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Roberto Júnior lhe procura em seu escritório de advocacia e apresenta a cópia de um mandado de citação, da 3ª Vara Cível da Comarca de Canoas, acompanhado da cópia da respectiva petição inicial. Ele relata que alugou um apartamento por um ano, que pagou os aluguéis por esse tempo, mas passado este período começou a passar por muitas dificuldades financeiras, o que o fez permanecer residindo lá sem pagar aluguel, por mais três anos, até a presente data. Cumprindo ressaltar que passado algum tempo depois de deixar de pagar os aluguéis, conheceu o proprietário; porém, esse embora soubesse do ocorrido, nada fez nesse período, decidindo somente agora mover a ação de reintegração de posse. O Juiz da Vara Cível ao receber a ação indeferiu o pedido de liminar e ordenou a citação. Em seu relato, Roberto informa que o proprietário, Sr. Ricardo, mora próximo ao apartamento e que esse não tinha como desconhecer a sua posse, razão pela qual quer pleitear proteção possessória, com base no art. 556 e 560 do CPC. Diante desse relato, Roberto postula o devido encaminhamento do caso. Diante do caso acima elabore a peça processual cabível, fundamentando e fazendo a indicação dos dispositivos legais aplicáveis ao caso. RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 2 Elaboração de uma peça de CONTESTAÇÃO, com pedido de proteção possessória, tendo em vista que no caso em apreço, o Réu, por ser o verdadeiro possuidor, poderá postular que a sua posse seja reconhecida, posto que o proprietário, sabedor da invasão, nada fez a respeito, quando tão logo tomou ciência do ocorrido, perdendo assim a posse, nos termos do art. 1224 do Código Civil. Em razão do caráter dúplice das ações possessórias, conforme previsto no art. 556 do CPC, o Réu não apresenta Reconvenção, apenas postula proteção possessória, na peça da contestação. Com base no artigo 561, I, do CPC, o Réu fundamenta a sua defesa ao dizer que o Autor é proprietário do bem e não possuidor, motivo pelo qual ele busca a improcedência do pedido do Autor e postula o reconhecimento da sua posse, e a respectiva proteção. 1. Competência: 3ª Vara Cível da Comarca de Canoas; 2. Réu: Roberto Júnior, qualificação: nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF, domicílio e e-mail; 3. Autor: XXXX, proprietário devidamente qualificado nos autos do processo; 4. Peça: CONTESTAÇÃO com pedido de proteção possessória. 4.1 Base legal/Fundamentos: arts. 556 e 561, I, do CPC 5. Pedidos: a) a concessão dos benefícios da justiça gratuita, com fulcro no art. 98 do CPC, uma vez que a parte Ré não possui condições de arcar com as custas processuais e os honorários advocatícios. b) o acolhimento da preliminar de ilegitimidade passiva, julgando-se extinto o processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, VI, do CPC; c) subsidiariamente, caso Vossa Excelência não acolha o pedido anterior, o que se admite apenas à titulo de argumentação, a improcedência do pedido do Autor, nos termos da fundamentação da presente defesa do Réu. d) a PROTEÇÃO POSSESSÓRIA em favor do Réu, nos termos do arts. 556 e 560, I do CPC. e) Que seja a parte Autora compelida a pagar quaisquer eventuais despesas advindas deste feito, bem como honorários advocatícios; A parte Ré protesta pela produção de todas as provas admissíveis em direito, notadamente a juntada de novos documentos; bem como pelo depoimento pessoal; oitiva de testemunhas; vistorias, laudos e perícias – se necessidade houver, para todos os efeitos de direito, nos termos do art. 369 e seguintes do CPC. ESPELHO – PEÇA - CONTESTAÇÃO EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CANOAS – RIO GRANDE DO SUL Processo nº XXXXXXXXXXXXXXX ROBERTO JÚNIOR, devidamente qualificado, vem, por seu advogado(a) signatário(a), conforme instrumento de mandato anexo, apresentar CONTESTAÇÃO, com pedido de proteção possessória, nos autos da AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE em epígrafe, que lhe move XXXXXX, também devidamente qualificado, com os fundamentos de fato e de direito que passa a expor: 1. DA PRELIMINAR: 1.1. DA ILEGITIMIDADE PASSIVA Nos termos do art. 1224, do Código Civil, o proprietário não é mais possuidor. [...] Assim, requer a exclusão do réu do pólo passivo da demanda, julgando-se extinto o processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, VI, do CPC. 2. DA DEFESA DO RÉU 2.1. DA IMPUGNAÇÃO AOS FATOS ALEGADOS PELOS AUTORES [...] 2.2. DO MÉRITO [...] Destarte, requer seja julgada a improcedência do pedido, na forma do art. 561, I, do CPC. 3. PEDIDO DE PROTEÇÃO POSSESSÓRIA Nos termos dos arts. 556 e 561, I, do CPC. 4. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: b) a concessão dos benefícios da justiça gratuita, com fulcro no art. 98 do CPC, uma vez que a parte Ré não possui condições de arcar com as custas processuais e os honorários advocatícios. b) o acolhimento da preliminar de ilegitimidade passiva, julgando-se extinto o processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, VI, do CPC; c) subsidiariamente, caso Vossa Excelência não acolha o pedido anterior, o que se admite apenas à titulo de argumentação, a improcedência do pedido do Autor, nos termos da fundamentação da presente defesa do Réu. d) a PROTEÇÃO POSSESSÓRIA em favor do Réu, nos termos do arts. 556 e 560, I do CPC. e) Que seja a parte Autora compelida a pagar quaisquer eventuais despesas advindas deste feito, bem como honorários advocatícios; A parte Ré protesta pela produção de todas as provas admissíveis em direito, notadamente a juntada de novos documentos; bem como pelo depoimento pessoal; oitiva de testemunhas; vistorias, laudos e perícias – se necessidade houver, para todos os efeitos de direito, nos termos do art. 369 e seguintes do CPC. Termos em que Pede deferimento. Canoas, __/__/_____ XXXXXXXXXXXXXXXXX OAB/RS

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