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ATPS Teoria da Contabilidade (concluída)

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Faculdade Anhanguera Pelotas
 Centro de Educação a Distância
Atividade Prática Supervisionada - ATPS
Disciplina: Teorias da Contabilidade
Prof.ª Ma. Juliana Leite Kirchner
Administração de Empresas
Juliano Soares dos Santos - 6705325376
 Ederson Tavares Nunes - 6920370260
Samuel Ferreira Machado – 6705274038
Marcelo Pereira Pires– 7982714842
		
	
Pelotas/RS
SUMÁRIO
Surgimento, Conceitos e objetivos da Contabilidade.....................................................2
2 Relação entre vida contábil pessoal e empresarial.........................................................3
3 Análise do ensino da Teoria da Contabilidade...............................................................4
3.1 Exercícios de Fixação.....................................................................................................6
3.2 Planilhas de Distribuição de Contas de uma concessionária Ford Pelotas.....................8
4 Manuais de Demonstrações Contábeis...........................................................................8
4.1 Conjuntos Completam das Demonstrações Contábeis...................................................9
4.2 Balanços Patrimoniais/Ativo/Passivo/Patrimônio liquido..............................................9
4.3 Demonstrações do Resultado Abrangente....................................................................12
4.4 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido..................................................13
4.5 Demonstrações de Lucros ou Prejuízos Acumulados...................................................13
4.6 Demonstrações dos Fluxos de Caixa............................................................................14
5 A importância das sociedades anônimas no cenário corporativo brasileiro.................15 
5.1 O Desenvolvimento do Mercado Acionário Brasileiro................................................16
5.2 Quadro modelo de Tipos de Empresas Criadas de Forma Jurídica..............................17
5.3 Quadro de Diferenças de Empresas S.E. e S.A............................................................18
BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................19
Surgimento, Conceitos e objetivos da contabiliade
A contabilidade é uma ciência que estuda fenômenos, variações e oscilações sobre o patrimonio de algo, como uma empresa, por exemplo. Trabalha tanto o aspecto qualitativo quanto o quantitativo. Ela nasceu nos tempos mais primórdios da civilização. Desde que o homem começou a controlar quantidades de tudo que rodeia a sua vida, passou também a fazer contas e a se utilizar da contabilidade. Antes mesmo de escrever e calcular, o homem, através de pinturas ou marcações em rochas ou ossos, identificava objetos relacionando-os às suas quantidades. Os primeiros cálculos feitos pelo homem, já representavam o pricípio do pensamento contábil.
Essa ciência analisa aspectos sobre o ponto de vista econômico, financeiro, fisico e produtivo, formando um conjunto organizado de dados tecnicos e/ou relatórios.
O usuário da contabilidade é aquele indivíduo quetem interesse na avaliação da situação e evolução de uma entidade, como por exemplo exemplo acionistas, credores, ou até mesmo o fisco podem ser usuários desta ciência.
Podemos dizer então, que o objetivo principal da contabilidade é permitir que os usuários avaliem a situação financeira e econômica da entidade e possam inferir sobre as tendencias fututas da mesma.
Podemos acrescentar também que a contabilidade é uma metodologia parcialmente quantitativa, apesar de ser parcialmente social, uma vez que seus critérios de avaliação envolvem subjetividade e incertezas, que muitas vezes surgem do próprio ambiente social e econômico no qual as entidades operam.
Podemos enxerga-la facilmente como quantitativa, visualisando sua materialização através da equção patrimonial básica, descrita abaixo:
 (ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO).
Relação entre vida contábil pessoal e empresarial
Nossa vida financeira particular e de uma empresa, tem vários aspectos em comum, ou seja, onde há relação, como por exemplo o fluxo de caixa, deveríamos sempre nos programar para gastar somente o que temos a receber, nunca a mais do que se ganha, mas isso não acontece e acabamos ficando no vermelho, sendo que às vezes recorrer á outros métodos, como por exmplo empréstimos, é visto num primeiro momento como uma boa opção, mas se antes do ocorrido parássemos para analisar, uma boa analise preliminar financeira seria uma ótima solução para não nos endividar-mos.
