Buscar

Fisioterapia Pélvica_Aula 1 Anatomia e Função dos Músculos do Assoalho Pélvico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANATOMIA E FUNÇÃO DOS 
MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO
Prof. Dra. Janeisa Franck Virtuoso
DISCIPLINA: FISIOTERAPIA APLICADA À 
GINECOLOGIA, OBSTETRÍCIA E UROLOGIA
Anatomia do Assoalho Pélvico
O que é o assoalho pélvico?
Conjunto de ossos, músculos, ligamentos e fáscias cuja 
função é sustentar as vísceras abdominais e pélvicas, 
resistindo às pressões exercidas pelo aumento da 
pressão intrabdominal.
(GALHARDO; KATAYAMA, 2007) 
Para Calais-Germain (2005), destina-se 
principalmente a sustentar as vísceras da pelve 
menor (bexiga, útero e reto). 
Estruturas Ósseas do 
Assoalho Pélvico
PELVE: 
Anel ósseo formado 
posteriormente pelo sacro e 
cóccix (coluna vertebral) e 
pelos dois ossos ilíacos, ísquios 
e púbis (ossos do quadril). 
ESTRUTURAS PASSIVAS
A abertura pélvica inferior é fechada pelo assoalho pélvico.
A pelve tem duas bases: a maior e a menor.
As vísceras abdominais ocupam a pelve maior;
a pelve menor é a continuação mais estreita da
pelve maior, inferiormente
Tipos de pelve
50% das 
mulheres
20% das 
mulheres
BACIA 
MASCULINA
Função dos ossos pélvicos...
Oferecer suporte e 
proteção aos órgãos 
pélvicos e transmitir as 
forças verticais da cabeça, 
braços e tronco às 
extremidades inferiores.
Ligamento 
Uretral 
Externo
Ligamento 
Pubo -
uretral
Ligamento 
Uterosacro
Corpo 
Perineal
Algumas Estruturas Ligamentares do Assoalho Pélvico
Nível Nível 1 Nível 2 Nível 3
Localização Apical Vagina média Vagina distal
Ligamentos Ligamento 
uterosacro
Ligamento pubo-
uretral
Ligamento uretral 
externo
Funcionamento 
anormal
Prolapso uterino,
enterocele
(defeito mais posterior)
Cistoceles
(defeito medial)
Hipermobilidade 
uretral
(defeito anterior)
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE TECIDO CONJUNTIVO 
PROPOSTA POR DE LANCEY (2001)
Níveis de 
suspensão dos 
órgãos pélvicos
F O R M A D O P E L O : 
DIAFRAGMA PÉLVICO,
DIAFRAGMA UROGENITAL, 
FÁSCIA ENDOPÉLVICA
( C O L E T T I ; H A D D A D ; B A R R O S , 2 0 0 5 ) .
Estruturas Musculares do 
Assoalho Pélvico
ESTRUTURAS ATIVAS
Diafragma Pélvico
É formado pelos músculos elevadores do ânus e 
pelos pequenos músculos isquiococcígeos e suas 
fáscias de revestimento
O elevador do ânus é o principal componente do assoalho pélvico 
(90%), sendo responsável pela manutenção do tônus do hiato 
urogenital e contração reflexa em resposta ao aumento da pressão 
abdominal. 
Galhardo e Katayama (2007)
Por natureza, trata-se 
de uma musculatura 
fraca – devido a postura 
ortostática.
Diafragma Pélvico
Fibras do Tipo I Fibras do Tipo II
Grande densidade de capilares 
sangüíneos, mitocôndrias e alta 
concentração de mioglobina (alto 
potencial aeróbico)
Baixo potencial aeróbico pela 
grande quantidade de enzimas 
glicolíticas e pequena concentração 
de mitocôndrias, portanto são mais 
fatigáveis.
Contração lenta e por longos 
períodos sem sofrer fadiga. 
Responsável pela manutenção do 
tônus muscular
Caracterizam-se por contrair 
rapidamente em resposta ao 
aumento súbito da pressão 
intrabdominal.
