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Bacteriologia de Bacilos Gram-negativos

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Segundo bimestre | Bacteriologia
Morfologia
�1 AMANDA CARPES | ATM 23
COLORAÇÃO
BACILOS gram - negativos
Grupo amplo, características 
metabólicas diversas; 
Formas variadas: 
Bastonetes retos - P.aeruginosa; 
Bacilos pleomórficos - Haemophilus 
influenzae; 
Bastonetes curvos - Campylobacter 
spp; 
Bastonetes curtos - Acinetobacter 
spp, Neisseria. 
Classificadas em: 
Enterobactérias | fermentadoras; 
Não enterobactérias | não 
fermentadoras.
GLICOSE OXIDASE
ENTEROBACTÉRIAS FERMENTAM NÃO PRODUZEM
NÃO 
ENTEROBACTÉRIA NÃO FERMENTAM MAIORIA PRODUZ
BACILOS GRAM - NEGATIVOS
�2 AMANDA CARPES | ATM 23
ENTEROBACTÉRIAS | FERMENTADORAS 
Maior e mais heterogêneo grupo de bacilos gram -negativos; 
Ubiquitários; 
Anaeróbios facultativos; 
Móveis (flagelos peritríquios) ou imóveis; 
Resistência a sais biliares - usada para distinguir patógenos 
entéricos dos mo comensais que não são inibidos pelos sais 
biliares; 
Catalase-positivas; 
Oxidase-negativas; 
Ausência de atividade citocromo oxidase; 
Não formam esporos; 
Estrutura: LPS, cápsula (alguns), flagelo (alguns); 
Fatores de virulência: endotoxina, cápsula, toxinas (LT, ST, Shiga), 
resistência sérica e a antimicrobianos; 
Identificação: métodos culturais e genotípicos; 
Microscopia Gram: bastonetes ou cocobacilos - não diferencia; 
Crescem em meios seletivos (ágar MacConkey) e em não seletivos 
(ágar-sangue); 
A capacidade de fermentar a lactose é usada para diferenciar 
cepas que fermentam lactose (Escherichia, Klebsiella, Enterobacter, 
Citrobacter e Serratia - colônias rosa lilás no ágar MacConkey) das 
que não fermentado são lentas na fermentação (Proteus, 
Salmonella, Shigella, Yersinia spp - colônias sem cor no ágar-
MacConkey). 
ESCHERICHIA COLI 
KLEBSIELLA 
ENTEROBACTER 
SERRATIA MARCESENS 
CITROBACTER/EDWARDSIELLA 
PROTEUS 
MORGANELLA 
PROVIDENCIA 
YERSINIA 
SHIGELLA 
SALMONELLA
ESCHERICHIA COLI
Bacilos Gram-negativos 
Anaeróbios facultativos 
Fermentadores 
Oxidase-negativos 
5 grupos patogênicos causam gastroenterite 
Infecções variadas - 80% das ITU; septicemia 
A maioria das infecções é endógena (microbiota 
normal do paciente), embora as cepas que 
causam gastrenterite sejam geralmente 
adquiridas exogenamente 
Fatores de virulência: específicos - adesinas e 
exotoxinas 
 A maioria dos bacilos que produz ITU é 
proveniente do cólon, contamina a uretra, 
ascende até a bexiga e pode migrar para o rim 
ou próstata.
�3 AMANDA CARPES | ATM 23
EPEC - enteropatogênica - adere ás células epiteliais; diarréia aquosa, 
int. delgado, transmissão pessoa-pessoa; 
ETEC - enterotoxigênica - água e alimentos contaminados com fezes; 
diarréia, toxina LT e ST (cólera), int. delgado; 
EAEC - enteroagregativa - auto-algutinativa pela fímbria de aderência, 
forma muco, diarréia aquosa persistente com intensa desidratação, 
int. delgado; 
EIEC - enteroinvasora - invade e destrói, diarréia aquosa, mais em 
crianças, int. grosso, pode progredir para disenteria com fezes 
sanguinolentas 
EHEC - entero-hemorrágica - pequeno inóculo, toxina shiga, diarreia 
aquosa seguida de uma sanguinolenta, betalactamase, int. grosso, a 
cepa mais conhecida é o sorotipo O157:H7 
 
Klebsiella 
K. pneumoniae, K.oxytoca 
Cápsula - responsável pelo aspecto mucóide das 
colônias isoladas e pelo aumento da virulência 
Presente na via respiratória, fezes e em 5% dos 
indivíduos sadios 
Causa feridas, infecções dos tecidos moles e ITU 
K. granulomatis: granuloma inguinal (donovanose), 
pode ser confundida com o cancro da sífilis 
Pneumonia - comunitária e hospitalar 
Surtos de cepas multirresistentes: ESBL e KPC 
Enterobacter 
Gênero composto de 12 espécies: E. aerogenes, E. cloacae, E. 