Uma empresa sempre tem investimentos visando uma visão no futuro, e esses são necessários para que lá na frente esses recursos nos gerem lucros, nós também temos que criar nossas reservas, uma poupança, uma previdência privada, imóveis, etc para garantirmos o nosso futuro e uma boa “aposentadoria”, por assim dizer.
As “receitas” também são um aspecto onde há muita semelhança, mas também trazem pequenas divergências entre pessoas físicas e pessoas jurídicas, pois enquanto nós temos somente uma fonte de renda, às empresas possuem são vários clientes, entre outras tantans fontes. As entradas de renda acontecem para nós geralmente uma vez por mês, no máximo duas (para quem recebe por quinzena), já nas empresas vemos que acontecem várias vezes, e essa renda tem que ter um controle rigoroso tanto para pessoa física quanto para a pessoa jurídica, vizando também o pagamento das contas mensais.
As contas mensais muitas vezes são semelhantes: Luz, água, internet e telefone, mas possuem certamente valores bem diferentes.
Então podemos concluir que existem vários aspectos semelhantes entre a nossa vida contábil e a de uma empresa.
Análise do ensino da Teoria da Contabilidade.
A mensuração apropriada de ativo, passivo, patrimônio líquido, receita, despesa, perdas e ganhos, são muito importantes e primordiais para que se possa ter com clareza o valor próximo do real patrimônio de uma entidade. Conhecer os valores econômicos é imprescindível para a tomada de uma decisão financeira. Torna-se importante o estudo mais amplo da teoria da Contabilidade para que se possa ter uma melhor conceituação e compreensão dos termos contábeis, que são um alicerce para a contabilidade, onde esse estudo contribuirá para evolução da percepção dos conceitos. Onde os mais relevantes são: ativo, passivo, Goodwill, as receitas, as despesas os ganhos e conseqüentemente as perdas que temos no dia-a-dia.
	Onde ativo seria o conjunto de bens e direitos de uma entidade, e estudar o ativo seria muito importante, pois este está ligado diretamente á receitas e despesas, são de utilidade também para definição de passivo, perdas e ganhos.
Também definidos como benefícios econômicos futuros prováveis, onde o ativo é um recurso controlado pela empresa, do qual se espera um benefício, futuro, para a Contabilidade Básica, são considerados ativos os bens e direitos de uma entidade, expressos em moedas e a disposição da administração, sob ótica econômica, os ativos são recursos controlados pela empresa e capazes de gerar benefícios futuros. Meigs e Johnson (1962, apud IUDÍCIBUS, 2009) definem ativos como recursos econômicos possuídos. Essa expressão “recursos econômicos” é mais abrangente, mas, o conceito ainda se limita à posse do ativo.
Uma equipe de alunos da USP e da PUCSP definem ativo como: “recursos controlados por uma entidade capaz de gerar, mediata e imediatamente, fluxo de caixa.” Dentro disso, terminologias são usadas por pesquisadores da Contabilidade: “benefíciosfuturos esperados, recursos econômicos possuídos, valor para empresa, direito específico a benefícios futuros e potencialidade de serviços futuros”.
	Muitos autores acreditam que a geração de riqueza está cada vez mais relacionada ao ativo intangível ou aos ativos intelectuais. Lev (2001 apud PEREZ; FAMÁ, 2006) define ativo intangível como um direito a benefícios futuros que não possui corpo físico ou financeiro, que é criado pela inovação, por práticas organizacionais e pelos recursos humanos.
A conquista ou a perda de um monopólio não estão sendo registradas pela Contabilidade Financeira, mas podem afetar o valor da empresa e o patrimônio de seus acionistas. Nos ativos intangíveis também temos os gastos com a organização, marca, patente, direitos autorais, franquias, custo de desenvolvimento de softwares, gastos com pesquisas e desenvolvimento, capital intelectual e goodwill.
