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REVISÃO B2 – AQÜICULTURA PESCADO E AQUICULTURA Aqüicultura: processo produtivo pelo qual cultivamos organismos de origem aquática (CRIAÇÃO) Pesca: captura de organismos aquáticos (CAPTURA) No Brasil, 70% da produção é de peixe e os demais são: camarões, moluscos e outros (ostras, mexilhões, vieiras) Origem desse movimento: políticas publicas; desenvolvimento de pesquisas (desenvolvimento de peixes sem espinho); capital externo; aumento do consumo de pescado Aqui no Brasil, temos grande disposição de rios e reservatórios de h20, excelente qualidade Truta: lugar frio – Sul Camarão: Nordeste Fidalgo/Pintado: Centro-oeste/norte Carpa: Sul de SP QUALIDADE DE H20 E MANEJO DE TANQUES E para a criação temos que analisar: ⱷ pH: concentração de ion H+ dissolvido – mede por teste colorimétrico, titulometria ou peagametro Acidificação: por matéria orgânica consegue deixar a água mais ácida Alcalinização: é mais difícil, melhor alterar a espécie do que a água ⱷ *Temperatura: mais importante! Com a temperatura se tem noção do metabolismo do animal – avalia pelo termômetro – durante o dia é mais alcalino ⱷ Coloração: pode estar marrom (excesso de argila), marrom chá (rios – matéria orgânica), verde (muita alga – nitrogênio e fósforo), extremamente cristalina (alcalina – região sul, serra) ⱷ Turbidez: Penetração de luz na água - avalia pelo disco de secchi (30 a 40cm) ⱷ nh3, no2, no3: Lembrar da questão da matéria orgânica presa nas branquias dos peixes, impedindo eles de respirar ⱷ o2d: oxigênio – dentro da água ele é volátil, com o aumento da temperatura faz com que tenha menor quantidade de oxigênio. De manhã tem maior quantidade, ao meio dia tem menor e após as 18h volta a subir ⱷ co2 ⱷ Dureza: cálcio e magnésio (aumentam o ph da água) ⱷ P2o4: Fósforo - Canal de abastecimento: Renovação de água: Expurgo, calagem, adubação, enche o tanque, espera o adubo (alga) reagir a água e a deixar verde, mede com o disco de secchi e, se a analise de h20 ser ok, coloca os peixes. SISTEMA DE CULTIVO Viveiro escavado (consegue adaptar em extensivo, semi intensivo e intensivo) – baita viveiro, abrigando 2 peixes por m² (quaaaase extensivo) Tanque rede (intensivo) Receway, recirculação e bioflocos (extremamente intensivo) Extensivo: compra os animais e larga no tanque Semi: se preocupa com eles – aduba a água, prepara o tanque, faz calagem, cuida da qualidade da água, alimenta de acordo com a biomassa certa, sabe o tipo de peixes que tem ali Intensivo: compra um monte de equipamento, proporcionando o máximo de conforto e produtividade *cai na prova o sistema de cultivo do pirarucu (ele se adapta em todos os sistemas – carnívoro, precisa de lambari junto), tilápia, camarão ICTIOSANIDADE Doenças de peixes – bacterianas, virais, protozoários, nematóides, fungos, parasitas externos e etc No sistema de produção, se acha um tanque contaminado, faz quarentena – olhar se tem uma população significativa de peixes contaminados, e entrar com o tratamento no tanque todo! Ictio: pintinhas brancas – parasita que infecta peixes com baixa resistência – expurgo do tanque, calagem, por sal na água, aumentar temperatura, banho de formalina Epystilis: florzinha colada no corpo de peixes sem escamas - protozoários pendiculares em forma de flor Nadadeira polida: bacteriose Pintinha branca: ictio Barriga abaolada e arranhados hemorrágicos: bactéria ou vírus Veludo: fungo Parasitas externos: sangue suga, ictio (feijãozinho) Chega tanto na fase de cultivo quanto na fase final do pescado – um método de índice de qualidade – pega as características do peixe (olho vivo, pele ok, restinho de muco, vísceras no lugar, carne firme, escama aderida, etc etc etc) e avalia em notas – MAPA e secretaria de pesca e aqüicultura – a vigilância NÃO cria decretos, apenas fiscaliza. Questão nutricional: precisa manter a dieta balanceada, se não o peixe sempre estará doente – ração de qualidade, qualidade de água e peixe – tríade fundamental. ALIMENTAÇÃO E MANEJO ALIMENTAR Existem diversos tipos de peixes, cada um precisa de um requerimento nutricional diferente – carnívoro: maior proteína; onívoro: proteína media; herbívoro: pouca proteína - Proteína, carboidrato e lipídeo Em termos de ração animal, o certo é comprar a ração especifica pra raça ou grupo. Para animais onívoros e herbívoros, o fitozooplancton é um bom alimento Pra fonte protéica: farinha de peixe; glúten de milho; (usar produtos vegetais para ração animal) Policultivo: misturar espécies que irão se beneficiar – exemplo: alevinos de tilápia/carpa na plantação de arroz, pra manter o arroz sem praga e se alimentar de zooplancton No Brasil, um jeitinho de policultivo é alimentar a tilapia com esterco de porco/frango (só em um estado brasileiro (santa catarina) isso é permitido) Curimba: moela no estomago pra digerir as conquinhas que come REPRODUÇÃO DE PEIXES Cuidado parental: tilapia e pirarucu – macho e femea cuidam até virar alevinos e, aprendendo a se virar sozinho, eles vão embora (beta tb) Dispersores de ovos: curimba, pintado, agulinha – sobem procurando água de melhor qualidade (pura) para os alevinos se desenvolverem – nesse processo as fêmeas soltam os ovocitos, os machos espermeiam e os ovos descem a correnteza Quando ver que eles estão aptos a reprodução: fêmea: 1º dose 0,5 mg/kg; e após 6 horas aplica a 2º dose 5mg/kg e macho: 1º dose: 2,5 mg/kg Viviparos: femea tem uma espermateca, guarda o sêmen e fecunda dentro dela e depois solta os filhotes. NOME CIENTIFICO DO TAMBAQUI E PIRARUCU – CAI NA PROVA *(NORTE – NORDESTE) TAMBAQUI: Colossoma macropomum (exportado ilegalmente pra Ásia (Vietnã), chamado de Black piranha) *PIRARUCU: Arapaia ma gigas – carnívoro TILÁPIA: Oreochromis noloticus – super resistente a tudo – onívoro PACU: Piaractus mesopotamicus TAMBACU: Colossoma macropomum X piaractus mesopotamicus CURIMBATA: Prochilodus Vimboides – super sensíveis a qualquer patogeno
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