Agglomerans 
Infecção urinária 
Sepsemia em pacientes hospitalizados
�4 AMANDA CARPES | ATM 23
Serraria marcescens 
Infecções hospitalares 
Pneumonia, bacteremia 
Multirresistentes 
Pigmento vermelho
Proteus 
P. mirabilis, P. vulgaris 
Infecções quando deixam o trato intestinal: ITU, 
bacteremia 
Produção de urease favorece cálculos pós ITU 
Urease é a enzima que degrada a uréia e alcaliniza o 
pH urinário, isso precipita a formação de cálculos 
Morganella 
Morganella morganii 
Parecida com Proteus 
PROVIDENCIA 
P. rettgeri 
Microbiota intestinal 
Infecção urinária 
CITROBACTER 
C. freundii 
C. diversus 
Infecções hospitalares: ITU e sepsemia 
EDWARDSIELLA TARDA 
Oportunista 
YERSINIA 
Gênero composto por 10 espécies 
Capacidade de resistir a destruição fagocítica 
Y. pestis: altamente virulenta, doença sistêmica - peste, possui genes adicionais que auxiliam a 
disseminação, possui uma cápsula proteica 
Y. enterocolitica e Y. pseudotuberculosis: patógenos entéricos 
Todas espécies têm plasmídio com gene de virulência 
Infecções zoonóticas: peste urbana e silvestre
Shigella 
Biogrupo da E. coli 
Infecções intestinais que causam sangue nas fezes 
Transmitida de pessoa para pessoa (oro-fecal) 
Humanos como único reservatório 
Possui endotoxinas (LPS - provoca irritação da parede 
intestinal) e exotoxina (shiga) 
Doença pediátrica com inóculo pequeno 
�5 AMANDA CARPES | ATM 23
Salmonella 
Antígenos O, H (flagelo) e K (capsulares altamente 
específico: Vi associados a invasão) 
Coloniza animais e homens 
Pode sobreviver no macrófago e se espalhar a partir do 
intestino para outros lugares; 
Não faz parte da colonização normal dos indivíduos, 
apenas naquelas que já tiveram a doença 
Espécies principais: S. typhi, S. choleraesuis, S. enteritidis 
Transmissão: ingestão de alimentos contaminados e 
orofecal; 
Indivíduos com risco de infecção são aqueles 
imunocomprometidos e com níveis reduzidos de ácido 
gástrico; 
Fontes mais comus: aves domésticas, ovos e laticínios 
Mais comum gastroenterite - naúsea, vômito e diarreia 
sem sangue 
Febre tifoide 
Bacteremia 
Septicemia 
Coloração de Gram de Salmonella typhi isolada de uma 
hemocultura positiva. Observe a intensa coloração nas 
extremidades da bactéria. A coloração bipolar é característica 
das enterobactérias.
EXCEÇOES: 
FAMÍLIA VIBRIONACEA - gênero Vibrio
�6 AMANDA CARPES | ATM 23
V. cholerea 
Bacilos curvos 
Fermentadores 
Oxidase-positivos 
O1 e O131 epidemia (toxina colérica) 
Comum em água salgada 
Inóculo grande - é necessário grande 
quantidade de bactérias para causar 
doença 
Gastroenterite 
Disseminação: água ou alimentos 
A doença se instaura em pessoas com pH 
estomacal sensibilizado (acloridria ou 
hipocloridia) 
Gastroenterite 
Fatores de virulência: flagelo, fímbrias, pili, 
algumas tem cápsulas, LPS, exotoxinas 
(bacteriófago - cepas lisogênicas), toxina 
colérica LT
Família aeromonadaceae - gênero aeromonas
Fermentadores 
Ubiquitários 
Causa doença diarreia, infecções em feridas, doenças sistêmicas 
Meses mais quentes 
Fatores de virulência: endotoxina, hemolisina, toxinas LT e ST 
Diarreia autolimitadaç 
Resistentes a penicilina e muitas cefalosporinas e eritromicina 
Maioria das cepas sensíveis a gentamicina, amicacina e sulfametoxazoltrimeltropim
Não fermentadores | não enterobactérias
�7 AMANDA CARPES | ATM 23
Pseudomonas 
P. aeruginosa 
Bastonetes geralmente móveis, retos ou ligeiramente 
curvados, dispostos em pares 
Aeróbios obrigatórios 
Cápsula polissacarídica mucoide - cepas típicas de pacientes 
com fibrose cística 
Ubíquos 
Infecções oportunistas: pulmonares, urinárias, otite, ocular, 
ferida (queimadura) 
Poucas exigências nutricionais 
