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Psicose e Esquizofrenia: Sintomas e Tipos

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Marcela Maria Lopes Costa - 14º Turma de Medicina UEMA 
Psiquiatria 
Esquizofrenia
1.0 PSICOSE 
Quadro clínico de estado alterado do psiquismo que 
não está necessariamente associado a esquizofrenia. 
O paciente passa a viver sob a égide do princípio do 
prazer e narcisismo. 
Sensações que não correspondem à realidade 
Pensamentos que fogem ao seu controle: 
• Alucinações – alteração em um dos 5 sentidos 
• Delírios – alteração do pensamento 
• Sensação de que o ambiente está estranho 
• Agitação, confusão, agressividade 
• Não falar coisa com coisa 
• Insônia e inapetência 
• Sensação de que os mais diversos fatos não 
são coincidências 
• Atribuição de significados diferentes a coisas 
reais como uma espécie de “revelação” 
• Isolamento 
• Comportamento estranho 
• Pensamento bloqueado, interrompido. Roubo 
do pensamento. 
• Desleixo com a aparência e a higiene 
• Difusão do pensamento: sensação de que 
outras pessoas ouvem seus pensamentos 
• Sensação de que algo externo controla seu 
corpo e mente 
O paciente tem insight prejudicado (precária 
consciência da doença). 
Sintomas de primeira ordem: alteração da relação eu-
mundo. Sensação de invasão da privacidade. 
Sintomas de segunda ordem: menos importantes para o 
diagnóstico. Apenas complementam os de primeira 
ordem. Ex.: impulsos e vontades, empobrecimento 
afetivo, intuição delirante, alterações de animo de 
colorido depressivo ou maniatiforme. 
 
Causas mais comuns de psicose 
• Esquizofrenia 
• Distúrbio afetivo bipolar – tanto na mania 
como na depressão 
• Parto (psicose puerperal) 
• Reação a alguns medicamentos (anfetaminas 
e cortisona) 
• TCE 
• Álcool e drogas 
• Doenças físicas (lúpus, hipertireoidismo) 
• Doenças neurológicas (AVC, tumores 
cerebrais) 
• Alzheimer 
 
 
 
 
 
 
Marcela Maria Lopes Costa - 14º Turma de Medicina UEMA 
2.0 ESQUIZOFRENIA 
 
Doença psiquiátrica endógena em que o indivíduo 
tem perda do contato/controle com a realidade, 
desenvolve indiferença afeitva (embotamento 
afetivo) e possui uma fáscie esquizofrênica 
irresponsiva a estímulos. 
O paciente desenvolve alucinações e delírios que 
costumam surgir na adolescência/jovem adulto. 
 
Diagnóstico 
2 ou mais por pelo menos 1 mês: 
• Delírios 
• Alucinações 
• Discurso desorganizado 
• Comportamento desorganizado ou catatônico 
• Sintomas negativos 
 
A esquizofrenia possui um componente genético 
importante. O risco sobe para 13%, se um parente de 
primeiro grau é portador da doença. 
Mas é importante excluir outras patologias mentais e 
uso de drogas!! 
 
Prevalência 
1 a 1,5% da população geral e é gual entre sexos. Mas 
possui um Início mais precoce nos homens e quanto 
mais precoce, maior prejuízo global na vida. 
 
SINTOMAS POSITIVOS 
Sintomas externalizados pelos pacientes. 
1. Alucinações 
2. Delírios 
3. Discurso desorganizado 
4. Comportamento bizarro 
5. Neologismos e parafasias 
 
SINTOMAS NEGATIVOS 
Não tanto da forma e conteúdo do paciente, são 
sintomas mais imbutidos. 
Perda de certas funções psíquicas (na esfera da 
vontade, do pensamento e da linguagem). 
1. Alogia (diminuição da fluência do 
pensamento) 
2. Embotamento afetivo 
3. Abulia (diminuição da vontade e do impulso) 
4. Anedonia (diminuição da capacidade 
5. Negligencia quanto a si mesmo 
 
DIVISÕES DA ESQUIZOFRENIA 
PARANOIDE - Clássica 
• Maior preservação cognitiva 
• Delírio primário, de cunho persecutório, 
autorreferente 
• Pobreza de alucinações 
HEBEFRÊNICA 
• Infantil – aqui o paciente não desenvolve 
tantas alucinações inteligentes, possui 
preferência mais infantilizada 
Marcela Maria Lopes Costa - 14º Turma de Medicina UEMA 
• Presença marcante de desorganização do 
pensamento: francamente desagregado, com 
grande prejuízo cognitivo 
• Alucinações auditivas/visuais 
• Delírio desestruturado 
CATATÔNICA 
• Privilegia sintomas motores: desde agitação 
até flexibilidade cérea. 
RESIDUAL 
• Não há sintomas produtivos 
• Marcante prejuízo cognitivo 
• Sintomas negativos 
SIMPLES 
• O paciente logo desenvolve sintomas 
negativos sem positivos prévios 
 
3.0 TRANSTRONO DELIRANTE 
1 ou mais delírios não bizarros (acredita em alguma 
coisa que não é verdade, mas não é aberrante) por 
pelo menos 1 mês, com bom funcionamento 
psicossocial. 
Relacionados a traição/ciúmes, envenamento ou até 
infecção. 
 
4.0 TRANSTORNO PSICÓTICO BREVE 
Iinício súbito de sintoma positivo com duração de 1 
dia – 1 mês e pode ser reativa. 
Tratamento: 
• Antipsicóticos 
• Psicoterapia 
• Psicoeducacional

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