Quanto ao valor do ativo, ao se constituir a busca pelo valor justo, é preciso ter em mente que esse valor resume-se ao preço de compra ou de venda, em transações correntes e entre partes dispostas, outro conceito é a avaliação de mercado, que normalmente é utilizada para avaliação de título, para que os investidores possam saber quanto vale sua carteira. 
	Entende-se que a compreensão do ativo confere aos profissionais melhores condições de enfrentar os desafios da Contabilidade atual.
Assim de forma inversa, a definição do passivo, busca capturar impactos futuros, trocando benefícios gerados por sacrifícios a serem consumidos. Os passivos, atualmente, assumiram sua posição de direito como medidas diretas de obrigações de empresas. Canning (1929) conceituou passivo, como sendo “um serviço, com valor monetário, que um proprietário [titular de ativos] é obrigado legalmente a prestar a uma segunda pessoa, ou grupo de pessoas”. O passivo representa as obrigações que uma entidade assume perante terceiros para obter ativos ou realizar serviços e essas obrigações, normalmente, são resultantes de transações que ocorreram no passado ou no presente, no entanto, devem ser liquidadas no futuro. A definição mais abrangente é a de que os passivos são: “sacrifícios futuros prováveis de benefícios econômicos resultantes de obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou serviços para outras entidades no futuro em conseqüência de transações e eventos passados”. Para mensurar os passivos exigíveis é preciso segregá-los em duas categorias: os passivos exigíveis monetários e os “não monetários”. Os primeiros são as obrigações que exigem pagamento de um valor predeterminado e os “não monetários” são os provenientes da obrigação de fornecer bens ou serviços em quantidade e qualidade predeterminadas.
Portanto, o valor monetário dos bens e serviços poderia variar, mas não sua quantidade ou qualidade.
Domínio de receita, despesa, perdas e ganhos tornam-se importante pelos efeitos que trazem para o resultado da organização. Receitas e ganhos precisam ser diferenciados. Tanto receita quanto ganho atuam no sentido de aumentar o resultado da empresa. Receitas são entradas ou outros aumentos dos ativos de uma entidade.
Quanto ao conceito de ganhos destaca-se o de que os ganhos representam eventos favoráveis não diretamente relacionados com a produção normal de receitas das empresas. A receita é o esforço da empresa que busca um resultado, é a validação do mercado no incremento do potencial do ativo gerar benefícios futuros, já o ganho é o resultado positivo que independe do esforço da empresa.
Despesa é definida como sendo “o uso ou consumo de mercadorias ou serviços no processo de obter receitas”. Outra definição seria: “as despesas são reduções no valor do ativo ou aumento no valor das exigibilidades, devido à utilização de bens e serviços das operações principais ou centrais da entidade”. Despesa é a concretização do esforço, em termos monetários, para a geração da receita.
As perdas são os eventos desfavoráveis, que nascem de atividades não geradoras de receita para a entidade. As perdas são decréscimos pela participação de transações periféricas ou eventos líquidos desfavoráveis de ocorrências não usuais, incidentais de uma entidade. 
	As despesas estão voltadas para a geração de receita, enquanto as perdas não resultam em benefícios futuros, essa é a diferença de perdas e despesas que temos durante a vida.
2.1 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
O Patrimônio é representado por:
A. Bens
B. Bens e obrigações.
C. Ativo e patrimônio líquido.
D. Ativo + passivo + patrimônio líquido
E. Direitos + obrigações
Resposta: Letra D
As "Aplicações" de uma Empresa fazem parte:
A. Do ativo
B. Do passivo
C. Do patrimônio líquido.
D. Das obrigações
E. N.D.A.
Resposta: Letra A
3) (AFTN/85) Assinale a alternativa que indica situação patrimonial inconcebível:
A. Situação Líquida igual ao Ativo.
B. Situação Líquida maior que o Ativo.
C. Situação Líquida menor do que o Ativo.
D. Situação Líquida maior do que o Passivo Exigível.
E. Situação Líquida menor do que o Passivo Exigível.
Resposta: Letra B
4) (FTE-MG/93) A representação gráfica dos estados patrimoniais que indica a existência de "Passivo a Descoberto" é:
