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aula 10

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Plano	de	Aula:	Teoria	Geral	dos	Recursos:	conceito,	princípios
gerais,	efeitos,	classificação,	finalidades,	espécies,	juízo	de
admissibilidade	e	juízo	de	mérito.
PRÁTICA	SIMULADA	IV	(CÍVEL)	-	CCJ0150
Título
Teoria	Geral	dos	Recursos:	conceito,	princípios	gerais,	efeitos,	classificação,
finalidades,	espécies,	juízo	de	admissibilidade	e	juízo	de	mérito.
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
10
Tema
Articulação	Teoria	e	Prática	-	Recursos
Objetivos
	 Reconhecer	 a	 base	 constitucional	 dos	 recursos	 (	 princípio	 da	 ampla
defesa	 e	 contraditório,	 duplo	 grau	 e	 os	 recursos	 de	 competência
originária,	por	exemplo	arts.	102	e	105	da	CF);	
	 Conhecer	 conceitos,	 regras	 e	 institutos	 vinculados	 aos	 recursos;	 -
Identificar	os	requisitos	de	admissibilidade	(	gerais	e	específicos);	
	Reconhecer	as	diferenças	apresentadas	pelo	Novo	Código	de	Processo
Civil	 quanto	 aos	 recursos,	 bem	 como	 a	 finalidade	 das	 mudanças
normativas.
Estrutura	do	Conteúdo
1.	Disposições	gerais:	
1.1Conceito;	Principiologia;	Juízo	de	admissibilidade.
1.2.	Efeitos:	devolutivo	e	suspensivo.	
2.	Recursos	a	serem	estudados:
2.1.		Apelação;		
2.2.	Agravo	de	instrumento;		
2.3.	Lei	9.099/95.	Recurso	Inominado
Aplicação	Prática	Teórica
RECURSOS
Daniel	 Assumpção	 (2013)	 afirma	 que	 "o	 conceito	 de	 recurso	 deve	 ser
construído	 partindo-se	 de	 cinco	 características	 essenciais	 a	 esse	 meio	 de
impugnação",	quais	sejam:
"voluntariedade;	 expressa	 previsão	 em	 lei	 federal;
desenvolvimento	 no	 próprio	 processo	 ao	 qual	 a	 decisão
impugnada	 foi	 proferida;	 manejável	 pelas	 partes,	 terceiros
prejudicados	 e	 Ministério	 Público;	 e	 com	 o	 objetivo	 de
reformar,	anular,	integrar	ou	esclarecer	decisão	judicial."
Dessas	 características,	 a	 voluntariedade	 e	 a	 taxatividade	 tratam-se	 de	 princípios
recursais.	Os	princípios	recursais	são:
1.				 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	Princípio	da	Taxatividade,	que	se	caracteriza	pelo	fato	dos
recursos	 estarem	 expressamente	 previstos	 em	 lei.	 Assim,	 só	 pode	 ser
considerado	 recurso	 o	 meio	 de	 impugnação	 que	 estiver	 categoricamente
previsto	em	lei.
	
2.																	Princípio	da	Voluntariedade,	por	este	princípio	condiciona-se,
exclusivamente,	a	existência	do	recurso	à	vontade	da	parte	de	recorrer	com
o	ato	de	interposição	do	recurso.
	
3.	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	Princípio	do	duplo	grau	de	jurisdição,	este	princípio	está
ligado	 ao	 controle	 da	 atividade	 estatal	 por	 meio	 dos	 recursos.	 Está
relacionado	 ao	 princípio	 do	 devido	 processo	 legal.	 A	 possibilidade	 de
reexame	da	decisão	da	causa	constitui	o	elemento	básico	deste	princípio.
	
4.																	Princípio	da	singularidade,	este	princípio	admite	apenas	uma
espécie	recursal	como	forma	de	impugnação	de	cada	decisão	judicial.
	
