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EJA: Alfabetização e Letramento

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO 
CURSO: PEDAGOGIA 
 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA; DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA; EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS; PRÁTICA PEDAGÓGICA: INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
ANIELLE SOUZA SANTANA COSTA 
RA 5212808712
 PORTFÓLIO – DESAFIO PROFISSIONAL
TUTORA: Ana Paula Primon da Silva
SENHOR DO BONFIM / BAHIA 
 DATA: 02/11/1019 
SUMÁRIO 
Introdução_________________________________________________________03 
Desenvolvimento____________________________________________________05 
Considerações finais_________________________________________________18 
Referências bibliográficas_____________________________________________19 
INTRODUÇÃO
Para pensar em educação é necessária a compreensão histórica da sociedade a que esta educação serve. Assim este trabalho transcorre-se apenas através buscando com isso, entender o estágio de educação em que o país se encontra hoje. 
Esclarecendo da maneira mais aberta possível, os estágios da alfabetização e o surgimento de um termo bastante utilizado e valorizado recentemente, o letramento, procurando entender, a importância do mesmo e como utilizá-lo de forma significativa. 
É possível a idéia de alfabetização e como a mesma se dá nos inúmeros espaços de ensino aprendizagem, mostra-se a de maneira clara e objetiva, o trajeto feito pela alfabetização até alcançar a perspectiva tão sonhada de letramento. 
Com o passar do tempo ocorreram modificações, tais modificações vieram com o intuito de passar e resolver problemas sociais e políticos deixando de ser o mero ato de codificar e decodificar sinais gráficos utilizados na escrita, o alfabeto, onde o alfabetizado é aquele que consegue reconhecer, as letras do alfabeto. 
Podemos notar que existe inúmeros instrumento que podem ser utilizados para auxiliar na alfabetização e que ela assume um caráter mais consistente, quer-se alfabetizar com uma perspectiva de letramento ela é permeada pelas questões sociais, coletivas e individuais, não basta apenas decodificar símbolos há que ter significado. 
Letrar é preciso, partindo do pressuposto e que todos são possíveis “a prendedores”. Para letrar é preciso querer. Cabe aqui o papel do professor, enquanto mediador incentivador responsável em produzir seres pensantes, atuantes. 
A educação é um bem indispensável para o desenvolvimento do individuo para o desenvolvimento do aluno não somente no que diz a respeito ao mercado de trabalho, mas também para seu crescimento e atuação na sociedade. 
O caminho daqueles que decidem ingressar e retomar o papel do aluno e transformar-se em cidadão letrado, crítico e participativo na sociedade é bastante árduo, pois exige destas pessoas com muita força de vontade e determinação. 
DESENVOLVIMENTO
O contexto social, político e econômico está presente na história da EJA no 
Brasil por meio de programas e campanhas governamentais. Interesses políticos que sem levar em consideração a realidade desse aluno acaba aumentando a desigualdade social. 
Infelizmente, diante da pobreza, muitos jovens inserem-se no trabalho e acaba por repetir ou mesmo desistir da escola. Com isso a marginalização, a exclusão de deveres civis como o direito de votar, aparece em nossa história brasileira. Buscando esclarecer tais circunstancias, este trabalho vem para afirmar à importância de se entender a significação de alfabetização e letramento, bem com suas diferenciações, compreendendo a importância da junção desses dois termos para a formação de indivíduos atuantes na sociedade de modo critico-reflexivo. Para tanto a finalidade desse trabalho, é trazer ao professor e demais profissionais da área da educação uma visão mais clara e abrangente sobre o letramento, O papel do professor é de mediador desta formação utilizando métodos de ensino adequados, dessa maneira o educador será capaz de elaborar didáticas possibilitando aos alunos a oportunidade de alcançarem cada vez mais um novo nível de conhecimento que satisfaça suas necessidades. Para que esse objetivo seja alcançado tem a preocupação com a formação do professor, que deve ser continua. No Brasil, a EJA sempre foi destinada as camadas mais pobres da população constituída por jovens e adultos trabalhadores, negros, subempregados, oprimidos e excluídos. Nessa ordem de raciocínio a EJA, representa uma divida social não reparada para com os que não tiveram domínio da escrita, como bons sociais, como bens sociais na escola ou fora dela. O trabalho, por exemplo, tem papel fundamental na vida desses alunos, particularmente por sua condição social e muitas vezes, é só por meio deles que eles poderão retornar a escola ou nela permanecer, como também valorizar as questões culturais, que podem ser potencializadas na abertura de espaços de dialogo, troca, aproximação, resultando interessantes aproximações entre jovens e adultos. Ao escolherem o caminho da escola esses alunos optam por uma vida propicia para promover o seu desenvolvimento pessoal e levantar sua autoestima mesmo dentro da vida cotidiana na sua vivencia social, familiar e profissional. Uma característica constante desses alunos é sua baixa autoestima, muitas vezes, reforçada pelas situações de fracasso escolar, voltado à sala de aula revelando uma imagem fragilizada, expressando sentimentos de insegurança e de desvalorização pessoal, frente aos novos desafios. Vale destacar que outras motivações levam aos alunos jovens e adultos para a escola. Uma delas é a satisfação pessoal, a conquista de um direito, a sensação de capacidade e dignidade que traz satisfação pessoal. 
