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* CÂNCER DE COLO DE ÚTERO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM * POSIÇÃO ANATÔMICA * DIVISÃO UTERINA * Função do colo uterino O colo do útero tem como função proteger a entrada de agentes patogênicos para o interior da cavidade pélvica. * Câncer de Colo de Útero Epidemiologia: Evolução lenta – fases pré-clínicas (inicial) são detectáveis e curáveis; Alto potencial de prevenção e cura; Incidência 40 a 60 anos – incomum 30 anos; Representa 15% de todos os CA e o 2º mais comum no mundo; 70% do CA de útero é detectado em estágio avançado. * o que é o câncer?!? Nome dado ao crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de morte. * * O CÂNCER está entre as principais causas de morte na população feminina e a MUDANÇA DE HÁBITOS, aliada ao ESTRESSE gerado pelo ESTILO DE VIDA do mundo moderno, contribuem diretamente na incidência dessa doença. * O que se sente?!? O CCU é uma doença de crescimento lento e silencioso; Existe uma fase pré-clínica, sem sintomas, em que o CA pode ser detectado pelo PCCU (Papanicolau). Progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença. Nessa fase os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor. * Fatores associados ao câncer do colo do útero Atividade física regular; Hábitos alimentares saudáveis Fatores protetores Fatores de risco e Magnitude do risco .infecção por Vírus do Papiloma Humano .multiplicidade de parceiros sexuais .início precoce da vida sexual ativa .fumo .multiparidade .baixa ingestão de vitamina A e C * IST’s e sua relação com o CCU Segundo estudos de prevalência, mulheres com IST apresentam lesões precursoras do CCU cinco vezes mais frequentes do que aquelas que procuram outros serviços médicos. * COMO APARECE O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO O câncer do colo do útero é descrito como uma afecção iniciada com transformações intra-epiteliais progressivas que podem evoluir para uma lesão cancerosa invasora. * NEOPLASIA INTRA-EPITELIAL CERVICAL: NIC Não é câncer. É uma desordenação das células epiteliais que pode ou não evoluir para o câncer. * Neoplasia intra-epitelial cervical grau I (NIC I) ou displasia leve A desordenação ocorre nas camadas basais (profundas) NIC I Cerca de 80% das mulheres com NIC I vão apresentar regressão espontânea. Conduta: Repetir o exame após 6 meses. * NIC II ou displasia moderada È a existência de desarranjo celular em até ¾ da espessura do epitélio. Conduta: encaminhar paciente para colposcopia. * NIC III ou displasia acentuada Desarranjo em todas as camadas do epitélio (carcinoma in situ), sem invasão do tecido conjuntivo subjacente. Conduta: encaminhar para colposcopia. * o que se observa durante a prevenção: * Displasia ou NIC * Displasia ou NIC * Displasia ou NIC Profª: Liliam * DETECÇÃO PRECOCE No Brasil, a principal estratégia utilizada para detecção precoce do câncer do colo do útero é a realização da coleta de material para exames citopatológicos – PCCU (Prevenção do Câncer de Colo de Útero) ou Papanicolau. * PERIODICIDADE DO EXAME O PCCU deve ser realizado em mulheres de 25 a 60 anos de idade, uma vez por ano. * RECOMENDAÇÕES PRÉVIAS Jejum Sexual por 48 horas; não usar duchas ou pomadas vaginais, fora do período menstrual, tomar banho, diminuir os pelos pubianos. * COLETA DO MATERIAL PARA PCCU É coletada uma amostra da parte externa e outra da parte interna do colo do útero. Para a coleta do material, é introduzido um ESPÉCULO VAGINAL e procede-se a coleta do material por meio de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical. * SUPRIMENTOS NECESSÁRIOS * COLETA DO MATERIAL DA ECTOCÉRVICE * COLETA DO MATERIAL DA ENDOCÉRVICE * Tratamento do Câncer de Colo de Útero Clínico – Cura espontânea de HPV e NIC I; Colposcopia; Cauterizações. Cirúrgico – CAF (cirurgia de alta frequência); Amputação do colo do útero; Histerectomia. Oncológico – Radioterapia; Quimioterapia. * BARREIRAS IDENTIFICADAS Baixo nível de escolaridade; Vergonha e medo de fazer o exame; Ausência de sensibilização do profissional e da Unidade de Saúde para a rotina dos exames; Falta de qualidade e humanização no atendimento. * CONCLUSÃO Considerando a alta incidência e mortalidade relacionadas ao CCU é responsabilidade dos gestores e profissionais de saúde realizarem ações que visem o seu controle, considerando as especificidades de cada mulher e através da valorização da qualidade técnica e ética do cuidado. * REFERÊNCIAS BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto nacional do câncer. Viva Mulher. Câncer de colo de útero: informações técnico-gerenciais e ações desenvolvidas. Rio de Janeiro: INCA, 2002 Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Falando sobre câncer do colo do útero. – Rio de Janeiro: MS/INCA, 2002 59 págs *
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