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Dermatologia - RESUMO

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DERMATO 
	1.Doenças infectoparasitárias.
2.Farmacodermias. 
	3.Câncer de pele.
4.Dermatoses VIP.
	Doenças Infectoparasitárias - HANSENÍASE 
	Agente
	Mycobacterium leprae.
	Características
	Transmissão aérea. Alta infectividade + Baixa patogenicidade. A capacidade de causar doença é baixa, mas um indivíduo bacilífero infecta muita gente. É de grande potencial de infecção. 
A incubação é muito prolongada: 2-7 anos. É muito difícil interromper a cadeia da hanseníase justamente por esse período de incubação.
Tem tropismo por pele e sistema nervoso periférico, apesar da via de disseminação ser pulmonar (atravessa mucosa e se dissemina). Então é uma doença de duplo acometimento (cutâneo e periférico).
	Clínica
É determinada por características genéticas (como a pessoa responde a bactéria).
Obs.: HIV+ não muda em nada a progressão nem o tratamento.
	Lesão cutânea + alteração de sensibilidade superficial.
Perda de sensibilidade na seguinte ordem = Térmica – Dolorosa – Tátil.
Obs.: lembrar que na DM perde primeiro sensibilidade profunda (propriocepção, vibratória). Por isso procuro com diapasão. 
	
	Forma indeterminada 
	Pode curar (maioria) ou progredir pra outras formas (TUBERCULOIDE E VIRCHOVIANA).
Lesão = mácula hipocrômica mal definida geralmente associada a rarefação de pêlos e alteração sensitiva.
Baciloscopia -.
	
	Tuberculoide
	Pessoas que tem inunidade celular, reagem contra a bactéria. 
Lesão = Placas eritematosas (tá tendo reação inflamatória) hipocrômicas normalmente bem delimitadas. Halo bem pronunciado eritematoso. Geralmente tem poucas dessas lesões.
Baciloscopia - (pq consigo brigar com o bacilo).
Reação de Mitsuda + (avalia imunidade celular): em desuso. É tipo o PDD da tb.
	
	Virchoviana 
	Pessoas que fazem resposta humoral, por anticorpo, logo não adianta pra esse organismo intracelular.
Lesão = Placas eritematosas infiltrativas e difusas que eventualmente podem levar a erupção com formações nodulares. As lesões podem tá em qq lugar = Madarose, fáceis leonina.
Baciloscopia +.
	
	Borderline ou dimorfos
	Lesões heterogêneas que podem caminhar para tuberculoide ou virchoviana.
Lesão = Placas eritematosas variadas. Não é uma clássica com vermelhão.
O que difere da tubercoloide = lesões são múltiplas e a baciloscopia +.
	Diagnóstico 
	Não se conseguiu até hoje estabelecer um meio de cultura apropriado pro bacilo.
	
	Baciloscopia (nos focos mais prováveis de encontrar)
	Lobo da orelha, Cotovelos, Lesões cutâneas. Colher a linfa e não o sangue.
	
	
	Baciloscopia + = achado de globias (geleia produzida pela bactéria que condensa). É um exame operador dependente e difícil.
	
	CLÍNICO
	Lesão cutânea com alteração de sensibilidade, espessamento neural. A baciloscopia não é fundamental.
	
	Outros exames 
	Histopatologia; Anti-PGL1; PCR.
	Tratamento 
	Principal grande droga: Rifampicina. 
	A hanseníase tem ciclo muito mais arrastado, anos... então não há necessidade de fazer dose diária de Rifampicina como na tb. Só faz doses mensais supervisionadas. Obs.: pode fazer alteração medicamentosa com ACO. Gravidez não altera tratamento.
	
	Se baciloscopia + = mulibacilar (independente no número de lesões).
	Classificação
	Forma clínica
	Tratamento
	Posologia
	Paucibacilar <=5 lesões. 
	Indeterminada.
	Rifampicina - 600 mg 1x mês. 
Dapsona - 100 mg 1 x mês + 50 mg/dia.
	6 doses sob supervisão ou em até 9 meses. 
	