5.												Princípio	da	dialeticidade,	?constuma-se	afirmar	que	o	recurso	é
composto	 por	 dois	 elementos:	 o	 volitivo	 (referente	 à	 vontade	 da	 parte	 em
recorrer)	 e	 o	 descritivo	 (consubstanciado	 nos	 fundamentos	 e	 pedido
constantes	do	 recurso).	Este	princípio	está	 ligado	ao	elemento	descritivo
exigindo	 do	 recorrente	 a	 exposição	 da	 fundamentação	 recursal	 (causa	 de
pedir:	error	in	judicando	e	error	in	procedendo)	e	do	pedido	(que	poderá	ser
de	anulação,	reforma,	esclarecimento	ou	integração)	(Neves.	2013).	
6.	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	Princípio	da	proibição	da	 reformatio	 in	pejus,	 por	 este
princípio,	 "na	 pior	 das	 hipóteses	 para	 o	 recorrente	 a	 decisão	 recorrida	 é
mantida,	não	podendo	ser	alterada	para	piorar	sua	situação"	(Neves.	2013).
Assim,	para	o	recorrente,	o	que	de	pior	pode	ocorrer	é	tudo	ficar	como	antes
da	interposição	do	recurso.	
7.	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	Princípio	da	fungibilidade,	 o	 termo	 fungibilidade	significa
troca,	 substituição,	 em	 sede	 recursal	 significa	 receber	 um	 recurso	 pelo
outro.	 Este	 princípio	 tem	 como	 requisitos	 a	 dúvida	 objetiva,	 a	 ausência	 de
erro	grosseiro	e	a	inexistência	de	má-fe.	Sobre	a	má-fé	o	Superior	Tribunal	de
Justiça	 aplica	 a	 teoria	 do	 menor	 prazo	 recursal,	 para	 este	 tribunal,
"considera-se	recorrente	de	má-fé	aquele	que	na	dúvida	entre	dois	recursos
ou	mais,	 escolhe	 o	 que	 tem	o	maior	 prazo	 e	 recorre	 neste	 prazo	 e	 recorre
neste	 prazo,	 o	 que	 demonstraria,	 na	 visão	 do	 tribunal,	 sua	 malícia	 em
aproveitar	de	mais	tempo	para	a	interposição	de	recurso"	(Neves.	2013).	
8.																	Princípio	da	complementariedade,	pelo	sistema	do	CPC	as
razões	 recursais	 devem	 ser	 apresentadas	 no	 momento	 da	 interposição	 do
recurso,	 não	 se	 admite	 que	 o	 recurso	 seja	 interposto	 em	 um	 momento
procedimental	e	em	outro	sejam	apresentadas	as	razões.	
9.																	Princípio	da	consumação,	o	fundamento	deste	princípio	é	a
preclusão	 consumativa,	 que	 ocorre	 no	 ato	 da	 interposição	 do	 recurso.	 Por
este	 princípio,	 se	 proíbe	 que	 um	 recurso	 seja	 substituído	 por	 outro,
interposto	posteriormente.
	
Requisitos	 de	 admissibilidade	 recursal:	 Os	 requisitos	 de	 admissibilidade	 dos
recursos	podem	classificar-se	em:	Intrínsecos	e	extrínsecos.	Os	requisitos	intrínsecos
são	concernentes	à	própria	existência	do	poder	de	recorrer	e	os	extrínsecos	estão
ligados	ao	modo	de	exercer	o	direito	de	recorrer.
São	 considerados	 requisitos	 intrínsecos:	 o	 cabimento;	 o	 interesse	 recursal,	 a
legitimidade	 recursal	 e	 a	 inexistência	 de	 ato	 impeditivo	 ou	 extintivo	 do	 direito	 de
recorrer.	E	são	considerados	requisitos	extrínsecos:	a	tempestividade;	o	preparo	e	a
regularidade	formal.
	
Efeitos	dos	recursos:	Tradicionalmente	os	efeitos	dos	recursos	se	limitam		em	ser:
Efeito	 suspensivo	 e	 efeito	 devolutivo.	 O	 Efeito	 suspensivo,	 suspende	 os	 efeitos	 da
decisão	 impedindo	 a	 sua	 consumação	 até	 o	 julgamento	 do	 recurso.	 O	 efeito
devolutivo	 é	 o	 efeito	 comum	 a	 todos	 os	 recursos,	 ele	 adia	 a	 formação	 da	 coisa
julgada	 e	 propicia	 o	 exame	 do	 mérito	 do	 recurso.	 Permite	 ao	 órgão	 ad	 quem
conhecimento	da	matéria	impugnada.
O	 Código	 de	 Processo	 Civil,	 disciplina	 no	 seu	 Livro	 III,	 Título	 II,	 Capítulo	 I,	 	 Das
Disposições	Gerias,	artigo	994,	os	 recursos	cabíveis	dentro	do	ordenamento	pátrio
nacional,	são	eles:
	Art.	994.		São	cabíveis	os	seguintes	recursos:
I	-	apelação;
II	-	agravo	de	instrumento;
III	-	agravo	interno;
IV	-	embargos	de	declaração;
V	-	recurso	ordinário;
VI	-	recurso	especial;
VII	-	recurso	extraordinário;
VIII	-	agravo	em	recurso	especial	ou	extraordinário;
IX	-	embargos	de	divergência.
Dentre	os	recursos	relacionados	acima,	estão	o	recurso	de	Apelação	e	o	recurso	de
Agravo	de	Instrumento,	estes	dois	recursos	são	tema	deste	livro	e	objeto	de	estudo
da	disciplina.
	