Pigmentação verde 
Infecções pulmonares em pacientes com fibrose cística 
Burkholderia 
Parecido com Pseudomonas 
Ambientes úmidos 
Infecção oportunista - hospitalar 
B.cepacia: fibrose cística e baixa virulência 
B. pseudomalei: melioidose 
Stenotrophomonas maltophilia 
Infecções em pacientes debilitados: bacteremia, 
pneumonia 
Resistência intrínseca aos carbapens,beta-lactâmicos 
e aminoglicosídeos 
Haemophilus influenzae 
Bastonetes gram negativos pequenos com cápsula 
Pleomorfismo 
Vacina 
Meningite, epiglotite, pneumonia, otite, sinusite
Pseudomonas 
Burkholderia 
Stenotrophomonas maltophilia 
Acinetobacter 
Haemophilus influenzae 
Haemophilus ducreyi 
Pasteurella multocida 
Bordetella 
Francisella Tularensis 
Brucella 
Legionella pneumophilia 
Campylobacter 
Helicobacter 
�8 AMANDA CARPES | ATM 23
Haemophilus ducreyi 
Cancro mole 
Sexualmente transmissível 
Desenvolvimento de pápula macia com base 
eritematoso, seguida de ulceração dolorosa
Pasteurella multocida 
Pequenos cocos-bacilos gram-negativos 
Normal na orofaringe de animais: infecção por 
contato 
Infecção de feridas de mordida, doença pulmonar 
crônica, bacteremia, meningite 
Bordetella 
B.pertussi: tosse intensa, responsável pela 
coqueluche 
Cocobacilos 
Disseminação pessoa-pessoa 
Lesão tecidual e toxicidade sistêmica 
Francisella tularensis 
Cocobacilo pequeno, fracamente corável 
Patógenos zoonóticos: tularemia (febre carrapato), 
reservatórios (mamíferos silvestres e domésticos, 
coelhos, peixes) 
Tem cápsula, antifagocitária
Acinetobacter 
A.baumannii 
Cocobacilo 
Ubíquo 
Frequente em UTI 
Normal na orofaringe 
Resistente a atb 
Infecções respiratórias, ITU, feridas e septicemia 
�9 AMANDA CARPES | ATM 23
Brucella 
Brucelose humana 
Menor toxicidade 
Bovinos, suínos e ovinos 
Bactéria fagocitada: sobrevive e é carregada 
para vários locais 
Incidência baixa pelo controle do 
reservatório (leite)
Legionella pneumophilia 
Delgados 
Pleomórficos 
Coram fracamente 
Capazes de se replicar em macrófagos 
Doenças esporádicas ou epidêmicas 
Habitat: água 
Doença dos legionários: pneumonia 
Febre Pontiac: semelhante à gripe
Campylobacter 
C.jejuni 
Bacilo espiralado (curvo) 
Móveis (flagelo) 
Cresce melhor a 42 graus e em ambientes com 
oxigênio reduzido em meio de cultura seletivo; 
Não são facilmente observáveis no gram; 
Dose infectante alta (leite reduz isso) 
Infecção zoonótica: aves, bovinos e ovinos 
Leite ou água contaminada 
Gastroenterite 
Associada à Síndrome de Guillian-Barrè 
Helicobacter 
H.pylori 
Bacilos espiralados 
Gastrite, úlcera péptica e carcinoma gástrico 
Produção de urease na úlcera 
Disseminação pessoa-pessoa (fecal oral) 
Fatores de virulência: urease, mucinase, 
fosfolipases, citotoxina 
Colonização: fator de proteção ao refluxo 
gastroesofageano e adenocarcinoma de 
esôfago 
helicobacter
campylobacter
�10 AMANDA CARPES | ATM 23
ESTAFILOCOCOS
Células esféricas (cocos) gram - positivas 
dispostas em cachos irregulares, aos pares, 
tétrades ou isolados; 
Não formam esporos; 
São imóveis; 
A determinação da presença ou não de 
catalase é um teste que subdivide os 
gêneros de cocos gram - positivos em 
catalase - positivos (Staphylococcus) e 
catalase - negativos (Streptococcus, 
Enterococcus); 
Presentes na pele e nas membranas 
mucosas; 
Gênero composto de 40 espécies e 24 
subespécies; 
Classificação baseada na coagulase; 
Staphylococcus aureus coloniza as narinas; 
Crescem em meio com altas 
concentrações de NaCl, temperatura entre 
18 e 40 graus; 
Colônias são acizentadas ou brancas a 
amarelo dourado intenso (S.aureus); 
Resistentes ao ressecamento; 
Cepas resistentes; 
MRSA: S. aureus resistente a meticilina.