	Tuberculoide.
	
	
	Multibacilar >5
	Dimorfa ou borderline. 
	Rifampicina - 600 mg 1 x mês. 
Dapsona - 100 mg 1 - mês + 50 mg/dia. 
Clofamizina - 300 mg 1 x mês + 50 mg/dia.
	12 doses sob supervisão podendo estender até 18 meses 
	
	Virchowiana. 
	
	
	Reações hansênicas
Podem acontecer antes, durante e depois do tratamento. Não precisa interromper nem reiniciar tratamento. Só tem que reconhecer e tratar.
	Reação do tipo 1 ou reação reversa.
	Reação tipo 2.
	Hipersensibilidade, reação celular. 
Clínica = lesão cutânea agudizada + piora da neuropatia. 
Tto = corticoide em doses imunossupressores (2mg/kg/dia).
Lembrar de monitorizar e avaliar infecção por estrongiloide.
	Por imunocomplexos (logo paciente virchowiano).
Clínica = Eritema nodoso (nódulo SC eritematoso que pode ulcerar) + orquite + glomerulite.
Tto = Talidomida. Corticoide (manifestações mais graves) e pentoxifilina como alternativa.
	Profilaxia 
	Contactantes: Fazer exame dermatoneurológico.
	
	Assintomáticos = ver cicatriz de BCG.
	0 cicatriz = 2 doses BCG (0, 6 meses).
1 cicatriz = 1 dose.
2 cicatrizes = não vacina.
	Doenças Infectoparasitárias - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR 
	Existem duas formas de acometimento pela leishmania: tegumentar e visceral.
Agente: Brasiliensis, Amasonenesis, Guyanensi.
Transmissão: vetorial - flebotomineos (gênero Lutzomyia). Não é mosquito.
Durante muito tempo foi considerada doença de área Silvestre. Com a urbanização foram ficando cada vez mais adaptados, principalmente em animais domiciliados, que funcionam como reservatório: o cachorro. Até então era a raposa.
Período incubação: 1-3 meses. 
Forma promastigota (inoculada): infectante. Uma vez inoculado, forma-se uma pápula que úlcera.
Amastigota: tecidos. Formas latentes.
	Clínica
	Úlcera com borda elevada, “em moldura”, indolor = úlcera de bauru. Geralmente em locais expostos, que a roupa não cobre. Pode acometer mucosas e levar a deformidades. Lábio, palato. 
	
	No lábio fazer diagnóstico diferencial úlceras vegetantes – PLECT.
	Paracoccidioidomicose.
Leishmaniose. 
Esporitricose.
Cromomicose/carcinoma espinocelular. 
Tuberculose.
	
	Forma anérgica = forma tegumentar difusa. Uma pequena parcela de pacientes não conseguem reagir contra a leishmania com um acometimento mais difuso e infiltrativo (parecido com hanseníase virchowiana). 
	Diagnóstico 
	Exame direto .
	
	Cultura NNN (meio de cultura). “leishmaninininininniose”
	
	Sorologia: nem sempre define contato recente ou exposição prévia.
	
	Reação de Montenegro + (exceto na difusa). Lembrar que no calazar Montenegro é -.
	Obs.: 
	Existem 3 formas de avaliar resposta imune celular:
 
	PPD: TB.
Mitsuda: hanseníase.
Montenegro: leishmaniose.
	Tratamento 
	Antimonial pentavalente. Ou Anfotericina B. Ou Pentamidina.
	Doenças Infectoparasitárias – MICOSES SUPERFICIAS OU CERATOFITOSES
Infecções da camada córnea + haste livre dos pêlos... “não inflama”. Comum que se desenvolvam ao redor do folículo piloso que vai aumentando e confluindo.
	Pitiríase versicolor
	Agente
	Malassezia Furfur.
	
