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CM 20 - ANEMIAS Conceitos Na medula óssea Team cell Linfócito B Linfócito T Granulócitos Monócitos/macrófagos Hemácias = ERITROPOIESE Plaquetas Eritropoese RIM - EPO: produzido pelas células tubulares renais. Vai na medula e estimula produção de eritroblastos. MEDULA: pró-eritroblastos -> eritro basófilo -> eritro plicromático -> eritro ortocromático -> reticulócito (esse nome porque está cheio de RER). Perda gradual do núcleo. E na mitocôndria do citoplasma há formação de HB. Hemácias = saco de HB. Reticulócito vai pra circulação e em 24h o baço transforma-o em hemácias maduras. Reticulócito traduz função medular! Na anemia = queda de hemácias = hipoxemia. Def: HB<13 para homens e <12 para mulheres (se gestantes <11). Rim: EPO aumenta. Medula óssea: produz mais eritroblastos. Circulação: entra mais reticulócitos na periferia. 2 grandes grupos ANEMIAS HIPERPROLIFERATIVAS = reticulocitose. Perdas. Anemia hemolítica. ANEMIAS HIPOPROLIFERATIVAS = reticulócito não aumenta. Anemias carenciais. Ferro, B12, B9. Anemia da doença crônica IRC (EPO baixa) Hemoglobina = conteúdo da hemácias Protoporfirina (produzido pela mitocôndria) + Fe = HEME. Deficiência de protoporfirina Anemia sideroblástica. Como o ferro não é consumido ele aumenta. Sideros = ferro. Deficiência de ferro Ferropriva. Doença crônica. 4 HEME + 4 cadeias de globina. Defeito da qualidade da cadeia de globina: anemia falciforme. Aqui tem qtde suficiente. Defeito quantitativo da cadeia de globina: talassemias. Não consome ferro, logo aumenta. Anemia microcítica hipocrômica com ferro baixo. Nunca repor empiricamente porque pode ser tanto ferropriva, como doença crônica. Clínica: dispneia, taquicardia, palpitações, astenia, tontura, cefaleia, hipotensão, síncope... Diagnóstico laboratorial HM 4-6 milhões/mm3 HB 12-17 g/dL HT 36-50% Índices hematimétricos VCM (volume corpuscular médio) 80-100. Micrositose, macrocitose. HCM (hb corpuscular média) 28-32. CHCM (concentração hb corpuscular média) 32-35. Hipocromia. Hipercromia (só existe esferocitose). RDW (anisocitose) até 14%. Leucometria Plaquetometria Reticulócitos Se Ht<30% calcular o IPR (índice de produção reticulócitos) = metade reticulócitos. Análise do sangue periférico Poiquilocitose Inclusões citoplasmáticas Corpúsculos de Howell-Jolly: hipoesplenismo. C. de Heinz: def G6PD. C. de Pappemheier: sideroblástica. Classificação Anemias microcíticas Ferropriva Doença crônica Talassemia Sideroblástica (forma hereditária) Anemias normociticas Ferropriva Doença crônica Insuficiência renal Anemias hemolíticas Anemia aplásica Anemias macrocíticas Megaloblástica Etilismo crônico. O álcool integrarem no metabolismo da membrana plasmática das hemácias, podemos inclusive funcionar como mascador. Sideroblástica (forma adquirida). ANEMIA FERROPRIVA Causa mais comum de anemia. Clínica Síndrome anêmica Carência nutricional Qualquer carência: glossite, queilite angular. Carência Fe: perversão do apetite (pica), coiliníqua, disfagia (Plummer-Vinson; não é patognomônico, pode acontecer em hipotireoidismo grave), esclera azul, síndrome das pernas inquietas. Ciclo do ferro Intestino: FERRO da dieta é muito ruim de ser absorvido. Ferro bom de absorver é o do leite materno, o da carne vermelha e tudo que tiver ácido misturado com ferro (logo é melhor repor longe das refeições). O Fe quando entra fica preso no enterócito. TRANSFERRINA: garante que o ferro entre na hb. Transporte para MO. Baço: com 120 dias as hemácias envelhecidas são destruídas pelos macrófagos do baço = hemocatarese. Quebra Hb Protoporfirina -> biliverdina -> BI -> BD. Ferro, 2 caminhos: Voltar para MO e forma novas hemácias. Se ligar a FERRITINA = poupança do ferro. NÃO EXISTE VIA DE ELIMINAÇÃO DO FERRO NO ORGANISMO. Logo eu preciso ter reserva de ferro, porque quando perco preciso ter de onde tirar. Balanço negativo do ferro (o que acontece quando perco ferro): 1º: depleção dos estoques = queda de ferritina. 