1. Estruturas:
Cápsula: tem ação protetora, inibindo a 
fagocitose. A maioria deles produz uma 
camada mucoide/biofilme 
(monossacarídeos, proteínas e pequenos 
peptídeos); 
Peptídeoglicano (muitas camadas, 
funcionando como endotoxina); 
Ácido Teicoico: confere rigidez; 
Proteína A: componente da parede celular, 
presente na maioria das cepas de S. aureus 
Coagulase: proteína de superfície, fator de 
coagulação e importante fator de 
virulência;
2. Enzimas: 
Catalase - todos produzem; 
Coagulase - presente em S.aureus; 
Fibrolisina (estafiloquinase) - quase todas 
as cepas de S.aureus; 
Hialuronidase - produzida por mais de 
90% dos S.aureus, facilita sua 
disseminação; 
Lipases - produzida por todos os S.aureus 
e mais de 30% dos STA coagulase-
negativos; 
Nuclease - marcador do S.aureus; 
Penicilinase (beta-lactamase). 
�11 AMANDA CARPES | ATM 23
3. toxinas:
Citotoxinas: 𝛼, 𝛽, 𝛾, 𝛿 e Panton Valentine 
(PVL) 
Toxinas 𝛼, 𝛽, 𝛾, 𝛿 são produzidas pela 
maioria das cepas S.aureus; 
Toxinas exfoliativas: SSSS - dermatite 
esfoliativa, 5 a 10% nas cepas S.aureus. 
Duas formas: 
ETA - termoestável e gene 
cromossômico; 
ETB - termolábil e mediada por 
plasmídio. 
Não estão associadas a citólise ou 
inflamação; 
Mais frequente em crianças de 
pouca idade. 
Toxina 1 da Síndrome do Choque Tóxico 
(TSST - 1): Mediada por cromossomo, 
resistente ao aquecimento. 
Enterotoxinas: 
A - intoxicação alimentar; 
B - enterocolite pseudomembranosa 
estafilococica; 
C e D - produtos lácteos 
contaminados.
4. Características culturais:
Cocos isolados, aos pares, cadeias curtas e 
aglomerados; 
Crescimento em ágar não seletivo - 24h, 34-37 
graus; 
Pigmentação - maioria dos S.aureus são 
pigmentados em amarelo ouro, outras espécies 
também podem apresentar pigmentação; 
Hemólise variável; 
Catalase positiva;
5. Detecção laboratorial: diferenciação das 
espécies
Coagulase: Presente em S.aureus (identificação), 
duas formas: 
Ligada - detectada por aglutinação em lâmina, 
fator de coagulação, presente na maioria das 
cepas; 
Livre - detecção em tubo, presente em todas as 
cepas, catalisa a conversão do fibrinogênio em 
fibrina insolúvel (formação de camada de 
fibrina ao redor do abcesso estafilococo, 
protegendo da fagocitose). 
�12 AMANDA CARPES | ATM 23
6. habitat:
7. clínica:
Ubíquos; 
Todos os indivíduos possuem 
estafilococo coagulase negativo (CNS) 
na pele; 
S.aureus - colonização em dobras 
úmidas da pele; 
Microbiota normal da pele e 
mucosa dos seres humanos; 
São sensíveis a altas temperaturas, 
desinfectantes e soluções anti-sépticas; 
Podem sobreviver por longos períodos 
em superfícies secas; 
Transmissão: contato direto ou fômites 
(roupas ou roupas de cama 
contaminadas).
Síndromes clínicas de S. aureus: 
Síndrome esfoliativa: 
Síndrome da pele escaldada (SSSS - 
Síndrome de Ritter); 
Início abrupto de eritema perioral localizado, 
recobrindo todo o corpo em 2 dias; 
Bolhas e vesículas cutâneas seguidas de 
descamação do epitélio; 
Atinge principalmente RN e crianças de 
pouca idade; 
Atinge apenas adultos que estão 
imunocomprometidos. 
Impetigo bolhoso: 
Forma localizada da SSSS; 
Cepa específica de S. aureus; 
Material das lesões produz cultura positiva; 
Altamente contagiosa. 
Choque tóxico (TSS): 
Comunitária, prevalente em mulheres 
jovens; 
Produção de exotoxina 1, cepa única. 