A. Passivo + Patrimônio Líquido = Ativo.
B. Passivo = Ativo + Patrimônio Líquido.
C. Passivo = zero e Ativo = Patrimônio Líquido.
D. Passivo = Patrimônio Líquido e Ativo = zero.
E. Passivo < ou = zero e Ativo > Patrimônio Líquido.
Resposta: Letra B
5) (FTE-MG/93) A empresa Cascata comprou uma máquina por R$ 350.000 em cinco prestações iguais, sendo uma entrada no ato da compra e quatro pagamentos mensais. Após a contabilização da operação, o patrimônio da empresa sofreu a seguinte alteração:
A. Diminuiu o Ativo em R$ 70.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000.
B. Aumentou o Ativo em R$ 280.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000.
C. Aumentou o Ativo em R$ 280.000 e aumentou o Passivo em R$ 350.000.
D. Aumentou o Ativo em R$ 350.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000
E. Aumentou o Ativo em R$ 350.000 e aumentou o Passivo em R$ 350.000.
Resposta: Letra B
3.2 Planilhas de Distribuição de Contas de uma concessionária Ford Pelotas
3 
Manuais de Demonstrações Contábeis.
As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente a posição patrimonial e financeira (balanço patrimonial), o desempenho (demonstração do resultado e demonstração do resultado abrangente) e os fluxos de caixa da entidade. A apresentação adequada exige a representação confiável dos efeitos das transações, outros eventos e condições de acordo com as definições legais e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas.
Ao elaborar uma demonstração contábil, o administrador deve fazer uma avaliação da entidade para o seu futuro previsível, ao avaliar se o pressuposto de continuidade é apropriado, levar em consideração toda a informação disponível sobre o futuro, que é o período mínimo, mas não limitado, de doze meses a partir da data de divulgação das demonstrações contábeis, a entidade deve apresentar um conjunto de demonstrações contábeis inclusive as comparativas.
4.1 Conjuntos Completam das Demonstrações Contábeis
Conjunto completo de demonstrações contábeis que a entidade deve apresentar ao final de cada exercício.
a) balanço patrimonial (BP) ao final do período;
b) demonstração do resultado do exercício (DRE);
c) demonstração do resultado abrangente do período (DRA) (*);
d) demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL);
e) demonstração dos fluxos de caixa do período (DFC);
f) notas explicativas (NE);
g) demonstração do valor adicionado do período (DVA);
O resultado da demonstração abrange um quadro demonstrativo, próprio ou dentro das mutações do patrimônio liquido, o resultado apresenta se separadamente, começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros resultados abrangentes.
4.2Balanços Patrimoniais (BP)
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa, o balanço patrimonial e constituído pelo “Ativo”, “Passivo” a “Patrimônio Liquido”.
O balanço patrimonial deve incluir alguns itens para as contas:
a) caixa e equivalentes de caixa;
b) contas a receber e outros recebíveis;
c) ativos financeiros;
d) estoques;
e) ativo imobilizado;
f) propriedade para investimento, mensurada pelo valor justo por meio do resultado;
g) ativos intangíveis;
h) ativos biológicos, mensurados pelo custo menos depreciação acumulada e perdas por desvalorização;
i) ativos biológicos, mensurados pelo valor justo por meio do resultado;
j) investimentos em coligadas. No caso do balanço individual ou separado, também os investimentos em controladas;
k) investimentos em empreendimentos controlados em conjunto;
l) fornecedores e outras contam a pagar;
m) passivos financeiros;
n) passivos e ativos relativos a tributos correntes;
o) tributos diferidos ativos e passivos (devem sempre ser classificados como não circulantes);
p) provisões;
q) participação de não controladores, apresentada no grupo do patrimônio líquido, mas separadamente do patrimônio líquido atribuído aos proprietários da entidade controladora;
r) patrimônio líquido pertencente aos proprietários da entidade controladora.
