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Técnicas Projetivas NP1 - HTP

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TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DA PERSONALIDADE 
Histórico das Técnicas Projetivas 
Início: 1939 LK Frank 
Tem semelhanças com três testes: 
• Teste de associação de palavras (Jung) 
• Manchas de tinta (Rorchach) 
• Teste de apercepção Temática (TAT – Murray). 
 
→ É a investigação holística e dinâmica da Pessoa; 
→ Pessoa é vista como uma estrutura em evolução; 
→ Teve influências de Gestalt e Psicanálise; 
 
Etimologia (do termo Projeção): 
 
1) FÍSICA: Ação física; expulsão – jato (lançamento de projéteis) 
 Analogia com técnicas projetivas: descarga de impulsos e emoções. 
 
2) MATEMÁTICA: Geometria Projetiva; 
 Analogia com técnicas projetivas: o que é projetada no protocolo corresponde as 
características do indivíduo que projetou. 
 
3) ÓTICA: Um foco luminoso envia raios sobre uma superfície (tela) 
 Analogia com técnicas projetivas: o teste é como um revelador (raio x) – ilumina 
o interno. 
 
CONCEITO DE PROJEÇÃO: 
Freud – Projeção em dois momentos: 
1911: Uma percepção interna é reprimida e substituindo-a, seu conteúdo, após sofrer certa 
deformação, chega a consciência sob a forma de uma percepção vinda do exterior 
(mecanismo de defesa) 
1923: Freud retoma e amplia o conceito: A projeção contém não apenas emoções que o 
individuo rejeita em si, mas também, sentimentos dos quais é parcialmente 
inconsciente e cuja existência atribui à realidade externa. (Expressão) – Baseada as 
técnicas projetivas nesse conceito. 
 
 
 
 
PROJEÇÃO 
(1911) 
MECANISMO DE DEFESA 
(1913) 
EXPRESSÃO 
1) É sempre inconsciente 
1) Nem sempre é inconsciente 
2) Função é proteger o ego 
2) Função basicamente expressiva 
3) Sempre reduz tensão 
3) Nem sempre reduz tensão 
 
CARACTERÍSTICAS 
Os testes têm como objetivo, investigar a dinâmica e a estrutura da personalidade. A sua 
caracterização se dá por: 
1) Material ambíguo (não é determinante, que pode variar com tempo e/ou pode haver 
várias interpretações) – é produzido com a finalidade de retirar o recurso racional do 
ego. 
 
2) Liberdade Tempo (O tempo é livre) 
 
 Resposta (não tem resposta certa ou errada) 
 Expressão (Livre) 
Ambos produzem um vazio racional – que o indivíduo deve preencher não com os recursos 
intelectuais, mas sim, com os aspectos mais profundos de sua personalidade. 
 
HTP (HOUSE, THREE, PERSON) – John Buck 
Histórico: 
→ O desenho foi utilizado como instrumento de investigação da personalidade 
inicialmente por Emile Jucker. 
Árvore: 
→ Karl Koch, realizou estudo sistemático e estatístico “o teste da árvore”; 
→ Foi escolhida como símbolo do Homem enquanto ser vertical, símbolo de crescimento, 
fecundidade e potência. 
 
→ Instrução de Kosh: 
1) Desenhe uma árvore frutífera da melhor maneira possível 
2) Desenhe uma arvore diferente da primeira. 
 
→ Instruções modificadas por Renée Stora (4 árvores) 
1) Qualquer árvore que não seja pinheiro; (por ser um estereótipo) 
2) Outra arvore qualquer sem ser pinheiro; 
3) Árvore dos sonhos; 
4) Árvore de olhos fechados. 
 
Figura Humana 
→ Florence Goodnought utilizou a fig. humana para avaliação da inteligência; 
→ Karen Machover utilizou como teste projetivo; 
1) Parte NÃO verbal: desenhar uma pessoa, depois uma pessoa do sexo oposto – 
marcar tempo e anotar comentários; 
2) Parte verbal: questionário aplicado para cada desenho. 
 
