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SLIDES AULA 1 - CONSTITUCIONAL I - ORGAN

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01/09/2019
Sejam todos muito bem vindos!!!
Professor José Donizeti - Direito Constitucional II - Aula 1 - Organização do Estado
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Professor José Donizeti - Direito Constitucional II - Aula 1 - Organização do Estado
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01/09/2019
José Donizeti
Mestrado em Direitos Sociais, Difusos e Coletivos.
Especialização em Direito Constitucional. Advogado.
Graduado em Direito. Técnico em Segurança no Trabalho e Técnico em Meio Ambiente.
DIREITO CONSTITUCIONAL PARTE II
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
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01/09/2019
REGRAS DE CONVÍVIO:
1. Novo horário de aula;
- Das 19h00 as 20h15;
- Das 20h35 as 21h50.
Teremos os dois períodos da mesma aula!
A chamada será realizada no início e no final da aula.
Só terá presença aquele que assistir a aula completa – não existe meia presença!
REGRAS DE CONVÍVIO:
2. Distrações: tenha disciplina;
Celulares: desligados ou no vibra call;
Não é permitido fotografar, gravar áudio ou gravar vídeo da aula.
Quem quiser estudar fica na sala de aula. Quem quiser conversar fica fora da sala de aula, por gentileza;
3. Controle de presença:
- Confira frequentemente suas faltas para evitar problemas no final do semestre. Lembre-se: 75% de presença é necessário para a aprovação na disciplina.
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REGRAS DE CONVÍVIO:
Avaliações
P1 = 01 avaliação valendo de 0 a 10
P2 = 01 avaliação valendo de 0 a 10
Total = 20 pontos / 2 = média 10
ATENÇÃO SÓ FAZ SUBTITUTIVA QUEM TEM, AO MENOS, A MÉDIA 4,0!
REGRAS DE CONVÍVIO:
No dia da prova:
Não pode consultar NADA e NINGUÉM (nada mesmo, ninguém mesmo)!
Não pode chegar atrasado (tolerância de apenas 10 minutos – NÃO acrescidos ao tempo de prova)!
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Comunicação com a Faculdade
Área do Aluno
www.faciccruzeiro.com.br
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TEORIA DACONSTITUIÇÃO
PODERCONSTITUINTE
DIREITOSFUNDAMENTAIS
DIREITOSEDEVERES INDIVIDUAISE
COLETIVOS
LEGISTATIVO
EXECUTIVO
JUDICIÁRIO
DIFUSO
CONCENTRADO
DIREITO CONSTITUCIONAL
PART I
→
→
→
→
→
↗
ORGANIZAÇÃO DO
ESTADO
PART II
→
→
ORGANIZAÇÃO DOS
PODERES
↗
→
↘
↘
DEFESA DO ESTADO E
DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
↗
→
PART
III
→
CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
→
O QUE ESTUDAREMOS?
CONSTITUCIONAL II
Ementa:
Unidade I – 1. Organização do Estado. 1.1. Princípio Republicano. 1.1.1. Fórmula Republicana.
1.1.2. Organização Político-Administrativa da República. 1.2. Princípio Federativo. 1.2.1. Formas de Estado e Tipos de Federalismo. 1.2.2. Características do Estado Federal. 1.2.3. Entes da Federação. 1.2.4. Repartição Competências na Federação Brasileira. 1.2.5. Da Intervenção.
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Ementa: Unidade II – 2. Organização dos Poderes. 2.1. Princípio da Separação dos Poderes. 2.1.1. O Poder Legislativo. 2.1.1.1. Organização, Funcionamento e Atribuições. 2.1.1.2. Comissões Parlamentares. 2.1.1.3. Estatuto dos Congressistas. 2.2.1.4. Crimes Políticos – processo político. 2.1.1.5. Processo legislativo. 2.1.2. O Poder Executivo. 2.1.2.1. Estrutura, Funcionamento e Atribuições. 2.1.2.2. Sistema de Governo e Responsabilidade política. 2.1.2.3. Medidas Provisórias.
2.1.3. O Poder Judiciário. 2.1.3.1. Estrutura, Funções e Órgãos. 2.1.3.2. Composição e competências. 2.1.3.3. Estatuto da Magistratura. 2.1.3.4. Garantias do Poder Judiciário. 2.2. Funções Essenciais à Justiça. 2.2.1. Advocacia Privada. 2.2.2. Ministério Público. 2.2.3. Advocacia Pública.
Ementa:
Unidade III - Defesa do Estado e das Instituições Democráticas. 3.1. Sistema constitucional das crises. 3.2. Estado de Defesa. 3.3. Estado de Sítio.
3.4. Forças Armadas e Segurança Pública.
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Sugiro trazer para as aulas:
Material para anotações;
Constituição Federal 1988 (devidamente atualizada).
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Material de estudo:
As suas anotações (NÃO TEREMOS APOSTILA,
PORTANTO, SUGIRO QUE VENHA AS AULAS E FAÇA CADERNO);
Constituição Federal (atualizada).
A doutrina indicada.
Bibliografia indicada:
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 23. edição. São Paulo: Saraiva, 2019.
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Bibliografia suplementar:
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 41. ed. São Paulo: Malheiros, 2018.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 35. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
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DIREITO CONSTITUCIONAL PARTE II
AULA 1 - DIVISÃO ESPACIAL DO PODER - ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
DIVISÃO ESPACIAL DO PODER ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
O que é o estado?
Para que serve o estado?
Quais as funções do estado?
Como é dividido o poder no estado?
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DIVISÃO ESPACIAL DO PODER ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Dalmo de Abreu Dallari define Estado como “a ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado território”.
DIVISÃO ESPACIAL DO PODER ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Sugestão de leitura:
O Leviatã de Tomas Hobbes
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Elementos que compõem ESTADO:
soberania;
finalidade;
povo;
território.
“A noção de poder está implícita na de soberania, que, no entanto, é referida como característica da própria ordem jurídica. A finalidade do Estado é afirmada na referência expressa ao bem comum, com a vinculação deste a um certo povo e, finalmente, a territorialidade, limitadora da ação jurídica e política do Estado, está presente na menção a determinado território”
FORMADE
GOVERNO
→
REPÚBLICA
→
MONARQUIA
SISTEMADE
GOVERNO
→
PRESIDENCIALISMO
→
PARLAMENTARISMO
FORMADE
ESTADO
→
ESTADOUNITÁRIO
→
FEDERAÇÃO
ELEMENTOS INTEGRANTES DO PODER
DO ESTADO
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FORMADE
GOVERNO
→
REPÚBLICA
→
MONARQUIA
SISTEMADE
GOVERNO
→
PRESIDENCIALISMO
→
PARLAMENTARISMO
FORMADE
ESTADO
→
ESTADOUNITÁRIO
→
FEDERAÇÃO
ELEMENTOS INTEGRANTES DO PODER
DO ESTADO – NO BRASIL
FORMAS DE ESTADO:
“Conforme anota José Afonso da Silva, ‘o modo de exercício do poder político em função do território dá origem ao conceito de forma de Estado. Se existe unidade de poder sobre o território, pessoas e bens, tem-se ESTADO UNITÁRIO. Se, ao contrário, o poder se reparte, se divide, no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais, distribuídas regionalmente, encontramo-nos diante de uma forma de Estado composto, denominado ESTADO FEDERAL OU FEDERAÇÃO DE ESTADOS’”
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FORMAS DE ESTADO:
“E continua: ‘a repartição regional de poderes autônomos constitui o cerne do conceito de Estado Federal. Nisso é que ele se distingue da forma de Estado unitário (França, Chile, Uruguai, Paraguai e outros), que não possui senão um centro de poder que se estende por todo o território e sobre toda a população e controla todas as coletividades regionais e locais’”
ESTADOUNITÁRIO PURO
→
“Marcado porumaabsolutacentralizaçãodo exercício doPoder”.