4.2.1 Ativo
Representa todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade (duplicatas a receber, contas a receber caixa, carros, imóveis, terrenos, maquinários e etc.), é controlado pela entidade com resultado de eventos passados, pelo qual se espera resultados futuros e benefícios econômicos.
Exemplos de Ativos
- dinheiro guardado em banco;
- duplicatas a receber provenientes de vendas a prazo;
- veículos;
- imóveis;
- terrenos;
- estoque de mercadorias.
4.2.2 Ativos intangíveis
São bem mais difíceis de mensurar, nem sempre são registrados na contabilidade ou precisam de uma pesquisa mais ampla para mensurar seu valor, o monopólio de mercado não é registrado na contabilidade, mas incide no valor patrimonial da empresa, outro fator importante é que algumas transações que são contabilizadas como despesas hoje, amanhã poderão se tornar “benefícios futuros” como despesas de marketing para valorizar uma marca ou gastos com pesquisas e desenvolvimentos, ou seja, são Ativos que não possuem corpo físico ou financeiro.
4.2.3 Passivo
Representa todas as obrigações financeiras que uma empresa tem para com terceira, ela corresponde ao saldo das obrigações devidas, enquanto no ativo se representam os bens e direitos que pertencem a uma determinada entidade. O passivo é um recurso controlado por uma entidade e um acontecimento passado e do qual se esperam que fluam benefícios econômicos no futuro, cuja liquidação se espera um ex-fluxo de recursos.
Exempla de Passivo
- duplicatas a pagar
- salários a pagar
- aluguéis a pagar
- encargos sociais a pagar
- juros a pagar
- impostos a pagar
Passivos híbridos – possuem característica tanto de exigibilidade quanto de patrimônio líquido. 
Passivos contingentes – conjunto de circunstâncias envolvendo ganhos ou perdas possíveis para uma empresa, que será resolvido quando eventos futuros acontecerem ou deixarem de acontecer. 
Passivos ambientais – uma obrigação atual relacionada à preservação, recuperação ou proteção do meio ambiente, que exigirá obrigações futuras por meio de entrega de Ativos ou prestação de serviços, o reconhecimento desse tipo de Passivo esta na moda atualmente, não como obrigatoriedade exigida em lei, mas como reconhecimento da empresa no mercado, clientes e a sociedade de um modo geral, têm valorizado empresas que contribuem para diminuir o impacto de sua atividade industrial no meio ambiente, ou seja, a consciência da responsabilidade social.
4.2.4 Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido representa o registro do valor que os proprietários de uma empresa têm aplicado no negócio, demonstrando os recursos aplicados (subscrito ou a subscrever) pelos sócios no empreendimento, que levam em conta esta circunstância, também podemos dizer que o patrimônio líquido é uma obrigação da empresa, sendo medida eficiente da verdadeira riqueza, somam-se os bens e os direitos e, desse total, subtraem-se as obrigações; o resultado é a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra do patrimônio para a pessoa ou empresa.
4.3 Demonstrações do Resultado Abrangente
Resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelas normas, interpretações e comunicados técnicos emitidos pelo CFC, a demonstração de resultados abrangentes é uma importante ferramenta de análise gerencial, pois, respeitando o princípio de competência de exercícios, atualiza o capital próprio dos sócios, através do registro no patrimônio líquido (e não no resultado) das receitas e despesas incorridas, porém de realização financeira “incerta”, uma vez que decorrem de investimentos de longo prazo, sem data prevista de resgate ou outra forma de alienação. Resultado abrangente consiste em uma mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários.
O resultado Abrangente Inclui:
a) variações na reserva de reavaliação quando permitidas legalmente.
b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido reconhecido como benefícios para os empregados.
c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações nos feitos das Mudanças nas Taxas e Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis;
d) ajuste de avaliação patrimonial relativo aos ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda.
e) ajuste de avaliação patrimonial relativo à efetiva parcela de ganhos ou perdas de instrumentos de hedge em hedge de fluxo de caixa.
