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Câncer de próstata

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IFNMG-INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Câncer de próstata 
Saúde reprodutiva 
Almenara - MG
2019
IFNMG-INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Ana Júlia G. Mendes
Câncer de próstata 
Saúde reprodutiva 
Almenara - MG
2019
Introdução 
Atualmente, a Organização Mundial da Saúde considera o câncer como um problema de saúde pública. De acordo com dados divulgados por este órgão, há no mundo 10 milhões de pessoas com câncer e, se nenhuma alteração for feita, seremos 16 milhões de pessoas com câncer no ano de 20202.
No Brasil, em 2003, tivemos 402.190 casos novos consolidados de câncer, sendo que os registros mostraram 126.960 óbitos decorrentes dessas patologias3. O câncer de próstata é considerado a segunda causa de óbito em homens adultos, sendo superado apenas pelo câncer de pulmão. Em nosso país, foram relatados 35.240 casos, sendo que a taxa de mortalidade para essa neoplasia no ano de 2003, de acordo com o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) , foi de 8.977 casos4. Somente na região Sudeste, foram registrados 22.920 casos novos em 2003 e 4.370 foram a óbito, neste ano3. Para 2006, estimou-se a ocorrência de 472.050 casos novos de câncer no território nacional e de 47.280 casos novos de câncer de próstata 5. O aumento observado nas taxas de incidência do câncer de próstata pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida do brasileiro3.
Os principais fatores de risco descritos para o desenvolvimento do câncer de próstata são idade avançada, etnia e predisposição familiar. O envelhecimento é considerado o fator de risco mais significante. A incidência do câncer de próstata em homens com idade superior a 50 anos é maior que 30%, aumentando progressivamente até aproximadamente 80% aos 80 anos6. A incidência do câncer de próstata difere substancialmente entre os grupos étnicos. Assim é que afro-americanos têm incidências de dez a quarenta vezes maiores que os asiáticos7. A magnitude estimada do risco relativo em parentes de primeiro grau de afetados não parece diferir significativamente entre os grupos raciais (africanos, caucasianos e asiáticos) embora, como foi dito acima, ocorram grandes diferenças na incidência da doença entre estes grupos. Parentes de primeiro grau de pacientes com câncer de próstata apresentam risco aumentado de duas a três vezes, quando comparado a homens na população geral8,9. Entre outros fatores de risco, encontram-se a dieta altamente calórica e os hormônios masculinos10.
O Ministério da Previdência Social11 salienta que uma parte significativa das neoplasias é atribuída a influências ambientais, particularmente àquelas relacionadas ao estilo de vida. Portanto, esta fração de ocorrência do câncer é potencialmente previnível. Alguns destes fatores agem nas fases iniciais de indução da carcinogênese, outros em fases subseqüentes como promotores e há também relato de casos que agem em ambas as fases. Assim, fatores relacionados à qualidade de vida influenciariam, significativamente, a ocorrência do câncer de próstata11.
A literatura refere12 que o número de casos de diagnóstico de câncer de próstata entre os homens negros norte-americanos é de 79/100.000 enquanto que, considerando-se os japoneses, que vivem no Japão, essa relação passa a ser de 4/100.000 homens. O estudo revela também que o índice é maior entre homens japoneses que migraram e vivem nos Estados Unidos da América. Tal constatação indica uma forte associação do diagnóstico a fatores ambientais e às condições de vida e alimentação do grupo12.
Dado o exposto, estima-se que um em cada dez homens, durante a vida, desenvolve carcinoma de próstata, clinicamente evidente. Incidência maior ocorre em pessoas com idades mais avançadas e, também, predominantemente, entre homens casados13. A incidência é sempre subestimada porque muitos tumores permanecem assintomáticos durante toda a vida do indivíduo, sendo diagnosticados apenas em procedimentos de necropsia14.
A ocorrência histológica de uma lesão é um processo muito freqüente, relatado em aproximadamente um terço dos homens acima de 45 anos de idade. No entanto, a maioria dessas lesões não evolui para tumores clinicamente detectáveis15.
Estudos de necropsia revelaram que 30% dos homens acima de 50 anos que morreram por outras causas apresentam focos de adenocarcinoma na próstata. Esse número aumenta para 70% em homens acima de 80 anos de idade12.
Estudos sobre os sintomas evidenciam que, em geral, os pacientes com essa neoplasia têm descoberto o nódulo, por acaso, durante exames de rotina. Em outros métodos, é citado o achado incidental durante exames em decorrência do aumento da próstata. Já os não palpáveis seriam descobertos quando há uso da ultra-sonografia transretal durante exame físico, ou mediante estudo de hiperplasia prostática benigna. Afirma-se que o câncer prostático localizado raramente causa sintomas, podendo camuflar outras doenças com sintomatologia de obstrução do trato de saída vesical, retenção urinária aguda, hematúria ou incontinência16.