	Local
	Áreas sebáceas: couro cabeludo, face, tronco superior. Poupa mucosa e região palmoplantar.
	
	Lesão
	Máculas confluentes HIPO/hipercrômicas/eritema. Descamação.
	
	
	Sinal de Zilleri +. Sinal de Besnier + (descamação da lesão com a unha).
	
	Diagnóstico 
	Luz de Wood: coloração mais dourada, amarelada. 
Exame micológico direto: avaliando na lâmina com KOH.
	
	Tratamento tópico 
	Sulfeto de selênio. Imidazólicos (tio, iso, cetoconazol).
	MICOSES CUTÂNEAS (DERMATOFITOSES)
Organismos capazes de quebrar queratina e atravessar camada córnea, mas não chegam na derme. Inflama, coça. 
	Tinea
	3 gêneros: micosporum, tricophyton, epidermophyton.
	
	T. Capitis
	Alopécia focal e tonsirante com pedacinhos de pêlos fraturados naquela região.
Característica de pacientes com imunossupressão.
O tratamento é sempre sistêmico oral com griseofuvina.
	
	T. Cruris/Corporis
	Eritema circinado. Cresce de forma periférica, se afastando do centro. Podem coalescer. Avermelhado, circinado, queratinolítico.
Tratamento tópico = Imidazólicos; Terbinafina; Ciclopirox.
	
	Outros
	Pedis; Ungueal; Da barba.
	Doenças Infectoparasitárias – MICOSES SUBCUTÂNEAS
Atravessa a derme, logo podem levar a disseminação sanguínea e linfática. O grande exemplo é a esporotricose.
	Esporotricose 
“esporo do jardim”
	Agente
	Sporothrix schemckii. Tipicamente de jardineiros.
Mas os gatos podem ser reservatórios (arranhadura ou mordedura).
	
	Lesão
	Primeiro começa com uma inoculação, ele tá no solo nos vegetais. No local da inoculação forma-se um nódulo que pode úlcera, tanto que ele faz parte do PLECT. E ocorre linfangite local. Nódulo + linfangite, dando um aspecto de “Rosário”.
	
	Diagnóstico
	Dificilmente vê na lâmina, então faz cultura. Ou aglutinação, esporotriquina (exame direto-).
	
	Tratamento 
	Iodeto de potássio (não se sabe o mecanismo). Itracinazol: formas mais graves. Anfo B: mto graves.
	Cromomicose
	Agente: fonsecae pedro sol. Lesão: verrucosa. Tto: Itraconazol.
	Paracoco
	Ver apostila CM. 
	Doenças Infectoparasitárias – ECTOPARASITOSES = Parasitoses de forma mais externa.
	Escabiose
	Agente 
	Sarcopetes scabiei (escavador), um ácaro. A fêmea escava a pele e forma túnel, no qual vai fazendo ovoposição que deflagra resposta imune, coceira.
	
	Clínica
	Túnel + lesão papulocrostosa + prurido (noturno).
Área quente: abdômen, nadegas, axila, mama, interdigital.
Lactentes: cabeça, palma e planta (polpa fraldas). Diagnóstico diferencial com dermatite das fraldas.
	