	Apelação
	O	recurso	de	Apelação	está	disciplinado	no	artigo	1.009	a	1.014	do	CPC.	Dispõe	o
artigo	1.009	do	CPC	que	da	sentença	caberá	recurso	de	Apelação,	in	verbis:
Art.	1.009.		Da	sentença	cabe	apelação.
Isto	 é,	 tanto	 da	 sentença	 que	 extinguir	 o	 processo	 sem	 resolução	 do	 mérito,
sentenças	denominadas	terminativas,	quando	da	sentença	que	extinguir	o	processo
com	 resolução	 do	 mérito,	 sentenças	 denominadas	 definitivas,	 caberá	 recurso	 de
Apelação.
Será	caso	de	extinção	do	processo	sem	resolução	do	mérito,	artigo	485	do	CPC:	O
indeferimento	da	petição	inicial;	o	processo	ficar	parado	durante	mais	de	1	(um)	ano
por	negligência	das	partes;	quando	por	não	promover	os	atos	e	as	diligências	que
lhe	incumbir,	o	autor	abandonar	a	causa	por	mais	de	30	(trinta)	dias;	se		verificar	a
ausência	de	pressupostos	de	constituição	e	de	desenvolvimento	válido	e	regular	do
processo;	 	quando	 reconhecer	a	existência	de	perempção,	de	 litispendência	ou	de
coisa	 julgada;	 se	 verificar	 ausência	 de	 legitimidade	 ou	 de	 interesse	 processual;
quandoacolher	a	alegação	de	existência	de	convenção	de	arbitragem	ou	quando	o
juízo	arbitral	reconhecer	sua	competência;	quando	homologar	a	desistência	da	ação;
em	caso	de	morte	da	parte,	 a	 ação	 for	 considerada	 intransmissível	 por	 disposição
legal;	e	nos	demais	casos	prescritos	no	CPC.
Resta	 consagrado	 nos	 incisos	 do	 artigo	 487	 do	 CPC	 as	 causas	 de	 extinção	 do
processo	 com	 resolução	 do	mérito,	 são	 elas:	 quando	 acolher	 ou	 rejeitar	 o	 pedido
formulado	na	ação	ou	na	reconvenção;	quando	decidir,	de	ofício	ou	a	requerimento,
sobre	 a	 ocorrência	 de	 decadência	 ou	 prescrição;	 quando	 homologar	 o
reconhecimento	da	procedência	do	pedido	 formulado	na	ação	ou	na	 reconvenção;
quando	 homologar	 a	 transação;	 quando	 homologar	 a	 renúncia	 à	 pretensão
formulada	na	ação	ou	na	reconvenção.
Conforme	 dispõe	 o	 artigo	 1.003,	 §5°	 do	 CPC,	 salvo	 o	 recurso	 de	 embargos	 de
declaração,	o	prazo	para	interpor	os	recursos	e	para	responder-lhes	é	de	15	(quinze)
dias.	Assim,	o	prazo	para	interpor	o	recurso	de	Apelação	será	de	15	dias.
Art.	1.003.		O	prazo	para	interposição	de	recurso	conta-se	da
data	 em	 que	 os	 advogados,	 a	 sociedade	 de	 advogados,	 a
Advocacia	 Pública,	 a	 Defensoria	 Pública	 ou	 o	 Ministério
Público	são	intimados	da	decisão.
[...]
§	 5o	 Excetuados	 os	 embargos	 de	 declaração,	 o	 prazo	 para
interpor	os	recursos	e	para	responder-lhes	é	de	15	(quinze)
dias.
	
Para	a	elaboração	a	peça	prático	profissional	do	recurso	de	Apelação,	deve-se	ficar
atento	a	regra	contida	no	artigo	1.010	do	CPC	que	disciplina	que	o	recurso	será	ao
próprio	 juízo	 que	 proferiu	 a	 decisão	 em	 primeiro	 grau	 de	 jurisdição	 contendo	 os
nomes	e	 a	 qualificação	das	partes;	 a	 exposição	do	 fato	 e	 do	direito;	 as	 razões	do
pedido	de	reforma	ou	de	decretação	de	nulidade	e	o	pedido	de	nova	decisão.
Art.	 1.010.	 	 A	 apelação,	 interposta	 por	 petição	 dirigida	 ao
juízo	de	primeiro	grau,	conterá:
I	-	os	nomes	e	a	qualificação	das	partes;
II	-	a	exposição	do	fato	e	do	direito;
III	 -	 as	 razões	 do	 pedido	 de	 reforma	 ou	 de	 decretação	 de
nulidade;
IV	-	o	pedido	de	nova	decisão.
	