Conhecer a fisiopatologia do câncer de próstata, o qual demora, em média, quinze anos para desenvolver-se até 1cc3 de tamanho2, pode permitir esperança e, por outro lado, imprime responsabilidade para atuar nesse processo, em benefício do paciente.
O que é câncer de próstata?
Câncer de próstata é o tumor que afeta a prostata, glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto.
As estimativas apontam 68.220 novos casos em 2018. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens, além de ser a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, com mais de 14 mil óbitos. Na presença de sinais e sintomas, recomenda-se a realização de exames.
A doença é confirmada após fazer a biópsia, que é indicada ao encontrar alguma alteração no exame de sangue (PSA) ou no toque retal, que somente são prescritos a partir da suspeita de um caso por um médico especialista.
As células são as menores partes do corpo humano. Durante toda a vida, as células se multiplicam, substituindo as mais antigas por novas. Mas, em alguns casos, pode acontecer um
crescimento descontrolado de células, formando tumores que podem ser benignos ou malignos (câncer). 
O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte. Esse efeito é conhecido como metástase.
O que é a próstata?
A próstata é uma glândula presente apenas nos homens, localizada na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra (canal por onde passa a urina). A próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides. Em homens jovens, a próstata possui o tamanho de uma ameixa, mas seu tamanho aumenta com o avançar da idade.
	
Causas do Câncer de Próstata
A causa exata da maioria dos cânceres de próstata não é conhecida, mas os pesquisadores descobriram alguns fatores de risco e estão tentando entender como esses fatores tornam as células prostáticas em cancerosas.
Nos últimos anos, os pesquisadores começaram a entender como algumas mutações no DNA das células podem fazer com que as células normais da próstata se desenvolvam de maneira anormal formando o câncer. O DNA contêm as instruções genéticas que coordenam
o desenvolvimento e funcionamento de todas as células. Normalmente, as pessoas se parecem com seus pais, porque eles são a fonte de seu DNA. Entretanto, o DNA também pode influenciar o risco de desenvolver certas doenças, como alguns tipos de câncer.
Alguns genes contêm instruções para controlar o crescimento e divisão das células. Os genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes. Os genes que retardam a divisão celular ou levam as células a morte no momento certo são chamadas de genes supressores de tumor. Os cânceres podem ser causados por alterações do DNA que se transformam em oncogenes ou desativam os genes supressores de tumor.
As alterações no DNA podem ser hereditárias ou adquiridas ao longo da vida.
Mutações genéticas hereditárias
As alterações hereditárias no DNA de determinados genes são responsáveis por 5% a 10% dos casos de cânceres de próstata. O câncer causado por genes hereditários é denominado câncer hereditário. Vários genes mutados hereditários foram associados ao câncer de próstata hereditário, incluindo:
RNASEL (antigo HPC1). A função normal deste gene supressor de tumor é ajudar as células a morrer quando ocorrer algo errado dentro delas. As mutações hereditárias neste gene permitem que células anormais vivam mais do que deveriam, o que pode levar a um risco aumentado de câncer de próstata.
BRCA1 e BRCA2. Homens com mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2 também podem aumentar o risco do câncer de próstata. As mutações nesses genes geralmente causam câncer de mama e de ovário em mulheres. Mas, as mudanças no BRCA hereditário, provavelmente, representam apenas uma pequena porcentagem dos cânceres de próstata.
Genes de reparação de incompatibilidade do DNA (MSH2 e MLH1). Esses genes geralmente corrigem erros no DNA que são feitos quando uma célula está se preparando para se dividir em 2 novas células novas. Homens com mutações hereditárias nesses genes têm uma condição conhecida como síndrome de Lynch, também conhecida como câncer colorretal hereditário não poliposo, e têm um risco aumentado para câncer colorretal, câncer de próstata e outros tipos de câncer.
HOXB13. Este gene é importante no desenvolvimento da próstata. As mutações nesse gene têm sido associadas ao câncer de próstata em estágio inicial (câncer de próstata diagnosticado em uma idade jovem). Felizmente, esta mutação é rara.
Outras mutações genéticas hereditárias podem explicar alguns tipos de câncer de próstata hereditário. Pesquisas estão em andamento para encontrar esses genes.
Mutações genéticas adquiridas
Algumas mutações genéticas ocorrem durante a vida de uma pessoa e não são transmitidas os filhos. Essas alterações são encontradas apenas em células que vêm da célula mutante original e são denominadas mutações adquiridas. A maioria das mutações genéticas relacionadas ao câncer de próstata parece ser adquirida ao longo da vida, em vez de serem herdadas.