Ao pensarmos em responder a seguinte pergunta “o que a escola represente para esses alunos da EJA?”, é importante sabermos que essa realidade vivida por esses alunos, nos leva á conclusão de que para eles a escola representa diferentes perspectivas passando a ser um espaço de socialização de transformação social e 
Os jovens e adultos trabalhadores lutam para superar suas condições de vida (moradia, saúde, alimentação, transporte, emprego, etc.) que estão na raiz do problema, do analfabetismo. O desemprego, os baixos salários e as péssimas condições de vida comprometem os seus processos de alfabetização. O analfabetismo é a expressão de pobreza, consequência inevitável de uma estrutura social injusta. 
Os perfis do aluno do EJA da rede pública são na sua maioria trabalhadores proletariados, desempregados, dona de casa, jovens, idosos, portadores de deficiência especiais. São alunos com suas diferenças culturais, etnia, religião e crenças. O aspecto do aluno trabalhador que chega às vezes tarde na escola, cansado e com sono e querem sair mais cedo, isso quando eles vêm para a aula, o mesmo acha que não são capazes de acompanhar os programas ou que o programa não traz a realidade para o seu cotidiano, são vários os motivos para evadirem. O aluno trabalhar defende o prazer de aprender e lamenta faltarem eles desistem porque precisam trabalhar. O mais importante é o trabalho, é mais uma necessidade para o que precisam, há uma questão difícil de resolver ou coincidir escola e trabalho. Essa combinação também é problema do ponto de vista do docente, da grade curricular da própria gestão escola causando desconforto para esses jovens e adultos que estudam no horário da noite. O não reconhecimento da heterogeneidade no aluno da EJA contribui para aprofundar as desigualdades educacionais ao invés de combatê-las. 
Os alunos jovens às vezes, ultrapassam a idade estabelecida para estudar, mas suas trajetórias escolares interrompidas com sucessivas reprovações e que este não parece fazer muita questão de “passar de ano” (alguns alunos) eles já foram negados na escola básica, muitos deles são repetentes desde sua vida infantil e são levados a estudar a noite por ser problemático no ,sente-se fracassado por ter sua permanência na escola com evasão com tanta frequência. Não há como deixar de pontuar a questão da exclusão social da juventude pobre e limitada fica evidente que a escola vive uma crise torne habitual, um descaso social, mas não impossível de encontrar algumas alternativas e colocar em pratica. 
O projeto Estrela da Leitura tem o objetivo de alfabetizar trabalhadores da construção civil, a partir do entendimento da alfabetização como um processo que possibilita a amplificação de sua compreensão da realidade social, via a aquisição da linguagem, da matemática e dos conhecimentos gerais, tendo em vista sua instrumentação para reivindicação de seus direitos enquanto trabalhadores e cidadão. 