ESTADOUNITÁRIO DESCENTRALIZADOADMINISTRATIVAMENTE
→
“Apesar de ainda concentraratomada
de decisões políticas
nas mãos do Governo Nacional,avançadescentralizandoaexecução dasdecisõespolíticasjá tomadas. Criam-sepessoas para,emnome do Governo Nacional,como se fossem umaextensãodeste (longamanus),executar, administrar,as decisões políticastomadas”.
ESTADOUNITÁRIODESCENTRALIZADOADMINISTRATIVAEPOLITICAMENTE
→
“Além da autonomiaadministrativa,
haveriacertaautonomia políticaparaa implementação docomandocentral”.
FORMAS DE ESTADO: ESTADO UNITÁRIO
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ESTADO FEDERADO OU FEDERAÇÃO
“A forma federativa de Estado tem sua origem nos EUA, e data de 1787. Anteriormente, em 1776, tivemos a proclamação da independência das 13 colônias britânicas da América, passando cada qual a se intitular um novo Estado, soberano, com plena liberdade e independência”.
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01/09/2019
ESTADO FEDERADO OU FEDERAÇÃO
“Os Estados resolveram formar, através de um tratado internacional, intitulado Artigos de Confederação, a Confederação dos Estados Americanos, um pacto de colaboração a fim de se protegerem das constantes ameaças da antiga metrópole inglesa. No aludido pacto confederativo, permitia-se a denúncia do tratado a qualquer tempo, consagrando-se, assim, o direito de retirada, de separação, de secessão do pacto”.
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01/09/2019
ESTADO FEDERADO OU FEDERAÇÃO
“Daí dizerem os autores que a formação da Federação dos EUA decorreu de um movimento CENTRÍPETO, de fora para dentro, ou seja, Estados soberanos cedendo parcela de sua soberania, em verdadeiro movimento de aglutinação. Veremos que no BRASIL a formação, por outro lado, resultou de um movimento CENTRÍFUGO, de dentro para fora, ou seja, um Estado unitário centralizado descentralizando-se.
Em decorrência dessa razão histórica, conseguimos entender por que os Estados norte-americanos têm autonomia muito maior que os Estados-Membros brasileiros”.
BRASIL
EUA
UMPAÍSSEDIVIDEEM
VÁRIOSESTADOS
VÁRIOSESTADOSSE
UNEMEMUMPAÍS
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BRASIL
UM PAÍS SE DIVIDE EM VÁRIOS ESTADOS
EUA
VÁRIOS ESTADOS SE UNEM EM UM PAÍS
BRASIL
UM PAÍS SE DIVIDE EM VÁRIOS ESTADOS
EUA
VÁRIOS ESTADOS SE UNEM EM UM PAÍS
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FEDERALISMO POR AGREGAÇÃO OU POR DESAGREGAÇÃO (SEGREGAÇÃO)
“No FEDERALISMO POR AGREGAÇÃO, os
Estados independentes ou soberanos resolvem abrir mão de parcela de sua soberania para agregar-se entre si e formar um novo Estado, agora, Federativo, passando a ser, entre si, autônomos. O modelo busca uma maior solidez, tendo em vista a indissolubilidade do vínculo federativo.
Como exemplo, podemos citar a formação dos
Estados Unidos, da Alemanha e da Suíça”.
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FEDERALISMO POR AGREGAÇÃO OU POR DESAGREGAÇÃO (SEGREGAÇÃO)
“Por sua vez, no FEDERALISMO POR DESAGREGAÇÃO (segregação), a Federação surge a partir de determinado Estado unitário que resolve descentralizar-se, ‘em obediência a imperativos políticos (salvaguarda das liberdades) e de eficiência’.
O Brasil é exemplo de federalismo por desagregação, que surgiu a partir da proclamação da República, materializando-se, o novo modelo, na Constituição de 1891”.
FEDERALISMO DUAL OU COOPERATIVO:
“No federalismo dual, a separação de atribuições entre os entes federativos é extremamente rígida, não se falando em cooperação ou interpenetração entre eles. O exemplo seriam os Estados Unidos em sua origem. Flexibilizando a rigidez do modelo dual (clássico), sobrevém o modelo cooperativo, especialmente durante o século XX, com o surgimento do Estado do Bem-Estar Social, ou Estado- providência. Nesse modelo, as atribuições serão exercidas de modo comum ou concorrente, estabelecendo-se uma verdadeira aproximação entre os entes federativos, que deverão atuar em conjunto.
Assim, modernamente, percebe-se, cada vez mais, uma gradativa substituição do federalismo dual pelo cooperativo”.
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FEDERALISMO DUAL OU COOPERATIVO:
“O modelo brasileiro pode ser classificado como um federalismo cooperativo”.
FEDERALISMO SIMÉTRICO OU ASSIMÉTRICO:
“No federalismo simétrico verifica-se homogeneidade de cultura e desenvolvimento, assim como de língua, como é o caso dos Estados Unidos. Por outro lado, o federalismo assimétrico pode decorrer da diversidade de língua e cultura, como se verifica, por exemplo, nos quatro diferentes grupos étnicos da Suíça (cantões), ou, também, no caso do Canadá, país bilíngue e multicultural”.
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FEDERALISMO SIMÉTRICO OU ASSIMÉTRICO:
“No Brasil há certo ‘erro de simetria’, pelo fato de o constituinte tratar de modo idêntico os Estados, como se verifica na representação no Parlamento (cada Estado, não importa o seu tamanho, o seu desenvolvimento, elege o número fixo de 3 Senadores, cada qual com dois suplentes - art. 46, §§ 1.º e 3.º). O constituinte deveria ter considerado a dimensão territorial, o desenvolvimento econômico, a cultura etc., tratando, dessa forma, de modo assimétrico os entes federativos. Essa distinção, naturalmente, não poderia significar a preferência de um ente federativo em relação a outro, sob pena de se desvirtuar o texto constitucional”.
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Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
§ 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.
FEDERALISMO ORGÂNICO:
“No federalismo orgânico, o Estado deve ser considerado um ‘organismo’. Busca-se, dessa forma, sustentar a manutenção do ‘todo’ em detrimento da ‘parte’. Os Estados- Membros, por consequência, aparecem como um simples reflexo do ‘todo-poderoso poder central’”.
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FEDERALISMO DE INTEGRAÇÃO:
“Em nome da integração nacional, passa a ser verificada a preponderância do Governo central sobre os demais entes, atenuando, assim, as características do modelo federativo”.