Casa 
→ Não existe trabalho individual para casa; 
→ Se encontra inserida no conjunto HTP; 
→ John Buck (1949) foi quem propôs a integração como conjunto HTP; 
 
INSTRUÇÕES 
Ordem dos desenhos: 
1) CASA Folha horizontal 
2) ÁRVORE Folha vertical 
3) PESSOA Folha vertical 
4) PESSOA (Sexo oposto) Folha vertical 
 
Na aplicação individual: 
→ Deixar sobre a mesa somente lápis e a folha sulfite; 
→ A borracha deve ser entre somente quando solicitada e se caso demonstre apagar o 
desenho inteiro, oferecer nova folha. 
 
• Nível sociocultural do sujeito; 
• Nível de maturidade (idade); 
• Aspectos do sexo. 
Instruir: 
→ Informar que o tempo é livre; 
→ Sempre pedir para que o desenhe da melhor maneira possível; 
→ Caso o sujeito desenhe: COQUEIRO, PRINEHIRO ou BANANEIRA, aceitar o desenho e 
pedir para que ele faça outra árvore que não seja essas três. 
→ Caso o sujeito desenhe uma pessoa com palitinhos, aceitar e pedir para ele fazer o 
mesmo, mas desta vez sem ser em palitinhos. 
 
Deve anotar durante a execução dos desenhos: 
• Sequência do desenho; 
• Comentários do sujeito; 
• As expressões não verbais que mereçam destaque. 
 
Inquérito: 
• Após o término de CADA desenho, é feito um inquérito. 
• Antes de iniciar o inquérito, o aplicador deve retirar o lápis para que não seja 
acrescentado novos elementos. 
• As respostas dever ser anotadas fielmente ao que o sujeito deu. 
 
ASPECTOS DE INTERPRETAÇÃO 
Segundo a autora Odete Van Kolck, existem três aspectos que devem ser considerados na 
análise do desenho: 
1) ASPECTO ADAPTATIVO: é determinado a partir do que o individuo desenha e pela 
adequação a tarefa solicitada, ou seja, se ele correspondeu ao que foi solicitado. 
❖ Sua análise consiste em verificar se o desenho corresponde à idade e condição 
cultural do sujeito. 
Indica: 
 
 
 
 
2) ASPECTOS EXPRESSIVOS: Corresponde às qualidades gráficas do desenho, ao estilo de 
resposta particular do sujeito. Ou seja: 
→ Organização gráfica do desenho; 
→ Estrutura do desenho; 
→ Aspectos mais estáveis, mais fixos da personalidade; 
→ Corresponde ao “como” a pessoa desenha (forma). 
 
 
TAMANHO 
- Espaço que o individuo ocupa no ambiente; 
- Autoestima do sujeito; 
- Expansão no ambiente; 
- Relação indivíduo meio ambiente. 
Grande (2/3 – 1/5 da folha) 
Necessidade de expansão, domínio do meio, maior 
valorização de si. 
Muito grande 
Agressividade direcionada ao ambiente, valorização de si 
compensatória. 
Grande (ultrapassando 
margens da folha) 
Expansividade que desrespeita os limites impostos pelo meio. 
Médio (1/3 – 1/8) Nada a interpretar 
Pequeno 
Sentimento de inadequação e inferioridade; retraimento e 
pressão ambiental, dificuldade de lidar com o ambiente. 
Muito pequeno (1/64) 
Sentimento de inadequação, constrição, tendência ao 
isolamento e depressão. 
 
PRESSÃO Indica o nível de energia do sujeito. 
Forte Energia, vitalidade, firmeza, decisão. 
Muito forte Agressividade. 
Fraca Baixo nível de energia, falta de confiança, cautela com o ambiente. 
Sombreado Sensibilidade; traço artístico. 
Negrito Sinal de tensão; conflito. 
 