2º: fígado aumenta produção da proteína transportadora (pra pegar mais la do enterócito) = ferritina e TIBC aumentam. TIBC: quantidade de sítios de ligação. 1 transferrina se liga a 2 átomos de ferro, logo TIBC = transferrina x 2. É mais barato dosar TIBC. Saturação de transferrina: Sítio ligado/o que tem oferecido pra ligar = Fe/TIBC. VR 30-40%. Em termos práticos traduz o ferro, pois é diretamente proporcional a ele. 3º: ferro sérico domínio = anemia. MO primeiro diminui quantidade e mantém = anemia normo normo. Com a queda progressiva a MO não consegue manter qualidade = diminui tamanho = microcítica. Cai mais ainda, MO não consegue compensar mesmo diminuindo o tamanho = hipocromia. Laboratório Normo/normo - hipo/micro. RDW alto (>15%). Trombocitose. Índices do ferro Ferritina baixa Transferrina alta, TIBC alto. Receptor solúvel da transferrina (avalia indiretamente a transferrina) alto. Ferro sérico baixo = sat transferrina baixa. Aumento de protoporfirina, pois não to usando. Investigar causa Criança: desmame precoce, parasitose (ancilostomíase - eosinofilia). Adultos: hipermenorreia, perda GI crônica (>50 anos: colono e EDA. Mesmo que ache algo, tem que fazer os dois, nada impede de ter dois achados e algo passar. Lembrar que câncer de colo é mais comum do lado direito). Tratamento Ferro oral (300 mg, 3-4 x dia) por 6-12 meses após normalização do hemograma ou até ferritina >50. Equivale a 60mg de ferro elementar. Ferro da dieta não repõe estoque baixo! Somente reposição. Ferro parenteral se: intolerância ou refratariedade ao ferro oral, hemodiálise. Avaliação da resposta terapêutica 1. Melhora dos sintomas de fadiga na 1ª semana. 2. Reticulocitose: aumenta com 5 dias e faz pico com 10 dias. Marcador de resposta terapêutica de qualquer anemia carencial. 3. Hemoglobina: aumenta em 1 semana e normaliza em 6 meses. ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA Anemia inflamatória. Segunda maior causa de anemia. Patogenia = aprisionamento do ferro. Hepcidina (citocina inflamatória) diminui absorção de ferro pelo intestino + diminui liberação do ferro dos macrófagos + diminui resposta da MO a EPO. Como diminui formação de hemácias, há aumento do estoque = aumento de ferritina (por isso que ela é considerada uma leiga de atividade inflamatória também). Laboratório Níveis moderados de HB. Normo/normo. RDW normal. Ferro baixo. Transferrina e TIBC baixos. Ferritina alta. Tratamento: tto da doença de base. ANEMIA SIDEROBLÁSTICA Falha na síntese do heme. Falha na incorporação do ferro à protoporfirina IX. Fisiopatologia Acúmulo de ferro no interior das mitocôndrias - lesão de eritroblasto - eritropoiese ineficaz (“hemólise na MO”). Aumento da absorção intestinal de ferro, acarretando sobrecarga de ferro nos tecidos = hemocromatose eritropoietica. Clínica: síndrome anemias + síndrome do acúmulo de ferro (lesão cardíaca, hepática, pancreática). Causas: hereditárias, adquiriras (mielodisplaisa, álcool, def cobre, intoxicação por chumbo isoniazida, cloranfenicol). Lab Microcirose, hipocromia Ferro alto RDW elevado Diagnóstico diferencial: talassemia (pq também tem hipocromia com ferro sérico e ferritina elevados). Diagnóstico: aspirado de amo >15% dos sideroblastos em anel. Tratamento: retirar fator causal, suporte transfusinal, suplementação piridoxina B6, quelantes do ferro. TALASSEMIAS Defeito na produção da globina. Combinações de cadeias de globina, formam hemoglobina diferentes. HbA (2a2b): 97% HbA2 (2a2d) 2%. Tem muita afinidade pelo oxigênio. Não ter HbA2 não muda em nada a vida. HbF (2a2g): fetal. No adulto 1%. Se não tiver delta, sem pro. Agora se não tem alfa ou beta aí sim tenho repercussões clínicas porque não formo a HbA. Fisiopatologia Diminui síntese de Hb = anemia hipo micro com RDW normal (porque não é carencial). Acúmulo de cadeias alfa/beta, que se precipitam e lesão os eritroblastos = eritropoiese ineficaz (“hemólise na medula”). Hemólise crônica (baço, fígado) das hemácias com cadeia em excesso. Acúmulo de ferro, transferrina, saturação ferro, ferritina. Diagnóstico: eletroforese de Hb. BETA-TALASSEMIA 3 tipos de gene beta Beta normal B0: não produz nada B1: produz pouco. Essa combinação genética pode causar um quadro leve ou quadro grave. Major = anemia de culen. Ausência total de cadeias betas. Clínica: anemia hemolítica grave após 6 meses de idade. Hepatoesplenomegalia. Baixa estatura (toda a energia dele tá na medula pra tentar produzir). Deformidades ósseas por expansão da medula óssea (Rx: crânio em caberia; fáceis em esquilo). Litíase biliar por hemólise crônica. Tto Folato (sempre faz nas hemólises). Quelante de ferro. Esplenectomia. Tx MO: cura. Colocar uma Mo de um doador compatível que não tenha a doença genética óbvio. Intermediária. Produz algum grau de beta. Minor: assintomática. Somente laboratorial. ALFA-TALASSEMIA Manifesta-se desde o nascimento. Hidropisia fetal: ausência de cadeia alfa = incompatível com a vida. Intermediária = doença da Hb H. Minor: assintomáticos com alteração laboratorial. ANEMIA MEGALOBLÁSTICA Definição: anemia por defeito na síntese do DNA, levando a divisão celular lentificação, com amadurecimento normal do citoplasma = dissociação núcleo/citoplasma. Quem sofre? Toda a medula. Ele tem pancitopenia. MTHF (folato inativo) -> B12 ativa radical metil -> folato ativo = DNA ok. Na MO: megaloblastos (células que não dividiram) sofrem eritropoiese ineficaz. No sangue periférico Macrocitose. Pancitopenia. Neutrófilos hipersegmentado (>6 segmentações). 1 neutrófilo com esse achado já é anemia megalo. Laboratório VCM alto, CHCM normal (normocrômica). RDW alto. Aumenta LDH e BI (devido eritropoiese ineficaz). Mesmos marcadores da hemólise. DEF B9 Metabolismo do folhato. Depende de B12 e consome homocisteína. Intestino: folha verde da dieta. MTHF (folato inativo). B12 tira o metil e ativa o folato. Metil + Homocisteina = metionina. Folato compõe o DNA. Porque saber disso? Porque pra dar diagnóstico dessa deficiência a dosagem direta não é confiável. Diagnóstico: homocisteína elevada. Causa: má nutrição (alcoolista, criança). Aumento da necessidade (hemólise crônica, gestante). DEF B12 Metabolismo da cianocobalamina (fonte: carne). “B12 não pode ficar livre”. Carne = ptn + B12. Estômago: quebra B12 da ptn (proteases). B12 não anda sozinha. A saliva libera o ligante R, que se liga a B12. Duodeno e pâncreas: quebra do liganteR + B12 = B12 livre. B12+ FI (produzido no estômago). Íleo terminal: B12 + FI absorvidos. Causas Anemia perniciosa: doença autoimune com destruição do FI. Logo não absorve B12 no íleo terminal. Cuidado: é uma doença autoimune que leva a anemia