Toda vez que uma célula se prepara para se dividir em 2 novas células, deve copiar seu DNA. Esse processo não é perfeito e, às vezes, ocorrem erros, deixando o DNA defeituoso na nova célula. Não está claro com que frequência essas mudanças no DNA podem ser eventos aleatórios e com que frequência são influenciadas por outros fatores, como dieta e hormônios. Em geral, as células da próstata que crescem e se dividem mais rapidamente têm uma maior probabilidade de que ocorram mutações.
O desenvolvimento do câncer de próstata pode estar ligado ao aumento das taxas de determinados hormônios. Níveis elevados de andrógenos (hormônios masculinos, como a testosterona) promovem o crescimento celular da próstata e podem contribuir para o risco de câncer de próstata em alguns homens.
Alguns estudos mostraram que homens com níveis elevados de outro hormônio, o fator de crescimento da insulina 1 (IGF-1), são mais propensos ao câncer de próstata. No entanto, outros estudos não encontraram uma ligação entre o IGF-1 e o câncer de próstata. Ainda são necessários mais estudos para dar sentido a essas conclusões.
Alguns estudos mostraram que a inflamação da próstata pode contribuir para o câncer de próstata. Uma das teorias é que a inflamação pode levar ao dano do DNA celular, o que pode contribuir para que uma célula normal se torne cancerígena. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para comprovar essa teoria.
A exposição às radiações ou substâncias cancerígenas pode causar mutações no DNA em muitos órgãos do corpo, mas esses fatores não foram comprovados como importantes causas de mutações em células da próstata.
Sinais e Sintomas
O câncer de próstata em estágio inicial geralmente não provoca sintomas, enquanto em estágio avançado pode causar alguns, como:
Micção frequente.
Fluxo urinário fraco ou interrompido.
Vontade de urinar frequentemente à noite (Nictúria).
Sangue na urina ou no sêmen.
Disfunção erétil.
Dor no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos se a doença se disseminou.
Fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.
A maioria desses problemas pode ser provocada por outras condições clínicas, além do câncer de próstata. Por exemplo, o aumento da frequência urinária é muito mais frequentemente causado por hiperplasia prostática benigna (HBP), um crescimento benigno da próstata. Dessa forma, é importante manter o médico informado sobre qualquer um desses sintomas para que a causa seja diagnosticada e, se necessário, iniciado o tratamento.
Diagnóstico
Para investigar os sinais e sintomas de um câncer de próstata e descobrir se a doença está presente ou não, são feitos basicamente dois exames iniciais. 
Exame de toque retal: o médico avalia tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Este exame permite palpar as partes posterior e lateral da próstata.
Exame de PSA: é um exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata - Antígeno Prostático Específico (PSA). Níveis altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata.
Qual exame confirma/diagnostica o câncer de próstata?
Para confirmar o câncer de próstata é preciso fazer uma biópsia. Nesse exame são retirados pedaços muito pequenos da próstata para serem analisados no laboratório. A biópsia é indicada caso seja encontrada alguma alteração no exame de PSA ou no toque retal. 
Homens sem sinais ou sintomas precisam fazer exames para o câncer de próstata?
Alguns especialistas são contra de se fazer exames de rotina em homens sem sintomas, pois pode trazer tanto benefícios quanto riscos à saúde. Outros, no entanto, são a favor. 
Benefícios: realizar o exame pode ajudar a identificar o câncer de próstata logo no inicio da doença, aumentando assim a chance de sucesso no tratamento. Tratar o câncer de próstata na fase inicial pode evitar que se desenvolva e chegue a uma fase mais avançada.
Riscos: ter um resultado que indica câncer, mesmo não sendo, gera ansiedade e estresse, além da necessidade de novos exames, como a biópsia. Diagnosticar e tratar um câncer que não evoluiria e nem ameaçaria a vida. O tratamento pode causar impotência sexual e incontinência urinária. Os riscos desses exames estão relacionados às consequências dos seus resultados e não à sua realização.
Tratamentos 
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Dependendo do estágio da doença e outros fatores, as principais opções de tratamento para homens com câncer de próstata podem incluir conduta expectante, cirurgia, radioterapia, criocirurgia, hormonioterapia, quimioterapia e vacinas.
Estes tratamentos são geralmente realizados separadamente, embora em alguns casos, eles possam ser combinados.
Em função das opções de tratamento definidas para cada paciente, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como urologistas, oncologista, cirurgião e radioterapeuta. Mas, muitos outros profissionais poderão estar envolvidos durante o tratamento, como, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas
e outros profissionais da área da saúde.