 
TRAÇADO Indica relação com controle; segurança. 
Descontinuo 
Falta de controle; vulnerabilidade; insegurança; impulsividade. 
Contínuo 
Decisão; objetividade; racionalidade; perseverança. 
Avanços e recuos Sensibilidade; emotividade; hesitação; ansiedade. 
Traços arredondados Sensibilidade; flexibilidade, feminilidade. 
Traços retos (angulosos) Agressividade (impulso/ação), ligados a masculinidade. 
 
DETALHES Expressão da afetividade 
Ausência Empobrecimento afetivo, vazio, isolamento emocional, depressão. 
Excesso Intensa afetividade, intensa sensibilidade, expressão emocional exagerada, 
ansiedade. 
Minucioso Rigidez, obsessividade, compulsividade. 
 
SEQUÊNCIA - Organização interna do sujeito; 
- Desenvolvimento emocional. 
 
MOVIMENTO 
- Vida interna criativa; 
- Inteligência; flexibilidade mental.SIMETRIA - Preocupação em estabelecer igualdade entre os lados do desenho. 
- Necessidade de segurança e equilíbrio interno; 
- Quando em excesso: controle e rigidez 
 
LOCALIZAÇÃO 
 Espiritualidade; fantasia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) ASPECTOS DE CONTEUDO 
 
CASA 
Teto: Área da fantasia 
 
 
 
 
 
 
 
• Introversão; 
• Egoísmo; 
• Predomínio da: 
Afetividade; do 
passado e do 
esquecido; 
• Comportamento 
compulsivo; 
 
 
Comportamento autodirigido 
 
 
 
 
 
 
 GRANDE: Satisfação e realização dos desejos. 
PEQUENO: Tendência ao prático; objetividade 
SOMENTE TETO: Predomínio de vivência na fantasia; fraco 
contato com a realidade; subjetividade. 
AUSÊNCIA DE TETO: Repressão; inibição da área da 
fantasia. 
 
 
 
Telhado: Necessidade de Proteção 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paredes: Representação do Ego 
 
 
 
 
 
 
Porta: Contato Social 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUITO TRABALHADO: Características obsessivo – compulsivas; 
ênfase: desejo de proteção, nec. de segurança. 
COM ROMBOS / FOLHAS: Sentimento de invasão; desproteção; 
evasão. 
Fantasia; sonhos. 
Ligado aos aspectos inconscientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÁRVORE 
Solo: Indica estabilidade; contato com a realidade; representa o limite entre 
consciente e inconsciente. 
• Presença de solo: Estabilidade, base na realidade, segurança. 
• Ausência de solo: Indica sensação de insegurança, instabilidade. 
Raízes: Elemento de fixação e nutrição; parte mais primitiva e inconsciente da 
personalidade. 
 
Raiz abaixo do solo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenação de Ramos: 
• Harmonia: Regularidade, clareza, serenidade, tranquilidade. 
• Desarmonia: Excitabilidade, pronto a reagir, inquietação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA HUMANA 
Cabeça: Sede da razão e da fantasia. 
• Grande: Individuo que privilegia a inteligência e os aspectos intelectuais. 
• Pequena: Indicio de inferioridade, sentimento de inadequação; 
• Achatada: Indica repressão das fantasias e da razão, potencial intelectual 
reprimido pelo meio ambiente. 
Rosto: Expressão da sociabilidade. 
 Olhos: Discriminação da realidade 
• Grandes: Curiosidade; dependência do ambiente; extroversão. 
• Sem pupila: Dificuldade de discriminação; inibição. 
• Em ponto: Imaturidade no contato com o meio. 
• Fechados ou semifechados: Estado de dependência ou passividade 
frente ao meio, recusa do meio. 
• Olhos muito marcados: Se sente observado e observa atentamente, 
controle exagerado do ambiente. 
• Olhos muito trabalhados: feminilidade, sensualidade. 
 
 Boca:

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