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SEMANA 1 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO II
Piaget: um referencial a ser considerado
Situação-problema
Olá! Boas-vindas à disciplina Alfabetização e Letramento II!
 
Nesta semana, convidamos você a repensar os tradicionais conceitos sobre o sujeito aprendiz e sobre o processo de aprendizagem. Com base nos pequenos textos abaixo, comece a refletir sobre o tema.
 
Emília Ferreiro, pesquisadora argentina e discípula de Piaget, afirma que “felizmente as crianças de todas as épocas e de todos os países nunca esperam completar 6 anos e ter uma professora à sua frente para começarem a aprender”.
Rubem Alves, psicanalista e educador brasileiro contemporâneo, afirma que “não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas certas. Para isso existem as escolas: não para ensinar as respostas, para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre terra firme. Mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido”.
Pense: por que essas concepções são revolucionárias em face da escola tradicional? Quais são as implicações delas para as práticas de ensino e para o papel do professor?
Introdução e objetivos
Embora Piaget não tenha sido um educador e nem estudado sobre a alfabetização, ele desenvolveu importantes pesquisas sobre o processo de aprendizagem, o que afetou profundamente o modo como compreendemos o ensino na escola.
Sua aluna, Emília Ferreiro, uma grande estudiosa sobre o processo de alfabetização, afirma que as descobertas feitas por ela (e pelo grupo por ela liderado) sobre a aprendizagem da escrita teriam sido impossíveis sem as “lentes piagetianas”, isto é, sem o referencial deixado por Piaget.
Assim, o objetivo de estudos desta semana é compreender alguns princípios defendidos por esse psicólogo suíço (1896-1980), em especial, o modo como ele concebia o sujeito aprendiz e a dinâmica de construção do conhecimento
Orientação de Estudo
Depois do vídeo introdutório sobre Piaget, na seção revisitando conhecimentos, estamos propondo 4 outros vídeos básicos.
O primeiro (Processo de aprendizagem e implicações para a prática docente) resgata o referencial já estudado sobre Vygotsky para, depois, apresentar a concepção de aprendizagem de Piaget, assim como a sua dinâmica de progressão. Afinal, a grande pergunta desse estudioso era: como as pessoas passam de um conhecimento mais elementar para um conhecimento mais elaborado?
O segundo vídeo é a nossa videoaula da semana (Piaget: um referencial a ser considerado), que discute alguns princípios, buscando situar as bases do construtivismo e a aprendizagem como mecanismo ativo do sujeito que quer conhecer seu mundo.
Os dois outros vídeos (Alfabetização e contextos letrados - Partes 1 e 4) são imperdíveis porque mostram, na prática familiar e escolar, como se comporta esse sujeito ativo no processo de conhecimento da escrita. É impossível não se encantar com esses episódios vivos de aprendizagem!
Entre os materiais sugeridos como aprofundamento, recomendamos, especialmente, a leitura do livro O diálogo entre o ensino e a aprendizagem (WEISZ, SANCHEZ), que faz uma belíssima discussão sobre a prática pedagógica construtivista.
Em síntese
Nesta semana, vimos como as concepções de Piaget sobre o sujeito ativo na construção de conhecimento e sobre o dinamismo desse processo mudaram o olhar dos educadores sobre os princípios e as práticas pedagógicas.
Uma das maiores contribuições desse pesquisador foi mostrar que a aprendizagem não é consequência necessária da transmissão de conhecimento. Isso porque, entre o que o professor ensina e o que o aluno aprende, há um processo de elaboração mental do aprendiz que merece ser considerado.
Com isso, o desafio dos professores (que antes só se preocupavam em ensinar) passa a ser ajustar o ensino ao processo de aprendizagem dos alunos. A esse respeito, parece incrível pensar que os erros dos estudantes (na escola tradicional, considerados ocorrências abomináveis) fazem parte do processo de aprendizagem. A compreensão deles pode ajudar o professor no planejamento de práticas para que o aluno avance na progressão de seus conhecimentos.
Na próxima semana, vamos conhecer o trabalho de Emília Ferreiro, a pesquisadora que usou o referencial piagetiano para estudar algo nunca antes pesquisado por seu mestre: a construção da língua escrita. Até lá!

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