	Tratamento 
	Permetrina 5% (aplicar à noite, repetir com 1 semana). Não pode usar em gestante, nem crianças mais novas.
Enxofre: <2 meses e gestantes.
Ivermectina 6mg: indicada na escabiose crostosa ou sarna norueguesa (imunodeprimidos). Evitar se <15kg. Tentar segurar pras formas mais graves. 
Tratar a família também!
	Doenças Infectoparasitárias – DERMATOVIROSES
	Molusco contagioso 
	Vírus DNA (poxvírus).
Lesão típica: pápulas de até 0,5cm agrupadas com umbilicação central.
Regiões mais sensíveis: dermatite atópica. 
Tratamento: curetagem ou expectante (6m-1ano).
Hidróxido de K a 10% - aplicar nas lesões com um palito 3xsemana por 2 meses.
	Ptiríase rosa de Gilbert
	HV tipo 6.
Lesão = em árvore de natal + lesão mãe em medlhão 1 semana antes. Sem prurido. Poupa extremidade.
Tto = expectante.
	FARMACODERMIA
Reações cutâneas medicamentosas. Todo farmaco pode causar alteração cutânea. Pode aparecer até 6 semanas do uso. Pode ser por mecanismo imune (alérgico) ou não imune.
	A = Amoxicilina e todas as penicilinas. 
B = Bactrin e o grupo das sulfas. 
C = Cefalosporinas (que tem semelhança com penicilinas).
D = Diclofenaco (AINE).
E = Enalapril (IECA). Associados a bradicinina, ação vasodilatadora. 
F = Fenitoína (anti convulsivantes em geral).
G = Gota: halopurinol.
H = Hidralazina.
	Formas brandas
	Exantema (rash)
	Erupção cutânea avermelhada eritematosa. Pode ser mancha ou levemente elevado - maculopapular. Simétrica, principalmente no tronco e nos membros inferiores. Pode acontecer também em áreas de pressão como porção dorsal (pessoa deitada). O rash desaparece com digito presão, ao contrário das púrpuras e pesquisa. Pode ser:
Morbiliforme ou rubeoliforme: áreas avermelhadas entremeadas com áreas sadias. Diagnóstico diferencial com doenças exantemáticas virais.
Escarlatiniforme: mais homogêneo, confluente. 
Orientar suspensão da droga. 
Esses paciente podem ter acometimento mais pruriginoso: anti-histamínico ou corticoide.
	
	Urticária aguda (<6semanas)
	Além da vasodilatação, tem edema com lesão maior e elevada.
Placas eritematosas pruriginosas com centro pálido. Transitória (<24h).
Pode atingir derme e subcutâneo se evidenciando sob a forma de angioedema (lábios, pálpebras, língua): 50% casos.
Tratamento = anti-histamínicos, corticoide.
Se anafilaxia: adrenalina IM (porque a absorção do sc é incerta).
	
	Eritema multiforme
	Lesão em alvo: imagem mais avermelhada com área mais pálida com área central mais púrpurica. Lesão em íris. Lembrar do herpes vírus.
	
	Eritema pigmentar fixo
	Começa vermelha e vai ficando acastanhada. Toda vez que o paciente usa a medicação aparece a reação no mesmo local. Lesão ovalada, limitada.
	Formas graves 
	Faz quadro prodrômico com febre, mialgia, artralgia. Depois aparece lesão cutânea com exantema/rash que vai se tornando mais importante formando bolhas e necrose. Exantema doloroso (por causa da necrose) + acometimento mucoso (tem que ter obrigatório) + descolamento da epiderme.
Quando faz tração da pele (que deveria ser coesa) você consegue deslocar pedaços da pele - Sinal de Nikolsky (não é patognomônico).
	Diagnóstico 
	Biópsia 
	Clivagem subepidérmica (junção entre derme e epiderme).
Outras doenças também causam clivagem, mas a altura da clivagem é diferente.
DxDif: Síndrome da pele escalda staphylocócica. Exotoxina esfoliativa porém a clivagem é intraepidérmica (camada granulosa), logo não tem acometimento mucoso, muito menos visceral. Parece um paciente grande queimado. O destacamento é superficial.
	Tratamento 
	Suporte clínico. Corrigir distúrbio hidro eletro. Desbridamento. Corticoide.Controverso = Imunoglobulinas.
	Síndrome de Steve Johnsons (SSJ)
	Síndrome DRESS
	Necrólise epidérmica tóxica (NET)
	<10% de área de descolamento.
Lembra infecção pelo micoplasma.
“Johnsons baby <10”
	Rash, linfonodomegalia, febre, hepatomeg, aumento de transminase, eosinofilia. Lembra mononucleose.
Atenção maior aos anticonvulsivantes (a medicação atua como um gatilho, ativando infecções lantentes - herpes 6,CMV). Tratamento: Suporte + Corticoide.
	> de 30% de área de descolamento. Mais grave e mais sistêmica (pulmão, gastro). Maior mortalidade, pior prognóstico.
	FOTODERMATOSES 
	Obs.: 3 tipos básicos de radiação ultravioleta 
	A: vem com uma pancada forte. Vem e atravessa com vontade a pele. Participa muito mais do envelhecimento do que da neoplasia. Obs.: raios UVA: atingem a camada mais profunda da pele. Intensidade cte durante o dia e a noite.
	