Representam 70% das fibras do 
músculo elevador do ânus
Representam 30% das fibras do 
músculo elevador do ânus 
COLETTI; HADDAD; BARROS, 2005
O tipo de fibra fundamenta a realização 
dos recursos fisioterapêuticos 
primeiramente para fibras LENTAS. 
Diafragma Pélvico
O músculo elevador do ânus divide-se em: 
músculo pubococcígeo pubovisceral, músculo 
iliococcígeo e músculo puborretal.
Diafragma Pélvico
A contração do elevador do ânus leva o reto para a frente, indo a sua 
parede posterior ao encontro à anterior, comprimindo a vagina, 
cujas paredes também se unem, aproximando-se da uretra e 
auxiliando na continência urinária aos esforços. 
(GALHARDO; KATAYAMA, 2007). 
Diafragma Urogenital
É formado pelos músculos transverso profundo e superficial 
do períneo, isquiocavernoso, bulboesponjoso (constritor da 
vagina) e o esfíncter uretral externo. 
(GALHARDO; KATAYAMA, 2007). 
O conjunto de músculos recebe 
esse nome por sua localização no 
trígono urogenital ou períneo 
anterior, portanto, é atravessado 
pela uretra e pela vagina. 
(COLETTI; HADDAD; BARROS, 2005)
Diafragma Urogenital
A função básica do diafragma urogenial consiste na sustentação 
do assoalho pélvico contra os efeitos do aumento da pressão 
intrabdominal e contra os efeitos da gravidade. 
(GALHARDO; KATAYAMA, 2007)
A resistência do assoalho da pelve deve-se a 
uma estrutura que fica no centro do períneo, 
servindo de ponto de apoio e sustentação de 
todas essas camadas, o corpo perineal. 
As fibras anteriores circundam a vagina e
inserem-se no centro tendíneo do períneo. 
Esta é a porção do músculo levantador do ânus 
particularmente suscetível a rotura durante o 
período expulsivo do parto.
Fáscia Endopélvica
A fáscia endopélvica é constituída por dois folhetos. 
Folheto parietal: 
reveste as paredes pélvicas e une-se com as fáscias dos 
músculos;
Folheto visceral: 
recobre o útero, a vagina, a bexiga e o reto. 
(COLETTI; HADDAD; BARROS, 2005)
Fáscia Endopélvica
As fáscias viscerais 
interligam-se originando as 
fáscias vésico-vaginal e 
retovaginal, fundamentais 
para sustentação desses 
órgãos.
Experiência 
prática: 
atuação na 
comunidade.
Experiência 
Prática: na 
prática clínica 
A Uretra: é constituída de quatro camadas.
1 – Camada mais interna: 
mucosa e submucosa. 
Mantém o lúmen uretral 
ocluído devido às suas 
saliências e depressões, 
que constituem o 
“esfíncter mucoso”
IMPORTÂNCIA DO 
ESTROGÊNEO Manutenção da integridade do epitélio uretral, 
além do aumento do número de vasos. 
Estrogênios e uretra feminina
IMPORTÂNCIA DO 
ESTROGÊNEO Manutenção da integridade do epitélio uretral, 
além do aumento do número de vasos. 
2 – Camada intermediária: 
tecido esponjoso uretral.
TECIDO 
MUSCULAR LISO
3 – Camada mais externa: 
componente muscular 
estriado – rabdoesfincter.
O rabdoesfincter é constituído de duas porções.
1) Porção mais interna: denominada de esfíncter
parauretral  é formada por fibras musculares de
contração lenta (ou do tipo-1) densamente agrupadas e
que se encontram em contato direto com uretra, sendo
responsáveis pela manutenção de um tônus basal.
2) Porção mais externa: denominada de esfincter periuretral
 é formada por fibras do tipo-1 e do tipo-2.
As fibras do tipo-2 derivam de feixes da musculatura
elevadora do ânus, e caracterizam-se por contração
rápida, com importância na contração reflexa que ocorre
em resposta ao aumento da pressão abdominal, como
ocorre na tosse ou espirro.