4.4 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
Trata-se da demonstração que apresenta lucro ou prejuízo do período, itens de receita e despesa reconhecidos diretamente no patrimônio líquido do período, os efeitos das alterações na política contábil e correção de erros reconhecidos no período, e as quantias das transações com sócios em sua condição de sócios durante o período, é muito útil às organizações, pois fornece a movimentação ocorrida no decorrer do exercício nas várias contas que compõem o Patrimônio Líquido, fazendo nítida indicação dos fluxos entre as contas e a origem e os valores de cada acréscimo ou diminuição no Patrimônio Líquido durante o exercício analisado.
As contas patrimoniais sofrem mutações por vários motivos, podendo atingir ou não total do patrimônio, alguns itens que afetam o patrimônio total são: o acréscimo através de lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício; redução por dividendos, por pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio; acréscimo por reavaliação de ativos, por doações e subvenções para investimentos recebidos.
4.5 Demonstrações de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Esta demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados apresenta o resultado da entidade e as alterações nos lucros ou prejuízos acumulados para o período de divulgação, ele tem por finalidade evidenciar a destinação do lucro líquido apurado no final de cada exercício social.
A entidade deve apresentar os seguintes itens:
a)lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil;
b) dividendos ou outras formas de lucros declarados e pagos ou a pagar durante o período;
c) ajustesnos lucros ou prejuízos acumulados em razão de correção de erros de períodos anteriores;
d) lucro ou prejuízo apurado no período;
e) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de mudanças de práticas contábeis;
f) lucros ou prejuízos acumulados no fim do período contábil.
4.6 Demonstrações dos Fluxos de Caixa (DFC)
A Demonstração dos Fluxos de Caixa fornece informações acerca das alterações no caixa e equivalentes de caixa da entidade para um período contábil, evidenciando separadamente as mudanças nas atividades operacionais, nas atividades de investimento e nas atividades de financiamento, ela afirma que a função básica do caixa é garantir a continuidade da entidade, assim tendo uma preventiva de problemas futuros.
Ou seja, o monitoramento do fluxo de caixa é primordial tanto para ações preventivas, quanto para ações corretivas.
Equivalentes de Caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
Atividades Operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.
Atividades de Investimentos são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
Atividades de Financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros.
A importância das sociedades anônimas no cenário corporativo brasileiro.
	Sociedade anônima é uma forma de constituição de uma empresa, este modelo atribui à capital social dividia por ações que podem ser negociadas livremente e não como nas demais que o capital social é atribuído a um nome em específico. 
A sociedade acionária começou a ganhar espaço a partir do Século XVII, todavia, a entrada significativa da sociedade semi pública na atividade produtiva aconteceu no início do século XIX. Nos Estados Unidos, o sistema acionário foi utilizado primeiramente em atividades que envolviam um interesse público como construções de postos de pedágio, pontes, funcionamento de bancos e criação de corpo de bombeiros. Posteriormente, o sistema acionário ganhou força na indústria têxtil, e, a partir da Guerra Civil, passou a dominar o setor ferroviário. 
No Século XX, o aumento no número de sociedades anônimas foi célere e significativo, atingindo outros setores dentre eles os de manufatura, de comércio, de transformação, e até nas áreas de serviços pessoais e de agricultura.
Um dos fatores responsáveis pela dominação deste tipo societário foi sua característica de propriedade semipública em contraposição à tradicional propriedade individual. Esta característica influenciou muito o instituto da propriedade, de forma a fazer surgir uma necessidade de reconceituação do referido instituto. Isto porque a antiga classificação de propriedade como algo “real”, passível de ser transferida, enfim, de ser utilizada da maneira como seu dono melhor entender não se faz suficiente para explicar o fenômeno societário, que, em sua estrutura, apresenta os acionistas, titulares da propriedade passiva, e os controladores, titulares da propriedade ativa.
Diferentemente do momento originário do referido tipo societário em que havia uma equiparação do investidor ao proprietário efetivo tendo em vista a interpretação do risco do investimento como um sacrifício em prol da sociedade, atualmente, percebe-se, em razão das condições do mercado, uma organização onde o capital é gerado internamente, pelos “preços”, sendo uma pequena parcela do capital formado pelos investidores, este fato implica numa identificação da própria sociedade como “proprietária” legal do capital arrecado, possuidora do poder absoluto sobre o mesmo. Dessa forma, observa-se a separação da pessoa do proprietário e usufrutuário da pessoa do administrador da sociedade empresária.