FEDERALISMO DE SEGUNDO GRAU:
“Manoel Gonçalves Ferreira Filho fala em uma tríplice estrutura do Estado brasileiro, diferente, por exemplo, do modelo norte- americano que apresenta a União e os Estados-Membros. De fato, no Brasil, é reconhecida a existência de 3 ordens, quais sejam, a da União (ordem central), a dos Estados (ordens regionais) e a dos Municípios (ordens locais)”.
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FEDERALISMO DE SEGUNDO GRAU:
“Não se pode esquecer, naturalmente, a posição peculiar do DF em nossa Federação que, a partir do texto de 1988, não tem natureza nem de Estado nem de Município, podendo ser caracterizado como ‘... uma unidade federada com autonomia parcialmente tutelada’. Em seguida, observa Manoel Gonçalves Ferreira Filho que o poder de auto-organização dos Municípios deverá observar dois graus, quais sejam, a CONSTITUIÇÃO FEDERAL e a CONSTITUIÇÃO DO RESPECTIVO ESTADO. Assim,
conclui, ‘a Constituição de
1988 consagra um federalismo de segundo grau’”.
DESCENTRALIZAÇÃOPOLÍTICA:
→
“A própria Constituiçãoprevê
núcleos de poder político, concedendo autonomia para os referidosentes”.
REPARTIÇÃODE COMPETÊNCIA:
→
“Garante a autonomia entreos
entes federativose, assim,o equilíbrio dafederação”.
CONSTITUIÇÃO RÍGIDACOMOBASEJURÍDICA:
→
“Fundamental a existência deuma
Constituiçãorígidano sentido de garantir a distribuição de competências entre os entesautônomos,surgindo, então,umaverdadeira estabilidade institucional”.
CARACTERÍSTICAS DA FEDERAÇÃO
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“NÃOsepermite, umavezcriado opacto
federativo,o direitode separação,de
retirada.Tantoé que, só atítulo deexemplo,
no Brasil,aCF/88 estabeleceuem seu art.34,
I, queatentativa deretiradaensejaráa
INEXISTÊNCIADODIREITODESECESSÃO:
→
decretação da intervenção federalno
Estado “rebelante”. Eisoprincípio da indissolubilidade dovínculofederativo, lembrando, inclusive,que a formafederativa deEstado é umdos limites materiais aopoder
de emenda, na medidaem que,deacordo
com o art.60,§ 4.º, I,não será objetode
deliberaçãoaproposta de emenda
tendentea abolir a formafederativade
Estado”.
CARACTERÍSTICAS DA FEDERAÇÃO
SOBERANIADOESTADOFEDERAL:
→
“A partir do momentoque os Estados ingressam na federação perdem soberania, passandoaser autônomos.Osentes federativos são,portanto,autônomos entresi,de acordocomasregrasconstitucionalmente previstas, nos limites desuacompetência;asoberania, por seuturno,é característica dotodo,do “país”,doEstado federal,nocasodo Brasil, tanto é queaparececomo fundamentodaRepública Federativa do Brasil(art. 1.º, I,daCF/88).
Conformealertamos no item4.7, dentrodo conceito de supranacionalidade,hoje se fala emflexibilização da ideia clássica de soberania”.
CARACTERÍSTICAS DA FEDERAÇÃO
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CARACTERÍSTICAS DAFEDERAÇÃO
INTERVENÇÃO:
→
“Diante de situações de crise,o processointerventivosurgecomo
instrumentoparaassegurar oequilíbrio federativo e, assim,amanutençãoda
Federação”.
AUTO-ORGANIZAÇÃODOSESTADOS-MEMBROS:
→
“Através da elaboraçãodas
Constituições Estaduais (videart.25 da CF/88)”.
ÓRGÃO
REPRESENTATIVODOSESTADOS-MEMBROS:
→
“No Brasil, de acordocom o art.46,arepresentação dá-se através do Senado Federal”.
GUARDIÃODA
CONSTITUIÇÃO:
“No Brasil,oSTF”
REPARTIÇÃODERECEITAS:
“Assegura oequilíbrioentreosentes
federativos(arts.157a159)”
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FEDERAÇÃO BRASILEIRA:
“Provisoriamente, a Federação no Brasil surge com o Decreto n. 1, de 15.11.1889, decreto esse instituidor, também, da forma republicana de governo. A consolidação veio com a primeira constituição republicana, de 1891, que em seu art. 1.º estabeleceu: ‘A nação Brazileira adopta como fórma de governo, sob o regimen representativo, a República Federativa proclamada a 15 de novembro de 1889, e constitue-se, por união perpetua e indissoluvel das suas antigas provincias, em Estados Unidos do Brazil’”.
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FEDERAÇÃO BRASILEIRA:
“Preceitua o art. 1.º, caput, da CF/88 que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constituindo-se em Estado Democrático de Direito, sendo que o caput de seu art. 18 complementa, estabelecendo que “a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição”.
FEDERAÇÃO BRASILEIRA:
“Então podemos esquematizar:
Forma de governo: REPUBLICANA;
Forma de Estado: FEDERAÇÃO;
Característica do Estado brasileiro:
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO;
Entes componentes da Federação:
UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS;
Sistema de governo:
PRESIDENCIALISTA”.
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FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:
“O art. 1.º enumera, como fundamentos da República Federativa do Brasil:
Soberania - fundamento da República Federativa do Brasil e não da União, enquanto
ente federativo. A soberania é do conjunto formado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios;
Cidadania;
Dignidade da pessoa humana;
Valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa;
Pluralismo político”.
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OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:
O art. 3.º enumera, como OBJETIVOS da República Federativa do Brasil:
“■ construir uma sociedade livre, justa e solidária;
garantir o desenvolvimento nacional;
erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
PRINCÍPIOS QUE REGEM A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS:
“O art. 4.º da CF/88 dispõe que a República Federativa do Brasil é regida nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
independência nacional;
prevalência dos direitos humanos;
autodeterminação dos povos;
não intervenção;
igualdade entre os Estados;
defesa da paz;
solução pacífica dos conflitos;
repúdio ao terrorismo e ao racismo;
cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
concessão de asilo político”.
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IDIOMA OFICIAL:
“O idioma oficial da República Federativa do Brasil é a língua portuguesa. Daí ser o ensino fundamental regular ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas, contudo, também a possibilidade de utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem (art. 13, caput, c/c o art.
210, § 2.º)”.
SÍMBOLOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:
“Os símbolos da República Federativa do Brasil são: a bandeira, o hino, as armas e o selo nacional, sendo que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter os seus próprios símbolos (art. 13, §§ 1.º e 2.º)”.
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SELO NACIONAL:
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ESTADO LAICO:
“CF - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”.
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Vedações constitucionais impostas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
“CF - Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência
ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”.