A metodologia no Projeto Escola Lidírio esta alicerçada em três princípios básicos: principio da contextualização, principio da significação operativa e o princípio da especificidade escolar. O Projeto Escola Lidírio tem uma metodologia que foi capaz de mudar tanto a vida do operário, estudantes, profissionais envolvidos e compromissados com a educação e para a cidadania. Podemos ter como referencia para outras categorias de profissão no compromisso com a educação para a cidadania buscando soluções para os problemas enfrentados no cotidiano pelos os alunos da educação de jovens e adultos. 
Segundo Paulo Freire, ler o mundo é compreender criticamente o movimento do texto para aprender seu significado mais profundo, ler o mundo é acompanhar o movimento do mundo aprendendo o seu sentido e sua significação: o mundo é o encontro das realidades históricas, que se materializam na sociedade em diversas formas de ações. 
Ler o mundo é descobrir-se na existência do próprio mundo, muitas vezes negada aos oprimidos e excluída desse mesmo mundo, é tipo que não se aprende sozinho, mas em comunhão. O entender é amplo, não existe uma lógica de leitura possível nenhuma leitura é definitiva, terminal. As leituras do mundo variam de pessoa para pessoa. A leitura de mundo de cada um interfere na produção de sentido, se um mesmo texto for lido por varias pessoas, cada um terá lido o texto á sua maneira de acordo com uma visão de mundo, os subtextos que estão inscritos em nós mesmo. Então a leitura de mundo e a leitura da palavra vão sempre estar entrecruzadas. As nossas leituras nunca vão ser iguais nos singulares sempre. Na visão Paulo Freire, se compreendermos a ação de ler de modo amplo, veremos que ela se caracteriza pelas relações entre o individuo e o mundo que o cerca. 
A tentativa de impor ao mundo uma hierarquia qualquer significados, representa de atenção uma leitura. O real torna-se um código com suas leis e revelação destas traduz uma modalidade de leitura. Desde o inicio esta leitura de mundo começa a ser realizada e é midiatizada pelo outro, é fruto de interação, qualquer leitura do mundo é uma produção de sentido relacionar com o momento e a situação vivida e como qualquer leitura ela também não estão isolada no tempo e no espaço. 
A leitura da palavra esta ligada a leitura propriamente dita, embora não possa estar afastada da leitura de mundo. A leitura da palavra comporta dois níveis: leitura dialógica e leitura não dialógica. E segundo o Paulo Freire, na pedagogia não dialógica, a grande maioria dos alunos fracassa porque suas experiências de vida (sua leitura de mundo) são banidas na sala de aula e tornam-se decifradores de sinais, não leitores. 
O interesse pela leitura deve ser estimulado a partir de diferentes textos, revistas, jornais, propaganda, cartazes, avisos, textos coletivos e indivíduos produzidos pelos alunos, enfim, por todas as formas de linguagem que sejam portadoras de sentido. A cartilha e os livros didáticos em geral podem ser usados, porem estabelecendo-se critérios para seu uso e selecionando-se textos adequados e interessantes. Todo e qualquer tipo de material de leitura deve ser levado para a sela de aula e não apenas o material convencional (cartilhas e livros didáticos). 
Quanto mais contato o aluno tiver com os diferentes textos mais fascinados estará para entender os usos sociais de leitura e da escrita. Quando a pessoa se dedica ao fantástico mundo da leitura, além de se dá ao prazer de desbravar os quatros cantos do universo, ela se permite uma condição de cidadão atuante e critico no mundo. As estratégias de leitura usada nas praticas pedagógicas para fazer da leitura uma atividade prazerosa são compostas de afeto, atenção e comprometimento com a prática utilizada na sala de aula do EJA. Ao utilizarmos essas estratégias de leitura, o caminho torna-se mais fácil. E o uso dos novos métodos pode fazer das aulas de leitura, uma atividade mais interessante, lúdica e participativa, onde os alunos aprendem a língua com mais facilidade, já que vão interagir com os textos apresentados para serem trabalhados. Uma vez, com o domínio da leitura esses alunos encontram o caminho para a possibilidade de estruturação ao vocabulário com mais coerência e coesão. O professor deve investir na funcionalidade da leitura, ainda mais quando o aluno prove de classe menos favorecida socioeconomicamente e não tem acesso fácil ou nenhum, aos livros e aos textos. Sendo de grande importância o papel do professor em fornecer a maior diversidade de textos, quadrinhos, revistas, jornais, cartazes, bilhetes, poemas, contos, entre outros. Com isso, facilita o acesso desses alunos ao mundo da leitura. 