	B: vai se concentrando de forma gradual porque ela não passa tanto. Logo a proteção ideal é a dupla. “BAD”.
	
	C : não chega na gente.
	Exposição de curto prazo 
	Queimaduras (1,2,3º grau).
Sardas (efélides).
Bronzeamento.
Insolação.
	Exposições de longo prazo 
	Fotoenvelhecimento (rugas).
Melanose solar (lentigo solar).
Ceratose actínica (lentigo): mais nos idosos. Proliferação de melanócitos na camada basal.
Leucodermia gotada solar.
Xerodermia solar.
	Lesões cutâneas pré-malignas 
	Ceratose actínica 
	Lesão epitelial mais comum em pessoas de pele clara. Exposição solar. Proliferação de queratinócitos aberrantes. Podem virar CEC. Pequenas placas hiperceratóticas descamativas com base eritematosa.
	Doença de Bowen
	Carcinoma espinocelular (pq é da camada espinhosa) in situ que pode evoluir pra doença invasiva. Pode ser em áreas fotoexpostas ou não. Acima de 60 anos. 
	Eritroplasia de Queyrat, Papulose Bowenoide
	Pênis. Chance de transformar em CEC invasor.
	Corno cutâneo 
	Nódulo hiperceratótico denso. Vem de uma ceratose actínica. Queratina desorganizada.
	Ceratose arsenical
	Exposição crônica ao arsênico.
	Ceratose térmica 
	Ceratose de radiação crônica 
	Não é lesão pré maligna.
	CÂNCER DE PELE
Neoplasias mais comuns no mundo.
	Pele 
	Epiderme: fina, espessura de uma folha.
	Células
	Melanócitos.
Queratinocitos: principal. 
Langerhans: proteção.
	
	
	Camadas
	Basal (ca basocelular).
Espinhosa (ca espinocelular).
Granulosa.
Córnea.
Entre as células: desmossomos. Não tem terminação vascular nem nervosa.
	
	Derme: um pouco mais espessa.
	Papilar: colada na epiderme.
Reticular.
Tem terminação vascular e nervosa.
	
	Anexos.
	
	Hipoderme: tecido adiposo mais evidente algumas regiões.
	Melanomas
	 Origem: melanócitos. Não é o mais comum, mas é o mais grave pelo potencial de metástases. 
	
	Fatores de risco 
	Nevo melanocítico (proliferação benigna celular): Mais de 50, displásicos.
	
	
	Nevos congênitos: tem maior risco para os que têm gigantes >20cm.
	
	
	História familiar ou pessoal.
	
	
	Genéticos (CDK2NA).
	
	
	Fenótipo claro: Fitzpatrick 1-2.
	
	
	UV-B. Relação intermitente (torra na praia). A exposição que começa cedo, aos 10
anos, é fundamental pra formação de câncer.
	
	Local de aparecimento
	Tronco: homens. 
Quadril e pernas: mulheres.
	
	Clínica (ABCDE)
	Lesões pigmentadas, únicas, áreas fotoexpostas.
A: assimetria.
B: bordos irregulares.
C: cor (2 ou mais - amarronzada, azulada).
D: diâmetro (quanto maior, mais chance) >6 mm. 
E: evolução. Seja mudou aspecto (tamanho, formato) ou começa a ter sintoma (coçar, sangrar).
	