PONTOS DE CONTATO ENTRE ESTADO E IGREJA
“Contudo, conforme adverte José Afonso da Silva, esta separação entre Estado e Igreja (Estado laico, 19, I), deve ser vista de modo atenuado, já que o constituinte originário prescreveu pontos de contato, “tais como a previsão de ensino religioso (art. 210, § 1.º), o casamento religioso com efeitos civis (art. 226,
§ 2.º) e a assistência religiosa nas entidades oficiais (art. 5.º, VII, acrescente-se). Enfim, fazem-se algumas concessões à confessionalidade abstrata, porque não referida a uma confissão religiosa concreta, se bem que ao largo da história do país o substrato dessa confessionalidade é a cultura haurida na prática do Catolicismo”.
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CF “Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
§ 1º O ENSINO RELIGIOSO, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem”.
CF “Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração.
§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei”.
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CF “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de ASSISTÊNCIA RELIGIOSA nas entidades civis e militares de internação coletiva;”.
OUTROS PONTOS DE CONTATO:
“a) previsão da expressão “Deus” no preâmbulo; b) inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias (art. 5.º, VI); c) colaboração de interesse público, na forma deste dispositivo em análise (art. 19, I); d) escusa de consciência por motivo de crença religiosa (arts. 5.º, VIII, e 143, § 1.º); e) imunidade religiosa (art. 150, VI, “a”); f) possibilidade de destinação de recursos públicos para escolas confessionais, na forma do descrito no art. 213; g) reconhecimento aos índios, dentre outros, de seus costumes, crenças e tradições (art. 231)”.
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01/09/2019
CF - PREÂMBULO
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte
para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, SOB A PROTEÇÃO DE DEUS, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”.
“CF - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”.
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01/09/2019
“CF - Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”.
CF “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de CRENÇA RELIGIOSA ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;”.
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01/09/2019
CF “Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.
§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de CRENÇA RELIGIOSA e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.
§ 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir”.
CF “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
b) TEMPLOS DE QUALQUER CULTO;”.
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01/09/2019
CF “Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:
I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.
§ 1º - Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade.
§ 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público”.
CF “Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, CRENÇAS E TRADIÇÕES, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá- las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes”.
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01/09/2019
CF “Art. 231. § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.
§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, SALVO, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco”.
CF “§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé”.
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01/09/2019
ENSINO RELIGIOSO:
Se o estado é laico, pode haver aula de ensino religioso nas escolas regulares?
Se a resposta for positiva, qual seria a religião ensinada?
Todos os alunos serão obrigados a frequentar estas aulas, sob pena de reprovação?
Fazer a leitura detida do art. 210, § 1.º, da CF/88!
ENSINO RELIGIOSO:
Tarefa (atenção cairá na tua prova!)
Fazer a leitura atenta do acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 4.439, j.
27.09.2017, DJE de 21.06.2018.
01/09/2019
RepúblicaFederativadoBrasil
→
UNIÃO
→
ESTADOS
→
MUNICÍPIOS
→
DISTRITO
FEDERAL
UNIÃO FEDERAL:
“A União Federal mais os Estados-Membros, o Distrito Federal e os Municípios compõem a República Federativa do Brasil, vale dizer, o Estado federal, o país Brasil. A União, segundo José Afonso da Silva, ‘... se constitui pela congregação das comunidades regionais que vêm a ser os Estados-membros. Então quando se fala em Federação se refere à união dos Estados. No caso brasileiro, seria a união dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
Por isso se diz União Federal...’”
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01/09/2019
CF “Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei”.
UNIÃO FEDERAL:
“Assim, uma coisa é a União — unidade federativa —, ordem central, que se forma pela reunião de partes, através de um pacto federativo. Outra coisa é a República Federativa do Brasil, formada pela reunião da União, Estados Membros, Distrito Federal e Municípios, todos autônomos, nos termos da CF. A República Federativa do Brasil, portanto, é soberana no plano internacional (cf. art. 1.º, I), enquanto OS ENTES FEDERATIVOS SÃO AUTÔNOMOS ENTRE SI!”.
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01/09/2019
CF “Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania; II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.
Parágrafo único. TODO O PODER EMANA DO POVO, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
“A União possui “dupla personalidade”, pois assume um papel internamente e outro internacionalmente. Internamente, é uma pessoa jurídica de direito público interno, componente da Federação brasileira e autônoma na medida em que possui capacidade de auto-organização, autogoverno, autolegislação e autoadministração, configurando, assim, autonomia financeira, administrativa e política (FAP).
Internacionalmente, a União representa a República Federativa do Brasil (vide art. 21, I a IV). Observe-se que A SOBERANIA É DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, REPRESENTADA PELA UNIÃO FEDERAL”.
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01/09/2019
CF “Art. 21. Compete à União:
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz; III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;”.
CAPITAL FEDERAL:
“Brasília é a Capital Federal (art. 18, § 1.º). Trata-se de inovação em relação à Carta anterior, que estabelecia ser o Distrito Federal a Capital da União”.
CF “Art. 18. A organização político- administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º Brasília é a Capital Federal”.
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01/09/2019
CAPITAL FEDERAL:
“Conforme anotou José Afonso da Silva, de acordo com as regras fixadas na Constituição de 1988, Brasília ‘assume uma posição jurídica específica no conceito brasileiro de ‘cidade’’. Brasília é civitas civitatum, na medida em que é cidade-centro, polo irradiante, de onde partem, aos governados, as decisões mais graves e onde acontecem os fatos decisivos para os destinos do país. Mas não se encaixa no conceito geral de ‘cidade’, porque não é sede de Município. É civitas e poli, enquanto modo de habitar e sede do Governo Federal”.
CAPITAL FEDERAL:
“Ainda, de acordo com o art. 6.º da Lei Orgânica do DF, Brasília, além de ser a Capital da República Federativa do Brasil (e, como vimos, sede do Governo Federal), também é sede do governo do Distrito Federal”.
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01/09/2019
BENS DA UNIÃO:
CF “Art. 20. São bens da União:
- os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
- as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;”.
“Terras devolutas são terras públicas sem destinação pelo Poder Público e que em nenhum momento integraram o patrimônio de um particular, ainda que estejam irregularmente sob sua posse. O termo "devoluta" relaciona-se ao conceito
de terra devolvida”.
CF “Art. 20. São bens da União:
- os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
- as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;”
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01/09/2019
CF “Art. 20. São bens da União:
V - os recursos naturais da PLATAFORMA CONTINENTAL e da ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA;
VI - o MAR TERRITORIAL;”.
DIREITOS DO MAR
ONDE ESTÃO AS REGRAS QUE DISCIPLINAM EXTENSÃO DO DOMÍNIO DE UM PAÍS SOBRE O MAR???
ESTÃO NA CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIREITO DO MAR (132 PÁGINAS)
REGULAMENTADA NO BRASIL ATRAVÉS DA LEI Nº 8.617, DE 4 DE JANEIRO DE 1993
LEITURA OBRIGATÓRIA!!!