O hábito de leitura dispensa a sistematização do ensino de regras gramaticais, e faz o aluno desprendê-la do contexto de maneira mais agradável. Não esquecendo nunca, que o desenvolvimento do professor é à base desse processo, pois, com isso, os resultados obtidos numa classe de aula com a leitura serão os melhores. E nesse caminhar o texto propõe mostrar a importância que a leitura faz na vida do cidadão. No caso específico, dos alunos jovens e adultos buscando contribuir para a prática cotidiana do professor e dos alunos que se encontram na sala de aula, em uma relação de ensino/aprendizagem com os métodos empregados na prática de leitura.É necessário incentivar os alunos para a leitura, realizar e solicitar trabalhos em sala de aula. Assim pensamos que o desenvolvimento de um projeto que visse o incentivo da leitura para esses alunos vai contribuir, a fim de que, resultados positivos sejam alcançados. Porém, é importante que se conheça o perfil desses alunos, suas necessidades e interesses básicos, para que assim, as leituras trabalhadas tenham um significado prático na vida dos alunos. Também é preciso mostrar a importância da leitura na vida cotidiana dos mesmos, com exemplos de situações, onde evidencie a importância do ler. 
É extremamente importante a conscientização desses alunos, de que ler é uma forma de sonhar, conhecer, aprender, imaginar, refletir, questionar, sendo assim, de participação mais efetivamente, daquilo que acontece na sociedade, na escola e família. 
Os livros são janelas abertas para o mundo e para a realização do cidadão. 
Alfabetização é o processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de ler e escrever, já o letramento desenvolve o uso componente da leitura e da escrita nas práticas sociais. Então, uma das principais diferenças esta na qualidade do domínio sobre a leitura e a escrita. Enquanto o sujeito alfabetizado sabe codificar e decodificar o sistema de escrita, o sujeito letrado vai além, sendo capaz de dominar a língua no seu cotidiano, nos mais distintos contextos. 
ALFABETIZAÇÃO LETRAMENTO 
CONCEITO É o processo de aprendizado da leitura e da escrita. É o desenvolvimento do uso competente da leitura e escrita nas práticas sociais. 
USO 
Uso individual da leitura e escrita. Uso social da leitura e escrita. 
INDIVÍDUO 
Alfabetização é o sujeito que sabe ler e escrever. Uma pessoa letrada sabe usar a leitura e a escrita de acordo com as demandas sociais. 
ATIVIDADES 
ENVOLVIDAS Codificar e decodificar a escrita e os números. Organizar discursos, interpretação e compreensão de textos, reflexão. 
ENSINO Deixa o individuo aptosa desenvolver os demais diversos métodos de aprendizado da língua. Habilita o sujeito a utilizar à escrita e a leitura nos mais diversos contextos. 
A alfabetização é o processo de ensino e aprendizagem de um sistema linguístico e da forma como usá-lo para se comunicar com a sociedade. 
Através da alfabetização, o sujeito será capaz de codificar e decodificar uma língua, aprendendo a ler e escrever. Esse processo também habilita o sujeito a desenvolver diversos métodos de aprendizado da língua. 
Enquanto a alfabetização desenvolve a aquisição da leitura e da escrita, o letramento se ocupa da função social de ler e escrever. O letramento é o estado que um individua ou grupo social alcança depois de se familiarizar com a escrita e a leitura, possuindo uma maior experiência para desenvolver as praticas do seu uso nos mais diversos contextos sociais. Um indivíduo letrado é capaz de se informar por meio de jornais, interagirem, seguir receitas, criar discursos, interpretar textos, entre outros. Já um indivíduo alfabetizado não significa necessariamente ser letrado. Do mesmo modo, um sujeito pode ser capaz de realizar determinadas atividades em seu cotidiano que necessitem do letramento, como preencher um recibo, sem que ele seja alfabetizado. 