A Q U A L I D A D E D A C O N T I N Ê N C I A E D A M I C Ç Ã O 
D E C O R R E D E U M I M P O R T A N T E E Q U I L Í B R I O E N T R E 
F O R Ç A S D E E X P U L S Ã O E F O R Ç A S D E R E T E N Ç Ã O D E 
U R I N A , M A N T I D A S P E L O F U N C I O N A M E N T O 
A D E Q U A D O E C O O R D E N A D O D O M Ú S C U L O 
D E T R U S O R E D A S E S T R U T U R A S U R E T R A I S
Neurofisiologia da Micção e a 
Continência Urinária
Forças de Retenção
• tonicidade do esfíncter uretral liso e estriado; posição e 
configuração do colo vesical
Forças de Expulsão
• aumento da pressão intrabdominal e a ocorrência de 
contrações vesicais
... Equilíbrio
CONTINÊNCIA URINÁRIA
A pressão intrauretral
deve ser superior a 
pressão intravesical no 
repouso ou durante os 
esforços com pressão 
de fechamento 
uretral positiva 
AS FORÇAS DE 
RETENÇÃO SÃO 
SUPERIORES ÀS 
FORÇAS DE EXPULSÃO 
Bexiga armazenando urina
A bexiga funciona comoum sistema de 
baixa pressão que acomoda crescente 
volume de urina sem haver qualquer 
elevação da pressão vesical, permanecendo 
inferior a 10 cm H2O. 
O Sistema Nervoso Simpático (SNS), mediador da função de
armazenamento de urina, origina-se na medula espinhal entre T10 e L2.
A noradrenalina estimula os receptores alfa adrenérgicos na uretra
aumentando o tônus e a pressão de fechamento uretral pela contração
do esfíncter uretral.
A estimulação dos receptores beta adrenérgicos, localizados na parede
vesical, diminui o tônus muscular vesical, relaxando as fibras musculares
lisas e inibindo a contração vesical
Bexiga armazenando urina
É importante saber...
As propriedades viscoelásticas do músculo liso da parede vesical
contribuem para a complacência durante o enchimento.
A sensação de repleção vesical após enchimento de determinado
volume de urina (350 a 500 ml) é enviada ao encéfalo por
receptores de tensão/estiramento presentes no interior do músculo
detrusor.
O reflexo da micção é desencadeado via neuronal aferente no
momento e local que for considerado adequado.
Desejos miccionais
BEXIGA NO ATO DE URINAR
BEXIGA NO ATO DE URINAR
A fase de esvaziamento inicia-se com o relaxamento do assoalho
pélvico e do esfíncter externo da uretra.
Segundo Henscher, nesse momento, o colo vesical desce, o músculo
detrusor se contrai, a uretra se abre tornando-se mais curta e mais larga
e o ângulo posterior entre bexiga e uretra desaparece.
Essa fase de esvaziamento é mediada, principalmente, pelo Sistema
Nervoso Parassimpático (SNP) que é responsável pelo controle
motor do detrusor, promovendo contração vesical efetiva.
A ação parassimpática origina-se na medula espinhal entre S2 e S4 e
utiliza como neurotransmissor a acetilcolina que produz a contração
do músculo detrusor e o relaxamento do esfíncter uretral externo.
A eliminação de urina ocorre devido o aumento 
da pressão vesical e, concomitante, diminuição da 
pressão de fechamento uretral.
BASE DO TRATAMENTO COMPORTAMENTAL 
As contrações do assoalho pélvico levam a diminuição do desejo de urinar
Fatores de Risco
Estudos apontam vários fatores que estão 
associados ao risco de desenvolvimento da 
IU na mulher.
Fatores 
Ginecológicos
Fatores 
Obstétricos
Fatores 
Antropométricos
Fatores 
Comportamentais
Experiência 
prática: 
atuação na 
comunidade.
GRUPO DE 
EDUCAÇÃO 
EM SAÚDE

Continue navegando