01/09/2019
DIREITOS DO MAR
MARTERRITORIAL
ZONACONTÍGUA
ZONA ECONÔMICAEXCLUSIVA
PLATAFORMACONTINENTAL
ÁREAS
→
→
→
→
MAR TERRITORIAL
CORRESPONDE A UMA FAIXA DE 12 MILHAS MARÍTIMAS, A PARTIR DA LINHA DE BAIXA MARÉ DO LITORAL CONTINENTAL (LINHA BASE)
1 MILHA = 1,6 KM ou 1.609,0 METROS
12 MILHAS = 24KM APROXIMADAMENTE
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01/09/2019
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01/09/2019
MAR TERRITORIAL
É CONSIDERADO UMA EXTENSÃO DO TERRITÓRIO
É UMA ÁREA DE EXTENSÃO DA SOBERANIA
ASSIM COMO O ESPAÇO AÉREO DESTA ÁREA
OBS: HÁ DIREITO DE PASSAGEM DE NAVIOS DE OUTRAS BANDEIRAS DESDE QUE A PASSAGEM SEJA INOCENTE
INOCENTE = NÃO SEJA PREJUDICIAL A PAZ, A BOA ORDEM OU A SEGURANÇA DO PAÍS, ALÉM DISSO DEVE SER CONTÍNUA E RÁPIDA
MAR TERRITORIAL
EXCEÇÃO: EM CASO DE FORÇA MAIOR OU GRAVE DIFICULDADE
EX: FALHA MECÂNICA, SOCORRER VÍTIMAS DE NAUFRÁGIO, MAU TEMPO SÚBITO, ENTRE OUTROS...
01/09/2019
MAR TERRITORIAL
E QUANDO OS PAÍSES ESTIVEREM MUITO PRÓXIMOS UNS DOS OUTROS?
POR EXEMPLO DOIS PAISES COM UMA ÁREA DE MAR ENTRE ELES, MENOR QUE 24 MILHAS???
VEJA NA IMAGEM:
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01/09/2019
MAR TERRITORIAL
NESSE CASO O MAR TERRITORIAL SERÁ DIVIDIDO AO MEIO E ELES TERÃO DE ENTRAR NUM ACORDO SE QUISEREM DIVIDIR DE MANEIRA DIFERENTE.
PEGADINHA: A LEI 8.617/93, QUE REGULAMENTA O DIREITO DO MAR NO BRASIL NÃO TRATA SOBRE OS PAÍSES QUE ESTÃO MUITO PRÓXIMOS UM DO OUTRO.
JÁ NA CONVENÇÃO, SE UM PAÍS ESTIVER A MENOS DE 24 MILHAS DO OUTRO, AMBOS TERÃO DE ENTRAR NUM ACORDO PARA DIVIDIR OS ESPAÇÕES DE ZONA CONTÍGUA
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01/09/2019
DIREITOS DO MAR
MARTERRITORIAL
ZONACONTÍGUA
ZONA ECONÔMICAEXCLUSIVA
PLATAFORMACONTINENTAL
ÁREAS
→
→
→
→
ZONA CONTÍGUA
COMPREENDE A UMA FAIXA DE MAIS 12 MILHAS, MEDIDA A PARTIR DO FINAL DO MAR TERRITORIAL
É UMA ÁREA DEDICADA A FISCALIZAÇÃO NO INTUITO DE EVITAR INFRAÇÕES A LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS, TAIS COMO:
ADUANEIROS, FISCAIS, SANITÁRIOS
EX: NAVIO DE CARGA TEM QUE TER NOTA FISCAL
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01/09/2019
DIREITOS DO MAR
MARTERRITORIAL
ZONACONTÍGUA
ZONA ECONÔMICAEXCLUSIVA
PLATAFORMACONTINENTAL
ÁREAS
→
→
→
→
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01/09/2019
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA - ZEE
É UMA ÁREA DE SOBERANIA ECONÔMICA, OU SEJA, APENAS PARA EXPLORAR, APROVEITAR, CONSERVAR , GERIR OS RECURSOS NATURAIS E REGULAR A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA MARINHA
NÃO TEM A MESMA SOBERANIA DO MAR TERRITORIAL
O MAR TERRITORIAL É PARTE DO TERRITÓRIO, ESTA ZONA ECONÔMICA NÃO É TERRITÓRIO BRASILEIRO, EMBORA SÓ O BRASIL POSSA EXPLORAR ESTA ÁREA
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA - ZEE
OUTROS ESTADOS SÓ PODEM EXPLORAR SE O PAÍS QUE DETEM A SOBERANIA ECONÔMICA AUTORIZAR EXPRESSAMENTE
A MESMA REGRA VALE PARA MANOBRAS MILITARES (DEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO)
OS DEMAIS ESTADOS TEM DIREITO DE NAVEGAÇÃO E SOBREVÔO NESTA ÁREA (DETALHE O BRASIL NÃO PODE FISCALIZAR, A ÁREA DE FISCALIZAÇÃO É A CONTÍGUA)
01/09/2019
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA - ZEE
ÁREA: ENTRE AS 12 E AS 200 MILHAS MARÍTIMAS
VALE A MESMA REGRA DE PAÍS MUITO PRÓXIMO
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01/09/2019
DIREITOS DO MAR
MARTERRITORIAL
ZONACONTÍGUA
ZONA ECONÔMICAEXCLUSIVA
PLATAFORMACONTINENTAL
ÁREAS
→
→
→
→
PLATAFORMA CONTINENTAL
MESMO REGIME DA ZEE – ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA
OUTRO ESTADO TEM QUE PEDIR AUTORIZAÇÃO PRA EXPLORAR RECURSOS
PODE CIRCULAR A VONTADE SEM DIREITO DO ESTADO TITULAR FISCALIZAR
E, ALÉM DE TUDO ISSO OUTRO PAÍS AINDA PODE PASSAR CABOS E DUTOS SEM NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO, DESDE QUE SIGA AS NORMAS
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01/09/2019
PLATAFORMA CONTINENTAL
LIMITE:
ATENÇÃO
DUZENTAS MILHAS SE A PLATAFORMA CONTINENTAL FOR MENOR OU IGUAL A DUZENTAS MILHAS MEDIDAS A PARTIR DA LINHA BASE
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01/09/2019
PLATAFORMA CONTINENTAL
ATÉ 350 MILHAS SE A PLATAFORMA CONTINENTAL FOR MAIOR QUE 200 MILHAS
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01/09/2019
PLATAFORMA CONTINENTAL
DE 350 MILHAS SE A PLATAFORMA CONTINENTAL FOR MAIOR QUE 350 MILHAS
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01/09/2019
QUESTÃO 1
Em recente episódio na região do Golfo Pérsico, soldados britânicos foram presos por tropas iranianas sob o argumento de que, nas atividades de patrulhamento que realizavam, invadiram o mar territorial do Irã.
Segundo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (1982), o mar territorial tem a largura até o limite de:
duzentas milhas marítimas.
vinte e quatro milhas marítimas.
trezentas e cinquenta milhas marítimas.
doze milhas marítimas.
QUESTÃO 1
Em recente episódio na região do Golfo Pérsico, soldados britânicos foram presos por tropas iranianas sob o argumento de que, nas atividades de patrulhamento que realizavam, invadiram o mar territorial do Irã.
Segundo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (1982), o mar territorial tem a largura até o limite de:
duzentas milhas marítimas.
vinte e quatro milhas marítimas.
trezentas e cinquenta milhas marítimas.
doze milhas marítimas.