carencial, não é um animeis autoimune. Perfil: mulher idosa. Vegetariano. Gastrectomia. Doenças do íleo terminal (Chron). Pancreatite crônica. Tênia do peixe = diphylobothrium latum. Quadro clínico B12 e B9 Síndrome anêmica Glossite, queilite, diarreia Só B12: síndromes neurológicas que podem ser precoces (neuropatia, mielodisplatia, demência). Se retardar o diagnóstico pode ser irreversível. A maioria das questões é de B12! Porque esses sintomas? Porque a b12 catalizar outra reação. Ácido metilmalônico (destrói bainha de mielina) -> acetil-CoA. B12 ou B9? Homocisteína alta: nas duas. Ácido metilmalônico: só B12. Tratamento Reposição B12 (IM). Se for doença disabsorção não adianta dar VO. Reposição do folato. 1-2 mg/dia. ANEMIAS HEMOLÍTICAS Hemólise: destruição precoce das hemácias. Clínica Anemia + Icterícia. Litíase biliar. Cálculo de bilirrubinato. Na planejamento da esplenectomia realizar USG de vias biliares para avaliar necessidade de colecistectomia. Esplenomegalia. Laboratório Reticulocitose (2%). VCM normal ou aumentado (causa de macrocitose). Aumento de BI. Aumento de LDH (enzima das células brancas). Haptoglobina baixa. Crises anêmicas: grande problema! Sequestro esplênico = criança <2 anos com anemia falciforme com baço gigante. Mais grave. Esplenectomia de urgência. Crise aplásica pelo parvovírus B19 (gosta de pró-eritroblastos). Crise megaloblástica por deficiência de B9. Todo paciente com anemia hemolítica deve fazer reposição. Crise hiper-hemolítica. Rara. Abordagem Coombs direto. +: hemólise imunomediada, por ac. AHAI: anemia hemolítica autoimune. -: hemólise não imune. Congênita. Problemas na membrana Esferocitose Poiquilocitose Etc Problemas nas hemoglobinas Talassemias (distúrbio do tipo quantitativo) Anemia falciforme (problema qualitativo) Problemas nas enzimas Deficiência de G6PD Adquirida. Hiperesplenismo (doenças imunes, neoplasias). Fragmentação = SHU (hemólise + uremia + plaquetopenia). Hemoglobinúria paroxística noturna (hemólise + pancitopenia + trombocitopenia). ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA Esferócitos no sangue periférico (esferocitose e AHAI). A pessoa não produz as proteínas que ancoram a membrana (anquirina) e as proteína que seguram (espectrina), levando à alteração de sua arquitetura. Clínica: hemólise + esferóciros + hipercromia (VCM>100 pensar em outra causa) + coombs (-). Diagnóstico: teste da fragilidade osmótica (“bolinhas prontas para estourarem”). Tto Alteração hematológica: não tem cura. Então essa pessoa terá esferocitose no sangue periférico até o resto da vida. Quadro clínico: esplenectomia. É a anemia hemolítica que mais responde a esplene. DOENÇA FALCIFORME Cadeia beta defeituosa (alteração braço curto do cromossômicas 11). Troca do ácido glutâmico por valina, gerando HbS. Genótipos Homozigoto (SS) = anemia falciforme. Recebei mutação do pai e da mãe. Heterozigoto (BS) = traço. Em situações de estresse podem desenvolver necrose de papila. Variantes: S-talassemia, hemoglobinopatia SC (principal causa de hemácias em alvo, devido precipitação de hb no centro). ANEMIA FALCIFORME OU DREPANOCITOSE Eletroforese HbS>85%. O normal é uma hemoglobina afastar a outra. Porém em quem tem essa anemia, em situações de estresse (desidratação, acidose, hipertermia, hipoxia) ocorre polimerização da Hb, com alteração da morfologia, dando um aspecto de foice à hemácia (drepanócito). Essas hemácias densas, destruídas, formam plugs nos vasos, levando isquemia. Pode causar isquemia em qualquer lugar. Quadro clínico crônico = disfunção