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Anatomia da infecção maxilar

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Anatomia da infecção maxilar
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Discentes: Alice Melo, Leandro Esteves, Fernanda Alves , João Pedro, Deusivam Soterio. 
Anatomia da infecção maxilar
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Resposta inflamatória local
Vasos linfáticos e venosos 
Principal via de difusão 
Espaços conjuntivos da face e do pescoço 
Considerações anatômicas sobre propagações de infeções odontogênicas 
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Propagação depende da virulência dos M.O
Infecção aumenta e o pus insinua-se por entre os tecidos 
 
Localização depende das barreiras anatômicas
 
Forma o abcesso 
Osso 
Musculo 
Tendão 
Fáscia 
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Relações alveolodentais 
Propagação dos processos inflamatórios agudos faz-se em direção dos locais de menor resistência 
Primeira barreira 
Osso alveolar 
Infecção periapical progride dentro do osso ate alcançar e perfurar umas das laminas corticais externa 
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Maxila
Forma piramidal
Base medial voltada para cavidade nasal – face nasal
Ápice lateral: em direção ao zigomático
3 superfícies – paredes do seio maxilar
Face anterior
Face infratemporal (posterior)
Face orbital (superior)
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2 maxilas: direita, esquerda
Maiores ossos da face com exceção da mandíbula
Formam junta com ossos nasais lacrimais, frontal, etmoide, esfenoide, zigomáticos, conchas nasais inferiores e palatinas.
Cada maxila apresenta uma cavidade pneumática, seio maxilar: Seio maxilar 
Apresenta 4 processos: Zigomático, frontal, alveolar e palatino. 
Maxila
GENERALIDADES
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Maxila 
Lamina cortical vestibular é fina 
Lingualmente é exceção 
O mesmo ocorre quando se abre na cavidade nasal ou no seio maxilar 
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Origem do processo alveolar 
Segundo mês de vida intra uterina, sulco da maxila e mandíbula contendo germes dentários, nervos e vasos.
Apófise alveolar apropriadamente dita – desenvolvimento durante a erupção dentaria 
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Topografia Dentoalveolar Na Maxila
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Cortical alveolar 
Cortical vestibular / lingual 
Alvéolo dental
Tábua óssea lingual/Vestibular 
Septo interalveolar 
Septo intra-alveolar
Processo alveolar 
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Alvéolos dos incisivos 
Relações Vestibulares 
Tábua óssea vestibular muito delgada 
Ápices desses dentes localizam-se muito mais para vestibular 
Algumas vezes a raiz do ILS pode inclinar-se para o palatino 
Eminencias alveolares
	Maxila ( Topografia Alvéolo-dental)
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Relações Palatinas 
Tábua óssea muito espessa 
Grande quantidade de tecido ósseo esponjoso 
Presença do canal incisivo, entre os incisivos centrais superiores 
 