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01/09/2019
QUESTÃO 2
A Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar (1982) disciplina os espaços marítimos em que os Estados podem exercer competências referentes à exploração de recursos. Um desses espaços é a plataforma continental em que o Estado costeiro “exerce direitos de soberania(...) para efeitos de exploração e aproveitamento dos seus recursos naturais” (art. 77). Além da extensão normal da plataforma, a mesma convenção admite a existência da plataforma continental ampliada, em que o Estado, no caso de exploração dos recursos não vivos, efetua pagamentos à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos. O limite máximo da plataforma continental ampliada, em milhas marítimas, é de:
a) 188.
b) 200.
c) 250.
d) 350.
QUESTÃO
2
A Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar (1982) disciplina os espaços marítimos em que os Estados podem exercer competências referentes à exploração de recursos. Um desses espaços é a plataforma continental em que o Estado costeiro “exerce direitos de soberania(...) para efeitos de exploração e aproveitamento dos seus recursos naturais” (art. 77). Além da extensão normal da plataforma, a mesma convenção admite a existência da plataforma continental ampliada, em que o Estado, no caso de exploração dos recursos não vivos, efetua pagamentos à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos. O limite máximo da plataforma continental ampliada, em milhas marítimas, é de:
a) 188.
b) 200.
c) 250.
d) 350.
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01/09/2019
QUESTÃO 3
A respeito do direito internacional do mar e sua recepção no direito brasileiro, assinale a opção incorreta.
A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende de 12 a 24 milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.
Em sua zona econômica exclusiva, o Brasil tem o direito exclusivo de regular a investigação científica marinha.
É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro.
O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de duzentas milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de base.
QUESTÃO 3
A respeito do direito internacional do mar e sua recepção no direito brasileiro, assinale a opção incorreta.
A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende de 12 a 24 milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.
Em sua zona econômica exclusiva, o Brasil tem o direito exclusivo de regular a investigação científica marinha.
É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro.
O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de duzentas milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de base.
01/09/2019
CF “Art. 20. São bens da União:
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
“terrenos acrescidos de marinha: “os que se tiverem formado, natural ou artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas, em seguimento aos terrenos de marinha” (art. 3.º do Decreto-Lei n. 9.760/46)”.
Decreto-Lei n. 9.760/46 – DE LEITURA OBRIGATÓRIA – CAIRÁ EM SUA PROVA
TRECHO DE DIREITOS DAS COISAS PARA COMPREENDER...
ACESSÃO
Espéciesdeacessão descritasnoartigo 1.248CC
→
FORMAÇÃODE
ILHAS
→
ALUVIÃO
→
AVULSÃO
→
ABANDONODE
ÁLVEO
→
PLANTAÇÕESOU
CONSTRUÇÕES
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01/09/2019
ACESSÃO: por aluvião
“Segundo a definição de JUSTINIANO, difundida pela doutrina, aluvião é o aumento insensível que o rio anexa às terras, tão vagarosamente que seria impossível, em dado momento, apreciar a quantidade acrescida. Esses acréscimos pertencem aos donos dos terrenos marginais, conforme a regra de que o acessório segue o principal”.
ACESSÃO: por aluvião
“Art. 1.250. Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização.
Parágrafo único. O terreno aluvial, que se formar em frente de prédios de proprietários diferentes, dividir-se-á entre eles, na proporção da testada de cada um sobre a antiga margem”.
01/09/2019
ACESSÃO
Espéciesdeacessão descritasnoartigo 1.248CC
→
FORMAÇÃODE
ILHAS
→
ALUVIÃO
→
AVULSÃO
→
ABANDONODE
ÁLVEO
→
PLANTAÇÕESOU
CONSTRUÇÕES
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01/09/2019
ACESSÃO: por avulsão
“Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, SE INDENIZAR O DONO DO PRIMEIRO OU, SEM INDENIZAÇÃO, SE, EM UM ANO, NINGUÉM HOUVER RECLAMADO.
Parágrafo único. Recusando-se ao pagamento de indenização, o dono do prédio a que se juntou a porção de terra DEVERÁ aquiescer a que se remova a parte acrescida”.
ACESSÃO: por avulsão
“Segundo se depreende da leitura do art. 1.251 do Código Civil, a avulsão dá-se não só pela força de corrente como ainda por qualquer força natural e violenta. Não se confunde com a aluvião, que é, como visto, acréscimo vagaroso e imperceptível”.
01/09/2019
CF “Art. 20. São bens da União:
- os terrenos de marinha e seus acrescidos;
“terrenos acrescidos de marinha: “os que se tiverem formado, natural ou artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas, em seguimento aos terrenos de marinha” (art. 3.º do Decreto-Lei n. 9.760/46)”.
- os potenciais de energia hidráulica;
- os recursos minerais, inclusive os do subsolo; X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios”.
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01/09/2019
CF “Art. 20. São bens da União:
§ 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.
§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei”.
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PRIVATIVA
CONCORRENTE
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXPRESSA
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIARESIDUAL
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXTRAORDINÁRIA
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO FEDERAL
→
COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL)
→
EXCLUSIVA
→
COMUM (CUMULATIVA, CONCORRENTE E PARALELA)
→
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
→
→
→
→
DAS COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
A competência não legislativa, como o próprio nome ajuda a compreender, determina um campo de atuação político- administrativa, tanto é que são também denominadas competências administrativas ou materiais, pois não se trata de atividade legiferante. Regulamenta o campo do exercício das funções governamentais, podendo tanto ser exclusiva da União (marcada pela particularidade da indelegabilidade) como comum (também chamada de cumulativa, concorrente, administrativa ou paralela) aos entes federativos, assim esquematizadas: ■ exclusiva: art. 21 da CF/88;38 ■ comum (cumulativa, concorrente, administrativa ou paralela): art. 23 — trata-se de competência não legislativa comum aos quatro entes federativos, quais sejam, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
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PRIVATIVA
CONCORRENTE
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXPRESSA
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIARESIDUAL
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXTRAORDINÁRIA
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO FEDERAL
→
COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL)
→
EXCLUSIVA
→
COMUM (CUMULATIVA, CONCORRENTE E PARALELA)
→
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
→
→
→
→
DAS COMPETÊNCIAS DA UNIÃO - COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL) - EXCLUSIVA
CF “Art. 21. Compete à União:
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz; III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
VII - emitir moeda;”.
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CF “Art. 21. Compete à União:
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; XI - explorar, diretamente ou mediante autorização,
concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos
institucionais;	(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)”
CF “Art. 21. Compete à União:
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;	(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 8, de 15/08/95:)
os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em
articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que
transponham os limites de Estado ou Território;”.
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CF “Art. 21. Compete à União:
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
os portos marítimos, fluviais e lacustres; XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos
Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;	(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)”.
CF “Art. 21. Compete à União:
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;	(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;”.
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CF “Art. 21. Compete à União:
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; (Regulamento)
- instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
- estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
- executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;	(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)”.
CF “Art. 21. Compete à União:
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante
aprovação do Congresso Nacional;
sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a
pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais;	(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 49, de 2006)”.
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CF “Art. 21. Compete à União:
sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de
radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas;	(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;	(Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
- organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
- estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa”.