Crescimento localizado da cepa produtora 
de toxina na vagina ou em ferimentos; 
As manifestações clinicas iniciam 
abruptamente - febre, hipotensão, exantema 
eritematoso - e envolve vários sistemas 
orgânicos; 
Há descamação da pele nas palmas das 
mãos e solas dos pés.
S. aureus: Produção de toxina, 
invasão direta e destruição tecidual; 
Infecções hospitalares; 
Infecções piogênitas (impetigo, 
foliculite, furúnculo, carbúnculo); 
Bacteremia, pneumonia, 
ostemielite, endocardite;
�13 AMANDA CARPES | ATM 23
Intoxicação Alimentar: 
Enterotoxina - a toxina é pré-formada 
e não tem efeito direto do 
microrganismo no paciente; 
Alimentos: carnes processadas, 
artigos de confeitaria com cremes, 
salada de batata e sorvetes; 
Contaminação do alimento por 
portadores humanos (com 
colonização assintomática de 
nasofaringe); 
Contaminação - alimento a 
temperatura ambiente ou mais 
quente - cresce o STA - liberação de 
toxina; 
Alimento contaminado não tem 
aparência nem paladar de estrago; 
Oaquecimento posterior elimina o 
STA mas não a toxina, pois ela é 
termoestável; 
O início da doença é abrupto e dura 
menos de 24horas; 
Sintomas: vômito, diarréia, dor 
abdominal ou náusea; 
STA não ingerido - tratamento não 
ATB. 
Infecções cutâneas: 
Impetigo 
• Infecção superficial; 
• Crianças pequenas (face e 
membros); 
• Inicialmente pequena mácula - 
vesícula com pus - crosta; 
• Múltiplas vesículas em diferentes 
estágios; 
• STE grupo A; 
Foliculite - embaixo da epiderme; 
Furúnculos - nódulos maiores; 
Carbúnculo - tecido subcutâneo mais 
profundo; 
Infecções de feridas - após 
procedimentos cirúrgicos; 
Bacteremias e endocardite; 
Pneumonia e empiema; 
Osteomielite. 
�14 AMANDA CARPES | ATM 23
Coagulase Negativo (SCN): 
S. epidermidis; 
S. lugdunensis - endocardites a válvulas 
nativas (estrepto); 
S.saprophyticus - patógeno ITU; 
Shaemolyticus; 
S.hominis subsp. Novobiosepticus - 
septicemia. 
Flora normal; 
Infecção hospitalar - S. epidermidis; 
• Infecções associadas a dispositivos 
permanentes; 
• Principal endocardite; 
• Infecções urinárias - nosocomiais e 
adquiridas na comunidade. 
Bacteremia, endocardite, 
osteomielite e outros 
Estreptococos e gêneros relacionados
1.CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Cocos gram-positivos esféricos ou 
ovalados; 
Arranjo: cadeias, pares; 
Catalase negativos; 
Anaeróbios facultativos (alguns 
capnofílicos); 
Fastidiosos; 
Exigências nutricionais complexas, 
necessitando meios enriquecidos 
com sangue ou soro para o 
isolamento; 
Parte da microbiota normal - 
oportunistas; 
�15 AMANDA CARPES | ATM 23
2.MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Hemólise: 
Tipos: Alfa - parcial; 
 Beta - total; 
 Gama - anemolítica. 
Estreptolisinas: 
Estreptolisina O - inativada 
pelo oxigênio; 
Estreptolisina S - estável em 
relação ao oxigênio 
A classificação das espécies dentro do gênero é de 
acordo com três diferentes esquemas que se 
complementam : 
1. Propriedades sorológica: separação nos grupos de 
Lancefield; 
2. Padrões hemofílicos: hemólise completa, 
incompleta e sem hemólise; 
3. Propriedades bioquímicas (fisiológicas).
É prático também dividir também em 
dois grupos: 
1. Estreptococos beta-hemolíticos, que são 
classificados nos grupos de Lancefield; 
2. Estreptococos alfa e gama-hemolíticos, 
que são classificados por testes 
bioquímicos (esse grupo é chamado 
coletivamente de estreptococos viridans) 
Os estreptococos viridans são 
subdivididos em cinco grupos 
clinicamente distintos. Algumas espécies 
deles podem ser beta-hemolíticas, assim 
como alfa-hemolíticas e não-hemolíticas, 
o que resultou na classificação desses 
microrganismos por ambos os esquemas, 
tanto pela grupagem de Lancefield 
quanto como estreptococos viridans.
