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Propedêutica- Infecções Ósseas, Lesões Fibro ósseas e Tumores odontogênicos

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Propedêutica clínica conjunto e valorização das informações obtidas
INFECÇÕES ÓSSEAS
Osteomielite
Osteorradionecrose
Osteonecrose
OSTEOMIELITE: corresponde a uma inflamação progressiva do osso, afetam inicialmente os espaços medulares e posteriormente todo o tecido ósseo, como resposta infecciosa.
Tipo de nutrição sanguínea do osso osso compacto canais de havers e periósteo (menor a vascularização, difícil chegar o antibiótico e mais fácil a propagação da infecção)
 Osso medular endosteo e periósteo.
 
Introdução: 
 Infecção na porção calcificada do osso
As bactérias se proliferam
Diminui a vascularização do osso
O pus causa isquemia
Ocorre necrose
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Osteomielite SUPURATIVA AGUDA
Conceito presença de pus
 Febre
 Linfadenopatia
 Mobilidade dental
 Parestesia regional
 Em contra partida, o sinais radiográficos na OSA não costumam ser exuberantes já que não há tempo para uma lise óssea expressiva o suficiente para ser observada radiograficamente (não apresenta aspectos radiográficos). Os sinais imaginológicos só ficarão evidentes entre a primeira ou segunda semana de evolução da doença, onde há perda de definição das trabéculas ósseas: discretas áreas líticas (radiolucências/hipodensidades) difusas ou microabscessos podem ser vistos na região acometida.
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Osteomielite SUPURATIVA CRÔNICA 
A osteomielite supurativa crônica (OSC) evolui, na maioria dos casos, de uma OSA não tratada ou diante do insucesso terapêutico
Conceito sinais e sintomas atenuados
 Área radiopaca envolvida por área radiolucida
 Apresenta fistula
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Osteomielite ESCLEROSANTE CRONICA FOCAL (Osteite Condensante) 
uma área radiopaca aderida ao osso, separada do dente
lesão pulpo-periapical de pré molares e molares.
Área radiopaca no tecido ósseo com contorno da raiz definido.
A Osteomielite Esclerosante Focal (OEF) é uma resposta do tecido ósseo frente a uma infecção de baixa virulência que foi bloqueada pela resistência imunológica do hospedeiro. Na OEF, o sistema imunológico induz uma reação osteoblástica (formadora de osso), deixando uma “cicatriz óssea”: obliteração de espaços medulares do processo alveolar, de resolução radiopaca/hiperdensa. Geralmente, a OEF aparece em região contígua ao periápice de elementos em que houve resolução de periapicopatias, ou em casos em que o organismo teve a oportunidade de cronificar a lesão espontaneamente. A OEF não apresenta sintomatologia dolorosa e não provoca aumento de volume de corticais ósseas. De qualquer modo, o acompanhamento radiográfico é sempre necessário, pois a OES faz diagnóstico diferencial com outras lesões como o Cementoblastoma Verdadeiro. O Cementoblastoma Verdadeiro é uma neoplasia benigna, e assim sendo, cresce incessantemente provocando aumento de volume das corticais, e radiograficamente é indissociável da raiz (ou raízes) do elemento afetado.
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Osteomielite ESCLEROSANTE DIFUSA
Processo infeccioso dental ou não
Tendo periostite crônica: uso excessivo dos músculos mastigatórios (estimula fluxo sanguíneo no musculo e entrada de bactérias)
Associada a síndrome de SAPHO- sinosite, acne, pustulose, hiperceratose e osteíte.
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Osteomielite de GARRÉ 
Histórico: Carl Garré- periostite ossificante
Etiologia: infecciosa
 Dente com lesão periapical por necrose pulpar
 Periodontopatia
 Exodontia recente
 Trauma
Aumento de volume de tecido duro, graças a deposição de cálcio para proteger das bactérias (osso cortical)
 Aposição de tecido ósseo cortical, aspecto de CASCA DE LARANJA
Tratamento: antibióticoterapia de 10 a 15 dias, extração do dente e as vezes precisa de plástia óssea
OSTEORREDIONECROSE
Todo paciente que sofre radioterapia tem chance de ter, graças a destruição celular.
Involucro osso sequestrado- osso necrosado separado do osso sadio, só que sem ser exposto a cavidade bucal.
Tratamento: antibioticoterapia e bochechos com clorexidina 0,12%
Também pode realizar terapia em câmara hiperbárica para matar bactérias anaeróbicas e aumentar vascularização.
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OSTEONECROSE POR BIFOSFONATOS (medicamentos)
