Dificuldades de Aprendizagem e Estágio Supervisionado

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Estágio 
supervisionado/ 
Dificuldade de 
Aprendizagem 
Acadêmicos: Eduarda Bolson, Eduardo Prade, Graziele 
Martins, Maria Eduarda Zavareze, Natália Rodrigues 
O presente trabalho é fruto do conjunto de relatórios escritos na disciplina Estágio 
supervisionado/DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM (EDE1018), onde identificamos a 
semelhança entre eles nos seguintes elementos:
Conceito de Zona de Desenvolvimento Iminente 
A criança tornar-se-á capaz de realizar de forma independente, 
amanhã, aquilo que, hoje, ela sabe fazer com a colaboração e a 
orientação. Isso significa que, quando verificamos as possibilidades da 
criança ao longo de um trabalho em colaboração,determinamos com 
isso também o campo das funções intelectuais em amadurecimento; as 
funções que estão em estágio iminente de desenvolvimento devem dar 
frutos e, consequentemente, transferirem-se para o nível de 
desenvolvimento mental real da criança (Vigotski, 2004, p. 32).
Tendo em vista que o indivíduo é constituído socialmente, deve-se considerar que todas as suas 
funções psicológicas têm origem social, onde as suas interações com o meio são construídas a partir de 
sua inserção em um universo histórico-cultural, ocorrendo por meio de dois processos: interpessoais e 
intrapsicológico (Vygotsky, 1994). Na teoria histórico-cultural os referidos processos são conceituados da 
seguinte forma:
Funções Psicológicas Superiores 
Um processo interpessoal (entre pessoas) é transformado 
num processo intrapessoal (no interior da pessoa). Todas as 
funções no desenvolvimento da criança aparecem duas 
vezes: primeiro no nível social, e, depois, no nível individual; 
primeiro entre pessoas (interpsicológica) e, depois, no interior 
da criança (intrapsicológica). Isso se aplica igualmente para a 
atenção voluntária, para a memória lógica e para a formação 
de conceitos. Todas as funções superiores originam-se das 
relações reais entre indivíduos humanos. (Vygotsky, 1994, 
p.75)
A interação através da linguagem 
“...Vários estudos, tanto piagetianos quanto vygotskianos, mostram a importância das 
trocas com colegas para o aprendizado. O trabalho em dupla é 
extremamente produtivo para os alunos que estão se incluindo (...) as 
duplas ideais são aquelas constituídas por alunos de níveis de 
desenvolvimento diferente, mas não com uma defasagem muito grande 
entre os mesmos.” (COSTA 2006)
Os alunos precisam da interação dentro da 
sala de aula, quanto mais interagirem com o 
outro, maior é a possibilidade de desenvolver 
e estruturar seu pensamento e linguagem. 
Jogo “Stop!” 
● A atividade foi desenvolvida na prática do ensino 
colaborativo na turma regular com vinte e três 
alunos. 
● Materiais: caderno, lápis, fichas com letras do 
alfabeto;
● Resultado: A atividade foi facilmente 
compreendida pelos alunos, que demonstraram 
animados em já conhecer o jogo ou ter ouvido 
falar. A interação que ocorreu nesta atividade foi 
primordial para seu êxito. 
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Qual o papel do professor? 
Durante as atividades propostas para os alunos da turma do ensino colaborativo, se fez 
perceptível a importância do papel do professor, principalmente no que tange a mediação que este 
exerce ao decorrer das atividades.
Para Manganotti (2008), o professor através da mediação pedagógica exerce um grande 
protagonismo para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores. Dentro desta 
perspectiva, o professor tem um papel fundamental pois cabe a ele favorecer, pela transmissão 
cultural, o desenvolvimento das capacidades do aluno como um todo, nos mais variados campos 
por meio da mediação pedagógica. 
Atividade: O que é a gentileza? 
● Os alunos foram separados por grupos, cada grupo era 
composto por cinco integrantes, logo em seguida a 
estagiária estava com uma plaquinha na mão com o 
seguinte dizer: O que é gentileza?
● Materiais: cartolinas; revistas; jornais; canetinhas; tesouras 
e colas.
● Resultado: Os alunos foram totalmente dedicados a 
elaboração da atividade, cada grupo se envolveu e 
contribui com colocações que eles consideravam 
importantes. As professoras estiveram a todo momento 
auxiliando os grupos, ouvindo, direcionando, auxiliando 
para que todos pudessem partilhar da construção dos seus 
cartazes com os demais colegas.
Atividade: O que precisamos para não brigar? 
● Os alunos foram colocados em círculo, 
sentados no chão. Iniciando com uma 
conversa sobre os sentimentos;
● Materiais: cartões coloridos 
● Resultado: Os alunos mudaram o curso 
da atividade, ao invés de escrever nos 
cartões o que precisamos para não 
brigar, escreveram o que estavam 
sentindo no momento e, foi lindo de ver! 
Jogo: “Eu sou um número” 
● A atividade foi desenvolvida na prática do ensino 
colaborativo na turma regular com vinte e uma crianças. No 
primeiro momento o foi apresentada a atividade para a 
turma dando exemplos de como o jogo “eu sou um 
número” iria ocorrer
● Materiais: caixa com cartões com números, caderno, lápis, 
material concreto (se necessário).
● Resultado: A atividade foi facilmente compreendida pelos 
alunos, que demonstraram interesse ao realizarem todas 
as etapas do jogo. O diálogo para escolha dos números e a 
cooperação dos grupos foi de importância sem paralelo 
para realização da atividade.