	Tipos de melanoma (4):
	
	Melanoma extensivo superficial 
	Mais comum. Crescimento lento e radial.
Homem (fica sem camisa) = dorso.
Mulher = membro inferior e quadril.
	
	Nodular
	Crescimento rápido (meses), verticalizado (logo atinge áreas mais profundas, vascularizadas) com potencial de metástase. Nódulo em dorso, cabeça, pescoço.
	
	Acral 
	Acro=extremidade. Menor relação com exposição solar. Crescimento lento. Típico de negros.
	
	Lentigo maligno 
	Crescimento muito muito lento. Idoso com dano actinico prévio. Cabeça.
“idoso lento”.
	
	Diagnóstico 
	Dermatoscopia + Biópsia excisional com margens 1-3 mm no sentido da drenagem linfática (incisional se lesão extensa ou face). 
Não fazer shave biópsia (raspagem).
	
	Tratamento 
	Cirurgia com ampliação de margens definidas pelo Breslow (profundidade) + avaliar linfade.
Obs.: prognóstico clínico mais fidedigno: profundidade da lesão.
	
	
	Breslow
	Se for in situ: 0,5 - 1 cm.
<1mm: 1 cm. 
	1-2mm: 1-2 cm.
>2mm: 2 ou mais cm. 
	
	
	Linfadene
	Se acometimento ganglionar (linfonodo palpável ou LS+)
	Linfadenectomia. Diminui chance de metástase.
	
	
	
	Se não palpo linfonodo, procure sentinela quando:
	Breslow>0,8mm. Ou nos pacientes que tem maior risco: ulceração, regressão, índice mitótico elevado; independente de breslow.
	
	
	Lesões muito grandes (>4mm) ou com linfonodo sentinela +: IFN-alfa, QT: metástase. RT: metástases ósseas.
	
	Níveis de Clarck
	Tipo de acometimento por camadas. Em desuso. 
Nível 1: epiderme.
Nível 2: derme papilar.
Nível 3: interface das dermes.
Nível 4: derme reticular.
Nível 5: subcutâneo.
	
	Acompanhamento
	Sem metástase = 3-3 meses por 1 ano.
Avaliar = local primário, linfonodos regionais, fígado , baço, pulmão, cérebro. 
	Carcinoma basocelular (CBC)
	Mais comum no mundo! Menos agressivo dos tumores malignos da pele, raramento metastisa.
	
	Paciente = idoso. Local =2/3 superiores da face, nariz. Recidivas: H da face.
	
	FR = Exposição solar intermitente/esporádica causando queimadura; Pele clara. Não tem lesão precursora.
ACNE protege pessoa com CBC. Vitiligo não tem maior risco.
	
	Lesões
	Pápula ou nódulo (que pode ulcerar) perolado e com telangiectasias.
	
	
	Não ocorre em palmas, plantas e mucosa.
	Carcinoma espinocelular ou epidermoide
	Local: 1/3 inferior da face. Derivado dos queratinócitos da camada espinhosa.
	
	Fatores de risco
	Negros tem chance maior.
	
	
	Tabagismo: CEC na cavidade oral.
	
	
	Existe relação com exposição solar contínua.
	
	
	Lesões prévias: cicatrizes (úlcera de Marjolin), HPV, ceratose actínica ou senil, queimadura.
	
	
	Lesão com altíssimo risco: transplantados.
	
	
	Orelha: maior risco de recidiva.
	
	
	Lábio e cicatrizes: aumenta risco de metástase.
	
	Lesão = Placa eritematosa ceratótica que pode ulcerar e sangrar (lembrar do PLECT).
Na mucosa: placa de leucoplasia ou lesão infiltrativa vegetante. Carcinoma verrucoso: forma de CEC.
	
	Diagnóstico = Biópsia.
	