Ser alfabetizado, em suma, é saber codificar letras e números no seu sentido escrito, ou seja, compreender a tecnologia da escrita. Ser letrado (no sentido semântico e não dicionarizado) vai, além disso. 
Estratégias que podem ser utilizadas no trabalho com a Ed. Jovens/Adultos: 
1. Leitura pelo professor; 
2. Leitura pelo aluno para aprender a ler; 
3. Produção de texto oral com destino escrito; 
4. Escrita pelo aluno para aprender a escrever. 
5. Resumo do que foi lido, assim ajudara tanto na escrita e na leitura.
Fazer a roda de leitura com os alunos com certeza será um dos momentos mais esperados pelos estudantes do EJA. Momento em que o educando lê para a turma textos diverso (literários informativos etc). Os gêneros devem variar para que o repertório do grupo seja ampliado. 
Nesse caso é fundamental o planejamento anual das aulas, sendo possível seu replanejamento com a observação das dificuldades encontrada no dia a dia com os alunos. Uma vez que o contrario das crianças e adultos tem mais medo de errar principalmente na hora de formular hipótese de escrita. 
A variação linguística é a diversificação dos sistemas de uma língua em relação ás possibilidades de mudança de seus elementos ( vocabulário, pronuncia, morfologia, sintaxe). 
Veja o quadro comparativo de algumas variações de expressões utilizadas nas regiões: 
NORDESTE SUL NORTE 
Racha: pelada, jogo de 
Futebol. 
Sustança: energia dos Alimentos. 
As escolas e os professores devem buscar tornar o processo de ensino/aprendizagem dos alunos algo significativo valorizando a individualidade, quanto a sua maneira de falar. 
A escola não deve impor a língua padrão como certa variedade como errada, o papel da mesma diante da sociedade é mostrar a importância de cada uma na comunicação social. 
O professor em determinados momentos em sala de aula vê as variações como erros e tenta repreendê-las, fazendo com que o aluno desacredite de sua língua materna do valor cultural e sócio histórico que lhe foi passado de outras gerações. Portanto, o educador deve sentir-se livre para expressar-se, conhecendo, o momento em que se pode usar a norma padrão ou colonial. As práticas pedagógicas devem estar em sintonia com as transformações sociais, para o autor a sociedade brasileira de hoje está muito diferente daquela do século XX, é necessário um novo olhar com uma postura reflexiva sobre o que se quer ensinar aos alunos e de que forma, mais desafios irão ser proporcionados aos mesmos e que pretende alcançar com determinada metodologia, o importante é que o professor abrace seus alunos cumprindo com o papel de ensinar valorizando o indivíduo e não descumprindo o mesmo, porque tem uma forma de falar diferente. 
É fundamental que o professor busque sempre pesquisar, ser autocrítico de melhorar o seu modo de ensinar, cada professor de língua assuma uma posição de cientista e investigador de produtor de seu próprio conhecimento linguístico teórico e pratico, e abandone a velha atitude repetidora e reprodutora de uma doutrina gramatical contraditória e incoerente. Seguindo, fazendo a critica ativa da nossa prática diária em sala de aula. Tema: Alfabeto e Interpretação de texto Os objetivos a serem alcançados com o alfabeto e interpretação de texto é desenvolver valores individuais e coletivos, bem como proporcionar aos alunos situação em que possam realizar suas capacidades de forma independente e confiante, voltada para a leitura e escrita. 
A importância da alfabetização e do letramento na EJA está na necessidade de jovens e adultos em se posicionar como cidadão ativo e participativo, abrindo possibilidades de se envolverem mais profundamente com a política, no mercado de trabalho e em toda a sua vida. É uma das formas de conceder mais autonomia e bem estar aos indivíduos que poderão usufruir de seus direitos e conquistas tento mais espaços na sociedade. 
Ø A EJA deve prioriza uma formação inicial e continuada especifica para jovens e adultos, garantir a melhoria das condições de mercado de trabalho, as necessidades de aprendizagem, adquirir competências da leitura e da escrita. 
