ATENÇÃO DOMICILIAR

Prévia do material em texto

PLANO DE ATENÇÃO DOMICILIAR A 
PACIENTES COM CUIDADOS PALIATIVOS 
 
 Docente 
Elizano Santos de Assis 
 
 
 
Enfermagem na Atenção à Saúde da 
Família 
Aracaju –SE 
2019 
 
 
Discentes 
 Alexandre Almeida 
 Antônio Andrade 
 Edna Santana 
 Felipe Rodrigues 
 Marcondes Cunha 
 
 
 
A atenção domiciliar (AD) é a forma de atenção à saúde oferecida na moradia do 
paciente e caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e 
tratamento de doenças e reabilitação, com garantia da continuidade do cuidado e 
integrada à Rede de Atenção à Saúde. 
Assim sendo, se diferencia por permitir o acolhimento do usuário em seu próprio lar, 
próximo à família e sem obrigatoriedade de se adequar à rotina hospitalar. 
Introdução 
PORTARIA N°963 DE 27 DE MAIO DE 2013 
O
B
J
E
T
IV
O
S
 
 A reorganização do processo de trabalho das equipes que prestam cuidado 
domiciliar na atenção básica, ambulatorial, nos serviços de urgência e 
emergência e hospitalar; 
 Redução da demanda por atendimento hospitalar e/ou redução do período 
de permanência de usuários internados; 
 A humanização da atenção; 
 A desinstitucionalização; 
 A ampliação da autonomia dos usuários. 
Art. 3º 
CUIDADOR 
Pessoa com ou sem vínculo familiar com o 
usuário, capacitada para auxiliá-lo em suas 
necessidades e atividades da vida cotidiana. 
 Cuidados paliativos é um tipo de abordagem 
que tem por finalidade melhorar a qualidade de 
vida dos pacientes e de suas famílias diante 
do risco de morte associado a uma doença. 
(OMS, 2013) 
 Reconhecido como uma forma inovadora de 
assistência à saúde, o Cuidado Paliativo vem 
ganhando espaço no Brasil, especialmente na última 
década. Diferencia-se fundamentalmente da 
medicina curativa por focar no cuidado integral, 
através da prevenção e do controle de sintomas, 
para todos os pacientes que enfrentem doenças 
graves, ameaçadoras da vida - conceito que também 
se aplica a familiares, cuidadores e equipe de saúde 
e seu entorno, que adoece e sofre junto. 
 Encaminhar após o término do 
tratamento curativo para casa; 
 Verificar situação clínica 
impeditiva ao atendimento 
ambulatorial; 
 Possuir um cuidador presente 
e “capaz”; 
 Ter moradia com condições 
mínimas de higiene e 
segurança. 
CUIDADOS 
PALIATIVOS 
HOSPITAL 
AUTONOMIA 
DOS 
PACIENTES 
Instituições de 
filosofia 
“HOSPICE” ou 
cuidados 
crônicos 
Cuidados 
paliativos 
domiciliares 
(EMAD E 
EMAP) 
AMBULATORIO 
DE 
ESPECIALIDAD
ES 
Plano 
terapêutico 
avançado 
individualizad
o 
AVALIAÇÃO 
DOS DIREITOS 
SOCIAIS 
 
•Recursos Humanos 
•Recursos Físicos 
•Recursos Tecnológicos 
•Insumos 
 
 
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL 
 
ASSISTÊNCIA 
 
 
 Enfermeiro (Gerência/ 
Assistência) 
 Médico 
(Assistência/Consultoria) 
 Assistente Social 
 Psicólogo 
 Fisioterapeuta 
 Nutricionista 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 PROFISSIONAIS 
 ASSISTENTES 
EDUCAÇÃO EM SAUDE//TREINAMENTO 
CUIDADOR 
PACIENTE 
FAMILIARES 
 
Farmácia / Almoxarifado 
Arquivo / Administrativos 
Faturamento / Estatística 
 
 
Cama hospitalar, cadeira 
higiênica, nebulizador, aspirador, 
colchão piramidal e outros; 
 
Medicamentos; 
 
Materiais para procedimentos. 
 
 
PROTOCOLOS 
 São as rotinas dos cuidados e das 
ações de gestão de determinado 
serviço, equipe ou departamento. 
 
 Os protocolos devem ser elaborados a 
partir do conhecimento cientifico atual 
com base em evidencias cientificas. 
 
 São elaborados por profissionais 
experientes na área. 
 
 São usados para orientar o fluxos, 
condutas e procedimentos clínicos dos 
trabalhadores dos serviços de saúde. 
 
 
1. ATTY, Adriana Tavares de Moraes; TOMAZELLI, Jeane Glaucia. Cuidados paliativos na atenção 
domiciliar para pacientes oncológicos no Brasil. Saúde debate vol.42 no.116 Rio de 
Janeiro Jan./Mar. 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201811618. Acesso em 11 
nov 2019. 
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM no 963, de 27 de maio de 2013. Redefine a Atenção 
Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2013 Maio 27 [acesso em 11 nov 2019]. 
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0963_27_05_2013.html. 
3. BRASIL. RDC/ANVISA Nº 11 DE 26 DE JANEIRO DE 2006. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de 
Funcionamento de Serviços que prestam Atenção Domiciliar. 
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Caderno de atenção domiciliar/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de 
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde. Volume 2, 2013. 
5. GOMES, Ana Luisa Zaniboni; MARÍLIA, Bense Othero. Cuidados paliativos. Estud. av. vol.30 no. 
88 São Paulo Sept./Dec. 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142016.30880011 
Acesso em 11 de novembro de 2019. 
6. Indicadores na Atenção Domiciliar. Disponível em: http://www.programafarol.com.br/index.php/ficha-
tecnica-dos indicadores/indicadores-de-assistencia-domiciliar Acesso em 10 de novembro de 2019. 
 
 
 
Referências