Outro fator de suma importância para o crescimento da sociedade acionária foi o enorme aumento de produtividade observado a partir da organização deste tipo societário, e isso se explica principalmente pela possibilidade de expansão e maior circulação de capitais.
Neste cenário, pode-se afirmar que as transformações ocorridas através do desenvolvimento da sociedade anônima em todo mundo ensejaram numa verdadeira Revolução Institucional, o que levou ao surgimento de uma série de questionamentos acerca da distribuição de riquezas e usufruto dos resultados da produção da propriedade coletiva em vários campos de conhecimento, como economia, direito e política.
5.1 O Desenvolvimento do Mercado Acionário Brasileiro
No Brasil, exemplo claro de industrialização tardia, a formação do cenário empresarial desenvolveu-se a partir de uma estrutura familiar, o que pressupunha uma administração realizada pelos próprios proprietários. Com a expansão dos negócios, tanto a necessidade de crédito quanto o aumento da escala produtiva tornaram-se cada vez mais essenciais e, para a consecução de tais objetivos, iniciou-se um processo de abertura de capital das sociedades empresárias.
Durante a década de 1970, o mercado acionário brasileiro apresentou considerável crescimento em decorrência dos incentivos governamentais introduzidos na década anterior. O auge de tal desenvolvimento deu-se em 1971 com o chamado “Boom” da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Contudo, a forte onda especulativa não foi duradoura, pois que simultaneamente ao aumento do número de emissões de ações, investidores mais experientes começaram a realização de lucros, o que fez com que outros investidores, receosos com a rapidez do movimento de baixa, procurassem vender seus títulos.
Desse modo, a partir de 1975 outros incentivos foram criados com o intuito de recuperar o crescimento do mercado, dentre eles: isenção fiscal dos ganhos obtidos.
Foi nesse contexto de tentativa de recuperação econômica que foram criadas,
No ano de 1976 respectivamente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Posteriormente, a partir da década de 1990, houve um significativo aumento da abertura acionária brasileira e, consequentemente, investidores estrangeiros passaram a atuar no cenário nacional, assim como investidores brasileiros passaram a atuar no cenário internacional. Entretanto, aos poucos, o mercado brasileiro, com a finalidade de não perder seu espaço para outros mercados, precisou adequar-se a determinadas práticas de maior controle da gestão empresarial a fim, as quais surgiram em razão do problema fundamental do direito societário – a dissociação entre propriedade e controle.
A retomada do mercado de capitais brasileiro a partir de 2004 trouxe progressos importantes como o aparecimento de diversas empresas com base acionária formada apenas por ações ordinárias. Isso contribuiu para impulsionar as ofertas de ações, ampliando as fontes de financiamento das empresas. Por outro lado, a remuneração dos gestores de algumas empresas de capital pulverizado parece fugir ao bom senso.
Com o surgimento do Novo Mercado, com regras mais rígidas de governança corporativa e a imposição da existência de empresas com base acionária somente de ordinárias, o mercado acionário brasileiro deslanchou a partir de 2004. As empresas ganharam uma nova fonte de financiamento via emissão de ações. 
5.2 Quadro modelo de Tipos de Empresas Criadas de Forma Jurídica
5.3 Quadro de Diferenças de Empresas “Sociedades Empresariais” e “Sociedades Anônimas” 	
BIBLIOGRAFIA
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/real-objetivo-da-contabilidade> . Acesso em: 12 de Novembro de 2013.
<https://docs.google.com/open?id=0B9r14r4nyLDpYU5HRE1FQ1pCX2s>. Acesso
em: 11 de Novembro 2013.
<https://docs.google.com/open?id=0B9r14r4nyLDpcUg4ZTBnRmFhWTQ>.
Acesso em: 11 de Novembro 2013.
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