PRIVATIVA
CONCORRENTE
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXPRESSA
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIARESIDUAL
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXTRAORDINÁRIA
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO FEDERAL
→
COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL)
→
EXCLUSIVA
→
COMUM (CUMULATIVA, CONCORRENTE E PARALELA)
→
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
→
→
→
→
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DAS COMPETÊNCIAS DA UNIÃO - COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL) - COMUM (CUMULATIVA, CONCORRENTE OU PARALELA):
“Em relação à competência comum (cumulativa, concorrente administrativa ou paralela), de maneira bastante interessante, o art. 23, parágrafo único, estabelece que leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem- estar em âmbito nacional. O objetivo é claro: como se trata de competência comum a todos, ou seja, concorrente no sentido de todos os entes federativos poderem atuar, o objetivo de referidas leis complementares é evitar não só conflitos como também a dispersão de recursos, procurando estabelecer mecanismos de otimização dos esforços”.
DAS COMPETÊNCIAS DA UNIÃO - COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL) - COMUM (CUMULATIVA, CONCORRENTE OU PARALELA):
CF “Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
- zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
- cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
- proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;”.
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CF “Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
- impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
- proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação;	(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
- proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
- preservar as florestas, a fauna e a flora;
- fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;”.
CF “Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
- promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
-
combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
- registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
- estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)”.
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“Como exemplo, podemos citar a LC n. 140/2011, que, regulamentando os incisos III, VI e VII do art. 23 da CF/88, fixou normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas:
à proteção das paisagens naturais notáveis;
à proteção do meio ambiente;
ao combate à poluição em qualquer de suas formas;
à preservação das florestas, da fauna e da flora”.
TAREFA: FAZER A LEITURA DETIDA DA LC n. 140/2011 (SERÁ COBRADA EM SUA PROVA)!
“Infelizmente, o legislador regulamentou apenas os incisos III, VI e VII do art. 23. Diante dessa constatação, surge a questão: e se ocorrer conflito entre os entes federativos durante o exercício das demais competências previstas no art.
23, qual a solução a adotar?”.
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“Nesse caso, observam Mendes, Coelho e Branco que, ‘se o critério da colaboração não vingar, há de se cogitar do critério da preponderância de interesses. Mesmo não havendo hierarquia entre os entes que compõem a Federação, pode-se falar em hierarquia de interesses, em que os mais amplos (da União) devem preferir aos mais restritos (dos Estados)’”.
PRIVATIVA
CONCORRENTE
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXPRESSA
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIARESIDUAL
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXTRAORDINÁRIA
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO FEDERAL
→
COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL)
→
EXCLUSIVA
→
COMUM (CUMULATIVA, CONCORRENTE E PARALELA)
→
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
→
→
→
→
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DAS COMPETÊNCIAS DA UNIÃO - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
“Como a terminologia indica, trata-se de competências, constitucionalmente definidas, para ELABORAR LEIS. elas foram assim definidas para a união federal: privativa, concorrente, competência tributária expressa, competência tributária residual e competência tributária extraordinária”.
DAS COMPETÊNCIAS DA UNIÃO - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA - PRIVATIVA
“■ privativa: art. 22 da CF/88. Indaga-se: apesar de ser competência privativa da União, poderiam aquelas matérias ser regulamentadas também por outros entes federativos? Sim, de acordo com a regra do art. 22, parágrafo único, que permite à União, por meio de lei complementar, autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias previstas no referido art. 22. Entendemos que essa possibilidade estende-se, também, ao Distrito Federal, por força do art. 32, § 1.º,40 da CF/88. Finalmente, havendo opção política e discricionária, referida delegação não poderá ser direcionada a um único Estado determinado, mas deverá ser para todos os Estados e o DF (no exercício de sua competência estadual)”.
ESTUDO OBRIGATÓRIO TÁMBEM DOS ART. 22 E 32 CF!
CAIRÁ NA TUA PROVA!
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PRIVATIVA
CONCORRENTE
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXPRESSA
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIARESIDUAL
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXTRAORDINÁRIA
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO FEDERAL
→
COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL)
→
EXCLUSIVA
→
COMUM (CUMULATIVA, CONCORRENTE E PARALELA)
→
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
→
→
→
→
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA - CONCORRENTE
“■ concorrente: o art. 24 define as matérias de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal. Em relação àquelas matérias, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. Em caso de inércia da União, inexistindo lei federal elaborada pela União sobre norma geral, os Estados e o Distrito Federal (art. 24, caput, c/c o art.
32, § 1.º) poderão suplementar a União e legislar, também, sobre as normas gerais, exercendo a competência legislativa plena”.
SE A UNIÃO FIZER AS REGRAS GERAIS OU ESTADO FARÁ AS REGRAS ESPECÍFICAS.
SE A UNIÃO NÃO FIZER AS REGRAS GERAIS O ESTADO PODE LEGISLAR AS REGRAS GERAIS E TAMBÉM AS ESPECÍFICAS.
E SE A UNIÃO LEGISLAR REGRAS GERAIS DEPOIS QUE O ESTADO JÁ EDITOU AS REGRAS GERAIS???
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3. E SE A UNIÃO LEGISLAR REGRAS GERAIS DEPOIS QUE O ESTADO JÁ EDITOU AS REGRAS GERAIS???
“Se a União resolver legislar sobre norma geral, a norma geral que o Estado (ou Distrito Federal) havia elaborado terá a sua eficácia suspensa, no ponto em que for contrária à nova lei federal sobre norma geral. Caso não seja conflitante, passam a conviver, perfeitamente, a norma geral federal e a estadual (ou distrital). Observe-se tratar de suspensão da eficácia, e não revogação, pois, caso a norma geral federal que suspendeu a eficácia da norma geral estadual seja revogada por outra norma geral federal, que, por seu turno, não contrarie a norma geral feita pelo Estado, esta última voltará a produzir efeitos (lembre-se que a norma geral estadual apenas teve a sua eficácia suspensa)”.
ESTUDO OBRIGATÓRIO TÁMBEM DO ART. 24 CF!
CAIRÁ NA TUA PROVA!
PRIVATIVA
CONCORRENTE
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXPRESSA
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIARESIDUAL
COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIAEXTRAORDINÁRIA
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO FEDERAL
→
COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL)
→
EXCLUSIVA
→
COMUM (CUMULATIVA, CONCORRENTE E PARALELA)
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
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competência tributária expressa: art. 153;
competência tributária residual: art. 154, I (instituição, mediante lei complementar, de impostos não previstos no art. 153, DESDE que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de
cálculo próprios dos discriminados na CF);
competência tributária extraordinária: art. 154, II (instituição, na iminência ou no caso de guerra externa, de impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação).
ESTUDO OBRIGATÓRIO TÁMBEM DOS ARTs. 153 e 154 DA CF!
CAIRÁ NA TUA PROVA!
REGIÕES ADMINISTRATIVAS OU DE DESENVOLVIMENTO
“Trata-se, nos dizeres do Professor José Afonso da Silva, de ‘formas especiais de organização administrativa do território’, destituídas de competência legislativa, em razão de sua falta de capacidade política no âmbito jurídico- formal”.
Ex.: SUDENE (LC n. 66/91), a SUDAM (LC n. 67/91), a SUFRAMA (LC n. 134/2010).