	Tratamento = Curetagem; Eletrocoagulação; Exérese.
	ECZEMA 
	ECZEMA ou DERMATITE ATÓPICA 
	História familiar + rinite + asma + lesão eritema-escamosas, papulosas, recidivante e prurido crônico que ao longo do tempo vai secando (liquenificacão).
	Topografia 
	Lactente = face e áreas extensoras se > 3 meses.
< 3 meses = dermatite seborréica.
Crianças/adultos = áreas flexoras, dorso das mãos das mãos, pescoço e pálpebras.
	Achados sistêmicos
	Aumento de IgE e diminuicão de IgA. Maiores tendências a alergias alimentares, maiores quantidades de infecções (erupção vareciliforme de Kaposi) e colonização por S. aureus.
	Achados cutâneos
	Hiperlinearidade palmar, ptiríase Alba (estéril), dupla prega de Dennie-Morgan e ceratose pilar.
	Tratamento
	Hidrata a pele com emolientes, controlar infecções, controlar prurido e verificar dinâmica familiar.
	DERMATITE ALÉRGICA
	Sensibilização prévia (reação de hiperssensibilidade tipo IV – celular).
Teste de contato positivo (o uso de anti-histamínico não interfere na reação do teste de contato). Lesão no local de contato/disseminada. Ex.: brincos – alergia ao níquel.
	ECZEMA DE CONTATO
	Por irritante primário: lesão direta (até quem não tem alergia, vai ter).
Teste de contato negativo, lesão no local do contato.
 Causas: detergente, urina (dermatite das fraldas).
	
	Dermatite das fraldas poupa dobras cutâneas, diferentemente da infecção por Cândida.
Tratamento: Pomada de óxido de zinco, higiene suave e troca freqüente de fraldas.
	LÍQUEN PLANO
	P`s: Pápula, Plana, Poligonal, Purpúrica, Pruriginosa, Progride para Placa em Punhos, Pterígio Ungueal. Forte associação com Hepatite C
	ECZEMA SEBORREICO
	Homens, RN, presença de escama gordurosa em: cabeça, pálpebra, sombrancelha e sulco nasolabial.
Associacão: M. furfur, DM2 e ansiedade. Tratamento: Shampoo de Cetoconazol/ AAS.
	ECZEMA NUMULAR 
	Placa redonda (moeda). Prurido crônico e mais comum no inverno.
	PSORÍASE
	É uma hiperproliferação da pele que chega a descamar. Melhora com fototerapia e gestação, quanto mais foge do equador é mais fácil ter psoríase (mais diagnosticada no inverno).
	
	PSORÍASE VULGAR: Poupa a face e envolve cotovelos e joelhos. Menores quantidades de infecções cutâneas (maior proteção). Piorada por: etilismo, tabagismo, obesidade e drogas (b-bloqueadores, lítio e AINE).
Na unha: “pitting ungueal” (mais comum) e manhas de óleo (mais específica).
Diagnóstico: curetagem de Brocq (sinal da vela, sinal da membrana e sinal de auspitz = orvalho sangrante).
Forma invertida: envolve áreas flexoras (HIV, negros e obesos).
Obs.: Fenômeno de Koebner = surge lesão em áreas de trauma e o reverso: melhora da lesão após trauma. Nunca coexistem.
	
	PSORÍASE GUTATA: Criança com faringite estreptoccócica fazendo lesões em gotas na pele. Melhora sozinha.
	
	PSORÍASE PUSTULOSA: Estéril e grave.
	PÊNFIGOS
	Foliáceo
	“fogo selvagem”. Bolhas crostosas incomuns em face, que poupam mucosa oral. Progride de maneira craniocaudal. Dx: biópsia (bolhas em região subcórnea ou granulosa). Desmogleina 11.
Sinal de Nikolsky. Tto: corticóide. 
	Vulgar
	Bolhas flácidas, erosão, lesão de bife sangrante. Acomete mucosas. Desmogleina 13.

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