Objetivos dos bifosfonatos limitar a reabsorção e remodelação óssea
-se acumulam na matriz óssea.
-dentro dos osteoclastos ocorre mudanças no citoesqueleto causando perda da capacidade de reabsorção óssea.
Administração longa matriz celular, degeneração dos capilares, perda de vascularização e aumento da suscetibilidade de fraturas. Eles ficam até 12 anos no organismo
São utilizados para osteoporose e neoplasias malignas como Mioma.
Medicamentos como alendronato de sódio.
Tratamento: antibióticoterapia e bochechos com clorexidina 0,12% (se tiver osso 
sequestrado deve remover)
As vezes fecha com 1 mês.
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TUMORES ODONTOGÊNICOS
Não possui definição muito precisa, já o cisto cresce por expansão, Fazer PAAF ver se tem liquido (cisto), sólido (tumor), sangue (hemangioma).
Temos que realizar RX, PAAF e biópsia
Reabsorção de tecido ósseo e substituição por outro tecido, ausência de radiopacidade pela substituição de tecido fibroso.
Descompressão utilizada em cistos não é um tratamento, é so uma modalidade que vai precisar ser curetado depois.
Tumores epiteliais- Ameloblastoma
Tumores mistos- Fibroma ameloblástico
 Odontoma: complexo e composto
Tumores messenquimais- Fibroma odontogênico
 Cementoblastoma
 Mixoma
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 Tumor Ameloblastoma
Etiologia desconhecida
Origem do epitélio odontogênico
+ na mandíbula
Evolução lenta e assintomática
Relacionado a dente RETIDO
Radiograficamente: lesão radiolucido uni ou multilocular, aspectos de bolhas de são ou favos de mel.
Causa: tumefação de face
 Apagamento de fundo de Fórnix
 Expansão de tabua óssea lingual (característico do tumor)
Tratamento: remoção em bloco (buco) + acompanhamento
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B-Fibroma Ameloblástico
Lesão com associação a lesões malignas
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 B-Odontoma
Neoplasia ou hamartoma
Assintomático ocorre em crianças
Origem: traumática
Tipo: complexo (maçaroca, +fácil região post inf) ou composto (individualizado, + fácil região ant sup)
Tratamento: cirúrgico.
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 C-Fibroma Odontogênico
Tem variante intra e extra ósseo
Mais comum na região de molares e pré molares principalmente inferiores.
RARO
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C-MIXOMA
Uni ou multilocular- lojas ósseas retas (Aparência de raquete de tênis)
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C-Cementoblastoma
Formação neoplásica de cemento
Massa radiopaca que está aderida ao dente e separada do osso
Tratamento: extração junto a lesão
Crescimento sem limites
Diagnóstico diferencial: Osteite condensante, Hipercementose
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Prova passos de conduta clínica para lesões ósseas.
 Radiografias, PAAF agulha calibrosa, Biópsia exc e inc (tumor incisional), Descompressão (cistos).
Obs- 0,3% de todas as lesões ósseas são hemangiomas que é a proliferação aumentada de vasos sanguíneo, deve ter CUIDADO pois pode ocorrer hemorragia, deve conter o sangramento, fechar e fazer uma hemangiografia junto ao médico.
Fóvea Submandibular
Variação anatômica
Fica abaixo dos molares inferiores, imagem radiolucida onde vemos trabéculas.
Se tiver duvida deve acompanhar
Erá conhecido
como DEFEITO ÓSSEO DE STAFE
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LESÕES FIBRO ÓSSEAS
Em todas sem exceção o osso é reabsorvido e substituído por tecido fibroso que pode ser calcificado por tecido osteóide ou cementóide (parecido com osso e cemento mas não possui todas as características)
Tecido ósseo Estroma Fibroso substância cementóide ou osteóide.
Fibroma ossificante central
Fibroma ossificante periférico
Displasia Fibrosa monostática
Displasia Fibrosa poliostática
Displasia Fibrosa MAxilo mandibular
Lesões de celular gigantes Central lesão do hiperparatireoidismo
 Querubismo
Displasia cementária periapical
Displasia cemento óssea Florida
Doença de Paget do osso.
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FIBROMA OSSIFICANTE CENTRAL
Crescimento lento (neoplasia benigna)
Assintomático
Expansão de tabua óssea (vestibular) igual em cisto (lingual é so tumor)
Tumefação na região do osso comprometico
Aparência radiográfica radiolucida ou radiopaca dependendo do grau de maturação (amadurecimento da lesão)
Tratamento: radiografia, PAAF, Biópsia incisional, após diagnóstico Excisão cirúrgica (pouca recidiva, não preciso de margem de segurança)
 
