatomopatológico observou-se proliferação de células mesenquimais exibindo atipia e formando extensas áreas de matriz condroide,além de discretas áreas de osteoide.
Caso clínico vIi
Característica histopatológica
O paciente foi encaminhado para tratamento oncológico e, após o início da quimioterapia, houve redução parcial da lesão e comunicação bucossinusal.
Detectaram-se múltiplas metástases e complicações sistémicas, falecendo 6 meses do início do tratamento oncológico.
a) OSTEOSSARCOMA		
b) SÍNDROME DE GARDNER
Caso clínico vIi
Tratamento
OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA
Refere-se a uma área focal de radiodensidade aumentada, que é de causa desconhecida e não pode ser atribuída a nenhuma desordem inflamatória, displásica, neoplásica ou sistêmica. 
Prevalência: surgem no final da primeira ou início da segunda década, 90% dos casos na mandíbula, área do primeiro molar.
Sintomas: invariavelmente assintomática, não associada com expansão cortical e é tipicamente detectada durante o exame radiográfico de rotina
Aspectos Radiográficos: as lesões são caracterizadas como aumentos de volume radiodensos bem definidos, arredondados ou elípticos.
OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: as lesões consistem em osso lamelar denso com medula fibrogordurosa escassa. As células inflamatórias são escassas ou ausentes
TRATAMENTO:
Monitoramento até que a área estabilize. Depois desse ponto, nenhum tratamento é indicado para a osteoesclerose idiopática, porque há pouca ou nenhuma tendência de que a lesão progrida ou se altere na vida adulta.
OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA
Reabsorção e deposição anormais e anárquicas de osso, que fica sempre inflamado, em remodelação.				
Prevalência: Afeta mais homens brancos em idade superior aos 40 anos, 
Sintomas: assintomática nos estágios iniciais. 
Com o avanço da doença, dor óssea é relatada, levando a uma deformidade facial e aumento considerável do rebordo alveolar.							
DOENÇA DE PAGET
Diagnóstico: 
As formas mais graves, ainda na gravidez, por meio do exame de ecografia. 
Tratamento: Através de bifosfonatos e a calcitonina, fisioterapia e alimentação. Não há cura para essa doença. 
Aspectos radiográficos: Inicialmente radiotransparentes, seguido pelo desenvolvimento de radiopacidade à permeio. Com a maturação o osso afetado torna-se predominantemente radiopaco 	 	
DOENÇA DE PAGET
PACIENTE: Paciente do sexo masculino, cor da pele branca, 56 anos de idade compareceu ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital Santa Isabel, encaminhado com história de crescimento ósseo em maxila que impossibilita a confecção de prótese total.
RELATO: Apresentava incapacidade de andar direito devido á uma lesão de causa desconhecida no joelho esquerdo, além de discrepância na maxila. Em uma anáise intrabucal, foi notado aumento voluntário em espessura de rebordo alveolar desdentado em região vestibular 
DURANTE A ANAMNESE: Histórico familiar positivo, incluindo relato de mutação no gene sequestossomo 1 (SQSTM1), também conhecido como p62
EXAME FÍSICO: Poliostótica* fêmur e crânio espessos, aumentados e fragilizados, aumento do terço médio da face, cornetos aumentados, seios obliterados e desvio do septo(envolvimento maxilar).
Caso clínico viII
Caso clínico viII
Caso clínico viII
ASPECTO RADIOGRÁFICO
Foram solicitadas radiografias de face e crânio, em que se observou aumento generalizado da radiopacidade dos ossos do complexo crânio-facial, com dificuldade de distinção entre cortical e medular óssea
Caso clínico viII
Atualmente, o paciente encontra-se sob tratamento de reabilitação oral, envolvendo osteoplastia e instalação de implantes dentários.
OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA		
b) DOENÇA DE PAGET
LIVRO: Patologia Oral e Maxilofacial - 3¶ Ediá∆o - Brad Neville, Carl M. Allen, Douglas D. Damm
https://www.ident.com.br/DraGabrielaAlves/caso-clinico/12983-displasia-cemento-ossea-florida-relado-de-caso-clinico
https://www.papaizassociados.com.br/2015/08/24/osteomielites-do-complexo-maxilo-mandibular/
ARTIGOS:
Caso clínico I: http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S14130122012000300017&script=sci_arttext #fig02
Caso clínico II: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000200022
Caso clínico III: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/view/15250
Caso clínico V: http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-52102011000300002&script=sci_arttext
Caso clínico VI: http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/478.pdf
Caso clínico VII: https://www.elsevier.es/en-revista-revista-portuguesa-estomatologia-medicina-dentaria-330-articulo-osteossarcoma-em-maxila-relato-caso-S1646289012000787
Caso clínico VIII: http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=s1808-52102011000400005&script=sci_arttext
REFERÊNCIAS
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