Ø É no letramento que o aluno constrói sua dialética social. Esse mesmo aluno construtor da língua escrita, precisa fazer a critica da cultura dominante a partir dos seus valores, do valor da sua própria vida cotidiana e, sobretudo, do valor que ele herdou de outras tentativas de aprendizagem mal sucedidas. 
Ø Percepção do seu próprio valor pode promover a autoestima e a alegria de aprender, conviver e cooperar com os demais. 
As variações linguísticas acontecem porque o principio da língua é a comunicação, então é compreensível que seus falantes façam rearranjos de acordo com suas necessidades comunicativas. Os diferentes falantes devem ser considerados como variações, e não como erros. Quando tratamos as variações como erro, incorremos no preconceito linguístico que associa, erroneamente, a língua ao status. 
O português falado em algumas cidades do interior do estado de São Paulo, por exemplo, pode ganhar estigma pejorativo de incorreto ou inculto, mas na verdade, essas diferenças enriquecem esse patrimônio cultural que é a nossa língua portuguesa. No EJA podemos utilizar textos e músicas mais aproximadas da realidade dos alunos, podemos também levar em consideração a opinião e sugestão de cada um deles tornando as aulas mais participativas além de enriquecidas de conteúdos que apresentarão um interesse maior nas aulas. O professor pode também utilizar ditados para que os alunos visualizem como se escreve uma palavra que usam diariamente. 
Ø Incentive e dê liberdade de escolha destinar momentos para os alunos escolherem livros que querem ler de acordo com o seus gostos também ajuda, a ampliar o interesse pela leitura. 
Ø Para estudantes que tem maior resistência a leitura, a liberdade de escolha é a melhor solução nesta etapa de incentivo, vale ler gibi, jornal de esporte, ou escolher o livro com poucas páginas. Quando o próprio aluno menos esperar, ele estará lendo com prazer e esse ato se tornará um hábito na sua rotina escolar e pessoal. 
A oportunidade de escrever é conhecido como memória ou listas ( de ingredientes de receitas culinárias. O aluno aprende a refletir sobre o sistema de escrita, representar graficamente o que quer comunicar e definir quantas e quais letras usar. Os materiais a serem utilizados são: livros didáticos, atividade xerocada, sulfite, pincel, lápis de pintar e escrever, borracha, etc. O plano de ação avaliado ao final de sua execução é processual e continuo, observando o desempenho de cada aluno em sala de aula e o seu comportamento em relação a cada matéria aplicada. Se os objetivos propostos foram alcançados, é possível observar por meio das atividades orais, escritas e participaçãonas aulas. Os alunos quando estão entendendo a matéria, é evidente o prazer e a satisfação de estar aprende
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entenderemos que é muito importante que o homem esteja alfabetizado, atualizado, pronto para encarar as exigências de um mundo moderno, tecnológico mente avançado.
Construir e construir-se na leitura e na escrita a partir de referenciais aprendidos no âmbito social. Com tudo, a partir do momento em que o processo formativo possibilita que o educando abandone uma postura passiva, sem capacidade, ser crítico este passa a rever sua leitura de mundo podendo até mesmo, reinventar sua própria existência.
É fato que a qualidade da educação melhora quando os professores são apoiados. É fato que o professor faz diferença quando ele é conhece dor da realidade de seus educados, quando é treinado para dar apoio aos alunos que apresentam maior dificuldade, quando recebem incentivos que os encorajem a permanecer na profissão. 
Desse modo, no ponto de vista da educação que busca a formação integral do indivíduo a ação educativa passa a ter um caráter revolucionário, comprometido com a “libertação do homem”, onde a pessoa é instigada a superar as idéias do senso comum e se reconhecer como sujeito histórico com o desejo desperto de construir uma nova sociedade, onde todos os trabalhadores tenham uma vida digna e sejam livres. 
REFERÊNCIAS
http://educacadoresemluta.blogspot.com/2009/12/ferreiro-emilia-reflexoes-sobre_11.html
http://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/7879
https://novaescola.org.br/conteudo/59/pratica-adequada-aos-adultos
http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Poiesis/article/view/4725
http://sistemas3.sead.ufscar.br/snfee/index.php/snfee/article/view/209

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