Diagnóstico diferencial: Osteomielite, queratocisto, cisto periapical
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Fibroma ossificante periférico
Ocorre exclusivamente na gengiva
Histopatologicamente apresenta material calcificado, o que diferencia de GP e LPCG.
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Displasia Fibrosa Monostática
Atinge um único osso
Comum em jovens antes dos 25 anos
Evolução lenta e assintomática
Pode acontecer ou não tumefação
Radiografia mostra área com aparência de VIDRO DESPOLIDO
Tratamento: ele cresce até a maturidade óssea 21 anos e depois para, quanto mais mecher nessa fase pior. 2 anos após parar o crescimento ósseo, so vai intervir de incomodar esteticamente.
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Displasia Fibrosa POLIOSTÁTICA
Atinge vários ossos
Faz parte de duas síndromes
JAFFE número variável de ossos Albrght mais grave
 Forma leve e progressiva envolve todos os ossos
 Lesões de pele, cor café com leite lesões pigmentadas de pele
 Distúrbios endócrinos
Tratamento: é com bifosfonatos para aumentar a calcificação, porem diminui a vascularização e pode gerar necrose
Displasia Fibrosa Maxilo-mandibular
Variante que atinge os ossos da face
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Lesões de células Gigantes CENTRAL
Todas as lesões intra ósseas podem ser caracterizadas por tumefação
Pode se apresentar uni ou multilocular
Lesão benigna de origem desconhecida
AFASTAMENTO dental sem reabsorção
Tratamento: enucleação cirúrgica.
Existem 4 variações dessa lesão que pode vir com diagnóstico de 
Lesão central de células gigantes, porém o tratamento é diferente, e por 
Isso se faz necessário a solicitação de exames após o histopatológico.
Sempre deverá solicitar exames de : cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e paratormônio.
Se o resultado der: hipercalcemia, hipofosfatemia , aumento dos níveis de fosfatase alcalina e paratormônio o diagnóstico será de 
TUMOR MARRON DO HIPERPARATIREOIDISMO
Paratormônio tira mais cálcio dos ossos, esse cálcio circula com fosforo o que indicara níveis elevados de cálcio e paratormônio e diminuição do fosforo (hipofosfatemia) e aumento da fosfatase alcalina que é carregada pelos osteoclastos e liberada quando estão em alta atividade.
Tratamento nessas condições são: controle hormonal pelo endocrinologista.
Outra variação é o QUERUBISMO
Também histopatológicamente vem com diagnóstico de lesão central de células gigantes mas clinicamente é distinguível por apresentar: aumento dos maxilares e bochechas
 Olhar fixo para cima
 Face arredondada e simetricamente cheia
 Rx: multilocular e histologicamento LCGC
é uma lesão fibro-ossea na maxila e na mandíbula que se descobre logo na infância, aumentando terço médio e superior da face.
Tratamento nessas condições são: acompanhar o fim do crescimento ósseo e realizar plástia para melhorar estética.
	
 
 Outras 2 são: Cisto ósseo aneurismático e Lesão central solitária
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Displasia Cementária Periapical 
Se assemelha muito com a lesão periapical, diferencia-se através de teste de vitalidade, onde na displasia o dente estará VIVO e dará positivo.
Tratamento: nenhum, é autolimitante
 Somente acompanhamento
 Dente positivo no teste de vitalidade
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Displasia CEMENTO óssea FLORIDA
Lesão fibro óssea onde o tecido ósseo é substituído por tecido fibroso e pode calcificar.
Características: mais comum em mulheres negra +50 anos
Atinge mais de um quadrante
Deposito de cálcio aumentado que diminui a vascularização e facilita a entrada de bactérias (infecção)
Pode formar FISTULAS
Tratamento: não tem cura é progressivo, somente acompanhamento e tentar evitar o trauma na região (com próteses) + bochecho com clorexidina 3 x ao dia, antibioticoterapia.
Pode acontecer sequestro ósseo
Não pode deixar infeccionar de jeito nenhum
Não realizar implante e nem exodontia.
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Doença de PAGET do osso
Vem acompanhada de linfomas e mielomas
Ocorre em múltiplos ossos
Aparência radiografica de FLOCOS de ALGODÃO
Tratamento: paliativo para dor + bifosfonato para remodelação óssea.
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Cisto ósseo aneurismático
Quando abre só tem sangue dentro
Ocorre após um trauma
Se fizer PAAF só vem sangue
Tratamento: enucleação cirúrgica
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Cisto ósseo traumático
Quando abre não possui nada dentro
PAAF não vem conteúdo, é vazio
Curetagem para que forme coagulo dentro.
Ocorre após um trauma.
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Lesões ósseas MALIGNAS
Aumento rápido
Reabsorção de dentes
Impressão de raios de sol saindo do organismo
Normalmente Osteossarcoma

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