�16 AMANDA CARPES | ATM 23
Grupos imunológicos:
Testes bioquímicos: 
Testes de sensibilidade - Bacitracina (S. 
pyogenes), Optoquina (S. pneumoniae); 
CAMP test (S. agalactiae); 
Bile esculina/crescimento em 6,5% de NaCl 
(Entereococcus spp).
Streptococcus pyogenes:
Beta hemolítico do grupo A; 
Cocos gram-positivos de crescimento rápido; 
Dispostos em cadeias; 
TRS: patógenos ou portadores sadios (colonizam 
orofaringe em crianças e adultos sadios; 
Responsável por doenças supurativas: faringite, 
impetigo, erisipela, escarlatina, fascite 
necrosante, sepse puerperal, pneumonia, 
bacteremia (fascite necrosante/síndrome do 
choque tóxico); 
Responsável por doenças não supurativas: febre 
reumática, glomerulonefrite; 
Patogenia: capacidade de aderir, invadir, resistir a 
fagocitose e produzir enzimas e toxinas;
Fatores de virulência: 
Proteína M - aderência e invasão. Classe I 
(supurativas, glomerulonefrite e febre 
reumática) e Classe II (supurativas e 
glomerulonefrite); 
Ácido Lipoteicoico - aderência; 
Proteína F - aderência e invasão; 
Cápsula (algumas cepas) - Ác. 
Hialurônico - Infecções sistêmicas 
graves; 
Toxinas e enzimas: 
Toxinas eritrogênicas (Spe) - cepas 
lisogênicas; manifestações clínicas da 
fascite necrosante, síndrome do choque 
tóxico STE e a erupção cutânea da 
escarlatina; 
Estreptolisina S - ligada à célula, não 
imunogênica; Lise de leucócitos, eritro e 
plaquetas; 
�17 AMANDA CARPES | ATM 23
Estreptolisina O (SO) - Ac contra SO (ASO): 
imunogênico. Lise de leucócitos, eritro e 
plaquetas. Pele - não desenvolvem ASO 
pois SO é inibida pelo colesterol nos 
lipídios da pele. 
Estreptoquinase - facilita a disseminação, 
degradando fibrina/fibrinogênio. Ac 
antiestreptoquinase como marcador de 
infecção. 
DNAse (A e D) - cliva o DNA livre presente 
no pus, reduzindo viscosidade dos 
exsudatos, facilitando a disseminação. Ac 
desenvolvidos contra DNAse B como 
importantes marcadores de infecção 
cutâneas - não ASO; 
Hialuronidase e Difosfopiridina 
nucleotidase - patogênese desconhecida. 
Coloração de gram de Streptococcus pyogenes
�18 AMANDA CARPES | ATM 23
DOENÇAS SUPURATIVAS: 
FARINGITE: 
Transmissão pessoa-pessoa; 
 Crianças entre 5-15 anos (outras 
faixas etárias também); 
Dor na garganta, febre, mal-estar e 
cefaléia; 
Faringe posterior - eritematosa, com 
exsudato e linfodenopatia cervical; 
Se desenvolve 2 a 4 dias após 
contato; 
Diagnostico laboratorial para 
diferenciar de vírus
ESCARLATINA: 
Complicação da faringe ocorre quando a cepa é 
lisogenizada por bacteriófago que estimula produção de 
toxina pirogênica; 
1-2 dias depois sintomas faringite; 
Erupção eritematosa difusa: tórax depois extremidades; 
Palidez ao redor dos lábios, palma das mãos e sola dos 
pés; 
Melhor visualizada no abdomen e dobra da pele (linhas 
de Pastia) - clareia quando pressionada, desaparece em 5 
a 7 dias, descamação; 
Língua de morango - revestimento branco amarelado 
inicial recobre a língua e depois se desprende (inflamada 
e vermelha).
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PIODERMA: 
Principalmente 2-5 anos; 
Infecção purulenta limitada a pele, 
colonização direta (áreas expostas 
- face, braços e pernas); 
Pele colonizada - contato direto ou 
fômites - microrganismo 
introduzido nos tecidos 
subcutâneos; 
Vesículas - pústulas - crosta; 
Meses mais quentes e úmidos; 
Cepas diferentes da faringite; 
S. aureus;
ERISIPELA: pele vermelha 
Infecção aguda de pele; 
Mais comum em crianças com 
pouca idade ou idosos (face e 
pernas); 
Dor localizada, inflamação, 
aumento de linfonodos e sinais 
sistêmicos (calafrios e febre); 
Pele acometida mais elevada e 
diferenciada da restante.