A	 regra	 do	 recurso	 de	 apelação	 é	 que	 ele	 será	 recebido	 no	 duplo	 efeito,	 isto	 é,
devolutivo,	 artigo	 1013,	 caput	 do	 CPC,	 e	 suspensivo,	 artigo	 1.012,	 caput	 do	 CPC.
Contudo,	o	artigo	1.012,	§	1o	do	CPC	enumera	as	hipóteses	em	que	o	recurso	será
recebido	apenas	no	efeito	devolutivo.	A	 redação	deste	parágrafo	 afirma	que,	 além
de	outras	hipóteses	previstas	em	lei,	começa	a	produzir	efeitos	imediatamente	após
a	 sua	 publicação	 a	 sentença	 que:	 homologar	 a	 divisão	 ou	 demarcação	 de	 terras;
condenar	 a	 pagar	 alimentos;	 extinguir	 sem	 resolução	 do	 mérito	 ou	 julgar
improcedentes	os	embargos	do	executado;	julgar	procedente	o	pedido	de	instituição
de	 arbitragem;	 confirmar,	 conceder	 ou	 revogar	 tutela	 provisória;	 ou	 	 decretar	 a
interdição.
	Agravo	de	Instrumento
	O	recurso	de	Agravo	de	Instrumento	esta	disciplinado	no	artigo	1.015	a	1.020
do	CPC.	Dispõe	o	artigo	1.015	do	CPC	que	cabe	Agravo	de	Instrumento	contra
as	 decisões	 interlocutórias	 que	 versarem	 sobre:	 as	 tutelas	 provisórias;	 o
mérito	 do	 processo;	 a	 rejeição	 da	 alegação	 de	 convenção	 de	 arbitragem;
incidente	de	desconsideração	da	personalidade	jurídica;	rejeição	do	pedido	de
gratuidade	da	justiça	ou	acolhimento	do	pedido	de	sua	revogação;	exibição	ou
posse	de	documento	ou	coisa;	exclusão	de	litisconsorte;	rejeição	do	pedido	de
limitação	 do	 litisconsórcio;	 admissão	 ou	 inadmissão	 de	 intervenção	 de
terceiros;	 concessão,	 modificação	 ou	 revogação	 do	 efeito	 suspensivo	 aos
embargos	à	execução;	redistribuição	do	ônus	da	prova	nos	termos	do	art.	373,
§	1o;	e	nos	outros	casos	expressamente	referidos	em	lei.
Dispõe	 o	 parágrafo	 único	 do	 artigo	 1.015	 do	 CPC,	 que	 também	 caberá	 agravo	 de
instrumento	 contra	 decisões	 interlocutórias	 proferidas	 na	 fase	 de	 liquidação	 de
sentença	ou	de	cumprimento	de	sentença,	no	processo	de	execução	e	no	processo
de	inventário.
Conforme	 dispõe	 o	 artigo	 1.003,	 §5°	 do	 CPC,	 salvo	 o	 recurso	 de	 embargos	 de
declaração,	o	prazo	para	interpor	os	recursos	e	para	respondê-los	é	de	15	(quinze)
dias.	Assim,	o	prazo	para	o	agravante	 interpor	o	recurso	de	Agravo	de	 Instrumento
será	de	15	dias	e	para	o	agravado	oferecer	as	suas	contrarrazões	também	será	de
15	dias.
O	recurso	será	dirigido	diretamente	ao	tribunal	competente,	por	meio	de	petição	que
deverá	conter	os	seguintes	requisitos:	os	nomes	das	partes;	a	exposição	do	fato	e
do	direito;	as	razões	do	pedido	de	reforma	ou	de	invalidação	da	decisão	e	o	próprio
pedido;	 o	 nome	 e	 o	 endereço	 completo	 dos	 advogados	 constantes	 do	 processo,
artigo	1.016	e	incisos	do	Novo	CPC.
Ao	 interpor	o	 recurso,	deverá	o	agravante	 instruí-lo	com	os	seguintes	documentos,
obrigatoriamente,	 art.	 1.017,	 inciso	 I	 do	 CPC:	 cópias	 da	 petição	 inicial,	 da
contestação,	 da	 petição	 que	 ensejou	 a	 decisão	 agravada,	 da	 própria	 decisão
agravada,	 da	 certidão	 da	 respectiva	 intimação	 ou	 outro	 documento	 oficial	 que
comprove	 a	 tempestividade	 e	 das	 procurações	 outorgadas	 aos	 advogados	 do
agravante	e	do	agravado.
Caso	 o	 agravante	 não	 possua	 qualquer	 dos	 documentos	 enumerados	 acima,	 o
advogado	deverá	declarar	a	inexistência	deste,	conforme	determinado	no	inciso	II	do
artigo	 1.017	 do	 CPC.	 Poderá	 o	 agravante	 ainda	 anexar,	 facultativamente,	 outras
peças	que	entender	úteis.

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