Tomando decisões sobre o tratamento. É importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte às suas necessidades. Algumas considerações importantes incluem:
O estadiamento da doença.
Idade do paciente e expectativa de vida.
Quaisquer outras condições de saúde.
A importância do tratamento para o paciente.
A probabilidade de cura com cada tipo de tratamento.
A expectativa do paciente em relação aos efeitos colaterais de cada tratamento.
Pensando em participar de um estudo clínico. Em alguns casos, podem ser a única maneira para ter acesso a novos tratamentos. Ainda assim, estudos clínicos podem não ser adequados para todos. Se você quiser saber mais sobre os estudos clínicos que podem ser adequados para você, converse com seu médico.
Considerando métodos complementares e alternativos. Estes métodos podem incluir vitaminas, ervas e dietas especiais, ou outros métodos, como acupuntura ou massagem. Os métodos complementares se referem a tratamentos usados junto com seu atendimento médico regular. E os tratamentos alternativos são usados em vez do tratamento médico. Embora alguns destes métodos possam ser úteis para aliviar os sintomas ou ajudar você a se sentir melhor, muitos não foram comprovados cientificamente e não são recomendados. Converse com seu médico antes de iniciar qualquer terapia alternativa.
Escolhendo interromper o tratamento. Para algumas pessoas, quando os tratamentos não estão mais controlando o câncer, pode ser hora de pesar os benefícios e riscos de continuar a tentar novos tratamentos. Se você continuar (ou não) o tratamento, ainda há coisas que você pode fazer para ajudar a manter ou melhorar a sua qualidade de vida. Algumas pessoas, especialmente se a doença está avançada, podem não querer serem tratadas. Existem muitas razões pelas quais você pode decidir querer receber interromper o tratamento, mas é importante conversar com seus médicos antes de tomar essa decisão. Lembre-se de que mesmo se você optar por não tratar o câncer, você ainda pode receber cuidados de suporte para ajudar com a dor ou outros sintomas.
Prevenção 
A causa exata do câncer de próstata não é conhecida, portanto, não é possível impedir a maioria dos casos da doença. Muitos fatores de risco como idade, raça e histórico familiar não podem ser controlados, mas baseados no que se sabe atualmente, existem riscos que podem ser evitados para reduzir o risco de ter câncer de próstata.
Peso corporal, atividade física e dieta
Os efeitos do peso corporal, atividade física e dieta no risco de câncer de próstata não são claros, mas existem algumas coisas que podem reduzir este risco, como:
Comer uma grande variedade de vegetais e frutas diariamente.
Ser fisicamente ativo.
Manter um peso saudável.
Vitaminas, minerais e suplementos
Alguns estudos preliminares sugeriram que tomar determinados suplementos vitamínicos ou minerais, como vitamina E ou selênio, poderiam reduzir o risco de câncer de próstata. Entretanto,
um grande estudo para avaliar os possíveis efeitos do selênio e da vitamina E sobre o risco do câncer de próstata, mostrou que nem a vitamina E, nem o selênio reduziram o risco do câncer de próstata.
Atualmente, vários estudos estão avaliando os possíveis efeitos das proteínas de soja (isoflavonas) sobre o risco do câncer de próstata. Os resultados destes estudos não estão ainda disponíveis.
Antes de fazer uso de qualquer vitamina ou suplemento, converse com seu médico sobre os possíveis riscos e benefícios.
Medicamentos
Alguns medicamentos podem ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata.
Inibidores 5-alfa redutase
Os medicamentos finasteride e dutasteride foram estudadas para determinar se podem reduzir o risco de câncer de próstata, mas não está claro se os benefícios superam os riscos para a maioria dos homens. Portanto, os homens que querem saber mais sobre esses medicamentos devem conversar com seus médicos. Esses medicamentos são atualmente utilizados para tratar a hiperplasia prostática benigna, um crescimento benigno da próstata.
Ácido acetil salicílico (AAS)
Algumas pesquisas sugerem que os homens que tomam AAS diariamente podem ter um risco menor de ter câncer de próstata. Mas são necessárias mais pesquisas para mostrar se os possíveis benefícios superam os riscos, como o aumento do risco de sangramento.
Outros medicamentos
Outros medicamentos e suplementos dietéticos que podem ajudar a reduzir o risco do câncer de próstata já estão sendo estudados em estudos clínicos. No entanto, nenhum outro medicamento ou suplemento foi considerado útil nos grandes estudos.
Referências 
https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-81232008000400031&script=sci_arttext&tlng=en
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-prostata
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/causas-do-cancer-de-prostata/5851/1130/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-cancer-de-prostata/1188/289/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico/773/149/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/772/149/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/como-prevenir-o-cancer-de-prostata/1526/1130/

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