�20 AMANDA CARPES | ATM 23
CELULITE: 
Não é clara a diferença entre as regiões 
infectadas das não infectadas; 
Identificar agente etiológico - outros 
microrganismos podem ser responsáveis; 
FASCITE NECROSANTE: gangrena estreptocócica 
Infecção profunda do tecido subcutâneo que 
se dissemina - invólucro fascial - destruição do 
músculo e gordura; 
‘Bactéria carnívora’ 
Celulite - bolhas - sintomas sistêmicos - 
gangrena; 
Toxicidade, falência múltipla dos órgãos e 
morte; 
Tratamento inclui debridamento do tecido 
infectado 
SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO 
ESTREPTOCÓCICO: 
Semelhante à estafilocócica, porém com 
bacteremia e fascite necrosante; 
Fatores de risco: HIV ou varicela zóster, câncer, 
diabetes melitos, doença cardíaca ou 
pulmonar, usuário de drogas;
�21 AMANDA CARPES | ATM 23
DOENÇAS NÃO SUPURATIVAS: 
Complicação de doença por S. pyogenes 
(cepas distintas). 
FEBRE REUMÁTICA: 
Alterações inflamatórias - coração, 
articulações, vasos sangüíneos e 
tecidos subcutâneos; 
Dano crônico e progressivo das 
válvulas cardíacas; 
Proteína M (tipo I); 
Faringite e NÃO infecções 
cutâneas; 
Diagnóstico: dados clínicos, 
resultados de cultura, detecção de 
antígeno A em swabs orofaringe, 
aumento ASO/ antiDNAse/
antihialuronidase; 
GLOMERULONEFRITEAGUDA: 
Edema, hipertensão, hematúria e 
proteinúria; 
Cepas específicas nefrogênicas; 
Faringite e pioderma; 
Diagnóstico: apresentação clínica e 
na evidencia de doença pelo S. 
pyogenes
TRATAMENTO: 
Penicilina; 
Cefalosporina (alérgicos a Penicilina); 
Cuidar infecções mistas S. aureus 
(oxacilina ou vancomicina); 
Aparecimento de cepas resistentes 
macrolídeos (azitromicina e 
claritromicina); 
Febre reumática - profilaxia 
antibiótica prolongada (previne 
recorrência); 
Glomerulonefrite - profilaxia não é 
indicada; 
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Streptococcus agalactiae
Beta hemolítico do grupo B; 
Habitantes normais do TGI e gênito-urinário; 
5 a 40% das gestantes; 
Pode colonizar o neonato: sepse, pneumonia 
e meningite no RN; 
Também está associado a infecções pós-
parto; 
Rastreamento da colonização: cultura vag/
retal; 
Quimioprofilaxia: 
Pe G intravenosa (4 horas antes); 
Cefazolina ou Vancomicina (alérgicas); 
Fatores de risco: infecção filho anterior 
EGB; temperatura intraparto 38 graus; 
ruptura prematura de membrana 18 
horas antes do parto; 
Gestantes - ITU, amnionites, endometrites e 
infecções e feridas; 
Homens e mulheres não-grávidas: infecções 
de pele e tecidos moles, bacteremias, sepse 
urinária (ITU com bacteremia) e pneumonia; 
Diabetes melito, doença crônica renal/
hepática, câncer e HIV. 
Tratamento: Penicilina (associacao 
aminoglicosídeos para infecções graves); 
Vancomicina. 
Grupo viridans
Conjunto heterogêneo de estreito: alfa e 
gama hemolíticos, alguns beta (S. 
anginosus); 
Nome deriva de “verde" em latim - 
colônia esverdeada: hemólise; 
Colonizam orofaringe, TGI e TGU; 
Raramente na pele;
�23 AMANDA CARPES | ATM 23
Streptococcus pneumoniae (pneumococo)
Cocos encapsulados aos pares (diplococos); 
Não classificados conforme Lancefield; 
Lanceolados; 
Alfa-hemolíticos; 
Fastidioso; 
Coloniza oro e nasofaringe; 
Colonização mais comum em crianças (15% 
crianças e 5% adultos); 
Fatores de virulência: adesinas, ácido teicoico, 
cápsula e enzimas (protease, pneumolisina). 
Ação antifagocitária, adesão e citólise; 
Doença ocorre quando mecanismos naturais 
de defesa diminuem; 
Fatores de risco: 
Doença viral precedente (influenza); 
Alcoolismo; 
Diabetes melitus; 
Doença pulmonar/renal crônica; 
ICC. 
Pneumonia - comunitária; 
Sinusite - agente mais comum; 
Otite média - agente mais comum; 
Meningite - crianças e adultos; 
Bacteremia - 25 a 30% pneumonia, 80% 
meningite; 
Vacinação: redução da incidência. 