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REGIÕES ADMINISTRATIVAS OU DE DESENVOLVIMENTO
“Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais”.
Ex.: SUDENE (LC n. 66/91), a SUDAM (LC n. 67/91), a SUFRAMA (LC n.
134/2010).
REGIÕES ADMINISTRATIVAS OU DE DESENVOLVIMENTO
“Art. 43. § 1º - Lei complementar disporá sobre:
I - as condições para integração de regiões em desenvolvimento;
II - a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais
de desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes.
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REGIÕES ADMINISTRATIVAS OU DE DESENVOLVIMENTO
“Art. 43. § 2º - Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:
- igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder Público;
- juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
- isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas;
- prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas”.
REGIÕES ADMINISTRATIVAS OU DE DESENVOLVIMENTO
“Art. 43. § 3º - Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a recuperação de terras áridas e cooperará com os pequenos e médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e de pequena irrigação”.
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RepúblicaFederativadoBrasil
→
UNIÃO
→
ESTADOS
→
MUNICÍPIOS
→
DISTRITO
FEDERAL
ESTADOS MEMBROS
“Como já verificamos, os Estados federados são autônomos, em decorrência da capacidade de AUTO-ORGANIZAÇÃO (art. 25, caput), AUTOGOVERNO (arts. 27, 28 e 125), AUTOADMINISTRAÇÃO E AUTOLEGISLAÇÃO (arts. 18 e 25 a 28). Trata-
se de autonomia, e não de soberania, na medida em que a soberania é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. Internamente, os entes federativos são autônomos, nos limites de suas competências, constitucionalmente definidas, delimitadas e asseguradas”.
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FORMAÇÃO DOS ESTADOS-MEMBROS
“CF – Art. 18 - § 3º Os Estados podem
INCORPORAR-SE entre si, SUBDIVIDIR-SE ou
DESMEMBRAR-SE para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar”.
INCORPORAR-SE
SUBDIVIDIR-SE
DESMEMBRAR-SE
INCORPORAÇÃO - FUSÃO
INCORPORAR-SE	SUBDIVIDIR-SE	DESMEMBRAR-SE
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INCORPORAÇÃO - FUSÃO
INCORPORAR-SE	SUBDIVIDIR-SE	DESMEMBRAR-SE
SUBDIVISÃO - CISÃO
INCORPORAR-SE
SUBDIVIDIR-SE
DESMEMBRAR-SE
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01/09/2019
SUBDIVISÃO - CISÃO
INCORPORAR-SE
SUBDIVIDIR-SE
DESMEMBRAR-SE
DEMEMBRAMENTO:
POR ANEXAÇÃO OU POR FORMAÇÃO
INCORPORAR-SE
SUBDIVIDIR-SE
DESMEMBRAR-SE
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01/09/2019
DEMEMBRAMENTO: POR ANEXAÇÃO
INCORPORAR-SE	SUBDIVIDIR-SE	DESMEMBRAR-SE
DEMEMBRAMENTO: POR ANEXAÇÃO
INCORPORAR-SE	SUBDIVIDIR-SE	DESMEMBRAR-SE
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01/09/2019
DEMEMBRAMENTO: POR FORMAÇÃO
INCORPORAR-SE	SUBDIVIDIR-SE	DESMEMBRAR-SE
DEMEMBRAMENTO: POR FORMAÇÃO
INCORPORAR-SE	SUBDIVIDIR-SE	DESMEMBRAR-SE
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01/09/2019
QUAL A DIFERENÇA ENTRE CISÃO E DESMEMBRAMENTO???
QUAL A DIFERENÇA ENTRE CISÃO E DESMEMBRAMENTO???
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FORMAÇÃO DOS ESTADOS-MEMBROS
“CF – Art. 18 - § 3º Os Estados podem INCORPORAR- SE entre si, SUBDIVIDIR-SE ou DESMEMBRAR-SE
para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar”.
Lei n. 9.709/98 regulamenta plebiscito, referendo e iniciativa popular.
CF – Artigo 69 – Lei complementar - quórum de aprovação.
AMBOS TEXTOS DE LEITURA OBRIGATÓRIA!
BENS DOS ESTADOS-MEMBROS
“De acordo com o art. 26 da CF/88, incluem-se entre os bens dos Estados: I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União; II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros; III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União”.
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EXPRESSA
RESIDUAL
DELEGADAPELA
UNIÃO
CONCORRENTE
SUPLEMENTAR
TRIBUTÁRIA
EXPRESSA
COMPETÊNCIAS DOS ESTADOS MEMBROS
→
COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL)
→
COMUM
(CUMULATIVA, CONCORRENTE E PARALELA)
→
RESIDUAL
(REMANESCENTE OU RESERVADA)
→
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
→
→
→
→
DAS COMPETÊNCIAS DOS ESTADOS MEMBROS - COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL) - COMUM
“Comum (cumulativa, concorrente, administrativa ou paralela): trata-se de competência não legislativa comum aos quatro entes federativos, quais sejam, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, prevista no art. 23 da CF/88;”.
JÁ	ESTUDAMOS, LEMBRA???
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EXPRESSA
RESIDUAL
DELEGADAPELA
UNIÃO
CONCORRENTE
SUPLEMENTAR
TRIBUTÁRIA
EXPRESSA
COMPETÊNCIAS DOS ESTADOS MEMBROS
→
COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL)
→
COMUM
(CUMULATIVA, CONCORRENTE E PARALELA)
→
RESIDUAL
(REMANESCENTE OU RESERVADA)
→
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
→
→
→
→
DAS COMPETÊNCIAS DOS ESTADOS MEMBROS - COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL) - RESIDUAL
“RESIDUAL (remanescente ou reservada): são reservadas aos Estados as competências administrativas que não lhes sejam vedadas, ou a competência que sobrar (eventual resíduo), após a enumeração dos outros entes federativos (art. 25, § 1.º), ou seja, as competências que não sejam da União (art.
21), do Distrito Federal (art. 23), dos Municípios (art. 30, III a IX) e comum (art. 23)”.
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CF “Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.	(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)
§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum”.
EXPRESSA
RESIDUAL
DELEGADAPELA
UNIÃO
CONCORRENTE
SUPLEMENTAR
TRIBUTÁRIA
EXPRESSA
COMPETÊNCIAS DOS ESTADOS MEMBROS
→
COMPETÊNCIA NÃO LEGISLATIVA (ADMINISTRATIVA OU MATERIAL)
→
COMUM
(CUMULATIVA, CONCORRENTE E PARALELA)
→
RESIDUAL
(REMANESCENTE OU RESERVADA)
→
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
→
→
→
→
Professor José Donizeti - Direito Constitucional II - Aula 1 - Organização do Estado
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DAS COMPETÊNCIAS DOS ESTADOS MEMBROS - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA - EXPRESSA
“EXPRESSA: Prevista no art. 25, caput - A capacidade de autoorganização dos Estados- Membros, que se regerão pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios da CF/88;”.
Todos os estados se regem pela sua Constituição Estadual e também por Leis Estaduais – Atenção ao Princípio do escalonamento das normas!

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