de órgãos. Baço: múltiplos microinfartos desde o nascimento, logo é mais susceptível a infecções e sepse fulminante pneumocócica. Nos 5 anos de idade a criança pode não ter mais baço = auto esplenectomia. Período clássico de aparecimento da sepse. Inclusive antes da vacina, era a principal causa de morte. Se baço persiste após 5 anos, pensar em outra doença falciforme (como por exemplo as variantes). Corpúsculos de Howell-Jolly: hemácias com núcleos não removidos. Aparecem em qualquer pessoa sem baço. Rim Lesão glomerular: GEFS. Tubulointerstício: necrose papila. Úlceras cutâneas. Lesões retinianas. Mais comum na hemoglobinopatia SC. Osteonecrose femural. Mais comum na hemoglobinopatia SC. Tto crônico Evitar infecções: atb profilático = PEN V (penicilina) oral: 3 meses até 5 anos. Vacina: Pneumo, haemophilus, meningo, influenza, HBV. Folato 1-2 mg/dia. Hidroxiureia: aumenta HbF. Indicações (VAI CAIR) - lesões graves e/ou lesões crônicas: >3 crises álgicas/ano >2 sd torácica aguda Alterações no doppler transcraniano Priapismo grave ou recorrente Anemia grave e persistente (hb<6 por 3m) LDH elevada (pode ser usada como marcador prognóstico) Lesões crônicas em rim, retina, osso. Outros: L-glutamina, transplante de MO, terapia gênica. Quadro clínico agudo = crises vaso-oclusivas. Síndrome mão-pé: dor e edema nas mas e pés. Dactilite. Começa geralmente aos 6 meses-3anos. A criança não nasce com manifestações da anemia falciforme por conta da HbF (proteje do afoiçamento). Crises álgicas com o crescimento ósseo. Bilateral, simétrica. Dx dif: osteomielite. Principal germe na anemia falciforme. Salmonella. Crises de dor abdominal, hepática. Priapismo. Ereções dolorosas, prolongadas. É muito comum e frequente. Síndrome torácica aguda: se ela sobrevive a sepse pneumocócica, ela morre de síndrome torácica aguda. Multifatorial (TEP, infecção, embolia gordurosa). AVEi (2-15 anos) ou AVEh (adultos). Paciente com anemia falciforme deve fazer doppler transcraniano anual. Se alterado: transfusões crônicas para manter HbS <30-50% + hidroxiureia. Tratamento da crise aguda Hidratação e oxigênio (se hipoxemia). Analgesia (tratar a dor diminui o afoiçamento). Não poupar opioide! Fisioterapia respiratória: tanto pela dor, quanto pelo opioide pode aumentar espaço morto e áreas de atelectasia. Febre: ATB (cefa 3ª) + internação sempre se: Crianças <3 anos Alto risco (hipotensão, hb<5, T>40°C). Transfusão NÃO de rotina, Crise anêmica ou álgica refratária a morfina Situações potencialmente graves: sd torácica aguda, priapismo, AVE. Na vdd o ideal seria a exsanguíneo transfusão parcial. Priapismo >3-4 horas: avaliação urológica para drenagem de corpo cavernoso. AHAI Hemácias destruídas por mecanismo imune, opsonizadas com anticorpos. Coombs +. Esferócitos. Avaliar anticorpos Anticorpos quentes (IgG): extravascular (75%). Idiopática (maioria). Secundária: HIV, LES, LLC, drogas (penicilina, metildopa). Tto: corticoide. Esplenectomia. Rituximab (anti-CD20). Anticorpos frios (crioaglutininas, IgM): intravascular. Mycoplasma Mieloma Tto: evitar exposição ao frio. Rituximab. DEFICIÊNCIA DE G6PD Hemácias desprotegida porque falta a G6PD, que é uma enzima que a proteje do estresse oxidativo por drogas ou infecções. Esses pacientes não formam NADPH. Características Coombs -. É hemólise intravascular, não é pelo baço. Células mordidas. Corpúsculos de Heinz. “Foi mordida porque passou um Heinz.” Tto: suporte, evitar medicamentos. gSeisPD: sulfa, primaquina, dapsona.
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