Tratamento: Penicilina, Fluoroquinolina 
(levofloxacina) ou Vancomicina com ceftriaxona 
enterococcus
Aos pares ou cadeias curtas; 
Grupo D de Lancefield; 
E. faecalis (80-90%); E. faecium (5-10%); 
Todos tipos de hemólise; 
No homem coloniza o TGI e TGU; 
Infecções urinárias (10%) e 
hospitalares (16%); 
Infecções intra abdominais, 
bacteremia, endocardite; 
Problemas de resistência aos atb;
�24 AMANDA CARPES | ATM 23
Cocos gram negativos
Família neisseriacea 
Gêneros: 
Neisseria - 10 espécies; 
Eiknella corrodens e Kingella kingae 
(colonizam orofaringe - patógenos 
oportunistas); 
Veilonella (atypica, dentocariosi, dispar, 
párvula) - anaeróbios. 
Características: 
Diplococos gram negativos; 
Aeróbicos; 
Cocoides (com laterais adjacentes achatadas 
- grão de café) ou bacilares; 
Crescem 35/37 graus - sensíveis a 
temperaturas baixas.
GÊNERO NEISSERIA 
2 espécies com patogenicidade definitiva: N. 
gonorrhoeae (sempre patógeno) e N. 
meningitidis (coloniza orofaringe de pessoas 
saudáveis); 
Espécies mais exigentes para o crescimento; 
FATORES DE VIRULÊNCIA: 
Cápsula - N. meningitidis, N. gonorrhoeae 
tem uma estrutura semelhante à cápsula; 
Pili - aderência à célula do hospedeiro, 
transferencia de material genético, 
motilidade e resistência à destruição pelos 
neutrófilos; 
Protease - inativa imunoglobulinas; 
Porinas - protege da resposta inflamatória 
do hospedeiro e facilita a invasão; 
LOS - lipo-oligossacarídeo (lipídeo A como 
endotoxina). 
Espécies não patogênicas são capazes de 
crescer em ágar-sangue ou ágar-nutriente.
�25 AMANDA CARPES | ATM 23
Neisseria gonorrhoeae 
Diplococos gram-negativos fastidiosos; 
Cresce melhor a 35-37 graus em atmosfera 
úmida suplementada com CO2; 
Oxidase e catalase-positiva; 
Produção de ácidos por oxidação da glicose; 
Membrana externa com diversos antígenos: pili, 
Por, Opa, Rmp (prot. modificada por redução, 
protege outros antígenos), receptores de 
transferrina, lactoferrina e hemoglobina; lipo-
oligossacarídeo; protease, beta-lactamase; 
Ser humano é o único hospedeiro natural; 
Portadores podem ser assintomáticos 
(especialmente mulheres); 
Transmissão por contato sexual; 
Coloração gram de amostras uretras é 
adequada para diagnóstico em homens 
sintomáticos; 
A cultura é sensível e específica 
Ceftriaxona é o tratamento de escolha 
atualmente. 
Não cresce em ágar-sangue, mas cresce em 
ágar-chocolate e outros meios enriquecidos; 
Cepas expressam as proteínas Opa e formam 
colônias opacas em cultura; 
Doenças clínicas: Gonorreia, gonococcemia, 
oftalmia neonatal, faringite.
Neisseria meningitidis 
Diplococos gram-negativos com requerimento 
nutricionais fastidiosos; 
Cresce melhor entre 35-37 graus, em atmosfera 
úmida; 
Oxidase e catalase-positiva; 
Produz ácido de glicose e maltose por via oxidativa; 
Antígenos de superfície: cápsula polissacarídica, 
pili e LOS; 
Receptores específicos para pili meningocócicos 
tipo IV permitem a colonização e replicação na 
nasofaringe; 
A bactéria é capaz de sobreviver à morte 
intracelular na ausência de imunidade humoral; 
A endotoxina medeia a maior parte das 
manifestações clínicas; 
Ser humano é o único hospedeiro natural; 
Transmissão pessoa-pessoa; 
Maior incidencia é em crianças com menos de 5 
anos, em pessoas que vivem em instituições e em 
pacientes com deficiência dos componentes finais 
do complemento; 
Meses mais frios e secos do ano; 
A coloração de gram do LCR é sensível e 
específica; 
A cultura é definitiva, mas o microrganismo é 
fastidioso e morre rapidamente quando exposto a 
condições frias ou secas; 
Doenças clínicas: meningite, meningococcemia, 
pneumonia, artrite e uretrite. 
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