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Relações apicais 
Os incisivos relacionam apicalmente com soalho da cavidade nasal. 
2 fatores determinantes relação de suas raízes com soalho da cavidade nasal:
Tamanho da raiz e tipo facial 
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Alvéolos dos caninos
Relações Vestibulares 
Apresentam relação vestibular semelhante aos incisivos, raiz se encontra muito próxima a tábua óssea vestibular
Eminencia canina 
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Relações Palatinas 
Mesmas dos alvéolos dos incisivos 
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Relações apicais 
O alvéolo do canino localiza-se entre a cavidade nasal e o seio maxilar
Localiza-se em área de reforço ósseo PILAR CANINO 
Raiz muito bem implantada, pode se relacionar, com menor frequência, tanto com a cavidade nasal quanto com o seios maxilar 
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Alvéolos dos pré-molares 
Relações vestibulares 
Tábua óssea bastante delgada
Sem osso esponjoso 
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Relações palatinas 
Parede óssea palatina passa a ter uma direção mais vertical que na região anterior 
Começa a se observar um ângulo bem definido entre a parede do alvéolo e do palato ósseo
Quando apresentam raiz única, continuam bem afastados da cortical palatina
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Relações Apicais
Podem relacionar-se com o seio maxilar
O segundo pré-molar é o que mais se relaciona com o seio
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Alvéolos dos molares 
Relações vestibulares 
Em geral apresenta 3 raízes: 2 vestibulares e 1 linguais 
Raiz vestibular relaciona-se com a tábua 
Na região dos alvéolos do PM e as vezes do SM, nota-se a crista infrazigomatica, que faz parte do pilar canino, o que torna a tábua vestibular mais espessa. 
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Relações palatinas 
As raízes relacionam-se diretamente com cortical palatina 
O terceiro molar é o dente que menos se relaciona com a tábua óssea palatina.
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Relações Apicais 
Os molares são os dentes que mais se relacionam com o soalho do seio maxilar
Raízes do segundo molar são mais convergentes do que do primeiro, tornando-se o dente que mais se relaciona com o soalho do seio maxilar.
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Incisivos 
Ápice radicular se relaciona abaixo do músculo orbicular da boca 
Caninos
Relacionam vestibularmente ao músculo levantador do ângulo da boca, podendo localizar-se acima ou abaixo, caso a raiz seja longa, ela se localiza acima do musculo.
Pré-molares e molares
Relacionam com o musculo bucinador
Relação dos ápices radiculares com inserções musculares 
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Características comuns 
São áreas bem delimitadas por fáscia e músculos
Em indivíduos sadios são virtuais, preenchido por tecido conjuntivo frouxo, adiposo, ou estruturas neurovasculares
São mal irrigados , pois são preenchidos por tecido conjuntivo frouxo, tendo uma baixa capacidade de defesa.
Espaços faciais 
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Traumas dentoalveolares 
Ocorrem com grande frequência
Quedas, acidentes automobilísticos, esportes de contato, brigas, etc.
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Dinâmica do trauma dentoalveolar
Podem ser causadas por forças diretas e indiretas
Comum injurias nos tecidos moles circunvizinhos
Devem ser considerados como uma urgência odontológica
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Classificação das lesões dentolveolares
Fratura coronária 
Fratura corono-radicular
Fratura radicular
Concussão 
Mobilidade
Intrusão
Extrusão
Luxação lateral – lateral , lingual ou palatina e vestibular
Avulsão 
Fratura do processo alveolar 
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Relação da anatomia com a infecção odontogênica 
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As bases do conhecimento anatômico são importantes
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Continuidade
 Dente » polpa » tecido ósseo » cortical
Sanguínea 
Venosa 
 Linfática
Bainhas nervosas
Ao longo de bainhas nervosas, alcançando regiões distantes, seguindo seu trajeto. Via de propagação pouco frequente. 
Vias de propagação das infecçoes 
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Tecidos periapicais
Origem das infecções 
Resultante de necrose pulpar
Tecidos periodontais, menos frequente
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Fatores Determinantes Da Localização Inicial
Espessura das corticais
Vestibular 
Lingual 
Inserções musculares
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Periapicais
Carie
Necrose Pulpar
Infecções periapical 
Periodontais 
Gengivite
Bolsa periodontal 
Infecções odontogenicas
Pericoronária 
Bactérias colonizam o opérculo gengival que recobre um dente semi-incluso, gerando infecção
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Espessura das corticais
palato
Vestíbulo bucal 
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Inserções musculares 
Vestíbulo bucal
Espaço bucal
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Dente
cortical
musculo
relação
local
Incisivocentral
Vestibular
Orbicular da boca
Abaixo
Vestíbulo
Incisivo lateral
Vestibular
Orbicular da boca
Abaixo
Vestíbulo
Palatina
Palato
Canino
Vestibular
Elevador do ângulo da boca
Abaixo
Vestíbulo
Acima
Espaço Canino
Pré-molares
Vestibular
Bucinador
Abaixo
Vestíbulo
Molares
Vestibular
Bucinador
Abaixo
Vestíbulo
Espaço bucal
Palatina
Acima
Palato
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Locais mais frequentes dos processos infecciosos são:
Incisivo central superior 
Localização da infecção odontogênica 
Ápice radicular se relaciona abaixo do músculo orbicular da boca 
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Incisivo lateral Superior 
A inclinação radicular desse dente torna sua região apical muito próxima ao palato duro, formando um aumento de volume palatino
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Canino Superior 
Raiz longa
Infecção tende a ocorrer no espaço canino, levando ao aumento do volume no canto da orbita e á distorção da asa do nariz
O espaço canino é delimitado inferiormente pela superfície anterior da maxila e superiormente pelo musculo levantador do lábio superior e asa do nariz 
 
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Quando existe o envolvimento deste espaço fascial, deve-se avaliar o risco de disseminação superior da infecção, que poderia causar trombose do seio cavernoso.
A disseminação pode ocorrer quando bactérias invadem corrente sanguínea apartir das veias, onde assumem um trajeto ascendente.
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Pré-Molares Superiores
Raízes curtas e ápices abaixo do músculo bucinador
O primeiro pré-molar tem duas raízes, e o processo infeccioso só pode se disseminar pelo palato ou no vestíbulo bucal
Segundo pré-molar, com apenas uma raiz, usualmente produz aumento de volume vestibular.
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Molares Superiores
A infecção usualmente perfura o osso vestibular
Relação apical com músculo bucinador é o agente determinante para o envolvimento do fundo do vestíbulo bucal ou do espaço bucal.
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Espações Faciais Primários
Maxila
Canino
Bucal
Infratemporal
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Espaço Canino
Limites
Pele
Maxila
Levantador do lábio
Levantador do ângulo 
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Espaço Bucal
Limite
Pele
Masseter
Bucinador
Corpo adiposo
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Espaço Infratemporal
Limites
Maxila
Infratemporal
Lamina lateral
Espaço temporal
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Outras localizações de infecção odontogênicas 
Seio maxilar 
Orbita
Seio cavernoso
Cavidade nasal 
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Seio maxilar
Causa
Sinais clinicos
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Cavidade Nasal 
Orbitais
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Seio cavernoso
Trombose do seio cavernoso
Propagação de infecções por via sanguínea 
Veia angular 
Plexo venoso
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Referencial Bibliográfico

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